UMA VILA DE ELFOS ESQUECIDA
_Possuo algumas habilidades de legilimens garoto, o poder de ler a mente das pessoas caso não saiba quando elas permitem que eu faça isso, fato que ocorreu agora. Penso, e realmente sinto que tenha acontecido, alguns boatos já apontavam que Sibila era do outro lado.
_Como é que é? - Rony parecendo confuso perguntou.
_A Sibila, ela, bom...ela é uma Comensal da Morte e queria levar a Cho em um lugar hoje, mas acabou acontecendo o pior...
_Que? - Rony parecia ainda mais confuso.
_Isso mesmo, Sibila Trelawney é uma comensal da Morte e durante um confronto no qual tentou matar o jovem Harry Potter, o diretor Sir Helvetiu revidou o feitiço fazendo com que Cho Chang fosse atingidaa.
Rony sobressaltou as sombrancelhas.
_Cho morreu?
Harry concordou com um aceno.
_Ainda disse... - para Harry foi dificil continuar - Que todos esse anos queria me matar...
_E você não fez nada?!
_Ela sumiu - Harry revidou - Em uma luz prateada, como os outros comensais...
_Dumbledore está furioso - o quadro continuou - Ah se está, Voldemort passou dos limites, essa guerra já matou muitos inocentes, muitos mesmos.
Rony encarou por alguns segundos o quadro, assim que um velho de barba ruiva deixou o corredor, desviou um olhar para o local daonde ele saira e somente disse:
_Vamos Harry, o nosso quarto fica no andar de cima.
Assim que alcançaram o quarto andar Rony parou defronte a uma das portas que ficavam ao centro e com rapidez a abriu. Era um cômodo mal iluminado, com uma janela ao fundo, duas camas aos cantos e malas acima de um guarda-roupas com apenas uma porta. Havia um quadro enorme ao centro quarto, ao seu lado um espelho empoeirado.
_Pode não ser confortável, mas pelo menos é grande - Rony comentou olhando para Harry na expectativa de sua reação.
_Não me importo Rony, não mesmo...
´´Rony! Rony! Venha cá!`` - a voz da Sra.Weasley pode ser ouvida extremamente distante.
_Vai vendo ai. - Rony no momento seguinte deixou o quarto, Harry se virou para a janela, ainda chovia, diante do vidro embaçado, lhe veio a imagem de Cho, de todas as vezes que haviam ficado juntos, dos beijos no jogo de quadribol quanto na estação de Hogwarts, pensar que aquilo jamais voltaria a acontecer era dor que dominava o corpo, era dor de esquecimento, acabara-se tudo, Cho se fora, nada a traria de volta.
Querendo desviar o pensamento dessa triste realidade, Harry deitou em sua cama, ajeitou seu travesseiro e sentiu uma caixinha abaixo bater em sua mão. Assim que a tirou viu que se tratava de uma pequena caixa marrom, a abriu, sob uma carta havia uma pequena chave dourada com as iniciais HP ao centro, elas reluziam intensamente.
Harry imediatamente a apanhou, colocando a caixinha ao seu lado na cama, se sentou, retirou a carta, a abriu já começando a ler.
Sr.Potter
Não conte a ninguém sobre está chave, ela é a única que consegue abrir todos os quartos desse prédio, inclusive os do quinto andar, dei-lhe esta chave para abrir daqui dois dias (terça-feira) as portas de todos os quartos até achar um pergaminho escondido aonde você descubrira o paradeiro de vários corpos e segredos de sonhos que você mesmo teve diversas vezes.
Esse pergaminho o levara ao caminho certo para a solução de inúmeros segredos, o maior objetivo de desvendar seus sonhos é sonhecer a realidade deles, o que lhe fara a verdadeira raiva despertar, o prédio será esvaziado na noite de terça-feira no objetivo de achar esse pergaminho, atrás desse quadro no seu quarto há um relógio desativado, use um feitiço de encantamento para ativá-lo, o tempo que lhe mostrar será o que você terá para ir em todos os quartos.
Desde já, desejo-lhe boa sorte.
Robert Dolan, irmão de Alvo Dumbledore
No momento seguinte ao que Harry terminou de ler a carta, a porta do quarto se escancarou, Rony surgiu por ela:
_Vamos comer, Tolkien está nos chamando... - seus olhos pausaram na caixinha - O que é isso?
_Nada, é uma carta velha da Cho - Harry mentiu guardando o pergaminho no bolso.
_Tudo bem, então vamos - Rony mais animado do que o normal já deixava o quarto.
_Rony - Harry chamou porém Rony não voltou - Rony! - chamou novamente - Rony!
_O que foi Harry, vamos logo, tô com fome...
_Fala para Hermione subir, quero falar com ela...
_Mas...como ela vai fazer isso. Está cega Harry, mal pode andar sem bater em alguma coisa...
_Traga ela Rony, é importante.
_Tudo bem.
No intervalo de tempo no qual Rony traria Hermione, Harry se virou para o quadro ao lado de sua cama, era coberto por uma cortina vinho bastante empoeirada. Havia atrás de uma moldura vazia, um relógio realmente antigo, mais ao canto, quase escondido, um bulê dourado com os dizeres Hogwarts em prateado, estava bastante empoeirado também. Querendo ver melhor tentou apanhar o bulê porém com um puxão realmente dolorido se sentiu em como uma viagem com pó de flú, não havia lareiras mas o aperto ao longo do caminho era evidente. Sentindo um alivio abrupto caiu em um chão lustroso, as chamas na lareira eram reluzidas, estava completamente vazio, até mesmo os quadros nas paredes não estavam mais ali, a janela ao fundo do gabinete de Dumbledore estava aberta, sob sua mesa, um pequeno diário bastante semelhante ao que Voldemort tinha, a antiga segurança que o cômodo sempre levava a quem ali chegava não havia mais, estranhamente, tudo indicava que alguém poderia ter invadido, ter montado uma armadilha, Dumbledore não deixaria seu gabinete daquela forma, desprotegido. Rumando até o diário, Harry o apanhou ao mesmo tepo que foi diretamente a parte detrás, ali, como no de Voldemort, estava os dizeres do nome, em dourado. Abrindo na primeira página, somente pode ver páginas em branco.
_Dê um toque com sua varinha - uma voz feminina disse de um dos quadros principais.
Harry se virando pode ver Madame Cornélia, mãe de Cornélio Fudge.
_Até a época de Marvolo na escola era comum os alunos receberem no seu primeiro ano um diário, quando chegassem ao sétimo, os alunos que mais se destacavam teriam páginas dos seus diários lidas na cerimônia de encerramento e algumas seriam divulgadas no Profeta Diário. Certamente que quando Dumbledore percebeu que alguns diários estavam sendo roubados com informações pessoais proibiu o uso imediato.
_E esse é o dele?
_Exatamente garoto, tenho certeza de que você é a primeira pessoa depois de Dumbledore a conseguir pelo menos tocar no diário, é claro que Dumbledore deixou o diário ai para realmente você se encontrar com ele, o feitiço de proteção também deve ter sido desfeito.
_Então como faço para ler?
_Um toque - Madame Cornélia respondeu graciosamente - Um toque da varinha do Menino-Que-Sobreviveu deve bastar.
Harry balançou a cabeça negativamente.
_Eu não vou ler.
Madame Cornélia desviou um olhar surpreso.
_E porque se posso saber?
_Não é pra mim - Harry respondeu colocando o diário novamente sob a mesa. - É pra outra pessoa, mas não pra mim.
_E como sabe?
_Não sei dizer, mas não é para mim.
Harry olhou para o local aonde caira, ali estava o pequeno bûle.
_Toda vez esse bule vai me trazer para cá?
_Exatamente, é uma chave do portal feita pelo próprio Prof.Dumbledore, penso que é restrita.
Harry acenou em um sinal de despedida para Madame Cornélia e partiu para o bûle.
_Boa sorte na vila dos elfos esquecida.
Harry mal escutou o que a bruxa dissera, vendo que ela já partira não teve tempo de pedir que repetisse, diante das chamas, olhou mais uma vez para o diário e assim tocou definitivamente o bûle, partia novamente de Hogwarts. Com um solavando que foi muito mais veloz do que o primeiro caiu no chão do seu quarto no Gárgula da Guitarra, a porta ao mesmo tempo que percebeu não estar mais com o bûle se abriu, Hermione e Rony adentravam o cômodo.
_O que está fazendo no chão?
Harry olhou ao redor.
_Pensei ter ouvido alguma coisa embaixo da cama.
_Ah, tudo bem. Então...Hermione.
Harry se levantou, ajudando a amiga fez-a sentar em sua cama.
_Me desculpem mas eu vou jantar.
_Vai lá Rony, vai lá. - Hermione em tom aborrecido disse, não precisou duas vezes, Rony partiu do quarto o mais rápido que poderia. - Então, o que houve?
Harry abraçou a amiga, jamais havia pensado nisso, Hermione não conteve as lágrimas, ela vinha se segurando desde que ficara cega.
_Vai acabar, logo que a poção ficar pronta, vai acabar.
Hermione balançava a cabeça em sinal positivo.
_Preciso te contar uma coisa...
A amiga ficou séria.
_Recebi uma carta do Robert Dolan, você lembra quem é?
_Sim, sei.
_Aqueles sonhos que tive no começo do ano mostravam um lugar secreto, prefiro mostrar a você primeiro, espera um pouco que eu vou ler ela para você.
Harry retirou a carta de um dos bolsos.
_´´... Desde já, desejo-lhe boa sorte. Robert Dolan, irmão de Alvo Dumbledore.``
_Daqui dois dias? - Hermione repetiu.
_Exatamente, dois dias diz aqui.
_Mas vamos sair amanhã de manhã na busca aos anéis, não podemos ficar indo e vindo, mas é muito sério, esse lugar, pra ter corpos e segredos, deve ser alguma coisa relacionada a Você-Sabe-Quem, algum esconderijo, deve ter armadilhas lá.
_Por isso mesmo, vamos ter que voltar de qualquer jeito.
_Nós daremos um jeito - Hermione observando o chão tristemente disse.
A primeira noite de Harry no Gárgula da Guitarra não foi como a que Rony tivera, em nenhum momento de uma fria noite conseguiu adormecer, se poupou todo o tempo de ir ao gabinete de Dumbledore, aonde poderia recordar ou até mesmo refletir sobre a guerra, porém, temia que de alguma forma abriria o diário e isso era algo que realmente não queria. Vendo o sol nascer com um fio dourado muito longe, logo pela madrugada, dois socos rápidos anunciaram que deveria se aprontar para partirem. Rony com uma disposição poucas vezes vista se levantou, se aprontando em uma velocidade impressionante, Harry alguns minutos mais tarde foi ao lado do amigo para a cozinha.
Hermione, Lupin e Tonks já estavam a mesa, todos trajavam vestes negras com poucos fios avermelhados.
_Dois anéis - Lupin disse, Harry pode perceber que o bruxo já não era o mesmo de três anos atrás, seus cabelos antes amarronzados estavam cada vez mais acizentados, no rosto, uma expressão definitivamente cansada. - Acharemos dois anéis nas dependências da vila...
Harry se sentando na mesa foi logo atendido por sua mãe, a bruxa, em uma energia admirável lhe trouxe um longo copo de suco de abóbora com um reforçado café da manhã.
_Fico feliz de ver que os dois garotos não reclamaram em levantar cedo - Tonks com seu cabelos agora negros disse.
_Uma coisa - Harry disse se servindo do suco de abóbora. Vários olhares desviaram aos seus, como o Gárgula da Guitarra era um prédio, todos os maoradores costumavam tomar café da manhã naquela gigantesca cozinha, porém, como era somente madrugada, não havia ninguém, somente dois bruxos com vestes vermelhas realmente bonitas, foram justamente esses dois bruxos que desviaram olhares interessados à Harry.
_Diga - Tolkien também se sentando a mesa falou.
_Porque estão todos vestidos de preto?
_Você também está Harry - Tonks alertou.
Harry olhou para as próprias vestes, realmente estava vestido como os outros.
_Mas, mas como eu...
_Fique tranquilo - Lupin calmo disse. - Enfeitiçamos suas roupas, precisaremos usar somente essas roupas, são bastante resistentes, precisaremos sabe, ficaremos por muito tempo fora, há muitos perigos por ai...
Harry desviou um olhar a Hermione, a bruxa também parecia ter entendido.
_Muito tempo? - ela perguntou.
_Ah, sim sim - Tiago adentrando a cozinha por uma porta que ligava a outra ala do prédio respondeu. - Onze anéis são muito, muitos e perigosos.
_Mas então Hogwarts só podera abrir daqui todo esse tempo? - Hermione perguntou querendo disfarçar o tom de sua primeira pergunta.
_Isso não sabemos, mas há fatos que levam a crer que Hogwarts somente voltaria a funcionar diante da morte de Você-Sabe-Quem...
_Devemos partir! - Lupin ficando de pé abruptamente disse. Ao mesmo tempo que se pôs de pé, os dois bruxos com capas vermelhas se levantaram.
_Para onde nós vamos? - Rony indagou também ficando de pé.
_Para o Vilarejo dos Ponge.
Tonks reparando que Rony não entendera exatamente para onde iriam disse:
_Vilarejo dos Ponge é um lugar secreto, uma vila mágica aonde alguns elfos libertos moram, quase ninguém pode chegar lá, Dumbledore é um dos poucos que podem, nos autorizaram a ida diante do temor à Você-Sabe-Quem.
_Uma vila de elfos libertos? - Hermione repetiu com alegria.
_Sim - Tolkien confirmou.
_Eles iriam gostar do F.A.L.E Hermione - Harry brincou antes de terminar seu suco de abóbora.
Hermione sorrindo ficou também de pé.
_Como chegaremos lá? - Harry perguntou, embora sonolento, agitado.
_Logo verão.
Lupin mais a frente apanhou sua varinha e com um gesto, uma de suas capas disparou de uma das portas, era um pequeno porão. Tonks e Tolkien fizeram o mesmo movimento.
_Aqui Harry - Tolkien disse entregando duas capas à Harry.
Com uma repentina surpresa, Harry as apanhou.
_Uma é a normal - falando um pouco mais baixo ao passarem pelos bruxos de capa vermelha acrescentou - A outra é a de invisibilidade.
Harry entendendo acenou positivamente.
Lupin que continuava a ir mais a frente, abriu uma das portas mais encardidas dentre todas e descendo por uma escada chegou a altura de um alçapão.
Harry guiado somente pelo vulto de Tolkien mais a frente chegou ao andar abaixo, tinha certeza que era um porão ou algo parecido, era cheio de objetos.
_Alorromorra! - Lupin escancarando o alçapão enunciou. - Cuidado ao caírem.
Se jogando, Tonks foi em seguida, Tolkien depois, Harry, Rony e Hermione por fim.
Se viam em um longo túnel, um túnel cego, nas paredes cheias de desenhos indecifráveis e místicos, vários objetos em formato de dragões envoltos em uma bola transparente reluzente. Já vira aquele objeto nas carrocerias de Agatston.
_Lacarnum Inflamari! - Tonks e Lupin se adiantaram disparando pequenos feixes nas bolas, iluminando fantasmagóricamente o túnel poderam seguir em frente.
Harry acompanhando pode ao longo de vários minutos observar pedras com formatos esquisitos, como somente as chamas dos dragões iluminavam o local pensou estar vendo errado.
_Deixem sempre suas varinhas a pronta - Tolkien pediu.
Harry que andava observando o chão não reparara que muito distante, uma luz brilhava, não era uma saida, mas era uma luz produzida por algo pequeno.
Seguindo cada vez mais próximo do objeto, vários passos quebraram o silêncio, algumas tochas mais atrás se apagaram.
_Silêncio! - Lupin pediu ao mesmo tempo que todos pararam apreensivos.
_Tem mais de nós por aqui - Tonks disse ligeiramente.
_LUMUS SOLEN! - Rony na pressa disparou.
_NÃO! - Tolkien vociferou.
No mesmo instante que o feixe de Rony iluminou a escuridão que vinha se fazendo mais atrás, vários esqueletos queimaram em fogo voando rumo a ele.
_DESNERIUS! - Tolkien bradou lançando um jato que explodiu o primeiro esqueleto.
_ESQUELETICS! - Tonks gritou correndo a se aproximar.
_RONY, SAIA DAI! - Lupin receoso disse.
Rony perplexo com a voracidade da criatura a sua frente recuou somente dois passos.
_SAIA DAI! - Lupin gritou - RONY, SAIA DAI!
_Ah! VAI PEGÁ-LO!
Um dos esqueletos voou rumo a atacar.
_VAI PEGÁ-LO! - Tonks disparou - DESNERIUS! - o raio foi desviado facilmente pelo Esqueletic.
_IMPEDIMENTA! - Harry vociferou, a criatura estava a um palmo de o acertar também. - IMPEDIMENTA! - repetiu atingindo a criatura que recuou miseravelmente e na mesma velocidade retornou.
_NÃO!
O Esqueletic avançou finalmente contra Rony.
_DIFARNIUS!
O raio disparou longe, Hermione com varinha em mãos se jogou a frente, Rony se afastou, um raio de fogo cruzou o peito da garota brutalmente projetando um traço negro.
_DESNERIUS! - Tolkien furioso se pôs a frente. Os dois Esqueletics que vinham mais a frente explodiram em chamas.
_DESNERIUS! - Harry também disparou.
_DESNERIUS! - Tonks repetiu.
_DESNERIUS! - Lupin finalizou.
Rony correu a Hermione.
_HERMIONE! - Tonks indo a garota gritou.
_TEMOS DE CHEGAR LOGO! OS ELFOS AJUDARÃO!
_O QUE HOUVE? - Rony apavorado com o que causara berrou - O QUE ACONTECEU, O QUE FIZERAM PRA ELA?
_SAIAM DA FRENTE! - Tolkien elevou sua varinha - COLLOPORTUS!
Hermione flutuando no ar foi a frente de todos. Correndo pelo túnel, se aproximavam vagarosamente da luz dourada.
_Harry, Rony, Tonks, vão a frente!
Harry não entendeu de ínicio, depois ao ver do que se tratava o objeto foi o mais depressa que pode.
Com um solavanco, uma forte onda de um vento extremamente gelado o cercou, caindo em um casebre, Tonks e Rony olharam ao redor assustados.
_Chegamos - a bruxa disse se pondo de pé.
Harry pode perceber que havia uma bota aonde estavam, ela brilhava tão intensamente como a outra.
_Vamos! - Lupin caindo ao lado de um trêmulo Rony disse. - Se acalme Rony, vai ficar tudo bem.
Era assustador o corte em Hermione, Harry jamais daria esperanças diante do que via, a amiga parecia já não ter mais vida.
_Por aqui! - Tolkien com Hermione mais a frente saiu do casebre.
_COLLOPORTUS! - o professor bradou novamente. Harry não pode entender em imediato o porque, porém, quando deixou o casebre entendeu, a corrente de ar do lado de fora era tão forte que mal podiam andar, estavam na montanha mais alta de toda aquela região, muito ao fundo, milhares e milhares de montanhas cobertas de neve, o caminho que levava para baixo também se via coberto de neve.
_Estão na época de Natal - Tonks disse rápida.
_Vamos, vamos! - Lupin falou indicando um longo caminho de pedras fechadas extremamente escuro.
_Diffêndio! - Tonks enunciou para uma série de madeiras. Cortando-as em várias miúdas, inúmeras tochas queimaram uma das pontas. - Aqui - disse ela jogando uma à Harry e outra a Rony, Lupin ia iluminando mais a frente.
Harry no mesmo instante se lembrou de quando aprendera o feitiço na aula de Herbologia ano passado.
_Por aqui, por aqui.
Passando por diversas rochas que levavam para baixo, o corpo espectral de Hermione era iluminado.
Chegando a uma determinada altura das pedreiras, Lupin iniciou uma corrida, Tonks foi mais atrás, Harry e Rony logo em seguida, podiam avistar uma luz ao fundo, a luz do vilarejo.
_Finalmente, Tolkien, se apresse!
Harry sabia que jamais Lupin falaria com Tolkien, porém, ficou contente ao ver os dois se comunicando, mesmo sabendo que isso em parte era ruim, pois a situação de Hermione deveria ser realmente grave para querer apressar o irmão que já vinha tão rápido.
Chegando a luz, Harry parou, todos continuaram a correr.
_Vamos Harry, vamos.
_Vão mais a frente, já vou.
Harry jamais apreciara uma vista tão íncrivel como aquela, haviam chegado ao único vilarejo completamente puro de magia negra, nas casas humildes, porém grandiosas e decoradas, as luzes de Natal brilhavam coloridas, nas calçadas, as árvores altíssimas tinham uma estrela com uma fada que voava de uma em uma com uma varinha ascendendo-as, ao longo daquele tão grandioso vilarejo, elfos, dezenas, centenas, milhares, milhares de elfos, todos com algo que ele somente vira duas vezes em sua vida, um sorriso diante da liberdade, se lembrando de Dobby e Winky com o pequeno Oodby, sorriu, sorriu como todos aqueles elfos.
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