AURÉLIEN MCLAUGHIN



Ao decorrer de vários minutos que se passaram sob um silêncio triste e frio, os passos de toda a Sociedade podiam ser ouvidos como se caminhassem para alguma despedida. Desde o inicio daquela caminhada, Dumbledore se mostrava bastante quieto, Tolkien sob seu jeito alegre e falante nem ao menos desviava seus olhos, olhava reto e firme, a expressão facial severa e concentrada.
Assim que todos chegaram ao saguão de entrada, as portas para os campos se abriram e um jato vermelho no mesmo instante disparou pela escuridão no céu.
Houve, pela primeira vez em muitos minutos um olhar dentre todos e sob um alvoroço rápido, Dumbledore se virou, um novo raio disparado pelo ar iluminou seus cabelos.
_É o sinal Alvo? - a voz de Marry Dafoe indagou.
Dumbledore apontando sua própria varinha para o ar disparou uma faísca também vermelha e outra, dessa vez verde surgiu do outro lado.
_Certamente que é! - ele respondeu agitado. - Hora de partir...
Lílian e Tiago se viraram para Harry.
_Voltaremos em setembro, se cuide, Aurélien ficara de olho em você...
_Aurélien?
_Sim Harry, Aurélien ficara sob a direção de Hogwarts, ele olhara você por nós, estude muito, precisaremos reunir forças ao longo da caminhada por esses quinze anéis...
Harry em resposta balançou sua cabeça positivamente, Dumbledore havia lançado um jorro verde simbolizando que o recado havia sido entendido.
_Fique com Dumbledore Harry, vocês destruirão o anel...
Em um rodar de capas todos os membros da Sociedade Armada adentraram por um corredor escuro que ficava não muito longe dos das masmorras e em um olhar Harry se despediu de sua mãe, seu pai em seguida.
_Vamos Harry, devemos ser rápidos...
Harry desviou sua atenção à Dumbledore, o bruxo vinha pelo saguão chegando aos campos, a corrente de ar balançando suas prateadas barbas.
_Vamos destruir o anel aqui mesmo? Em Hogwarts...
_Oh não, não, não... - Dumbledore olhando para a cabana de Hagrid respondeu. - Teremos de ir ao Garganta Cortada...
Harry vendo que o bruxo se apressava não hesitou em acompanhá-lo na rapidez, atravessando lado-a-lado os campos não houve como evitar uma pergunta.
_Esse Aurélien...
_Professor Aurélien, professor...
_Sim...esse Prof.Aurélin vai ser diretor, o que aconteceu?
_É simples...
Dumbledore pela primeira vez interrompeu seus passos largos, se voltando para Harry prosseguiu.
_Voldemort irá trabalhar muito mais do que qualquer um de nós possa em um período de tempo, penso que deverei por um bom tempo me sacrificar de Hogwarts e me dedicar a captura dos treze anéis restantes e do terceiro Horcruxe, mesmo com todos os membros da Sociedade batendo em retirada e muitos bruxos fiéis ao longo do mundo nos servindo, imagino que devo agir por conta própria, não me demorarei à voltar...
Harry naturalmente que não queria que Dumbledore saisse, ter um novo bruxo e desconhecido como diretor seria ter sua vida transformada em um pesadelo, mesmo diante dessa realidade, os motivos eram mais que justos e nada poderia fazer.
Dumbledore voltando, dessa vez, ainda mais ligeiro seu caminho chegou a casa de Hagrid e somente ao chegar a porta se abriu, Hagrid não se via ali, estava ausente, nem ao menos Canino podia ser visto.
_Aqui Harry, partiremos agora mesmo...
Dumbledore foi até uma chaleira com um brasão sujo do lado e colocando-a sob a circular mesa de Hagrid fez sinal para que Harry se aproximasse.
Com um giro da mão, a chaleira se tornou mais reluzente e o diretor se preparou para partir.
_Quando disse três...
Harry concordou.
_Um...
As chamas na lareira de Hagrid se explodiram.
_Dois...
Um novo jato vermelho cruzou o ar.
_Três!
Harry sentiu como se estivesse caindo por um tunel muito fino e curto, com as pernas muito esprimidas, antes que realmente podesse sentir alguma dor caiu em um chão de madeira.
Olhando aos lados pode ver que estava em uma cabana muito velha, uma janela na parede ao fundo, uma mesa ao centro e vários objetos esquisitos que lembravam as traquitanas na Borgin´s e Burxes.
_Desconfortável admito, mas Aurélien nunca foi de se importar com isso...
_Aurélien – Harry repetiu. - O novo diretor mora aqui?
Dumbledore se virou para uma série de objetos aonde várias luzes coloridas saiam de pequenos anões de jardim ocultados por um vidro azulado.
_Penso que com a Profa.Sprout não haverá problemas...
Harry sorriu, podia ver que um poleiro ficava ao lado de uma lareira apagada e várias molduras de quadro tortas.
_ALVO! - a voz de um homem exclamou.
_Meu amigo Aurélien McLaughin...
Harry se virou, a figura de um bruxo alto com olhos negros e cabelos ruivos surgiu a sua frente, suas vestes de primeira classe eram vermelhas e longas, luvas de dragão nas mãos que mais pareciam garras.
_Harry Potter! - Dumbledore exclamou mostrando Harry com uma das mãos.
Aurélien olhou para Harry com surpresa, sua mão se estendeu.
_Espero que nos demos bem, precisaremos tomar grandes decisões juntos...
_Acho que sim...
As mãos se juntaram, os anões de jardim assobiaram alto, tudo indicava ser como uma ligação entre novo diretor e estudante.
_Pronto para irmos Alvo?
_Certamente.
_Não perdemos mais nosso tempo então...
O bruxo apanhando uma negra capa com um movimento de sua mão escancarou a porta de entrada e descendo pelas escadas chegou a altura das montanhas, milhares de borrões amarelos muito abaixo, em uma cidade pequena.
_Vamos Harry, devemos seguir.
Harry acompanhou Dumbledore até a saida da cabana e assim que se uniram a Aurélien iniciaram a caminhada em meio as montanhas rumo a entrada da cidade.
Harry pode ver vários bruxos com grandes sacolas subir rumo a uma sequência de casas meio afastadas das restantes.
_Abortos Harry, preferem se manter distanciados...
Por vários momentos várias luzes na cidade se apagavam e ascendiam novamente. Ao longo de minutos em meio a uma corrente de ar fria, o caminho de pedra foi levando a mais e mais bruxos animados, outros com expressões sérias.
_Por aqui...
Harry olhou acima e pode ver que havia duas estátuas de águias aonde nas pernas de pedra muito tempo atrás deveriam thaver uma grande placa anunciando a entrada da cidade.
_Professor – disse se dirigindo á Dumbledore. - Ouvi dizer que Little Poort era a única rua bruxa do mundo, se estamos entrando em um vlarejo inteir...
_Entendo sua curiosidade Harry, mas em meio a esses bruxos moram trouxas familiares, trouxas que aceitaram a bruxaria como modo de vida e convivem normalmente, não há uma rua nessa cidade que não haja pelo menos um trouxa morando...
Naquela altura Harry podia se ver na rua de entrada para a cidade, as casas altas tinham suas luzes iluminando as pedras ao chão, vários elfos andando de um lado para o outro, muitas abóboras em caixas sendo entregues, vários bruxos com feitiços rápidos formando enfeites e decorações além de muito complexas, muito bonitas, várias crianças ensaiavam passos em uma rua solitária.
_O que vai acontecer? - Harry indagou após acenar para uma bruxa de cabelos vermelhos que nunca vira na vida.
_É a semana de aniversário da cidade, todos os dias tem festa, começa daqui dois dias....Logo chegaremos ao Garganta, ah, sim, ai está...
Harry desviou seu olhar de uma bruxa baixa aonde do nada lembrou a Sra.Weasley e pode ver a figura de uma cabeça muito feia pendurada por uma corrente, assim que se aproximaram a cabeça muito alegre disse boa noite, um sorriso no rosto.
_Entremos, entremos...
Aurélien mais a frente abriu a porta do bar muito lotado e animado e indo rumo ao balcão aguardou que Dumbledore chegasse.
_Harry! - a voz do bruxo disse. - Voltamos logo...
Harry assentiu com uma aceno positivo e se sentando em uma cadeira perto do balcão recebeu uma cerveja amanteigada excepcionalmente grande de um bruxo que era idêntico ao balconista, os olhos acizentadas fundos.
_Seja bem vindo – ele disse atendendo ao mesmo tempo três fregueses, os elfos tratavam de produzir tudo que pediam. - Harry Potter não?
Harry gostou de saber que pela primeira vez um bruxo não se espantara ao afirmar seu nome.
_Me chamo Zograf Viktorium, você estuda em Hogwarts?
_É, você estuda?
Sob uma gritaria que veio de uma das mesas vários bruxos ao lado bateram palmas animados, um jogo de cartas havia acabado de chegar ao seu fim.
_Fazem três horas que estão no mesmo jogo, é normal jogos por aqui...Vou para Hogwarts também...
Harry olhou o garoto, com toda certeza tinha mais de onze anos.
_Sei que deve estar pensando que já passei da hora, não, não passei, estudei em Bounstouns os quatro primeiro anos, vou para o quinto em Hogwarts...
_Porque mudou?
_Harry! - Dumbledore o chamou. - Venha, já está tudo resolvido!
_Já volto...
_Vai lá...
Harry despositou o grande copo no balcão e mais palmas surigram para uma dançarinha sorridente que começava a dançar sob uma música animada ao piano.
Passando por dentre duas portas chegou à Aurélien e Dumbledore e os seguindo foram rumo a uma escada que levava para uma espécie de porão.
_Precisamos destruir todos os anéis aqui... - Aurélien disse sob o olhar indagador de Harry.
_Porquê?
_Foi aqui que os comensais receberam os anéis, precisamos destruir os anéis para quebrar a magia imposta por eles e poder chegar ao segundo Horcruxe...
_O segundo Horcruxe está aqui então?!
_Preciso, mas nem nos adianta procurar, ele só será revelado depois que a magia se quebrar...
Dumbledore que ia mais a frente iniciou a descida pelas escadas, Harry à seguir também desceu, dali pode ver quinze cifras de fogo queimarem em forma circular, rodando vagarosamente, ao centro uma chama azulada era guardada por uma esfera, Harry já vira aquela esfera em algum lugar, era a mesma esfera que retirara de uma estátua de dragão em uma das torres de Voldemort, seu exército fora quase totalmente destruido por aquilo.
Mesmo sem a gota de orvalho ao centro, a chama azul ainda brilhava sem sinal algum de poder se apagar.
Se aproximando em meio a escuridão aonde somente as cifras podiam ser vistas, Harry pode observar enquanto iam rodando que uma das cifras estava apagada, provavelmente a do primeiro anel.
_Se afastem – pediu Dumbledore apanhando sua varinha.
Harry e Aurélien recuaram.
Brandindo a varinha em um jorro de luz vermelha extraordinário, Dumbledore se abaixou colocando o anel rapidamente em uma das cifras e um dragão de fogo como o que Harry vira na torre surgiu acima, a chama azul explodiu a esfera e adentrando o corpo da criatura foram juntos tomando a forma de uma espada.
_Harry, se prepare!
A espada voou até Harry, caindo ao chão Dumbledore bradou:
_ME DÊ A ESPADA! RÁPIDO!
Harry apanhando a prateada espada jogou-a para o diretor e em uma cravada funda a cifra se explodiu em luzes cegantes se apagando em seguida, a espada tomando a forma de uma chama voltou a esfera recém formada, de azul passando para verde.
_Está feito, nos restam treze anéis!
_Devemos voltar à Hogwarts Harry, Dumbledore, você irá partir está noite pelo que me disse em sua carta...
_Sim, o próximo anel e Horcruxe não podem esperar...
Em uma rodada de capas, Harry pode trocar um último olhar com o diretor e desparecendo viu que o círculo de cifras voltava a girar vagarosamente, duas marcas apagadas.
_Venha comigo Harry, tenho certeza de que está cansado...


_Vamos! Vamos! Alunos do primeiro ano aqui! Não se acanhem, aqui!
Harry jamais poderia deixar de ouvir aquela voz todos os anos, a voz forte de Hagrid auxiliando os novos alunos.
Finalmente depois de meses o novo ano letivo se iniciaria.
O alunos ao monte se apinhavam na plataforma muito perto de Hogsmeade, Harry não pode ver Rony, muito menos Hermione. Simas e Neville que sempre vinham com eles rumavam naquele momento muito animados para a porta de entrada do castelo. Várias meninas da Lufa-Lufa logo atrás.
_Vá para a mesa Potter, seus amigos já chegaram – Fradinho Gorducho sobrevoando os corredores disse à Harry, o corredor da torre de Grifinória dava aos alunos uma vista fantástica dos terrenos e principalmente da entrada do castelo.
_Meus amigos quem? - perguntou ficando um pouco mais animado.
_Que tal nós Harry, eu e a Mione, é o bastante? Quero dizer, somos demais pra você?
Harry reconheceria aquela voz em qualquer lugar , reconhecia ela como sendo a do seu melhor amigo, a voz de Ronald Weasley, o bruxo que resistira à morte na Arena das Almas Perdida, estava ali, mais vivo do que Harry conseguiria imaginar.
Assim que se virou, a figura ruiva e sardenta de Rony se projetou a sua frente, era esquisito ver o amigo depois de seis meses sem se verem.
_E aí, tô vivo não?
_Eh como hein! - Harry exclamou extremamente feliz, parecia que o momento que soubera que o amigo estava vivo fora aquele.
O amigo mais corado, tinha em seu rosto uma satisfação especial, Rony parecia vivo pela primeira vez, para muitos, estaria vivo pela primeira vez.

_O que você quer dizer com esse tal Aurélien diretor? - Hermione já na mesa de Grifinória retorquiu, os alunos da casa conversando animadamente.
_Um minuto por favor! - a voz da Profa.McGonagall pediu de pé, seus olhos apertados olhavam todas as mesas com severidade, sem demora o silêncio se fez.
Embora a ausência de Dumbledore começasse ser notada na mesa dos professores e a figura alta e ruiva de McLaughin fosse totalmente comentada todos desviaram seus olhares à Minerva.
_Como posso ver, alguns de vocês já poderam notar a falta do Prof.Dumbledore. Essa falta se deve a um motivo extremamente importante, provavelmente este ano ou muito em breve, não se sabe, poderemos o tê-lo de volta...

As palavras de Minerva pareciam ter causado um feito surpreendente, as mesas rapidamente se preencheram de cochichos, a maioria parecia odiar a notícia.
_Sendo mais claro – Aurélien se pôs de pé e sua voz alta fez o silêncio ser absoluto. - A pedido do próprio Prof.Dumbledore, estarei assumindo suas funções até que volte, muita boa noite...
Mesmo diante do disparate de McLaughin um sonoro boa noite pode ser ouvido.

_Não pretendo tomar grandes decisões por mim mesmo, mas posso adiantar que minha posse trara no mínimo algumas mudanças, penso que não teremos problemas. Me chamo Aurélien McLaughin e peço nesse momento que a Prof.McGonagall leia as novas regras impostas pelo Prof.Dumbledore antes de sua partida, poderei as mudar certamente, mas penso que não farei isso, as aprovo em seu todo.
Minerva com um não muito longo pergaminho o abriu e sob o silêncio agora sem nem ao mesmo um ruído leu as novas regras.
_Neste ano letivo estara expressamente proibido visitas ao vilarejo de Hogsmeade, o Campeonato inter-casas de Quadribol e passeios quaisquer que sejam perto da Floresta Proibida.
O número de aulas semanais passarão de duas para quatro. Todo o correio será vigiado preservando toda a privacidade, o zelador Argo Filch podera agir ao castigar os alunos da forma que melhor achar.
A mais importante regra que começa a vigorar será a de que o corredor do sexto-andar fica à partir deste documento proibido à todos.

_O quê! - Rony exclamou em voz baixa. - Sem Hogsmeade, sem quadribol e com Filch podendo castigar da forma que quiser, Hogwarts vai ficar insuportável...
_Com Dumbledore longe é necessário assumir regras severas Rony, Voldemort está mais astuto que nunca, poderia invadir Hogwarts facilmente..
_Sem contar o que Dumbledore me disse que o Tolkien fez enquanto estava sob o domínio da Imperius, revelou todas as entradas e saidas secretas, várias formas fáceis de se invadir Hogwarts e o encantamento que protege os terrenos...

Assim que o jantar chegou ao fim, Hermione stisfeita se voltou para Harry, a conversa já ia nascendo muito fraca em meio às mesas.
_Voldemort pode ser astuto mas não vai se atrever, se arriscaria demais invadindo Hogwarts pela segunda vez, Dumbledore fez alguma coisa antes de partir, não ia deixar tão fácil...

_Potter! Weasley! Granger! Seus horários... - Murilo Gamboni (Monitor-chefe) estendeu três horários à Harry, Rony e Hermione antes de se voltar à Angelina Johnson e Katie Bell.
_Segunda-feira até que não vai se rum dia tão ruim, não pelo que me parece... Vejam ai...
9h-Defesa Contra as Artes das Trevas
10h-Adivinhação
11h-Transfiguração

12h-Almoço

13h-Transfiguração
14h-Feitiços
15h-Feitiços

Na torre de Grifinória naquela noite não houve muita agitação, a saida de Dumbledore em meio hà tantas notícias ruins havia acabado com o ânimo de quase todos.
Os dormitórios silenciosos vieram perfeitamente prontos à dormir.

O dia seguinte alvoresceu muito quente e logo pela manhã os raios de sol já penetravam cômodos adentro. Embora o correio-coruja fosse vigiado, as edições do Profeta Diário ainda eram entregues na hora certa.
_Mas o que é aquilo?! - Rony enquanto se sentava na mesa de Grifinória bradou.
_O que foi? - Hermione sibilou enquanto abria sua edição do Profeta Diário.
_Oh céus, é aquele, é aula com ele! - Parvati em tom irritante disparou ao lado.
Hermione que já se via irritada com tantas pessoas assustadas se virou para a mesa dos professores, seus olhos passaram pela figura jovem de Tolkien, todos o olhavam com surpresa, os cochichos preenchidos somente pela volta do professor.
_É difícil acreditar! - Neville assustado murmurou. Todos pareciam saber que Tolkien fora o bruxo que matara Peter. - É verdade, ele voltou, como, eu não sei, mas voltou!
_Dumbledore não admitiria isso! - Lilá crédula disparou.
_Então ele voltou, o cara de pau teve coragem de voltar depois do que fez!
_Pois é Amélia – uma menina da Lufa-Lufa disse a amiga do lado. - Tolkien Jolie Remo é um idiota! Esse tal Aurélien não foi nada astuto em colocar um assassino em Hogwarts...

Já no corredor do terceiro andar todos preocupados rumavam para a primeira aula do dia, Defesa Contra as Artes das Trevas.
Diante da realidade de Tolkien em da-lá, muitos alunos pensaram seriamente em fugir, porém com a liberdade de Filch em aplicar castigos baniu totalmente essa idéia.
Com tremendo receio, os alunos se aproximavam da sala, Harry explicara à Rony o que Tolkien passara para matar Peter.
Assim que ele, Hermione e Rony adentraram a sala normalmente todos foram em seguida se sentando nas mesas mais afastadas da do professor. Fato que ano passado as meninas se enfeitiçariam para conseguir.
_Vejo que vocês não amadurecem – Tolkien se impôs. - Vou lhes explicar o que não sabem, nem tudo é o que parece e nem tudo vai ser o que na realidade pensam, muitas coisas devem ser esclarecidas na altura da guerra em que estamos!

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