LÍLIAN E TIAGO POTTER



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Já se passavam das dez da noite quando em meio as luzes das casas em uma rua fria, dois trouxas puderam avistar uma figura negra passar logo ao lado de sua janela. O noticiário noturno parecia particularmente desanimador e qualquer coisa de anormal em uma noite tão pacata seria rapidamente bem vindo.
Trocando um olhar curioso e um gesto de carinho com um cachorro ao lado, sairam pela porta e no mesmo instante acompanharam com os olhos a figura se distanciar indo rumo a uma mulher de cabelos mal cuidados e vestes negras.
Observando se ninguém os olhava adentraram por um beco negro aonde antigamente funcionava um bar, a plaquinha ´´Bar das Virgens`` pendurada por uma corrente enferrujada, diante da forte corrente de ar o pequeno pedaço de madeira que indicava a entrada balançava sombriamente.
Os dois vultos negros se dirigindo rapidamente para o fundo do beco foram acompanhados pelos dois trouxas, os passos discretos sob as poças da água refletiam as luzes fracas nos postes.
Chegando ao fundo do beco, aonde várias caixas de madeira estavam amontoadas, os dois vultos pararam no mesmo instante que dois jatos vermelhos dispararam pelo ar e atingiram os trouxas fazendo-os cair em meio as caixas.

_Conseguiu? - a voz da mulher em um tom frio perguntou ainda ocultada pela capa.
_Sim, acho que nem perceberam a troca...
No momento seguinte o bruxo colocou seu capuz para trás revelando cabelos louros sujos e muitos machucados no rosto, sua expressão que já fora jovial, agora podia se ver magricela e triste. A figura de Thomas Wrenday´s após sair de Azkaban surgira.
_E aonde está? - a mulher indagou em um tom realmente baixo.
O bruxo levou uma de suas mãos aonde continha um anel com cifras avermelhadas em um bolso dentro das negras vestes e apanhou um pergaminho.
_Tolkien resistiu à Maldição, está no St.Mungus, acho que vai voltar à Hogwarts...
_Não pode! - a mulher também retirando o capuz sibilou em tom ameaçador. - Se contar nossos planos...
_Não seja tola! - Thomas a interrompeu. - Imperius pode ter falhado mas apliquei um feitiço de memória, não se lembra das ações feitas para o Lorde...
_Me entregue a lista, levarei-a, precisamos agir antes que eles façam...
Thomas entregou o pergaminho á Bellatriz Lestrange e se virando para os dois trouxas estuporados no chão disse:
_O que fazemos com eles?
_Deixe-os ai – Bellatriz falou não se importando. - Com o feitiço não vão lembrar de nada...
_Devemos sair separados...
_Sim, vá na frente...
Thomas colocando novamente o capuz se virou e partiu do beco para as largas ruas, as luzes das casas iluminando os jardins floridos.
Bellatriz pouco tempo depois partiu pelo lado contrário.
Assim que os dois comensais deixaram a rua, a figura de um alto bruxo surgiu, sua barba prateada ao lado de suas vestes roxas com estrelas douradas se destacando, nas mãos, luvas com pele de dragão.
Indo até o beco aonde Thomas e Bellatriz haviam se encontrado apagou a luz do poste que ficava defronte e adentrou a escuridão.
A figura dos dois corpos trouxas em meio as caixas haviam desaparecido.
_Como foi? - Dumbledore ansioso perguntou.
_Realmente ele pegou Alvo, está com ele – a voz jovem de Tolkien disse, sob o efeito da poção Pollisuco havia se transformado em um dos trouxas.
Dumbledore um pouco pensativo se virou para a figura da mulher sentada em meio as caixas.
_Nymphadora Tonks, a casa de Tiago e Lilian está pronta, podemos vê-la?
A bruxa de cabelos pretos curtos e olhos verdes se pôs de pé, era tão jovem como Tolkien.
_Perfeitamente Alvo, todas as providências tomadas...
_Quim deve avisar o ministério sob a cilada, parece que dara certo...
Dumbledore sorriu rapidamente, se virando para a saida do beco falou:
_Veremos a casa então, Harry devera vir com Lupin a qualquer instante, não podemos perder tempo, todos estão avisados?
_Certamente que sim, tivemos sorte de encontrarmos essa rua aonde somente moram bruxos , estão todos prontos a ajudar...
_Vejo que tudo está certo...
_Devemos ir então...
Tonks ao lado de Tolkien deixaram o beco, Dumbledore mais atrás.

Não muito distante dali, em um cômodo realmente escuro aonde somente haviam algumas velas bastante derretidas e um cheiro ruim pelo ar podia se avistar a figura de vulto negro se ocultando por detrás de uma cadeira, uma cobra asquerosa rastejando pelo chão, um bruxo de cabelos oleosos ao lado, em silêncio.
_Entre Bella, entre... - a voz fria e baixa de Voldemort autorizou que a comensal adentrasse o cômodo.
_Sob sua licença trago boas notícias...
_Sim sim imagino, nos conte...
O bruxo de cabelos negros se virou, a face de Bellatriz somente o olhou antes de lhe entregar o pergaminho.
_Fomos descobertos...
Voldemort sentado em sua cadeira se pôs de pé, seu rosto ofídico sendo iluminado pelas fracas chamas, sua expressão viperina se exaltando.
_Contudo descobrimos algo muito maior...
Voldemort se adiantou com rapidez, por um momento parecia estar pronto a atacar Bellatriz.
_Uma cilada...
Os olhos de Snape se contrairam.
_Dumbledore está armando uma cilada está noite, naquele rua de bruxos em que estivemos, estuporamos dois aurores sob a forma de trouxas, parece que a nova casa de Potter ficara...
_No que será essa cilada? - Snape em um tom ligeiramente baixo indagou.
_Parece que será para um de nós...os planos da Sociedade Armada serão postos em ação agora que a Arena se celou...
Voldemort se virou para Snape e estendendo sua mão exigiu o pergaminho.
Abrindo-o leu os nomes escritos em letra fina, seu rosto se contraindo.
_De acordo com essa lista, Harry Potter será o que me matara...
Bellatriz assentiu com a cabeça, uma das velas se apagou naquele exato momento.
_Para quem você acha que será a cilada? - Snape perguntou.
_Um dos aurores que estuporamos é aquele Tolkien Remo, de acordo com a lista seria Terêncio Nott...
_Perfeitamente! - Voldemort exclamou, sua capa rastejando pelo chão lustroso, uma janela ao fundo mostrando as luzinhas da rua abaixo, uma rua com casas largas e belos canteiros com flores.
Bem em meio a uma das calçadas podia se ver dali a figura de dois bruxos e uma bruxa rumando para uma elegante e bonita casa.
Voldemort vagarosamente passando um de seus dedos pela empoeirada janela fez um risco cruzado e através dele fitou a alta imagem de um dos bruxos.
_Dumbledore terá sua cilada... - sussurrou em tom frio e calmo.
Nagini sibilou.

Na rua abaixo...
_Ele já sabe... - Dumbledore adentrando os jardins de uma casa de dois andares branca disse.
_Voldemort? - Tonks indagou também adentrando em meio as flores.
_Conversaremos lá dentro...
Dumbledore com um giro da varinha abriu a porta e pelo cômodo perfeitamente mobiliado as luzes se ascenderam, era realmente uma casa confortável.
Assim que as luzes da grande sala se ascenderam a figura de um alto bruxo de óculos e cabelos negros surgiu.
_Somos nós Tiago – Tolkien fechando a porta disse.
O bruxo que já tinha varinhas em mãos a guardou.
_Está tudo certo? - perguntou em um tom muito seguro e forte.
_Sim sim – Dumbledore falou. - Mas teremos de mudar um pequeno detalhe...
Tonks pareceu preocupada.
_Sentem-se – Tiago apontando para um dos sofás pediu.
Com um giro de sua varinha a lareira não muito longe se explodiu em chamas.
_Alvo o que houve? – Tolkien enquanto se sentava perguntou - Como Voldemort sabe...
Dumbledore desviando seu olhar professoral para a janela respondeu, seus oclinhos refletindo as chamas na lareira.
_Enquanto conversamos no beco, Bellatriz Lestrange nos ouviu, tenho certeza de que a essa altura Voldemort já sabe...
Tolkien trocou um rápido olhar com Tiago.
_Teremos de mudar a cilada, não prenderemos Terêncio Nott, partiremos para algo que não falhara...
_O quê? - disse Tonks.
_Precisamos destruir os catorze anéis restantes para que a Lenda de Midna se torne acessível ao bruxo escolhido e o Horcruxe seja encontrado, poderemos fazer uma cilada somente uma vez dentre esses catorze, Voldemort não será pego duas vezes...
_Você disse que para algo que não falhara, seria o quê? - Tiago perguntou, seus óculos também refletindo as chamas.
_Cliodne... - Dumbledore respondeu e Tolkien ao mesmo tempo que Tonks e Tiago arregalaram os olhos, a surpresa os invadindo.
_Não será muito precipitado, Cliodne é a ...
_Sim, a maior bruxa do mundo, mas com Voldemort sabendo ele fara de tudo para que fracassemos e sem sucesso dessa vez, perderemos a chance de quebrar mais um anel...
Tolkien inquieto se pôs de pé.
_Quem prenderemos?
Dumbledore respirou fundo.
_Arwen Mostrovik...
Tonks soltou um assobio baixo.
_Realmente se o capturarmos será já um grande avanço...
_Tenho certeza de que Cliodne conseguira - Tolkien rapidamente falou . - Mas como traremos Arwen Mostrovik até aqui?
_Você sabe a resposta Tolkien – Tiago também de pondo de pé respondeu.
Tolkien elevou suas sombrancelhas.
_Arwen é um vampiro, você mais que ninguém sabe como atrair um vampiro...
Antes que mais qualquer um falasse, a porta se abriu e Laverne de Wenlock seguido de Marry Dafoe, Madame Maxime, Alastor Moody, Quim Shaklebot, Minerva McGonagall, Lorde Blade e Sirius Black adentraram a sala.
_Sejam bem vindos – Tiago animado falou.
Dumbledore sob o silêncio de todos contou sobre as mudanças, para entrar em ação restava somente a chegada de Harry, Lupin e Cliodne.

_Mas Arwen Mostrovik! - Laverne disse crédulo. - Será muito dificil...
_Penso que não... - uma voz feminina suave disse chegando a sala.
Todos se viraram, uma bruxa de longos cabelos negros, olhos verdes vivos, pele clara e lisa e vestes vermelhas com detalhes dourados adentrou a sala, era Cliodne.
_Fico feliz em ouvir - Sirius parecendo incomodado com a troca de planos se manifestou.
_Arwen pode ser um extremo perigoso vampiro, mas penso que não chega a ponto de nos assustar... - Cliodne em um tom firme e suave de voz falou, além de uma beleza ofegante demonstrava um confiança invejável.

A plataforma nove três quartos nunca parecera tão longa como naquela noite. Harry ainda seguindo Lupin tinha motivos de sobra para descrever que seu último ano em Hogwarts fora no mínimo angustiante.
A ameaça de uma Arena funcionara como uma bomba ao lado do Torneio do Olheiro e dos exames de final de ano. A perda de Draco Malfoy, Susana Bones, Terêncio Boot e a mais sentida, Rony Weasley o deixara perdido em meio há tantos acontecimentos em um curto período de tempo.
Em contra partida a esses fatos o tão falado prêmio para quem chegasse ao espectro guardião da Arena era poder ressuscitar qualquer pessoa, fato que trouxe à vida Lílian e Tiago Potter, os pais de Harry.
Cho Chang que havia sido morta durante um jogo de quadribol naquele mesmo ano havia vindo vê-lo há poucos minutos e após um pedido de namoro dissera que seus pais haviam lhe enviado uma carta de transferência para o Centro Agatston na Alemanha, portanto recusara o pedido.
Chegando a saída da lotada King´s Cross Lupin que ia a frente se virou, o barulho dos carros nas ruas quase abafando sua voz.
_Venha comigo...
Harry o acompanhou até um beco muito escuro aonde havia uma cabine vermelha toda destruída, a parede toda pichada.
_Não vamos para a casa do Sirius...
Harry olhou para os lados na certeza de que ninguém ouvisse, tendo a certeza indagou, o rosto de Lupin ocultado na escuridão.
_Porque, o que aconteceu?
_Nada – Lupin respondeu rápido, com certeza já esperara a pergunta. - Seus pais compraram uma casa na Little Poort...
_Na o quê? - Harry interrompeu abruptamente.
_Little Poort é uma rua aonde só moram bruxos, é a única rua propriamente mágica aonde trouxas não podem alcançar, iremos para lá hoje...
_Tudo bem então, vamos...
_Não! - Lupin impediu.
Harry o olhou, não estava entendendo muito bem aquela conversa.
_Havera uma cilada...
Harry se afastou um pouco.
_Lupin...
O bruxo muito estranho parecia estar sob domínio de uma Maldição Imperius.
_O que deve se dizer para fechar o Mapa do Maroto sem que ninguém possa lê-lo depois?
_O quê?
Harry se afastou ainda mais e receando repetiu a pergunta.
_Não seja tolo Harry, não estou sob a Imperius...
_Pois então me responda! - Harry pronto a apanhar sua varinha disse.
Lupin praticamente ignorando a pergunta respondeu.
_Malfeito feito...
_Certo...tudo bem...
Lupin sorriu contrariado.
_Quê cilada?
_Existe uma lista Harry, uma lista chamada Sociedade Armada e há nomes nessa...
_Sim – Harry interrompeu educadamente. - Eu já vi a lista, Dumbledore me explicou o que é...
_Que bom, menos coisas para explicar...bom, um dos nomes dessa lista é Tolkien Jolie Remo referente à Terêncio Nott, havera uma cilada perto dessa rua Little Poort para que possamos apanhar o anel que Voldemort deu a esse comensal por ser um dos mais fiéis dele...
_Ele é um daqueles que tem os quinze anéis lá?
_Sim sim, precisamente...precisamos destruir esses quinze anéis para que mais um Horcruxe seja encontrado e...
_Encontrar o quê?
_Um Horcruxe Harry, Dumbledore e seus pais lhe explicaram o que é depois, somente posso adiantar que Voldemort dividiu sua alma em Horcruxes, precisamos destruir esses Horcruxes juntamente com os três espelhos que formam a trilogia, juntamente esses Horcruxes e essa trilogia protegem e tornam Voldemort imortal.
Essa cilada será feita para que esse anel seja também destruido, será o segundo dentre os quinze...
_Então Dumbledore destruiu o outro?
_Na noite em que a Arena foi aberta...
_Como será essa cilada?
Lupin se infiltrou ainda mais na escuridão, a cabine telefônica logo ao lado.
_Devo dizer Harry que não somente após destruirmos os quinze anéis poderemos chegar a mais um Horcruxe como todos os maiores comensais de Voldemort estaram mortos, assim que um anel é retirado do Comensal ele morre, Voldemort impôs essa realidade, queria saber se os fiéis comensais designados aos anéis estariam dispostos a arriscar suas vidas.
A cilada será em um local muito próximo, como Tolkien é o bruxo responsável por Terêncio Nott, ele terá de tirar o anel, atrairemos Nott até esse local e Tolkien devera continuar...
_E se não conseguir?
_Ninguém conseguira...a Sociedade Armada é extremamente mágica Harry, se Tolkien não conseguir retirar o anel, nenhum outro bruxo em nosso mundo podera retirar sem também morrer...
_Sem contar que depois de uma cilada Voldemort ficara muito mais atento a outras armadilhas, se não der dessa vez...
_Dificilmente teremos outra chance com Nott...
Harry balançou a cabeça positivamente.
_Só mais uma coisa...
_Diga... - Lupin indo rumo a rua apinhada de trouxas disse.
_O senhor disse ´´poderemos chegar a mais um Horcruxe...``, já houve algum Horcruxe destruído?
_Sim...o diário de Tom Riddle...
Harry arregalou os olhos, ele destruira uma parte da alma de Voldemort e nem ao menos sabia.
_O diário, o senhor tem certeza...
_Certamente Harry, o diário que o levou a Câmara Secreta...você mesmo o destruiu...
Lupin voltou a rua, a noite já se tornava realmente fria.
_Há mais alguma suspeita de Horcruxe?
_Ah sim – Lupin respondeu de imediato enquanto partiam para uma rua vazia aonde chamariam o Nôitibus Andante – Várias suspeitas, a espada de Godric Gryffindor, uma taça de Helga Hufflepuff, um medalhão de Salazar Slytherin, aquela bruxa que desapareceu antes do inicio da Copa Mundial de Quadribol, Berta Jorkins...alguns dizem estar morta, outros dizem estar perdida por locais que pensa ser sua casa, uma possibilidade pior que a outra...

Harry se sentiu confuso de inicio, nem voltara para casa e já iria além de rever seus pais, algo que daria sua vida para acontecer, estar diante de uma armadilha e conversar com Dumbledore sob uma trilogia e um monte de objetos que guardam a alma de Voldemort, diante de tantas novas informações caminhou até uma rua completamente vazia e aguardou Lupin chamar o Nôitibus, em poucos minutos estaria em sua verdadeira casa.

Minutos após de muita ansiedade o Nôitibus se via pausando em meio a uma rua de casas bonitas e floridas, os postes de luzes iluminando as calçadas limpas e longas.
_Obrigado... - Lupin disse à Stanislau Shunpike assim que deixaram o ônibus.
_Até mais Harry...
_Até...
Harry assim que desceu do Nôitibus pousou seus olhos em um prédio de pedras negras abandonado ao fim da rua e uma pontada lhe veio a testa, sua cicatriz enquanto olhava por uma janela suja muito ao alto ardeu em brasa, não sentia arder tanto desde que reecontrara com Voldemort no cemitério de Little Hangleton.
Desviando seus olhos para a casa a sua frente Lupin foi seguindo do lado contrário, uma casa branca com várias luzes brilhantes.
Harry indo mais atrás apanhou as duas malas que haviam ficado no caminho e seguiu, a cada passo, o caminho parecia mais longo, nem a beleza em volta o distraia da expectativa de poder ver seus pais.
Somente de poder contar-lhes o que passara nos últimos cinco anos fora e dentro de Hogwarts já era motivo de muitas friezas no estômago.
Se aproximando da porta de entrada muitas vozes podiam ser ouvidas.
Lupin chegando a porta deu dois toques e as vozes apesar de cessarem voltaram na mesma velocidade.
Harry foi a frente à pedido do bruxo, aguardando a porta se abrir, em um rangido leve e rápido estavam defrontes, mãe e filho, Harry e Lílian, os olhos verdes se fitando, a expressão no rosto misturando emoção e felicidade.
Correndo a abraçar Harry, um abraço quente, apertado, ambos trêmulos se fitaram, as lágrimas.
Depois de catorze anos sem obter um motivo do porque Voldemort ter matado seus pais estavam juntos novamente.
Harry jamais se sentiu tão feliz como naquele momento, parecia estar se sentindo vivo pela primeira vez.
Assim que sua mãe se afastou Tiago veio em um abraço, Harry havia nascido naquele momento para seus pais, um reencontro jamais imaginado por um momento jamais esquecido.
Ao longo de vários minutos Harry resumiu toda sua vida desde que chegara a casa dos Dursley até quando descera do Nôitibus pouco tempo atrás.
Em um silêncio por parte de todos Lílian ao lado de Laverne e Lorde Blade ficaram encantados ao saber com tantos detalhes sobre a pedra filosofal, Tiago, Quim, Tonks, Tolkien e Susana Midgey (havia chegado um pouco depois dos outros) ficaram aparvalhados sobre os contos recentes dos acontecimentos na Arena, era a primeira vez que Harry falava sobre o que ocorrera dentro da Arena desde que saira.
Dumbledore que se via em pé muito perto da lareira assim que Harry terminou de falar se pronunciou:
_Creio Harry que você já deve saber da cilada...
_Lupin contou pra mim...
_Muito bem – Cliodne ficando de pé disse.
Harry acabara de reparar que ela estava ali, sob uma beleza ofegante admirou que não houvesse a percebido antes.
_Antes de lhe explicarmos tudo jovem Potter é necessário que tome consciência do que somos na realidade...
Harry balanou sua cabeça positivamente.
_Como lhe disse Harry – Dumbledore falou ficando a frente da lareira. - Todos que estamos aqui somos à Sociedade Armada, Severo, Thomas e Aragone não estão dentre nós porque estão prestando serviços.
Juntamente todos nós teremos um único objetivo, apanhar e destruir os quinze anéis postos em quinze comensais de extrema fidelidade à Voldemort. Devo lembrar que o décimo quinto anel está com Voldemort, até agora somente um foi destruído.
Daqui poucos minutos não muito distante daqui armaremos uma cilada para atrair Arwen Mostrovik e apanhar o seu anel...
_Mas... - Harry que estava sentado em um dos sofás disse também ficando de pé. - Não era o Prof.Tolkien com o tal do Terêncio Nott?
_Sim, essa era a idéia inicial – Tolkien ao lado de sua namorada, Susana Midgey respondeu.
Dumbledore andando pela sala prosseguiu.
_Porém Voldemort já tem conhecimento da armadilha e irá impedir que Nott seja levado á ela, mudamos então para Arwen Mostrovik, um perigoso vampiro que nunca agiu na área da Grã-Bretanha, sempre esteve à seviços de Voldemort na Alemanha, felizmente Arwen veio para Londre está última semana e mesmo estando aqui não pensavamos em direcionar a armadilha a ele, como Nott será impossível agiremos com Arwen...
Lílian se pôs de pé, apesar de aparentar ser muito delicada matinha uma postura que lembrava Minerva, realmente severa.
_Mesmo diante desse plano perfeito, Arwen é um vampiro além de muito perigoso, muito inteligente e dificilmente se falharmos hoje poderemos ter outra chance...
_Qual foi o bruxo designado a esse Arwen? - Harry parando ao lado de sua mãe indagou.
_Eu jovem Potter – Cliodne em uma voz suave respondeu.
_Como a senhora se chama?
_Cliodne Ligorrie...
Harry sentiu uma pedra de gelo despencar em seu estômago, Hermione lhe falara sobre aquela bruxa.
_Hermione me falou da senhora...
Cliodne sorriu, Harry teve a falsa impressão de que a bruxa fosse de porcelana, parecia tão delicada.
_Espero que bem...
Harry sorriu em educação.
_Professor... - falou se dirigindo à Dumbledore. - O que são esses tais Horcruxes ?
_Tudo será explicado depois da cilada Harry, se acalme, nada será deixado...
Abafando a voz de Dumbledore a porta de entrada se escancarou e a figura de Dobby seguida por Hermione adentrou a sala:
_Finalmente Harry – a amiga disse, uma carta em mãos. - Precisei vir hoje mesmo, tenho que te contar o que soube do Rony...

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