Uma saída nem tão feliz assim



Naquela noite Harry andava com sua mente parada em algum local estranho e deserto do que parecia ser New Hampshire, um lugar nem um pouco convidativo, cheio de cobras e monstruosidades alem da imaginação de qualquer leitor nojento e sórdido. Harry ouvia passos em sua nojenta e sórdida mente, ele pensava que para contribuir com o espírito eroticamente bem vindo do pensamento estaria Gina completamente nua, mas o pior aconteceu e sua cicatriz começou a doer, provavelmente um pervertido Lord das Trevas estaria tentando dividir o pensamento dele. Ele então muito suado acordou de um sono profundo, começou a se perguntar o que diabos significaria aquilo, mas sua mente foi direcionada quase que instantaneamente para o relógio... faltavam apenas dois míseros e indigestos minutos para que ele pudesse se ver livre de seus tios fedorentos e animais. Já preparava as malas com muita felicidade, pensando em sua viagem em busca da descoberta das terríveis horcrumxes.. ou seriam horbluses, ou talvez okluçes, ou quem sabe sopa de jiló, aquele nome era um tanto estranho e indecifrável. Mas isso realmente não importava naquele tenso e ansioso momento, em que durante 16 longos e malévolos anos ele esperava por sua liberdade! Então faltava 10 segundos, 9 segundos, 8 segundos, 7 segundos, 6 segundos, 5 segundos, 4 segundos, 3 segundos, 2 segundos, 1 segundo, e finalmente depois desse momento que veio parecer a ser uma contagem regressiva que precedia um lançamento de um foguete extramemente pervertido e louco através de um espaço inexplorado... E depois dessa breve e indiscreta encheção de lingüiça bateu meia noite. Ele começou a dar pulos de alegria na sua mente, finalmente 17 anos! Estava livre daqueles tios malditos que infernizavam sua miserável vida! Mas se bem que por outro lado agora ele não poderia ter uma noite de loucuras e orgia com sua Gina sem ser perseguido incessantemente pelo Departamento de Pedofilia e Abusos Sexuais da Magia, também não teria comida na mesa no almoço, café e jantar, e por mais incrível que pareça teria que limpar a casa sozinho, sem nem poder ameaçar um estúpido primo com sua varinha para que ele fizesse todo o trabalho nojento. Agora ele teria que morar numa casa cheia de quadros e segredos indecifravelmente chatos, com a terrível companhia de uma mãe realmente pertubadoramente chata, que seu padrinho miserável havia lhe deixado de presente. Agora as coisas mudavam! Mas não como ele havia pensado, haviam mudado para ligeiramente pior! Sua cara de felicidade doentia havia mudado instantaneamente para um tom de mau humor e tédio. E como se não bastasse... A porta do seu quarto então se abriu de sopetão e de lá saíram 3 parentes obviamente felizes, com chapéus de palhaço ridículos de cores vermelhas e azul, com uma ponta roxa, na boca línguas de sogra verdes berrantes que ficavam indo e voltando doentiamente. Aquela estranha visão de seus tios e o primo de pijamas cantando e dançando uma estranha musica inventada por eles, com um desconfortável titulo: "Pottinho vai embora", deram a Harry uma cara de graça e comédia.
- Bom você deve saber porque estamos tão nojentamente felizes não é idiota? - disse o tio com um certo ar de rancor.
- Obviamente babaca! - disse Harry num tom ameaçador.
- Então o que está esperando para se mandar desta casa? - disse o primo obeso que neste ano poderia ser comparado a 3 elefantes fazendo um concurso de peso.
- Já estava de saída, antes que vocês começassem essa algazarra mórbida! Parecem criancinhas que acabaram de ver a Xuxa pela primeira vez! Vocês são nojentos!
- Este foi o ultimo insulto que você deu nesta casa! - disse o tio levantando Harry pela camisa e o jogando sem piedade pela janela.
Já era esperado. Pensou Harry, mas o que obviamente não era esperado era sua mala de 300 quilos que caia em direção a sua cabeça. Depois da terrível pancada ele ficou extasiado e delirante por alguns segundos ate perceber que estava na rua úmida dos Alfeneiros, o que ele faria agora? Não sabia o que fazer diante daquela situação terrivelmente cruel.
Mas então veio uma luz em sua mente de garoto mórbido! E então pegou um pedaço de pergaminho rasgado e escreveu um bilhete:
“Senhor e Senhora Weasley”.
Estou passando por um momento terrível, meus tios me expulsaram cruelmente da casa deles e não sei o que fazer! Então peguei minha vassoura e estou indo em direção a sua casa, para ver se posso ficar ai por algum tempo, até ter contato com Lupin, Tonks, ou qualquer um que tenha alguma idéia de como chegar em Grimhauld Place
Obrigado pela atenção,
Harry Potter"


Bom, parecia uma boa carta, pensava ele. Então amarrou ela fortemente numa cansada coruja, e falou para ela:
- Leve isso até a casa de Rony!
E então com sua péssima e cotidiana ma vontade começou a bicar Harry, que revidou:
- Pare de me bicar sua retardada!
Então depois do insulto humilhante a coruja sonolenta voou pelo céu azul-coco da noite. Ele ainda muito cansando olhava para a rua que a muitos anos o havia acolhido como se fosse uma poeira insignificante, mas desta vez era pior, aquela mesma rua o expulsava como um cão vira-latas sarnento. A rua continuava a mesma com seus vizinhos idiotas, e impressionantemente ausentes, nunca apareciam na rua, era como um pedaço de bosta fedendo, em que ninguém ousava pisar.
Ele então olhou pela ultima vez para o que foi seu passado infeliz e cruel, e se levantou com um salto ornamental. Pegou então sua vassoura e voou também pelo céu azul-coco. Pensava em passar antes na casa de uma senhora, que tinha um gosto infantil por gatos, mas que escondia um segredo mágico!
Eram 3 horas da madrugada, e lá estava um mal educado bruxo batendo a porta de uma senhora idosa que cuidava de gatos, ficou um tempo esperando ser recebido, até que uma imagem do que parecia ser um espantalho lhe veio receber:
- Isso são horas de acordar uma pobre senhora seu retardado..(e outros xingamentos ilícitos) – disse a senhora Figg de mau humor.
- Desculpe-me Senhora Figg, é que houve um imprevisto.
- O que seria esse imprevisto? Com um idiota como você só pode ser besteira!
- Não! Posso entrar, por favor?
- Que droga! Odeio bruxinhos afeminados! Entre. – disse ela murmurando.
A casa da Senhora Figg não havia mudado nada, os mesmos móveis horrorosos, que pareciam ter sido comprados por um bêbado com diarréia. Os tons de cor nos quadros e mobília, comprovavam a situação do comprador. O maldito cheiro de bosta de gato empestava o local, o deixando mais desconfortável que um chiqueiro. Como se não bastasse, os gatos começavam a ter relações sexuais com sua perna. Aquilo o deixou realmente enojado.
- Será que daria para controlar seus gatos?
- Cale a boca seu verme inútil! – ralhou a senhora desbocada.
- Bom, o que você veio falar comigo afinal?
Então Harry contou sua história sem teto, e pediu informações sobre o Grimhauld Place.
- Vou logo avisando! Minha casa não é abrigo de carentes! Mas se você quiser saber sobre o Grimhauld Place. Lupin está na casa dos Weasley, e acho que poderá lhe dar informações.
- Bom, sua informação não foi de toda útil, mas valeu a pena.
- Agora será que dá pro Harry Inútil, deixar eu dormir? – disse a idosa dando um chute na bunda do garoto infeliz, o jogando para fora da casa. De alguma forma as narinas de Harry não funcionavam tão bem quanto antes...
Então como um urubu se direciona para a carne podre, Harry se direcionou para a casa dos Weasley, que agora a pouco recebiam sua carta pedinte. De alguma forma a obesa Senhora Weasley e o demente Senhor Weasley, ficaram felizes com a vinda do sem teto para sua humilde e porca casa.


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