A briga



Gina foi acordada pelos raios do sol que batiam na janela de seu quarto, ela pulou de cama para tomar um banho longo e quente, quando se surpreendeu com uma coruja diferente, que deixou em suas mãos um pequeno pergaminho que dizia:

Gina,

Estarei a sua espera, às 15h atrás da árvore que fica no final do campo de quadribol. E não se atraze!


Draco Malfoy.

“Ora, e não se atraze! Como se eu não soubesse dos meus compromissos” pensou Gina ao ver o pergaminho se rasgando em pequenos pedaçinhos.
Após um belo banho, a ruiva se preparava para descer e tomar café, estava faminta naquela manhã, quando viu Harry, Rony E mione, conversando bem baixinho “típico desse três, vivem de segredos” pensou a ruiva, logo deixando seus pensamentos de lado, ginny decidiu ir sozinha mesmo tomar o seu café, mas para o seu azar, Draco passa e faz todos os seus livros caírem no chão.

- DRACO! Você não olha por onde anda não é? – disse Gina irritada enquanto sacava sua varinha e dizia “accio livros” para que os livros, retornassem as suas mãos
- Ora Gina, você vem toda distraída e a culpa é minha? – Draco sorria sarcástico – que culpa eu tenho se você ama brigar comigo? – Draco reparava nas feições de ginny, ela era realmente linda, sua pele branca com uma maquiagem leve, não igual as de pansy, que mais parecia uma barbie em desfile de moda, mais ginny era diferente, sua beleza era natural, suas curvas eram vistas a olho nu, “ela é bonitinha” Draco pensava enquanto via a garota furiosa arrumando seus livros de herbologia.
- O que foi? Você é um inútil Draco, nem pra me ajudar com os livros!
- Inútil? Eu? Ora, eu lá tenho culpa se você não tem cuidado com as coisas? Coisas de segunda mão ainda! – Draco disse, e antes mesmo de terminar se arrependeu, não deveria ter dito isso, sabia que ia comprar briga com a caçula.
- VAI COMEÇAR MALFOY ? VAMOS LÁ, VOCÊ É UM FILHO DE PAPAI, FILHO DE UM COMENSAL DA MORTE, QUE SEGUE REGRAS DE UM CARA QUE NEM NARIZ TEM DIREITO! – Gina segurava uma risada, mais se manteve fria e séria.
- COMO VOCÊ OUSA FALAR DE MILORD ASSIM WEASLEY? SAIA DA MINHA FRENTE! – Draco esbarrou forte em Gina fazendo-a quase cair, ele saiu pisando duro com muita raiva pelas palavras da ruiva.

Gina nem ligou para os “ataques histéricos” de Draco, apenas se preocupara com as supostas aulas que ele ia dar pra ela, “e agora? Ele não vai, eu sei que não” pensava a ruiva enquanto caminhava até as masmorras com a cabeça baixa.

As aulas foram péssimas, ginny não parava de pensar nas aulas, se draco ia ou não. Almoçou em silêncio, e ficou assim até dar 15h. Gina estava perdida, foi andando até o campo de quadribol, e viu Craybe, foi correndo até ele perguntar de Draco:

- Craybe, você viu o Malfoy? – estava angustiada.
- O Draco? Ele disse pra eu sair do pé dele, que ele tinha um compromisso agora.

Gina ficou pensativa, “será que é a aula?” sem pensar duas vezes, a ruiva saiu correndo até a árvore, logo se deparou com draco, não o draco que vira sempre na escola mais um Draco, com roupas normais, cabelo despenteados batendo em seus olhos, e um sorriso lindo, admirando o campo.

- Draco? – Gina corava com medo de receber uma bela resposta.
- Está atrazada. – disse draco ríspido.
- É? – perguntou Gina olhando em seu relógio – Ah draco, só 2 minutos!
- dois minutos que perdi olhando pro nada!

Os dois estudaram a tarde toda, conversaram sobre outras coisas também, “O draco realmente é bem pontual em seus compromissos” Gina pensava enquanto o loiro guardava os livros.

- Só por hoje ginny, amanhã teremos mais aulas. Adeus – virou as costas e saiu andando.
- Espera – Gina deu um gritinho.
- O que foi?
- Eu vo com você, posso ti acompanhar?
- Vem se for calada melhor ainda. – Draco não perdia a grosseria nas palavras.

Os dois caminhavam pelos corredores do colégio, quando foram surpreendidos por um animal estranho, alto, roxo, parecia um ogro, Gina ficou apavorada, draco tampava a boca da ruiva com sua mão para que ela não gritasse, os dois correram até a primeira sala que viram e se trancaram lá.

- Draco você viu aquilo? – Gina dizia tremendo
- Claro que eu vi! Não sô cego, mais o que um bicho estranho daquele faz aqui em Hogwarts? – draco tentava achar uma resposta, mais não encontrava.
- Mione já me falou sobre ele, mais não consigo lembrar o nome, muito menos um feitiço para dete-lo. – Gina se apavorava ao lembrar dos braços enormes que o “monstro” tinha.
- Ótimo isso quer dizer que teremos que ficar aqui até o monstrinho resolver voltar pra casa? – disse draco em um tom grosseiro.
- Você tem uma idéia melhor Draco! – Gina sentou em uma cadeira com braços enormes e esticou as pernas.
Draco ficou mudo e pensativo, “bom se for um bicho-papão usarei o riddikulus” mais se não for?” Draco estava desesperado, mais tentava se manter firme.

As horas se passavam, e já era nove da noite, ginny começara a si desesperar, o que seus amigos pensariam? eles estavam ou estão preocupados com ela? As perguntas e o medo vinham á cabeça da ruiva a cada minuto.

Draco andava de um lado para o outro mudo, pensativo, e sério.

- Para draco, assim você vai furar o chão! – dizia Gina ainda ouvindo os gritos do monstro do lado de fora.
- Me deixe – draco estava bem chato.
- Ah... – suspirou a ruiva – já que estamos aqui, teremos que nos dar bem não acha?
- É.

Antes de completar a frase, Gina ouviu um barulho esquisito na porta, como se alguém tentasse abri-la, era o monstro, que ouvira vozes, e estava faminto por sinal. Gina nem pensou, abraçou draco em um empuço só, tremendo de medo. Draco ao ver e ruiva tão perto de si, ficou sem ação, só ficou ali a abraçando e sentindo o cheio de flores do campo que saia de lindos cabelos ruivos de Gina, o calor de seu corpo, o perfume de sua pele, um simples abraço causou sensações estranhas em Draco, que até então, ele não conhecia.
O monstro insistia em entrar, Gina segurava um choro, Draco não sabia o que fazer, se abraçava a ruiva, ou se sacava sua varinha e dava um de “herói-potter” sinceramente, pra ele foi mais fácil, ficar ali abraçado com Gina, que ao abraça-lo parecia tão segura. O monstro arrombou a porta, Gina caiu no chão desmaiada, Draco arregalou os olhos, sacou sua varinha e disse em um tom alto:

- RIDDIKULUS!

O monstro desapareceu, voltando para a imaginação de quem o criou, Draco correu para cima de Gina que estava ali, tão indefesa, tão linda. Ele a observou por alguns instantes, e logo depois tentou acorda-la sem vitória. A ruiva parecia estar em um sono profundo e intenso.

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