A Casa dos Granger



Harry chegou na casa de Mione e ficou encantado, era uma mansão, tinha piscina, salão de jogos, um parquinho que devia ser pra Hermione brincar quando criança e agora estava em obras, tinha também um chalé.

-- Harry, sinta-se em casa! Filha, mostre ao Harry onde ele irá ficar e também todos os lugares do nosso terreno. – falou o Sr. Granger.

-- Venha Harry, vou te mostrar o seu quarto e o do Rony. E para podermos ficar mais tempo juntos e conversarmos, eu e Gina vamos ficar no quarto ao lado. - Mione estava adorando a idéia de passar as férias perto do Harry, e ainda mais uma tarde só com ele.

Eles seguiram em direção ao chalé, ele tinha dois andares, embaixo era uma sala onde tinha TV, e uma mesinha e também não poderia faltar uma estante só com livros. No andar de cima havia três quartos para visitas e um banheiro. Eles entraram no primeiro quarto.

-- Aqui é onde eu e Gina vamos dormir - Harry pode reparar que todas as coisas de Mione já haviam sido colocadas ali.

-- E aqui – disse Mione indo pro segundo quarto, bem ao lado do dela - é onde você e o Rony vão ficar – era um quarto grande e havia duas camas.

Harry deixou suas coisas ao lado de uma das camas e se deitou, estava exausto. E pela primeira vez desde que saíra da casa dos Dusley ele voltou a lembrar do padrinho, virou-se para o lado pra Mione não ver que ele estava chorando. Mione sentou-se na mesma cama sem Harry perceber.

-- Harry, você está chorando? – ela olhou pro amigo com os olhos doces, mas ele tampava a cara – Harry?

Ele não queria virar, não queria que sua amiga o visse assim. Mas precisa desabafar, passara muito tempo infeliz com suas lembranças. Ela não gostava de vê-lo desse jeito triste. Mas mesmo assim ele ficava lindo, teve que se controlar pra não demonstrar.

-- Mione, a verdade é que eu não paro de pensar na morte do meu... – ele não conseguia falar, era muito difícil pra ele.

-- Não precisa falar se não quiser, eu entendo, só acho que você iria se sentir melhor. - Harry se virou para ela, e ela sentiu um olhar penetrante que só ele sabia fazer.

-- Mione, ele só morreu por minha culpa!! Se não fosse eu ele estaria aqui comigo. A CULPA É MINHA!!!!! – e dizendo isso se levantou e saiu do quarto.

-- Harry, espere – disse Mione.

Harry pensou em sair correndo, em fugir mas achou aquilo uma idéia infantil, e na verdade seria bom conversar com Mione. Ela sempre lhe dava bons conselhos e fazia-o sentir melhor.

-- Harry, vamos dar uma volta, você pode conversar comigo e eu vou te mostrando a minha casa – Harry concordou com a cabeça e eles saíram.

Primeiro foram até a piscina, onde se sentaram numa cadeira e Harry começou a contar tudo que sentia.

-- Desde que começaram as férias, eu venho pensando somente na morte de Sírius e no que levou a isso acontecer. – ele parou pra respirar e percebeu que se sentia bem conversando com Mione – Se eu tivesse usado aquele espelho que ele tinha me dado nada disso tinha acontecido. Mas também sinto uma raiva do Monstro por ele ter mentido, ele não tinha esse direito!

-- Harry, o monstro não tem culpa, ele é só um elfo doméstico.

-- Então você quer dizer que a culpa é minha? – seus olhos se encheram de lágrimas.

-- Não Harry você não entendeu, ele está ali só para servir e recebeu uma ordem da Belatriz de dizer isso a você. Ninguém tem culpa na morte dele, simplesmente aconteceu.

Mione abraçou Harry. Ele podia sentir o coração dela bater, o seu rosto delicado e bonito apoiado no seu ombro, os seus braços envolvendo-o firmemente. Ele estava adorando ficar abraçado a ela, não queria sair dali, naquela hora todos seus pensamentos ruim tinham desaparecidos, uma felicidade tomou conta dele e ele teve vontade de beija-la. Mione não sabia porque tinha feito isso, mas esse sentimento era mais forte do que qualquer coisa. De repente ele a largou.

-- Que houve Harry? – perguntou Hermione.

-- Hã? – Harry tava atordoado e vermelho, Mione percebeu que tinha algo de errado com ele – Nada. Acho que você tem razão – e resolveu mudar de assunto – e então novidades da Ordem?

-- Bom, agora que todos sabem da profecia, Voldemort está...está...

-- Está o que?

-- Estáteprocurandopramatarvoce – ela falou tão rápido que Harry não entendeu nada.

-- Que???

-- Ah Harry, ele está procurando você pra mata-lo – ela ficou calada e olhou pro lado.

Harry não sabia o que dizer, estava esperando por isso mas não assim e agora. Ficou chocado.

-- Mas a Ordem está fazendo de tudo para protege-lo. Essa casa está protegida por aurores que se revesam para fazer a vigilância e também o Dumbledore é o fiel do segredo. Ele acha melhor proteger você até que você esteja preparado para enfrenta-lo, porque isso irá acontecer um dia. – Mione olhou para o amigo com pena e ela desatou a chorar.

Harry não sabia o que fazer, só sabia que o bruxo mais terrível e maldoso estava atrás dele e queria mata-lo e, ele, Harry um garoto de quinze anos tinha que destruí-lo senão morreria.

-- Mione, vamos esquecer um pouco isso e me mostre a sua casa.

Ela parou de chorar e se levantou. Mostrou o salão de jogos e o parquinho.

-- Esse parquinho era um dos lugares preferido, mas existe um que eu adoro, vem que eu vou te mostrar.

Eles seguiram por uma trilha e foram parar próximo ao um rio, as águas eram limpas e dava pra ouvir o som dos pássaros. Mione foi até a margem do rio e apanhou um pouco de água para beber, deixando escorrer um pouco para dentro da blusa. Harry ficou hipnotizado, vários pensamentos passaram pela sua cabeça mas foram banidos rapidamente quando ela falou:

-- Harry, pode beber, é limpa – e secou a boca com as costas da mão.

Harry foi pra perto dela e bebeu um pouco da água que era gelada e fresca. Mione com um impulso empurrou Harry para dentro do rio e quando ele estava caindo puxou ela também. Os dois caíram no rio e ficaram um tempão jogando água um no outro e dando risada. A blusa de Mione estava colada no corpo e Harry pode ver todas as curvas que ela tinha. Mione estava encantada, como podia um menino magricela que ela conhecera no primeiro ano ter se transformado num homem.

-- Você já pensou no que vai fazer no seu aniversario? – perguntou Hermione.

-- Não, normalmente eu não faço nada – e era verdade, Harry era um dos poucos que não se preocupava nadinha com seu aniversario.

-- Como eu já sabia que você não ia fazer nada, eu me dei a liberdade de organizar uma festa. Você já deve ter reparado que a casa é grande, e eu estou pensando eu fazer uma festa e convidar alguns amigos da escola. Papai e mamãe deixaram, agora só falta você decidir. E também fazer a lista de pessoas que você quer que chame. Eu já fiz uma, mas não sei se você vai querer chamar mais.

Harry pensou durante um tempo. Uma festa seria uma ótima idéia, mas seria uma falta de respeito com a memória do padrinho.

-- É uma boa idéia mas não sei se seria legal, quero dizer, não estaria respeitando a memória do meu padrinho – disse Harry meio cabisbaixo.

-- Mas pense bem, Sírius iria adorar ver você se divertir com seus amigos. Um monte de gente que você gosta pra comemorar um dia especial.

-- Ta bem então. Deixe-me ver essa lista.

Ela sentou na grama, apoiando as costas em uma árvore, tirou do bolso um pedaço de pergaminho e entregou ao Harry. Harry sentou-se ao seu lado. Tinha os seguintes nomes:

- meninos: Neville, Fred e Jorge, Dino, Simas, Ernesto, Justino e Vítor.

- meninas: Lilá, Parvati, Padma, Cátia, Alicia, Angelina e Cho

Ele não conseguiu acreditar que na lista tinha o nome da Cho e quando viu o nome do Krum sentiu uma pontada de ciúmes. Olhou perplexo pra Mione, como se pedisse uma explicação.

-- Mione você quer convidar a Cho? E o Krum? – Harry estava boquiaberto.

-- Pensei que você ainda gostasse da Cho, – Mione ficou meio sem graça, tomara que ele não goste mais dela pensou - quero dizer, pensei que já tivesse esquecido o que aconteceu ano passado. E o Vítor não é seu amigo? – Ela o considerava um amigo e também achou que assim provocaria ciúmes nele.

-- Mione, é obvio que eu não gosto da Cho, – Mione abriu um discreto sorriso – ela é passado, foi só um momento. E o Vítor, – Harry não podia dizer que estava com ciúmes então mentiu – bom, sim ele é meu amigo só não esperava você convida-lo. – Será que ela gosta dele? – pensou Harry.

-- Então ta, que bom que você não sente mais nada pela Cho, - ela ficou vermelha – você sabe né, ela é meio estranha e fez você sofrer. Tem mais alguém que você queria convidar?

-- Não, ta boa assim.

-- O Lupin e a Tonks ficaram de passar aqui.

--Ta bem. Nossa estou ensopado.

-- Eu também.

Ela se deitou na grama e ficou observando o céu, o sol batia no seu corpo iluminando-a. Harry deitou-se ao seu lado e o sol estava indo embora. A noite chegava e a lua iluminava os seus rostos. Mione estava linda, ainda mais toda molhada. O que estava acontecendo? Ele estava gostando da sua melhor amiga? Não, não podia. Sempre achou que o Rony é que gostava dela. E ela gostava do Krum? Não Harry, você só gosta dela como amigo. Mas isso não era verdade. Mione tinha adorado essa tarde, mas ainda faltava uma coisa: ele ser seu namorado.

-- Harry? Harry, o que você está olhando?

-- Hã? – Harry estava olhando fixamente pra ela, não estava prestando atenção em nada.

-- Harry, o que há com você? Vamos lá pra casa, o Rony e a Gina já devem estar chegando.

por favor comentem...eu kero saber como q ta!!!!

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