Cap 9 (REV)



SÓ PORQUE ESTAVA BEM




Harry se sentiu nas nuvens. Balançou a cabeça para expulsar os pensamentos... pena que ele não teve coragem de fazer nada. Ele imaginou toda situação. Realmente pensou em dar um toque no amigo Rony, mas quem disse que a profecia deixou? Ele também pensou em deixar rolar, mas não pode. Aquela maldita profecia não permitia. E se a ruiva, por algum motivo, alimentasse esperanças de poder ficar com ele? (Mal sabia ele que Gina já não era a mesma garotinha inocente). Harry Potter nem se levantou da cadeira para perguntar a Gina se esta queria dançar com ele. Bem que ele gostaria de ficar daquela forma com a garota, se bem que ele não está nem de longe apaixonado pela ruiva; está é atraído. Carente talvez (N/A: ai que dó). Bom, ela estava muito bonita, para não dizer outra coisa. Belas formas, belo sorriso, belo olhar,... Como aquela ruivinha mudou.
< br>

Uma explosão de luz verde surgiu da floresta proibida e iluminou o céu. O portal aberto no lago desapareceu. Sua energia porém, continuava viva em outro lugar.


Resultado, Harry Potter ficou sentado quase a festa toda olhando a Lua Nova no céu, Junto com Rony e Gina (Mione se levantou e foi procurar alguém pra dançar; o que realmente surpreendeu Harry... e Rony!). Pelo menos tinha a companhia dos amigos, mesmo ele estando pensando consigo mesmo.... e estando com a cabeça muito longe dali. De repente uma dor começou a brotar no coração do garoto. A angústia. O pensamento de que não poderia se aproximar mais de ninguém... senão de certo essa pessoa padeceria, tal como Sirius. Enquanto pensava, um olhar curioso vinha da multidão. De repente, a música lenta parou e uma mais agitada começou a tocar. A agitação foi geral. Rony e Gina, ao ouvirem a música mudar, se levantaram e foram dançar.


Harry ficou mais um bom tempo sentado pensando consigo mesmo... a música mudou várias vezes e ele continuou ali... sozinho. Enquanto estava perdido em seus pensamentos, Luna Lovegood veio ao seu encontro, já ofegante de tanto dançar.


- Olá Harry! Como vai? – disse Luna bem menos avoada do que o normal.


- Bom, tirando os fato de que eu estou sentado faz 1 hora e meia, estou entediado e com um pouco de sono... Estou ótimo!


Luna olhou para o céu pensativa com seus óculos que ampliavam enormemente seus olhos antes de tomar palavra. – Como o céu está bonito não?! Olha! As nuvens estão descobrindo a lua.


Harry achou o comentário imensamente desnecessário, mas mesmo assim Harry admirou aquela bela lua cheia... Que lua.


- Aquele não é professor Lupin Harry? Parece que ele não está bem... – Luna pensou um pouco e depois disse como se tivesse descoberto que a Terra é redonda – Ah! É porque ele é um Lobisomem... – e alterando a voz para uma menos animada – Acho que isso não é bom.


Só depois Harry se tocou... A lua nova que admirava (ou tentava admirar pq não se via) tornou-se uma lua Cheia em dois tempos. “Ele sabe que estamos aqui”.


Ao longe, acima do bosque, como se fosse uma sombra avançando e engolindo as estrelas, deixando apenas a Lua Cheia que aparecera do nada, o céu foi se tornado mais escuro. E Lupin foi se transformando. Enquanto os uivos dos lobos do bosque se uniam aos uivos do professor, as pessoas mais capacitadas iam jogando feitiços de imobilização enquanto os outros se afastavam. Jatos de luzes variadas voavam em direção ao meio-humano ali se transformando, e, acidentalmente, acertando diversas miráculas que ficaram imóveis, tais como os Diabretes da Cornuália que ficaram completamente paralisados devido ao feitiço bem sucedido que Hermione aplicara. Além de imóveis, as pequenas criaturas começaram a emanar luzes fortes... vermelho-sangue por exemplo.


Harry olhava, assombrado, a transformação... e só ele notara que o céu escurecera. Do bosque vinha um barulho de madeira caindo no solo fofo... mas apesar disso o barulho era muito notável e aumentava gradativamente. Não precisava de explicação nenhuma pra saber que havia algo avançando. E algo que nada o agradava. O rapaz pode ver árvores caindo e diversos lampejos de luz. Naquele momento, todos pareciam estar concentrados somente no professor, que completara sua transformação – cordas irrompiam da varinha indo de encontro ao monstruoso corpo do professor. Já que ninguém viu a sombra chegando e as árvores caindo, Harry teve a idéia corajosa (ou estúpida) de combater o que vinha sozinho.


Suas esperanças logo se esvaíram.


Um grupo de comensais vinha em uma marcha lenta e sinistra. Belatriz Lestrange à frente. Todos estavam sinistramente sérios e austeros, os braços estendidos ao longo do corpo e as varinhas em mãos. Belatriz parecia estar preocupada, mas quando avistou Harry à distância, esboçou um sorriso de deboche. A bruxa parou e ergueu a varinha para o alto e os outros poucos comensais, prontamente, imitaram seu gesto. Atrás deles, o bosque, que estava parcialmente destruído, mergulhado nas trevas e sob a luz da lua cheia, servia de plano de fundo... diabolicamente adequado a situação. Ao mesmo tempo, todos os comensais entoaram a mesma fórmula mágica disparando vários fachos de luz verde que colidiram lá no alto e começaram a tomar forma. Vou começar a contar quantas vezes por mês eu vejo essa marca. A marca negra fora conjurada, desta vez, maior e mais luminosa que todas as outras que as pessoas ali presentes já viram; um “mero” lembrete de que o poder das trevas estava se fortalecendo. Seu brilho verde ofuscou a vista de todos e, por um momento, o lobisomem interrompeu seus uivos. Neste breve momento, em que todos olharam para a fonte daquela luz, o monstro se livrou das cordas e desferiu um único golpe com a pata dianteira em Gui. As garras do animal cortaram a carne das costas de Gui e espirraram sangue em Flour Delacour, que soltou um gritinho agudo. Ao ver o rapaz caído no chão pulou ao seu encontro e o abraçou, praguejando e xingando o animal que fizera aquilo. O lobisomem havia fugido.


- Crianças! – berrou a Sra Weasley – Por favor fujam!


- Mas mamãe? Pra onde? – indagou Gina Weasley assustada.


- Corram o mais rápido que puderem!!! – berrou Carlinhos. – Vão!!


Harry não tinha como não obedecer desta vez... Molly estava quase aos prantos. Sua família sendo atacada mais uma vez em, relativamente, tão pouco tempo. Sem contar que ali também estavam vários amigos seus. Neville, Angelina, Luna, Rony, Mione, Gina,... era demais. Queria ficar para também proteger seus amigos... mas tinha de ir para que os mais velhos ali no momento não ficassem mais aflitos. Dumbledore lançou a Harry um breve olhar, um olhar misterioso, induzindo-o a fazer somente a sua vontade...


***** ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****


Belatriz deixou-se ficar um pouco pra trás para falar com Macnair.


- Idiotas nojentos! Nem desconfiam da nossa infiltração!


- Ninguém notou que hoje não seria uma noite de lua cheia – disse o outro numa voz fria e em tom de deboche – O Milorde tem idéias inimagináveis para intimidação. Quem mais imaginaria conjurar uma falsa lua?


- Pois é! Parece que esse bando de inúteis não quer divulgar a expansão do poder das trevas. O Profeta nem divulgou a fuga de Azkaban!


- Eles querem conter o medo... Não vão conseguir!


A bruxa olhou a frente e viu a face de Harry Potter. Quase pode ver as engrenagens na cabeça do garoto trabalhando, mesmo à distância. O rapaz parecia dividido, não sabia o que fazer. Apesar de que ela sabia o que no fundo ele queria. Resolveu dar um incentivo ao garoto. Apontou a varinha para o garoto e murmurou algo; algo que nem Macnair conseguiu ouvir.


***** ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****


Quando o rapaz viu Belatriz apontando a varinha para sua cabeça como se quisesse explodir seu cérebro, seu sangue ferveu nas veias. Ele é que queria destruí-la. Rapidamente sacou a varinha e apontou para a bruxa, mas antes de proferir qualquer palavra, sentiu uma onda de ar frio invadir seus pulmões e arrepiar os pelos de seu corpo. Seus olhos ficaram presos nos da Sinistra Bruxa e enquanto ele ouvia uma voz na sua cabeça.


“Olá garoto!” – Harry ficou estático.


“O que é Harry? Ouvir vozes não deve ser estranho para um garoto lunático como você?”


Harry tomou consciência de que também podia falar telepaticamente com a bruxa. Aparentemente ela fizera uma ligação de mentes. Estava atordoado por falar com a mulher que ele mais odiava na face da terra... mas não iria cometer nenhum deslize para que ela debochasse dele... nunca.


“O que quer... mulher asquerosa?”


“Nada”


“Como nada” – A raiva renascendo no coração do rapaz


“Na verdade, estou aqui pra ver se você melhorou... E também para te dar meu presente de aniversário... quero ver você feliz”


“Pois o único jeito de conseguir isso é te matar Belatriz.” – Ao ouvir Isso, a bruxa viu que ele estava reagindo da forma como ela queria...


“Venha garoto. Tente ser feliz...”. Ela fechou os olhos. Um sorriso maldoso desenhou-se nos lábios da bruxa. “Vou cancelar o conta...” Belatriz não completou a frase. Agora, Harry desenhava uma expressão vitoriosa no rosto e no olhar. Cordas mágicas envolviam o corpo da bruxa, apertando-a vigorosamente. O rapaz aproveitou o rápido fechar de olhos dela para acerta-la com um feitiço imobilizador... Rápido.


Os outros comensais se assustaram com a velocidade do garoto, mas mesmo assim libertaram Belatriz das cordas. Ao faze-lo, ela resmungou que conseguiria se libertar do feitiço sem dificuldade. Quando viu seu corpo, notou que estava sangrando em certas partes em que a corda se pressionou. Apesar de tudo, em dois tempos se levantou.


Todos os bruxos ali, no jardim da Toca, olhavam abismados para Harry e depois para Belatriz. Gina, Rony, Mione e outros amigos de Harry, que já estavam recuando devido a ordem de Carlinhos, estacaram quando viram a velocidade e a destreza do menino que sobreviveu. O Sr e a Sra Weasley, apesar de perturbados, esboçaram um ligeiro sorriso de satisfação. Dumbledore lançou um olhar significativo para Harry. O Rapaz entendeu como um parabéns e ao mesmo tempo um saia daqui. Finalmente Harry cedeu... Resolveu sair.


O rapaz olhou para Belatriz, que expunha uma expressão de raiva apontando a varinha para todos. Os outros comensais imitaram. Em dois segundos regressivos, jatos de luzes púrpuras voaram das varinhas e, quando estavam prestes a atingir os que ali se encontravam, Dumbledore criou uma barreira, semelhante a uma bolha, envolvendo a todos. Os feitiços re-chicotearam na bolha e dispararam para o alto. Assim que foi usada, a proteção sumiu.


Harry começou a correr na direção d’A Toca. Quando Mione, Gina, Rony, Neville e outros convidados amigos de Harry o viram, na mesma hora o seguiram.


Harry escancarou a porta da Toca e correu em direção a sala, com os outros ao seu encalço. Quando Rony chegou lá e o viu na frente da lareira, perguntou.


-O que pensa em fazer cara?


-Só busque o Pó de Flu.








Desculpa a demora galera... o cap não é grande coisa mas o próximo vai ser bem melhor... Sorry. COMENTEM E VOTEM!!!

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.