Parte I
Título: Volveré Junto a Ti
Autora: Annette Fowl
Classificação etária: livre
Shipper: Harry/Hermione
Categoria: Geral/ Romance
N.A.: bem gente... Eu venho novamente dizer a vocês que esta aqui que vos fala ganhou mais dois desafios com esta fic... É isso mesmo... Não sei como, mas consegui a façanha de ganhar dois desafios com a mesma fic... Eu sei que parece impossível... Mas não é. Ela foi feita pra participar de apenas um desafio, que foi o Segundo Challenger do PP. Mas, ai apareceu o Terceiro Challenger Delusional do PV... Eu ia fazer outra, mas não consegui, e como não havia exigências de como fazer a história mandei no último dia essa song mesmo.
A história já estava meio que planejada na minha mente desde outubro do ano passado... Eu ouvi a música no caminho da facul pra casa e pensei... Vou fazer uma song... Mas a preguiça falou mais alto... Daí quando apareceu o desafio não tive como ignorar e ela ta ai. Como ficou com 17 paginas no tamanho 10 do times new roman, eu vou dividi-la em duas partes... Recomendo atenção ao lê-la please... Pq senão vcs podem se perder na historia... Escutei muito disso ao longo da votação do PP, por isso que estou avisando...
Bem, vou deixar de enrolar e deixar vcs lerem...
É isso, uma boa leitura e deixem reviews, oks?
Laura Pausini - Volveré Junto A Ti
Parte I
Os pingos de chuva caiam como a mostrar o seu estado de espírito. Respirando fundo segurou bem a chave que se encontrava no bolso do sobre-tudo. Não voltaria atrás. Não agora. Estava tão perto de terminar que desistir ali seria uma grande perda de tempo.
Reconhecia que estava ali por um objetivo simples que ia além da imaginação dela há um mês atrás.
Volveré Junto a ti
Voltarei junto a você
Apesar de mi orgullo
Apesar de meu orgulho
Com passadas rápidas parou a porta. Se parasse para pensar não faria nada daquilo. Levou a chave na fechadura e girou a maçaneta, mas esta não se abriu. Olhou para o número ao lado da porta, estava certo. Tentou abrir mais uma vez e como não conseguiu tocou a campainha.
As luzes do primeiro andar ascenderam. Afastou-se um pouco. Passos rápidos quebraram o aparente silêncio, mas ao se aproximar da porta pararam. Imaginou que John, o mordomo, deveria estar ajeitando a roupa e ensaiando um sorriso no grande espelho do hall. Como previsto ele abriu a porta com um belo sorriso que, constatou mais tarde, sumiu ao vê-la.
- boa noite John... Minha chave...
- desculpe senhorita! – ele a interrompeu – mas tenho ordens! – antes que ela pudesse protestar a porta foi fechada.
Um raio cruzou o céu.
Volveré porque se
Voltarei porque sei
Que no puedo elegir
Que não posso escolher
O cansaço que a perseguia nos últimos dias pareceu se manifestar e quase a fez voltar para seu refúgio. Voltou-se para a rua. Seria cômodo ficar quieta. Tinha recursos para isso, mas não sabia se teria forças. Voltava porque seria injusto para com os dois. Fechou o sobre-tudo, se agarrando a ele quando um vento frio cortou a noite. Olhou-se e constatou que se aquela porta não abrisse logo era melhor que fosse embora.
Uma voz imperiosa rompeu o silêncio da casa. Tremeu ao imaginar que aquela raiva era destinada a ela.
Harry não podia acreditar no que John dizia. Ela não teria coragem de voltar ali depois daquele dia. Não depois do que ele ouvira.
Recordando ahora días de otra latitud
Recordando agora dias de outra latitude
Passara em uma floricultura a caminho do restaurante e comprara um ramalhete das flores preferidas dela. Estavam de folga e resolveram se encontrar onde ela estava trabalhando. A viu sentada em uma mesa afastada fazendo um pequeno gesto para que a visse.
Durante uma bela refeição tocou no assunto que o vinha perseguindo há dias.
- você não gosta da idéia? – percebera que o sorriso dela sumira.
- não é isso Harry... Preciso de uns dias para me organizar antes de voltar pra casa – encontrou a mão dele sobre a mesa – coisas bobas que estão pendentes, mas que logo resolvo.
- então a sua tese já está quase pronta?
- sim – sorriu francamente - e poderemos voltar a nossa vida normal.
Ela tomou um pouco do suco e viu um brilho divertido passar nos olhos dele.
- o que se passa nessa sua mente traquinas senhor Potter?
- que já que você está encerrando o serviço – ele desencostou da cadeira – não seria problema se dedicasse umas horas pra mim.
- pode ser...- sorriu – mas e o seu serviço?
- besteira! – fez um gesto vago – digamos que ninguém precisa saber que dormi em outro país... - piscou
Na manhã seguinte acordou com o perfume dela em seus braços e com delicadeza levantou. Em silêncio saiu do apartamento tomando o cuidado de pegar algo no bolso do casaco para levar. Passou na padaria mais próxima e comprou tudo que precisava para o café da manhã. Assoviando voltou sorrindo para o casal de velhinhos que passavam e a babá com o bebê no carrinho.
Antes de abrir a porta deu uma espiada na caixinha e contemplou o conteúdo antes de entrar. Preparou o café da manhã e voltou para o quarto.
Hermione estava de pé procurando algo dentro de uma pasta e não o viu entrar. A envolveu em seus braços beijando sua nuca.
- bom dia... Ta me procurando?
Segurando as mãos dele ela virou, deu-lhe um beijo rápido e se afastou.
- bom dia, mas eu não to te procurando. O Daniel ligou dizendo que precisa de um documento para ontem. Pensei até que você já havia ido embora.
Não iria embora assim. Não antes dela lhe dar uma posição sobre aquele assunto.
- resolvi... Achei melhor conversarmos durante o café da manhã.
Ela parou o que estava fazendo e o encarou.
- conversarmos? Sobre o que?
- nós não terminamos aquele assunto.
Hermione soltou a pasta e antes de passar por ele em direção ao corredor arrumou a cama com um aceno de varinha.
- pensei que já havia dado minha opinião sobre isso.
- seus argumentos não foram tão bons assim.
A seguiu até o escritório onde ela recomeçou a busca.
- escute Hermione, nos amamos. Que mal há em...
- nos casarmos? Todos – ela bateu uma gaveta com força – estamos bem dessa forma. Você só quer casar pra poder dizer para todos que eu sou sua.
- e que mal há nisso? Nos gostamos. Vivemos debaixo do mesmo teto há... – levou a mão aos cabelos – não sei quantos anos.
- quatro anos Harry, quatro. Mas dois e meio foram como amigos.
Abriu a porta de um armário e pegou outra pasta.
- parece que esse um ano e meio não significa nada...
- muito pelo contrário. Esse um ano e meio é o melhor que temos, mas eu não me sinto pronta. Você... Você quis tocar no assunto ontem, mas eu consegui desviar. Será que você poderia ir sem falarmos mais nisso?
Com passos largos parou a frente da escrivaninha e bateu com o punho na mesa
- não dá! Quero saber porque você não quer se casar... E comigo. Porque você chegou a ficar noiva do Rony e...
- descobri a tempo que era um erro. Entende agora? – soltou os papéis na mesa antes que os rasgasse – você é muito importante para eu descobrir que também foi um erro... Não compreende?
Não sabia como, mas quando percebeu havia jogado os papéis no chão e estava ao lado dela. Não poderia ser rejeitado. Não por Hermione. Ela antes de qualquer coisa era sua amiga e conhecia seus defeitos. Sabia que ela sofrera no outro relacionamento e faria de tudo para que ela não sofresse de novo, mas como dizer ou provar isso? Discutir não os levaria a lugar algum reconhecia, mas acima de tudo precisava dela.
- quero te compreender... Mas a idéia não faz sentido. Você sabe que não vou te fazer mal.
Naquele dia Hermione se afastou dele e se abraçando indicou a saída do apartamento com a cabeça.
- você não quer me compreender e já está me fazendo mal. Preciso ficar sozinha...
- não, você não precisa - categorizou.
- preciso sim! – ela gritou – a vida é minha e faço dela o que quiser. Sou livre se não lembra e é por isso que você vai embora e só vai falar comigo quando entender que eu posso te amar, mas quero ser livre!
- Hermione é só um pedido de casamento!
- o Rony também só fez um pedido de casamento e só faltou por uma coleira em mim!
A essa altura o lado racional de ambos havia ido embora. Gritavam e a cada palavra o tom da voz subia mais. Harry queria sacudi-la e dizer que ele era ele e o Rony era o Rony, mas se calou.
- isso significa um não?
- o que você acha?
Arrasado recolheu suas coisas, mas antes de aparatar disse:
- se mudar de idéia... – pôs a caixinha em cima da mesa.
- não vou mudar.
Frecuentando sitios donde tu estarás
Freqüentando lugares onde você estará
Piscou ao lembrar da resposta dela a persegui-lo. Aquelas palavras ecoaram em sua mente como um fantasma a atormentar seu assassino. Durante duas semanas tentou esquecer tudo, mas descobriu que foi em vão, pois se encontraram na festa de aniversário de Rony. Luna, como noiva dele organizara tudo.
Conversava com Angelina e Fred que, ao que tudo indicava, iam ser pais após dois anos de casados. Angelina passou a mão pelo ventre e ao levantar o olhar sorriu.
- olha Fred... É Hermione.
- onde? – ele também sorriu e abriu os braços – alô Hermione... Como que você está?
- bem na medida do possível...
O copo parou a caminho de sua boca. Hermione estava cumprimentando Fred e parou ao lado dele como se nada tivesse acontecido. Mas ele pode ver que as mãos dela mexiam a toda hora no cabelo, logo sabendo que ela estava nervosa.
Quando o casal se afastou a viu o encarando a procura de algo que não sabia o que poderia ser.
- poderíamos passar por cima de tudo aquilo, não acha?
- está me sugerindo que eu ignore aquele dia? – ela acenou concordando – está bem ignoro...
Lembrava perfeitamente do gesto espontâneo dela que com uma mão em sua nuca lhe beijou com o sabor do champanhe nos lábios. O último beijo deles.
- ignoro desde que você aceite meu pedido. Casa comigo Mione... – segurou o rosto amado a procura de uma aprovação – eu te farei feliz.
Doía lembrar o olhar de pânico dela. Ela se soltou e suspirando proferiu suas últimas palavras a ele.
- nada de casamento Harry... Sinto muito.
Não a vira mais aquela noite. Foi o último a sair e por isso não agüentou mais. Rejeitado pela segunda vez e depois de beber o que podia e não podia se revoltou.
Chamou Rony a um canto. O amigo sem entender nada fora até ele.
- que foi Harry? – seu tom era preocupado ao perceber o estado do amigo.
- o que foi? – riu – o que foi? – abriu uns botões da camisa – o que acontece é que graças a você ela não me quer. Aliás, me quer, mas não pode ser minha por inteiro! – se encostou na murada respirando fundo e olhou para baixo.
- do que você fala? – o ruivo falou sério.
O encarou com a raiva emanando pelos poros de sua pele, o consumindo por dentro. Alguém deveria pagar.
- do que você fez com a Mione! – gritou – compreende agora? – terminou ao ver o semblante do amigo mudar, como se compreendesse.
- Harry, não ligue pra Mione. Você sabe... Faltando uma semana pro casamento ela jogou tudo pro alto.
Rony não teve tempo de reagir, pois Harry foi mais rápido o segurando pelo colarinho.
- é tomou uma ótima decisão. Você a estava manipulando. Não ligava para o que ela achasse porque não era a sua opinião. Você nunca a amou Rony. Nunca!
- Harry! – Luna gritou se aproximando deles.
Ouvira os berros de Harry e viera para ver o que acontecia. Seu semblante demonstrava muito bem todo seu embaraço com a situação. Harry a ignorou encostando Rony em uma parede.
- Harry, por favor. Vocês são amigos!
- você a magoou Rony - continuou, ignorando propositalmente Luna - a magoou... Tem idéia do que ela sentiu ao ver que você escolheria até o vestido dela?
- na verdade foi minha mãe que... - o ruivo gaguejou - ela poderia ter reclamado!
- agora chega Harry!- Luna pôs uma mão em seu ombro - deixe-o
O moreno que estava a ponto de esbofetear o ruivo parou. Rony apalpou o pescoço se certificando de que estava no lugar.
- escute Rony... Você pode até não entender o porque dela ter terminado tudo, mas a sua ignorância sobre esse assunto acaba hoje... Ela se apaixonou, se entregou e aceitou tudo... Até o momento em que descobriu que o sacrifício não valia a pena.
Depois disso passara um mês sem falar com Rony. O ruivo não compreendia a raiva do amigo e o porque dela ser direcionada a ele. Mas descobriu que pela amizade que tinham precisava fazer algo. Harry soube um dia que o ruivo pedira desculpas a Hermione e que a morena o perdoara. Harry tinha quase certeza de que Luna advertira o namorado para não falar sobre Hermione com ele. Porque em nenhum momento o amigo se referiu a ela.
Repitiendo gestos y palabras que perdimos
Repetindo gestos e palavras que perdemos
Com o coração na boca voltou ao presente e abriu a porta. Parada a sua frente estava Hermione Granger. Sem saber o que fazer numa situação dessas, ela falou sem um único pingo de emoção.
- preciso que me escute... Que possamos conversar de modo civilizado e que você não bata a porta na minha cara!
Ele cruzou os braços e acalmando o que estava sentindo falou no seu tom mais impessoal.
- um motivo pra isso?
Hermione suspirou cansada.
- porque você me ama... Porque ainda nos amamos e precisamos esclarecer muitas coisas.
- por exemplo?
Estava começando a se irritar. A chuva parecia mais forte do que nunca e sua roupa já estava grudando no corpo. Foi direta.
- me deixe entrar primeiro. Minhas coisas ainda estão ai - deu um passo à frente – e não conheço nenhuma conversa civilizada feita na porta de entrada!
O viu se afastar levemente e entrou. Quando passou por ele sentiu suas mãos segurando seu pulso e a fazendo virar.
- me entregue esse sobretudo... Está encharcado. Suas coisas continuam onde você deixou.
Volveré junto a ti como cuando me fui
Voltarei junto a você como quando parti
A parte mais difícil fora superada e conseguiu entrar na casa. A mansão em estilo Elisabetano preservava sua austeridade. O corrimão o mesmo brilho polido sem uma marca se quer. Entrou no quarto que usara e não se surpreendeu ao encontrá-lo da mesma maneira que deixara ou quase. No quarto de vestir encontrou suas roupas intactas e pegou uma peça qualquer. Encontrou John na soleira do quarto com toalhas limpas nos braços.
- a madame me desculpe, mas é que o patrão me proibiu de...
- eu sei John – estendeu a roupa sobre a cama – suponho que ele nunca mais entrou aqui, certo?
O mordomo simplesmente acenou concordando. Sempre fora fiel aquele casal. Passara a trabalhar ali assim que compraram a casa, como amigos simplesmente e vira o amor nascer e crescer entre eles. Mas levou um susto quando o patrão voltara transtornado de uma viagem que era pra alegrá-lo e entendera menos ainda quando ele se recusou a atender telefonemas da senhorita.
- desculpe-me a franqueza, mas cheguei a pensar que ele havia enlouquecido quando me proibiu de deixá-la entrar.
- eu também John... – sussurrou – eu também...
Assim que John saiu, ela trocou a roupa molhada pelas secas. Às vezes ter um mordomo trouxa parecia um estorvo, como quando na hora em que poderia simplesmente aparatar ou com um feitiço secar a roupa.
Sua mente pensava em como começaria seu discurso. Imaginara tantas vezes na última semana como seria essa conversa, que teria daqui a pouco e definiria o rumo de sua vida, que não tinha idéias.
Harry ficou olhando para os jardins dos fundos, através da janela, enquanto o fogo crepitava na lareira. Não demorou muito e ouviu os passos leves de Hermione entrando no escritório. Virou a tempo de vê-la fechar a porta de madeira. Quando seus olhares se encontraram um milhão de dúvidas transpareceram.
Para ele aquela era uma forma de tentar entender o que estava acontecendo. Para ela uma maneira de esquecer o que passara e contemplar um futuro juntos. Foi ela quem quebrou o silêncio dizendo algo que não queria.
- vim pedir uma chance de me explicar...
N.A.: ok, muitos talvez não gostem pq a musica usada não é em inglês... Mas o q posso fazer se achei essa musica perfeita?hauhaauhuahaau quero agradecer a cada um que votou em mim, e que de alguma forma contribuiu pra essa vitória, e lá vai a lista de nomes:
Do blog do PP: Mione_Granger_Potter, T. A. Potter, L. Henrique Paulet, Paolillo, Mione_Potter_love, Tami Granger, =nina=, _naninha_ , Mari Gallagher, Mione Potter, Mione03, Kk89, Bárbara Jane Potter, Sr. Potter, Sir Black, rê, Marcela Granger Potter, Pink_Potter, ariane potter, Thais Potter Malfoy, LiLa_GraNgeR, Amanda Neves
As juradas: Batata (PP), Marcela (PV) e Ligia (PP) (q me ajudou pacas a tomar coragem e mandar essa fic pro PV...).
Sisi... Valeu por ter feito o desafio... oks? Love you!!!
N.A.: oh... Já ia me esquecer...Graças a Sally (minha beta) too, pq tipo...Ela me proibiu de jogar tudo fora, chegando me ligar e ameaçar acaso tomasse essa atitude...
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