Lição 5



Capítulo 8

Lição 5: Se declarando para o amado

Abriu a porta do quarto, ainda com um sorriso no rosto. Agora que estava sozinho, não conseguia acreditar que havia feito aquele pedido, havia pedido Lílian em casamento, e por incrível que pareça, ela havia aceitado, aceitado ser apenas sua e para sempre.

Suspirou cansado. Aquele havia sido um dia cheio, na verdade, todo dia era cheio dentro daquele castelo e, como naquele dia, ás vezes fora de Hogwarts, mais precisamente em Hogsmeade.

Sentou em sua cama, tirou os sapatos e deitou-se fechando os olhos logo em seguida. Estava cansado e sentia que o sono não iria demorar a lhe carregar para as profundezas, porém...

-Tiago... Pontas... Potter!

-O que é! – Levantou assustando quando ouviu seus nomes serem pronunciados e então abriu os olhos dando de cara com um Sirius não muito feliz na sua frente.

-Até que enfim você acordou.

-E o que você quer?

-Falar com você... o que mais?

-Não dá para esperar para depois...?

-Não... sei que se você deitar aí, só vamos conversar amanhã pela manhã, portanto levanta essa bunda dessa cama!

-Oh... que respeito que você tem com quem te ama! – Tiago disse ironicamente e então levantou, indo até o banheiro. Tomou um banho rápido querendo se livrar do sono e, principalmente, do cansaço que parecia estar impregnado em seu corpo naquela tarde e então voltou até o quarto onde Sirius dava voltas e voltas.

-Pronto? – Sirius perguntou quanto o amigo pareceu no quarto novamente com uma roupa mais confortável e com os cabelos molhados, mas não tão revoltos quanto antes.

-Pode falar.

-É obvio que eu não vou falar aqui.

-Está me enchendo, Sirius, quer parar de ser tão mandão! – Tiago disse saindo pela porta do quarto. Sirius o seguiu com um ar divertido. Apesar de estar se sentido o pior dos homens, Tiago sempre conseguia fazê-lo sorrir e se descontrair.

Chegaram até o local de costume e então se trancaram na sala. Após terem se acomodado em algumas almofadas. Sirius tinha certeza de que elas estavam lá por que Tiago estava com sono e cansado. Antes ele tivesse desejado que a sala aparecesse, talvez teria coisas mais úteis do que almofadas.

-Diz agora.

-Você não disse que iria me dar alguma lição hoje?

-Você está preparado para ela?

Sirius abaixou a cabeça pensativamente. Não queria dizer aquilo, mas não, não estava preparado para dizer o que sentia, principalmente depois do que havia acontecido aquele dia.

-Ou melhor... você tem algo para me dizer? – Tiago falou ajeitando-se melhor nas almofadas, como se o sono tivesse se dissipado totalmente ao ver a expressão triste no rosto do amigo

Sirius suspirou e então - algo que Tiago nunca imaginou que ele faria – chorou. Chorou como uma criança. Como se tivesse sozinho, como se nada pudesse o parar, ou o tirar daquela tristeza.

Tiago, pela primeira vez não sabia o que fazer diante aquela situação. Não sabia o que dizer, até porque palavras não adiantariam muito naquele momento, apenas gestos...

Aproximou-se mais do amigo e então passou uma mão sobre seus ombros e encostou sua cabeça na de Sirius.

Permaneceram daquela forma por muito tempo. Tiago permaneceu quieto, apenas esperando o momento que Sirius ergueria a cabeça e diria que todas suas magoas foram despejadas junto com aquelas lágrimas. Lágrimas, estas, que Tiago nunca vira descer por aquele rosto sempre alegre, trapalhão, brigão... mas talvez não fosse naquele Sirius que eles estavam acostumados em ver que as lágrimas desciam, mas no Sirius apaixonado e em dúvidas que Tiago aprendeu a conhecer e estava tentando ajudar.

Como Tiago esperava, depois de algum tempo Sirius passou a mão pelos olhos tentando enxugar o rosto, quando um lenço aparecera em sua frente, o lenço que Tiago havia conjurado para o amigo e agora o segurava na frente de seu rosto.

-Acho que isso vai ajudar. - Sirius deu um meio sorriso e então secou seu rosto com o lenço.

-Teria sido mais útil eu ter pedido para a sala aparecer... desse jeito haveria mais lenços aqui dentro e quem sabe até um livro sobre “Como eliminar um perdedor, um fracassado, um retardado, um idiota e afins em 24 horas!”.

– Não seja tão infantil Sirius... é normal se sentir dessa forma depois de alguma desilusão... Por que você não me conta o que aconteceu?

-Você quer ouvir? – Sirius perguntou fitando o amigo do seu lado, que já não o abraçava mais, mas estava com os braços cruzados na frente do corpo.

-Quero te ajudar.

-Não queria ter chegado a isso... não queria ter cedido a isso, Tiago, como alguém pode se entregar tanto a alguém como eu estou fazendo? Como alguém pode amar tanto outra pessoa? Eu estou me sentindo tão possessivo, tão ciumento, com vontade de jogar longe qualquer pessoa que chegue perto dele. Eu não era assim... o que está acontecendo comigo?

-Talvez se você dissesse a ele o que sente e tiver certeza de que ele sente o mesmo por você, esse seu sentimento se esvaia... você precisa ter certeza dos sentimentos dele para com você, é disso que você necessita, Sirius.

-Mas ele não vai me dizer... não sei porque... mas eu acho que ele... acho que ele está me escondendo alguma coisa.

Tiago sentiu seu coração pular com aquelas palavras do amigo. Era óbvio que Remo escondia algo dele. Pura ilusão sua pensar que Sirius não notaria isso.

-Por que você simplesmente, agora depois de tudo o que aconteceu, depois de todas essas lições que você teve, diz o que sente, diz o que está no seu coração?

Sirius levantou e andou pela sala tentando pensar naquela proposta. Olhou o quadro negro onde as lições estavam enumeradas e do lado o seu nível de aproveitamento. Havia evoluído muito naquela relação, mas depois daquele beijo, Remo parecia estranho com ele, fugindo dele como um rato corre do gato. Talvez não fosse tão mal assim dizer o que estava sentindo. Precisava de uma vez por todas acabar com aquilo.

-Está certo... é isso mesmo que eu vou fazer, Tiago, vou por um ponto final nisso tudo! – Sirius falou confiante a um Tiago satisfeito. Este queria com todas as forças que tudo desse certo para os seus amigos.

Sirius voltou ao lado de Tiago e então este começou a falar, depois de conjurar no quadro negro – Lição 5: Se declarando ao amado. - o que parecia ser a última lição daquele curso do amor. Sirius ouviu tudo atentamente e então depois de Tiago ter terminado o falatório, começou a desenvolver seu plano... o que ele soube imediatamente ser sua ultima chance.


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Chegou no salão principal e então abriu um sorriso ao ver o quão bonito este estava. Adorava o Natal, e não seria naquele que sua opinião iria mudar, principalmente depois de ver aquela maravilhosa decoração.

Sentou-se na mesa com seus colegas formandos, já que naquela manhã de Natal apenas os formandos de cada casa haviam ficado para no da seguinte seguirem para suas casas para mais umas férias de inverno.

-Que cara é essa? – Lílian perguntou ao amigo. Desde a noite passada, quando conversou com o noivo, é que a ruiva estava preocupada com o amigo. Esperava que aquilo se resolvesse logo.

-Estou cansado.

-É só isso?

-Não estou a fim de falar sobre isso...

-Eu quero te ajudar, Remo, apenas te ajudar...

-Queria tanto aceitar a sua ajuda... mas acho que nesse assunto você não vai conseguir me ajudar... e o único que pode deve estar cansado para isso.

Lílian não gostava de vê-lo daquela maneira, mas se ele dizia que ela não podia ajudar, então ela não o forçaria, apenas torceria para que tudo corresse bem.

Continuaram em silêncio, saboreando aquele café da manhã, que mais parecia um banquete, quando uma coruja pousou graciosamente na frente do garoto que olhou curioso para a ave que lhe estendia a pata com um pergaminho amarrado nela.

-Não está cedo para correio? E quem me mandaria um recado hoje?

-Por que você não lê? A coruja está ficando impaciente, Remo. – Lílian falou vendo que a coruja estava a ponto de bicar o garoto. Este desamarrou o bilhete e então despachou a coruja que levantou vôo com a mesma graciosidade, o que lhe lembrava muito uma pessoa.

Remo

Encontro você na casa dos gritos em meia hora.

Não esperava muito mais do que aquela frase, mas só aquilo chegou o frustrar, sem contar que havia ficado curioso, já que o papel não estava assinado.

-É de quem?

-Não está assinado. Mas pela letra... acho que é do Sirius.

-Sério! – Lílian perguntou feliz, o que não agradou muito o garoto que se levantou e saiu sem dizer nada. – Por que ele insiste em se esconder?

-Talvez porque ele esteja com medo. – Lílian virou para a voz que a havia assustado e então sorriu para Tiago que parecia sério naquela manhã.

-Que cara é essa? Você é o segundo que me aparece com essa expressão... só falta o Sirius...

-Felizmente é a única que eu tenho, Lily... E quanto ao Sirius... acho que a cara dele está pior que a minha. Estávamos certos. Aquela Ryan aprontou de novo para cima do nosso casal preferido.

-O que aconteceu? Céus... será que esses dois não vão ter sossego? Remo acabou de receber um recado do Sirius...

-Então só nos resta esperar e ver o que acontece... – Tiago falou sentando-se ao lado da noiva enquanto olhava um certo alguém na mesa da Corvinal que parecia alheia ao que acontecia ao seu lado.


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Faltavam dez minutos para a hora que Sirius havia marcado para se encontrarem na casa dos gritos e ele ainda estava com dúvidas se iria atender àquele encontro. Estava com medo do que pudesse vir, já que tinha quase certeza do que aconteceria nesse encontro. Se não estivesse enganado, Sirius iria dizer tudo, e era desse tudo que ele tinha medo. Não sabia qual seria sua reação, o que ele iria dizer, responder ao Sirius... o jeito era esperar o momento certo... a única coisa que ele sabia era que não iria mais continuar mentindo daquele jeito, estava farto daquela situação...

Andava distraidamente pelos corredores vazios de Hogwarts. Era Natal e ele não estava se contagiando muito com aquela alegria que aquela festividade significava. Não estava se importando com a decoração, com o banquete que iria ser servido a noite... nada daquilo parecia ser como antigamente, como os anos anteriores, quando ele se juntava a sua família, ou até mesmo quando ia junto com seus amigos de sempre para alguma outra festa. Eram tempos bons aqueles, mas que não voltavam atrás...

-Remo? – uma voz que ele conhecia muito bem o tirou de seus infelizes pensamentos.

Virou-se para ver o recém chegado e então se deparou com um Pedro cabisbaixo e com vergonha.

-Se você quer falar sobre o que aconteceu ontem, acho melhor você ficar calado. Não quero mais falar sobre isso...

-Mas eu preciso... eu sou um tolo.

-Só agora você se deu conta disso? – Remo perguntou sarcasticamente. Adorava Pedro, era seu amigo afinal, mas aquela mania de ser idiota, fraco e uma Maria-vai-com-as-outras o estava deixando maluco e com vontade de chacoalhar o amigo para ver se ele endireitava.

-Não precisa ofender, Remo, estou querendo entender o que aconteceu... eu... não queria que isso tivesse acontecido.

-Mas aconteceu... e pela segunda vez Pedro. Pensei que você já tivesse enxergado a real intenção da Roxy. Não estou dizendo que ela não se apaixonaria por você, mas acontece que ela estava querendo apenas brincar com você, com a gente.

-Mas ela era carinhosa comigo... – Pedro murmurou se arrastando ao lado do Remo que começara a andar novamente.

-Ela era carinhosa com você porque queria alguma coisa... – doía dizer aquilo ao Pedro, mas o que ele podia fazer se ele não entendia o significado daquelas palavras que eram mais delicadas. Ou será que ele devia ser mais direto? – Ela só te usou, Pedro.

-EU SEI DISSO! – Pedro explodiu de repente, porém sua atitude não chamara a atenção do outro grifinório que continuou sua caminhada.

-Não parecia...

-Tudo bem... não vou discutir isso com você... eu só quero saber se você vai dar alguma chance a ela.

Remo parou de andar bruscamente virando-se para o mais baixo, o olhando com fúria no olhar. Algo que Pedro raramente via em Remo Lupim, o aluno mais calmo e doce que a Grifinória já teve.

-Você não me escutou? Eu posso sim ter gostado da Roxy, mas somente como amiga. Se ela mexeu comigo, foi só porque ela é uma garota muito bonita e sabe seduzir um homem muito bem. Mas o que ela fez me deu nojo, me dá nojo... e se você não escutou eu posso muito bem repetir. Eu amo o Sirius. – Remo falou e então passou uma mão por seus cabelos castanhos tentando tirá-los de seus olhos. – Entendido?

-S-sim...! – Pedro respondeu receoso e depois de dar uma ultima olhada no amigo saiu de perto dele deixando-o novamente sozinho com seus pensamentos.

Suspirou cansado. Quantas vezes ele teria que repetir aquilo? Quantas vezes ele teria que dizer que aquela garota não significava nada para ele? Na verdade não estava se importando se Hogwarts pensava aquilo, a única coisa que queria era que Sirius acreditasse nele.


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Andou novamente até as escadas e olhou para o andar inferior da casa tentando ver se o seu convidado já havia chegado. Mas, como nas 999 outras vezes, ninguém havia aparecido. Foi na milésima vez que Sirius pode distinguir o corpo do seu convidado o esperando no andar de baixo. Parecia tão apreensivo quanto ele próprio.

Suspirou fundo, arrumou novamente suas vestes e então desceu pelas escadas. Quando estava na metade do caminho percebeu que olhos castanhos o miravam intensamente, como se fosse a primeira vez que o estava vendo.

Remo esperou o amigo descer as escadas e parar a sua frente e então murmurou um “oi” quase inaudível a um Sirius que sorriu brilhantemente.

Por mais que estivesse magoado, ferido, Sirius não queria mostrar isso a ele, não por enquanto. Primeiro, ele queria saber a resposta que fora adiado por aquele acontecimento que ele não queria sequer lembrar.

-O que você quer? – Remo perguntou querendo quebrar aquele gelo e aquela sensação esquisita que o estava abatendo.

-Que bom que você veio... pensei que não iria atender o meu pedido. – Sirius respondeu mostrando o lugar de Remo em uma mesa no centro daquela sala, que possuía duas taças e um vinho sobre a mesa lindamente decorada com flores.

Remo franziu o cenho diante daquilo. Pelo jeito ele estava fazendo tudo o que o Tiago dissera para ele fazer e pelo o que ele lembrava Tiago havia feito o mesmo com Lílian.

-Você que decorou? – Remo perguntou curioso.

-Não ficou muito bom... mas o principal é o vinho... por isso não se incomode com o resto... – Sirius falou meio sem jeito abrindo a garrafa de vinho e despejando um pouco de seu conteúdo nas duas taças. Entregou uma ao Remo e pegou a outra para si.

-O que estamos comemorando exatamente? Isto é, se estamos comemorando alguma coisa...

-O Natal, nossa formatura, sei que está longe, mas não custa nada festejar desde agora...

Remo sorriu sem jeito. O que estava acontecendo ali? Por que Sirius não estava sendo explosivo? Por que naqueles lindos olhos não estavam a magoa que ele vira no dia anterior? Queria tanto saber as repostas para aquelas perguntas... mas sabia que só Sirius podia lhe dar.

-Mas eu ainda tenho outro propósito, Remo...

-E qual? – o jovem avistou Sirius colocar sua taça ainda cheia na mesa e andar até seu encontro.

-Eu quero a minha resposta... isso, é claro, se você ainda lembra da minha pergunta... – Sirius sorriu maliciosamente. Remo não tinha escapatória, teria que responder o que lhe fora perguntado e o grifinório sabia que se não dissesse a verdade, Sirius a descobriria à força.

-Por que você quer tanto saber? É passado...

-Para mim é importante saber, Remo... só a sua resposta pode me fazer dizer o que eu estou disposto, o que há tanto tempo eu quero contar a você.

-Então por que você não me conta isso primeiro... sei que a minha resposta não vai mudar em nada o que você tem para me dizer... – Remo falou bebendo um gole de seu vinho e colocando a taça ao lado da de Sirius.

-É... você tem razão... não vai mudar em nada... mas a sua reposta pode sim mudar... e eu não quero que isso aconteça... – Sirius disse aproximando-se mais de Remo que permaneceu petrificado em seu lugar.

-Sirius... se eu me lembro bem, quem deveria terminar a lição aqui era você, não eu... – Remo falou de repente. Se aquela era a hora do tudo ou nada, então era melhor colocar todos as cartas na mesa e jogar da mesma forma que Sirius, dizendo todas as verdades.

-Como é? – Sirius perguntou atônito. Do que ele estava falando? Como assim terminar a lição? Sirius tinha sim que terminar aquela lição, a ultima das aulas de Tiago, mas o que Remo tinha há ver com aquilo?

-Isso mesmo que você ouviu... eu não vou dizer resposta alguma para a sua pergunta... e é para você se declarar a mim, não é mesmo?

-Quê...?

-Qual era mesmo o nome da lição 5? Se declarando ao amado? – Remo perguntou tentando não se enfurecer mais do que já estava enfurecido.

-Do que você está falando Remo? Como você soube...?

-Eu sei desde o começo... tudo. Todas as aulas que você teve... tudo...

-Eu não acredito. – Sirius falou em choque, sentando-se na cadeira sem olhar para o garoto a sua frente. – Eu banquei o idiota todo esse tempo?

-Eu não usaria essa palavra, Sirius... – Remo falou pegando sua taça de vinho e bebendo outro gole, Sirius, porém, pegara a garrafa e sorvera uma quantidade razoavelmente grande, até que Remo tirara a garrafa de suas mãos.

-Eu quero você sóbrio, Sirius. Precisamos conversar... não dá mais para adiar...

Sirius fixou seus olhos nos de Remo e então concordou vendo que o grifinório sentava a sua frente na mesa. Não havia imaginado que Remo pudesse ter descoberto o seu segredo. Na verdade tinha lá seus anseios, mas nada que comprovasse, que lhe desse certeza de que era aquilo mesmo.

-Estou ouvindo...

-Que bom... mas antes quero que você me conte o que tem para me falar... – Remo falou sem alterar a voz, seus olhos ainda fitando os de Sirius.

-Tudo bem... – Sirius puxou sua cadeira para mais perto de Remo e então pôs uma mão sobre o rosto do outro garoto, o acariciando delicadamente até pousar seus dedos sobre os lábios dele. Remo sentiu um arrepio em seu corpo com aquele toque e então beijou os dedos sobre seus lábios, não se importando o que Sirius diria sobre aquele gesto, afinal de contas, nada mais importava...

Sirius sorriu e então chegou mais perto do garoto, sussurrando em seu ouvido um “Eu te amo”, provocando sensações maravilhosas em Remo que esperou atentamente, Sirius começar sua história, mesmo já sabendo dela por inteiro...

Continua...

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