Muitas cartas e uma visita

Harry Potter um adolescente de quase 16 anos, com um talento especial para quadribol estava sentado no limpo sofá de tia Petúnia, quando uma linda coruja branca, de nome Edwiges, a coruja de Harry, entrou varando a sala de estar da Rua dos Alferneiros nº 4 e deixou cair um volumoso envelope no colo de Harry.
O garoto foi pego de surpresa, pois estava pretando atenção no noticiário, em busca de pistas sobre o ressurgimento de Voldemort. Tio Válter começou a urrar de raiva ao constatar que Edwiges deixara titica de coruja em seu narigão, Harry não deu muita atenção aos urros do tio e começou a rasgar o envolope com pressa, queria ler, mas não queria perder nada de importante no noticiário. Quando acabou de abrir o envelope cairam no chão quatro cartas, uma era de Lupin, uma de Hermione, uma de Rony, uma de Dumbledore. Começou a ler a de Lupin.

Caro Harry,
sinto muito por Sirius e espero que você já esteja melhor. Pelas ordens de Dumbledore, você não pode sair da casa de seus tios até o dia de ir para Hogwarts. Manderei cartas sempre que possivel e lembresse, nunca mande cartas com informações importantes e evite sair da casa de seus tios.
Moody me pediu encarecidamente que eu lembrasse vocÊ de desconfiar até de seu travesseiro. Molly pediu que você se cuidasse e que viesse voando para cá caso algo de errado.

Leu então a de Hermione.

Querido Harry,
Dumbledore disse que vez ou outra poderamos visita-lo e isso me deixou muito feliz! Estou na sede da ordem e se pudesse iria agora mesmo buscar você! Rony está confiante de que vai ficar bem e Gina está morrendo de medo, chorava o tempo inteiro até que Lupin teve o bom senso de falar para ela que sabesse lá porque aquela amiga da Gina, Luna Lovegood vem para cá. Agora Gina não sabe se ri ou se chora por isso fica calada em um canto, falando apenas o necessário e isso é relmente bom. Ninguém sabe ao certo o por quê da visita de Luna, mas Lupin disse que isso era necessário. Bom Harry e se cuide, e se puder mande umas cartas para nós, o.k.
Rony.

Harry estava muito longe de estar de bem, a morte de seu padrinho Sirius Black era de longe o seu maior problema. Primeiro, Voldemort faria qualquer coisa para matar Harry; segundo, uma certa profecia perturbava a cabeça de Harry; terceiro, agora além de pesadelos com a morte Cedrico, tinha também pesadelos com a morte de Sirius, não menos ruim e muito mais triste; quarto, estava trancado na casa de seus tios sem poder sair de casa, sentia-se preso numa gaiola que ia ficando-ao seu ver- cada vez menor e mais triste; e só para variar sua cicatriz ardia de dor mais do que nunca e apesar de saber que os amigos, Rony e Hermione, não estavam fazendo nada de divertido ele morria de inveja de não estar com eles.
A vontade de Harry era de se matar, para poder ir se juntar a Sirius e aos seus pais, não tinha vontadade e nem força suficiente para querer viver, amava Sirius como um amigo, um irmão e até uma espécie de pai. O bem mais precioso de Harry a sua Firebolt, jazia jogada em um canto do quarto só e triste, o garoto achava que estava tão triste que não seria capaz de montá-la por um longo tempo. Fora Sirius que gastara toda uma conta no Gringotes para comprar a vassoura profissional a nível internacional de copas de quadribol.
Aquela foi uma manhã quente e fria para Harry, quente porque do lado de fora um sol de rachar brilhava alto no céu e fria porque seu coração partido em mil por causa da morte do padrinho. Você já sentiu alguma vez a agonizante sensação de uma faca cortando-lhe o coração, pois bem acredite, apesar de nenhuma faca estar cortando o coração do garoto ele se sentia pior do que um vírus em sua fútilexistência insignificante, se sentia um verme maligno prestes a se tornar a pior criatura que já havia andando pela face da Terra, era simplesmente a pior sensação do mundo.
Aquele dia transcorreu tão triste como havia começado e ao final Harry se lembrou de todas as vezes em vira Sirius, todas as vezes em que rira com ele, Harry foi se deitar com muita dor na alma e na testa, queria dormir e nunca mais acordar, queria que Voldemort invadisse a cas no meio da noite e o mata-se rapidamente e sem dor, algo simples e garantiria a Harry o descanço perfeito. Mas não foi isso o que aconteceu, é um fato que realmente alguém entrou na casa na calada da noite e penetrou furtivamente no quarto do garoto, mas essa pessoa, ou melhor essa criatura estava longe de ser Voldemort e mais longe ainda de querer matar o garoto, era apenas Dobby, o elfo doméstico.
"Harry Potter senhor acorde." disse Dobby a Harry que acordou e se levantou de um salto e disse "Dobby o que faz aqui a essa hora?"
"Harry Potter meu senhor Dobby veio fazer companhia para o senhor, a pedido do grande Alvo Dumbledore" Dobby fez uma enorme reverência na qual seu fino nariz tocou o chão e prosseguiu "Alvo Dumbledore disse assim a Dobby 'Dobby, vá para a casa dos tios de Harry e faça companhia para ele, se alguma coisa de anormal acontecer volte e me avise'. A Harry Potter meu senhor Dobby veio imediatamente para cá, veio sim e está muito feliz em fazer companhia ao menino Harry Potter."

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