A CARTA MISTERIOSA



EM UMA NOBRE rua de Londres, sobre um céu escaldante, encontramos um garoto trabalhando incansavelmente para cuidar do jardim da casa nº 4 da rua dos Alfeneiros.

Essa cena poderia ser considerada normal se não fosse pelo garoto que trabalhava, pois de tudo que se poderia chamar de normal este menino com certeza não era. Nem no mundo trouxa ou mágico, pois Harry Potter não era um garoto normal em nenhum dos dois mundos.

Ele foi o único, até hoje, que escapou do feitiço da morte do pior dos bruxos que já existiu em todos os tempos: Lord Voldemort.

Harry trabalhava fervorosamente para esquecer o passado, mais exatamente as lembranças do ocorrido a poucas semanas atrás, quando Dumbledore faleceu.

Desde que voltara a rua dos Alfeneiros, não se passou uma noite em que ele não teve pesadelos com o "ocorrido" e com Voldemort. Harry sempre acordava com sua cicatriz ardendo.

A depressão de Harry chega a tal ponto que ele não escreve aos amigos, não se alimenta direito e trabalha como um elfo doméstico sem reclamar.
Os tios embora estranhando a mudança do garoto não se entristecem com isso. Aliás ficam até satisfeitos. Um dia perguntaram a ele o que estava acontecendo, mas Harry nem se deu ao trabalho de responder.

A cada dia mais notícias de mortes, desaparecimentos e torturas eram publicadas no profeta diário.

Até no noticiário trouxa as notícias de mortes e desaparecimentos eram freqüentes.

...

HARRY estava sem rumo na vida, não sabia o que iria fazer, não sabia se voltaria para Hogwarts, ou iria atrás de Voldemort.

A noite em seu quarto ele ficava pensando o que fazer. Até que um dia a resposta veio em sua cabeça: Iria até a Toca, se juntar com Rony e Hermione e ir atrás das Horcrux para destruir Voldemort.

Arrumou todos os seus pertences e esperou o anoitecer para partir, para não ter que dar explicações para os Dursley.

O jantar foi agradável, pois como Harry fazia tudo na casa e não arrumava confusão com seus tios, não havia mais brigas.

Após o jantar, ajudou tia Petúnia a arrumar a cozinha e subiu ao seu quarto para “dormir”.

Quando percebeu que todos tinham ido se deitar, verificou se estavam realmente dormindo e desceu. Chegando ao térreo, abriu a porta e saiu.

Estava montando em sua vassoura, quando um enorme coruja pousou em seu ombro e deixou uma carta cair. Harry abriu- a imediatamente, e nela apenas dizia:

“FIQUE ONDE ESTÁ.”

Harry sem entender nada pensou um momento o que iria fazer, mas decidiu obedecer a carta e ficar na casa dos Dursley.

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