O “meio primeiro passo”

O “meio primeiro passo”



Passaram-se alguns dias... E a audiência do Harry seria na manhã seguinte. Já estava deitada em minha cama quando Gina me chamou.



- Hermione você acha que o Harry será mesmo expulso? - apesar de não poder ver a expressão no rosto dela, pois as luzes estavam apagadas, notei que ela estava preocupada e aflita; demonstrou isso no tom de voz que usou.



- Não se preocupe, Gina. Harry esta dentro das leis! Eu andei lendo alguns livros e sei que ele pode se salvar de ser expulso, alegando ter usado a magia para se proteger... existe uma lei que fala que os menores podem usar magia caso estejam em perigo... - aquelas minhas palavras além de consolar Gina, também eram pra me aliviar. Estava preocupada com Harry; se Fudge fizesse a cabeça de todos que estavam resolvendo o caso de Harry, certamente ele seria expulso.



- Eu queria ir ver essa audiência... Sabe, dar apoio ao Harry... É uma pena que não possamos ir.



- Tudo bem, Harry já nos provou que é muito forte, Gina; ele se sairá bem sem a nossa presença. E de qualquer forma não adianta ficarmos aqui falando sobre essa audiência, isso só irá nos torturar ainda mais! Vamos deixar essa parte de agonia para amanhã, ok?



- Oh, sim, claro. Boa noite, Mione.



- Boa noite, Gina.



Acontece que eu fiquei acordada quase a noite toda. Não conseguia dormir pensando na audiência de Harry, e pelos movimentos de Gina, na cama dela, notei que eu não era a única que estava acordada. Fui pegar no sono depois de horas e horas “fritando” no colchão (bem vocês sabem, virar para um lado da cama e depois para o outro, como se fosse um bife na frigideira que cada minuto é virado...).




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Naquela manhã eu fui acordada por Gina e juntas descemos para tomar café. Nessa manhã todos que estavam à mesa comiam em silêncio, até, acredite se quiser, Fred e Jorge! O clima daquele cômodo estava pesado: todos ali pareciam preocupados e só tinham o corpo presente; a mente deles deveriam estar acompanhando Harry em sua audiência.



Estava subindo as escadas para voltar ao meu quarto (a Sra. Weasley estava tão preocupada que não deu nenhuma tarefa de limpeza; ficamos então com o dia livre), quando me encontrei com Sirius, que supus estar vindo do quarto onde Bicuço ficava.



- Alguma novidade sobre o Harry, Hermione?



- Não, até agora nada... - disse a Sirius, que parecia um pouco aflito.



- É... - ele deu um sorriso - Hermione lembra-se da minha proposta de mudarmos de tática? Você sabe... sobre Aluado e Tonks?



- Sim, eu me lembro. Mas não pensei em nada, com tanta coisa acontecendo; Harry e essa audiên...



- Não - Sirius me interrompeu -, não precisa pensar em algo... Hoje de manhã, eu tive uma idéia e... bem... devo dizer que Aluado deu um “meio primeiro passo”... - um sorriso maroto apareceu no rosto de Sirius.



- Como? - não consegui esconde um sorriso de alegria - Como você fez isso? O que aconteceu, Sirius? - estava falando tão rápido que uma pergunta quase atropelava a outra.



- Isso... - Sirius aumentou mais ainda aquele sorriso malicioso - eu, infelizmente, não poderei lhe contar. Acho que não é certo, acho que é uma coisa que só tem respeito aos dois, entende? - e ao ver a minha cara de descontentamento continuou - Mas talvez Tonks possa lhe contar.



- Tudo bem Sirius, eu entendo e acho que você tem toda a razão. Mas se por acaso Tonks quiser me contar alguma coisa não será eu quem irá impedi-la. - dizendo isso, fui em direção ao meu quarto e Sirius, eu acho, foi para o hall.



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Harry tinha acabado de sair da casa dos Black acompanhado pelo Sr. Weasley. Sirius já ia subir para o quarto de sua mãe visitar Bicuço, quando Tonks o seguiu o chamando:



- Sirius você poderia me dar o p-p-pergaminho com o relatório de Snape, por favor? - bocejou a bruxa que hoje tinha cabelos amarelos e crespos - Não pude ler ontem porque era a minha vez de ser vigia...



- Claro que sim - e fazendo um gesto com a sua varinha o pergaminho apareceu em sua mão direita - Mas já vou lhe avisando que esse relatório é mais tedioso do que os anteriores. - disse Sirius quando entregava o pergaminho a Tonks.



- Mas eu irei lê-lo mesmo assim, quero estar por dentro de todos os acontecimentos. O-o-obrigada, Sirius - bocejou novamente.



Os dois subiram as escadas, porém sem dizer mais nenhuma palavra, e ao chegar no patamar do primeiro andar Tonks parou:



- Se precisar estarei na Sala de V-v-visitas...- Mais um bocejo.



- Certo. - disse Sirius continuando a subir as escadas.



Entrando no quarto e vendo seu companheiro Bicuço, uma idéia astuta passou pela sua cabeça: a maior parte dos moradores daquela casa, estavam agora dormindo, Molly estava ocupada com os seus afazeres, e os membros da Ordem estavam bem longe dali tentando cumprir a missão que receberam... Esse seria o momento ideal para que Tonks e Lupin pudessem conversar sem serem atrapalhados. Mas o quê ele iria fazer para que Remus fosse até a Sala de Visitas sem saber quem encontraria por lá?



Sirius acariciou Bicuço e uma luz acendeu-se em sua cabeça: Bicuço! Ele usaria Bicuço para fazer Remus ir até a Sala de Visitas! Tirou então sua varinha do bolso de suas vestes fez um breve aceno com ela fazendo um pergaminho, uma pena e um tinteiro aparecerem.



Remus,


Fui alimentar Bicuço e quando o vi tive uma grande surpresa: ele esta adoentado. Desconfio que Molly e os garotos tenham esquecido de eliminar algumas Fadas Mordentes e uma delas o mordeu.
Estou escrevendo para pedir que você me faça um grande favor: busque o antídoto.
Se não me engano, a última vez que vi o vidro do antídoto foi na Sala de Visitas quando Molly estava se desfazendo das Fadas.
Eu mesmo o pegaria mas você sabe que as mordidas da Fada Mordente são mais perigosas em animais, e até, se não tratadas logo, podem ser fatais; não posso deixar Bicuço só.

Estarei à espera do antídoto no quarto de que era de minha mãe.


Sirius.



Ao ler e reler a carta, satisfeito com o que escrevera, pegou o pergaminho e o dobrou em várias partes transformando-o em um aviãozinho. Enfeitiçou o avião, abriu a porta do quarto e deixou que o pergaminho saísse voando pelo corredor.



“Espero que a timidez do Aluado não ponha tudo a perder como sempre acontecia na escola...” pensou.





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Estava em seu quarto terminando de escrever um relatório sobre sua última tarefa para a Ordem, quando um aviãozinho de papel entrou pela porta e pousou delicadamente sobre sua cama. Ao terminar de ler o bilhete, Lupin desceu as escadas da casa dos Black o mais rápido que pode. Sabia que Sirius estava certo quando disse que em animais as Fadas Mordentes causam mais danos, e por isso queria pegar esse antídoto logo; sabia que o amigo gostava muito daquele animal e não queria nem imaginar o que seria de Sirius caso Bicuço morresse.



Chegando ao primeiro andar Lupin foi até a Sala de Visitas, estava imaginando aonde é que poderia estar o tal antídoto quando, abriu a porta e viu Tonks. A bruxa estava adormecida em uma das poltronas da sala, no chão encontrava-se o relatório de Snape.



Lupin entrou na sala e ficou paralisado olhando Tonks dormir. Alguns fios do cabelo amarelo e crespo da mulher, tinham ficado em seu rosto, o que na sua opinião, fazia Tonks parecer mais bonita. Encarando-a por mais alguns minutos lembrou-se do porque de ter ido até aquela sala e não conseguiu evitar dizer em voz baixa:



- Almofadinhas! Eu devia ter imaginado!



Ao saber que tudo não passava de uma armação feita pelo seu amigo, Lupin resolveu sair daquela sala antes que acabasse acordando Tonks. Chegou a segurar a maçaneta, mas não saiu; alguma coisa ou alguém, o impedia de sair de lá.



Ele então se aproximou de Tonks, pegou o pergaminho que estava no chão, e viu que aquele era o relatório de Snape, olhou novamente para a mulher que estava adormecida na poltrona e pensou: “É... Sirius esta certo: os relatórios de Snape são um sonífero”. Lupin tirou a varinha de suas vestes sussurrou “Evanesco!”, fazendo com que desaparecesse. Tonks se mexeu, Lupin se afastou ligeiramente com medo de ter a acordado, mas por sorte ela não acordara; só mudou de posição.



Lupin suspirando aliviado, resolveu que o melhor seria sair de lá o mais rápido possível, não sabia o que diria a bruxa, caso ela acordasse e o visse ali, observando-a. E mais uma vez foi até a maçaneta da porta e mais uma vez não saiu da sala. Olhou novamente para Tonks, que ainda dormia na poltrona, que lhe pareceu, estar muito desconfortável; provavelmente quando a bruxa acordasse ficaria com o corpo todo dolorido. E foi pensando no desconforto de Tonks dormindo naquela poltrona que Lupin chegou mais perto dela e cuidadosamente ele a pegou no colo; estava decidido: iria levá-la para seu quarto, para a sua cama, lá ela descansaria melhor do que naquela poltrona mínima.



Ao ter Tonks tão perto de si, Lupin sentiu seu perfume doce invadir suas narinas e teve uma enorme vontade de a acordá-la, de beijá-la, de dizer o quanto a amava... mas ele não o fez. Estava segurando-a no colo só porque queria levar uma amiga para dormir num lugar mais confortável, só por isso. Pelo menos era nisso que ele queria acreditar. Mas no fundo sabia, ela poderia ser sua amiga, mas ele queria ser mais que isso para ela. Sabia que se só a considerasse como uma amiga, ele não a teria em seus braços; bastava conjurar uma cama ali na sala usar um feitiço locomotor para tirá-la da poltrona e pronto! Mas não, ele precisava pegá-la precisava senti-la... queria levá-la até seu quarto; onde ele iria poder admirá-la sem ter o perigo de alguém o surpreendê-lo.



E sem pensar em mais nada Lupin saiu da Sala de Visitas carregando Tonks em seus braços, subiu as escadas, e finalmente chegou ao seu quarto onde cuidadosamente e carinhosamente a colocou em sua cama. Para deixá-la mais confortável, tirou seus sapatos, e a cobriu com o cobertor que se encontrava nos pés de sua cama.



Aproximando-se mais uma vez de Tonks, Lupin novamente sentiu aquele aroma doce e dessa vez à vontade de beijá-la foi tão forte que quando se deu por si já tinha colado seus lábios nos dela. Sentiu aqueles lábios quentes encostados nos seus... Estava disposta a abraçá-la... quando se afastou bruscamente. O que estava fazendo? O quê?, perguntou-se desesperado. Deu mais uma olhada em Tonks e notara que mais uma vez tivera sorte, pois ela ainda estava adormecida em sua cama. Deveria estar exausta mesmo, pensou.



Lupin afastou-se com medo de não conseguir se controlar novamente e beijá-la pra valer. Ficou se torturando ao imaginar a sua reação. O que ela faria? Iria estuporá-lo ou iria corresponder ao beijo? Bem, isso ele não iria saber porque estava decidido a sair de seu quarto antes que cometesse uma loucura e foi o que fez: saiu do quarto e foi direto ao dormitório onde Bicuço ficava; tinha que falar com Sirius.





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- E então, como foi? - Sirius nem esperou o seu amigo falar alguma coisa; pelos anos que viveram juntos em Hogwarts, ele já sabia que Lupin iria atrás dele assim que soubesse que fora tudo uma armação.



- Eu devia ter desconfiado! O que você queria provar fazendo isso? - Lupin só sentia uma pitada de raiva do amigo, pois ele na verdade - embora não quisesse demonstrar - tinha gostado do que Sirius fizera.



- Oras, Aluado! Não me venha fazendo cenas!... Sei que você gostou - e dizendo isso Sirius conseguiu arrancar de Lupin um sorriso jovial. - Vamos lá, diga-me, como foi? Você falou que a amava?



- Falar? - repetiu Lupin incrédulo - Ela estava dormindo, Almofadinhas!



- Oh...! - exclamou Sirius - Eu devia ter suposto que isso aconteceria. Ela estava aos bocejos hoje na mesa!



- E o relatório do Snape a ajudou a pegar no sono...



- É, eu comentei na reunião que a única utilidade dos relatórios do seboso era o poder instantâneo de nos fazer dormir... Mas alguém aqui me ouviu? Não! - Sirius sorriu. - Agora temos a prova viva de que eu estava dizendo a verdade!

“Mudando de assunto, alias voltando ao assunto: você a acordou?”



- Não, não poderia acordá-la! Você mesmo viu, hoje de manhã ela estava cansadíssima!



- Você esta querendo me dizer que entrou na Sala de Visitas, viu Tonks dormindo, viu que esse era um dos raríssimos momentos em que vocês ficam a sós e não fez NADA! - Sirius deu um suspiro - Aluado, assim você nunca ira desencalhar! - ele soltou uma gargalhada. - Se isso acontecesse comigo, se a mulher a quem amo estivesse adormecida numa sala em que só havia nós dois...



- Em primeiro lugar - Lupin o interrompeu -, eu sei muito bem que se fosse você quem estivesse em meu lugar a agarraria e a beijaria e sei também que depois disso ela iria lhe transformar em um sapo assim como aconteceu no nosso sexto ano quando você beijou Alicia! - Em segundo, eu não falei que não fiz nada, eu fiz sim: eu a beijei, carreguei-a para meu quarto... - Sirius levantou uma das sobrancelhas demonstrando ter duvidado do que o amigo acabara de dizer. - E em terceiro, pelo que eu saiba, não sou o único encalhado neste quarto. - disse Lupin sarcástico.



- É eu sei... Venho pensando em arranjar alguém para o Bicuço, mas sabe como é: não posso sair da casa - Sirius fingiu ter entendido mal o que o amigo falara a seu respeito - Mas em todo o caso, explique-me direito: você a beijou? Levou-a a seu quarto?



- Sim, levei-a a meu quarto, pois sabia que quando ela acordasse sentiria o corpo dolorido; Tonks adormecera numa das poltronas da sala!



- Sim, sim... Fale-me do beijo.



- Assim que a coloquei em minha cama eu a beijei, mas por sorte ela não acordará, por sorte Tonks tem um sono pesadíssimo!



- Aluado, Aluado... - disse Sirius aproximando-se do amigo, dando-lhe tapinhas nas costas dele - Não será beijando-a enquanto esta adormecida que você a conquistará!


“É nessas horas que me pergunto como é que tinha tantas garotas em Hogwarts que eram apaixonadas por você... Quero dizer, você nem precisava se esforçar para que isso acontecesse!...”



- Acho que tive sorte... - Lupin sorriu - Você sabe Sirius, nunca fui bom nesses assuntos... Tudo foi por pura sorte. - falou meio envergonhado.



- Pois já esta na hora de mudar isso, não acha? Não pode contar com a sorte sempre! - disse Sirius - Mas devo confessar que queria ter tido uma sorte dessas! Tiago e eu sempre precisávamos nos esforçar para conseguir garotas...



- Talvez seja porque nenhuma delas gostava de caras que tinham a mania de maltratar os outros por diversão. - disse Lupin.



- Talvez...Talvez... - Sirius sorriu marotamente.



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Após algumas horas Harry e o Sr. Weasley chegaram no Largo Grimmauld, número doze. E adivinhem: Harry fora inocentado de TODAS as acusações! Não é maravilhoso?



Enquanto a Tonks: eu não a encontrei em parte alguma. Talvez ela tivesse ido cumprir outra missão, ou talvez tenha ido para casa, o que achei uma pena, pois adoraria dar a ela a noticia de que Harry foi inocentado e também queria saber o que acontecera naquela manhã; Lupin ficou distraído pelo resto do dia...



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- Hummm... - Tonks espreguiçava-se. A luz do Sol que batia da janela a acordara. Ia sentar-se quando notou que não estava mais na Sala de Visitas, estava em um dos quartos da casa dos Black, mais precisamente, ela estava no quarto de Remus Lupin. Reconhecera o quarto, por conter vários objetos e roupas dele. E foi se perguntando como parara lá que ouviu a porta se abrir: era o próprio Lupin que demonstrara em seu rosto surpresa por vê-la acordada.



- É... bom dia! - disse meio sem jeito.



- Bom dia - respondeu-lhe Tonks sorridente, desejando que em todas as manhãs o primeiro rosto que encontrasse fosse aquele - Você poderia me dizer como vim parar aqui?



- Oh... isso... bem ontem de manhã...



- Ontem? - repetiu Tonks erguendo uma sobrancelha.



- Sim, ontem - continuou Lupin tranqüilamente - Ontem você acabara adormecendo na Sala de Visitas e... eu a encontrei... como você estava muito cansada... achei que seria mais confortável... bem eu a trouxe aqui.



- Ontem de manhã? - Tonks parecia não ter ouvido as explicações de Lupin - Mas se eu estive dormindo aqui desde ontem, então... aonde você dormiu?



- Não se preocupe, estou acostumado a dormir em qualquer canto... Sabe quando se é um lobisomem, não fazemos questão de onde dormimos - Lupin sorriu.



- Desculpe-me Remus! Não queria incomodá-lo.- Tonks levantou-se da cama, mas como não tinha tirado o cobertor de cima de si acabou pisando nele, e iria cair de cara no chão se Lupin não a tivesse sido rápido e a segurado a tempo.



- Não é incomodo algum ajudá-la - disse Lupin ainda a segurando.



Foram apenas alguns segundos, mas para ambos aquela troca de olhares tinha durado uma eternidade. Ambos tiveram vontades, porém nenhum dos dois teve a coragem de fazer seus desejos; tiveram medo, tiveram vergonha. Mas essa insegurança não durou muito, não para Lupin.



Novamente ele sentia aquele perfume doce invadir suas narinas, mais uma vez o doce perfume o provocava, fazia-o querer se aproximar mais e mais... Estava a poucos centímetros de distancia dos lábios dela... A qualquer segundo aconteceria o beijo...



- Que horas são? - Tonks levantou-se num salto assustada.



- O quê? - Lupin ainda se encontrava pensando no beijo que não chegara a dar.



- Que horas são? - repetiu Tonks.



- Aproximadamente seis e meia da man...



- Ah, céus! - interrompeu Tonks - Além de ter faltado ontem ao trabalho, ainda chegarei atrasada hoje! Se Fudge descobrir...



- Tonks...



Tonks, ignorando o chamado do bruxo, aproximou-se de Lupin deu-lhe um beijo em seu rosto e corando-se levemente sussurrou “Obrigada” no ouvido dele.



Antes mesmo que Lupin pudesse terminar de falar, antes mesmo que ele pudesse fazer algo, ouviu-se um craque e a bruxa havia aparatado para o Ministério da Magia. - ... seus sapatos! - terminou sua frase mesmo sabendo que Tonks não o ouviria mais.

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