A casa dos Potter




Harry saiu do mausoléu e encontrou seus amigos, eles estavam de mão dadas e trocando inúmeros beijos, num ato muito romântico que fez o jovem Harry lembrar-se de uma bela ruiva, queria ele estar fazendo carícias e beijando a irmã do amigo, mas neste momento ele não podia.

- Hum-hum.

Fazendo um barulho de quem limpa a garganta, Harry traz os amigos devolta a realidade

- Vai ser duro esta vida de castiçal – falou Harry.
- Oi Harry você já voltou? – perguntou Hermione.
- Não ainda estou lá dentro – fala para brincar com os amigos e completa - Vamos temos que arrumar um lugar para ficar nesta cidade, está escurecendo e quero passar a noite numa cama macia.

Conforme eles vão andando Harry conta para os amigos o que aconteceu lá dentro. Durante a conversa alguns pingos começam a cair

- Por isso você tirou a espada, você é herdeiro de Gryffindor, herdeiro de um dos fundadores. – Comenta Hermione.
- Sim e com o poder que Voldemort passou para mim eu tenho herança de dois fundadores. – Rebate Harry.
- E o que isso significa? – pergunta Rony.
- Nada – responde Harry – que eu saiba.

A chuva tinha aumentado consideravelmente enquanto conversavam e caminhavam, nem percebendo quando tinham chegado no centro da cidade, estando todos encharcados

- Chegamos, agora temos que arranjar um alojamento – comentou o Rony
- Talvez naquele bar tenham quartos

Citou Hermione apontando para um bar escuro cujo acima da entrada aparecia uma placa que estava parcialmente caída e movimentava violentamente apesar de haver apenas uma leve brisa. Os amigos entraram Harry ia a frente seguido de Hermione que estava de mão dadas com o ruivo que fechava a fila.
Lá dentro viram uma pessoa atrás do balcão, de costas para entrada e usava um sobretudo e um capuz.

- Boa noite Sr. – Harry cumprimentou o balconista segurando firmemente a varinha no bolso das vestes

O balconista se vira retirando o capuz, e de dentro do capuz sai uma cascata de cabelos loiros que descem até a cintura, mostrando também a bela face com traços delicados, revelando ser uma mulher

- Me desculpe, boa noite Sra. - corrige o moreno.
- Sem problemas meu rapaz, o meu nome é Goshawk, Paula Goshawk, e o que posso fazer por vocês?
- Precisamos de quartos. – desta vez foi Rony que falou
- Quartos? Quantos e por quanto tempo?
- Precisamos de 2 quartos – fala Harry
- Claro, tenho 2 quartos, mas o pagamento é adiantado, são 6 galeões.
- Galeões? O que são isso? – pergunta Harry com uma cara de espanto (que espantou verdadeiramente Rony e Hermione com sua cara de pau)
- Caro Sr Potter, mesmo que eu não conhecesse seus pais esta cicatriz na testa não deixa dúvidas.
- Sinto muito cara Professora Goshawk.
- Como sabe sobre minha nova função?
- Sua reputação lhe precede. – Comenta Harry

Rony e Hermione ficam perplexos ao ouvir a conversa dos dois. Eles conversam por mais algum tempo sobre vários assuntos até sobre a guerra e a reabertura de Hogwarts. Harry chama os amigos os amigos para se deitarem, mas antes para pede para a Sra. Goshawk que não comente a visita dele e de seus amigos.

Na manhã seguinte Harry acorda e em companhia de Rony, Hermione e Paula toma seu café da manhã.

- Onde vocês 3 vão? Visitar o túmulo de seus pais? - Pergunta Paula
- Não – responde Harry – Fui lá ontem, hoje vou visitar a minha propriedade
- Não sei se sabes onde é, fica no outro lado da cidade, no fim da estrada.
- Obrigado Paula, nos vemos dia 2 de setembro.

Ao se afastarem da estalagem Hermione não suporta mais a curiosidade e pergunta ao Harry que história é essa de 2 de setembro, e como ele sabe que a atendente é uma professora. Harry explica que a nova diretora de Hogwarts o enviou uma coruja convidando ele para ser professor em DCAT para o próximo período letivo e que Paula iria assumir o lugar de professora de Transfiguração.

- Mas você vai aceitar o convite? Vai ser professor? – Rony pergunta empolgado.
- Não sei, como professor eu tenho liberdade de sair de Hogwarts e também posso ajudar na defesa do castelo, por isso ainda não sei.
- Vejam chegamos ao terreno, venham vamos entrar.

O terreno era cercado por uma sebe alta a mal cuidada, eles procuraram uma abertura na sebe.

- Rony, Hermione o que vocês dois estão fazendo?
- Procurando uma entrada – responde indignado o ruivo
- Hermione me responda como funciona o Feitiço fidelus?
- Por que Harry?
- Porque um rato é o fiel desta casa.
- Isso quer dizer que não vamos poder entrar?
- Não Mione, isso quer dizer que vocês dois não vão poder entrar, eu estava presente quando o feitiço foi feito, eu vejo o portão e a casa, mas tem algo muito estranho por aqui.

Harry fica uns 3 minutos em silêncio apenas examinado a entrada da casa.

- Temos um Horcrux aqui, tenho certeza.
- Como você pode saber disso Harry?
- Rony tenho alguns poderes de Voldemort posso pressentir sua presença, também posso pressentir parte de sua alma.
- Mas como vamos poder te ajudar? Se não podemos entrar com você?
- Mione na verdade quero que vocês voltem até a estalagem e se eu não voltar até amanhã de manhã vocês devem buscar o Hagrid.
- Hagrid? Que ele pode fazer por você?
- Ele conhece o segredo e pode entrar na casa, se algo acontecer comigo ele pode me tirar da casa novamente. Nos vemos dentro em breve.

E ao Falar Harry simplesmente desaparece dentro das altas sebes.

- Vamos Rony, agora só podemos aguardar o retorno de Harry.
- Fazer o que Mione, como no primeiro ano, tem coisas que só ele pode fazer, sempre será ele que tem que acabar os problemas do mundo, ele que salvará o mundo da destruição.

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Harry entra pelo portão e começa a ver um imenso terreno, um grande pomar, um campo de quadribol, um belo jardim e finalmente ele olha a casa parcialmente destruída. “o Terreno da casa esta muito conservado, mas não sinto uma mágica por aqui agindo neste sentido, então a conservação deve ser por causa de alguém, como se houvesse um elfo doméstico por aqui.”

- Elfo onde está você?

Harry ouve um estampido e diante de seus olhos aparece uma elfa baixa e encurvada que aparenta ter muitos anos, ela usa um pequeno vestido e um avental contendo um brasão, Harry examina o brasão lembrando que em vários documentos que recebeu no Gringotes exibiam o mesmo brasão, que era formado por um Leão contendo asas (na verdade um grifo como ele descobriria depois).

- Bom Dia senhor – fala a elfa fazendo uma exagerada reverência - meu nome é Nala pertenço a família Potter.
- Bem Nala, me chamo Harry e creio que eu seja seu dono então.
- Sim meu senhor, o senhor parece muito com seu pai, mas tem os olhos de sua mãe, não vejo um Potter a mais de 15 anos.
- Nala vejo que tem cuidado dos terrenos desta casa.
- Sim senhor é para isso que Nala vive para cuidar da casa dos Potter, Nala queria cuidar do pequeno Harry, mas o Sr. Dumbledore não deixou – Nala começa a bater com a cabeça numa arvore próxima – Nala má, Nala falou mal do Sr. Dumbledore.
- Pare de se machucar Nala, isso é uma ordem.

Ao ouvir uma ordem direta de Harry um membro da família Potter a elfa não pode deixar de atender.

- Eu entendo Nala que você queria continuar o seu trabalho que é cuidar da família, mas me responda uma coisa, enquanto eu estive fora alguém entrou nestes terrenos?
- Entrou sim, meu senhor.
- Quem entrou Nala?
- Depois que o Sr. Hagrid levou o Sr., ele voltou para retirar o corpo de seus pais, depois veio o Sr. Dumbledore que passou por aqui umas 3 vezes nos últimos 2 anos e finalmente veio o Lorde das trevas novamente no último verão junto com o Sr. Rabicho e um cobra, e agora o Sr. que voltou.
- Nala você sabe o que eles fizeram aqui, Voldemort e o Rato do Rabicho?
- O Sr. Rabicho ficou esperando no portão bem onde o Sr. está, a cobra entrou na casa e quando voltou o Lorde Mau fez vários feitiços e foram embora.
- Nala eles não te incomodaram?
- Não Sr. Nala não ficou no caminho, Nala ficou escondida.
- Obrigado Nala – Harry parou um pouco pensativo e depois voltou-se novamente para a elfa – Nala, tem dois amigos meus na cidade, o nome deles é Hermione Granger e Rony Weasley, estou te dizendo isso porque eu vou entrar na casa se eu tiver problemas quero que você vá avisa-los, o.k.?
- Sim Sr. tudo o que o Sr. pedir.
- Ótimo.

Harry caminha vagarosamente para a entrada da casa parando de supetão, ele toca a maçaneta sente um arrepio gelado subindo pela espinha e em seguida um fisgada em seu coração, como se a alma dele fosse puxado em todas as direções ele vê a alma se rasgar e deixar seu corpo indo parar em vários objetos. Seis para ser exato, ele viu o cálice, a cobra, o anel, a medalhão, o diário quando ele vira-se para descobrir o ultimo objeto, ouve um grito.

- Harry , não vá ......

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Quero Agradecer a Kakal, ao Freitas, ao Delio e sua esposa Paula que leram e deram sua opinião, com relação a história, agradeço tb as pessoas que apesar de não comentarem leram minha fic :D

espero que eu esteja melhorando, mas preciso de opiniões, um abraço a todos

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