Luta Pela Alma



N/A Gente foi mal a demora, meu pc fudeu a placa mãe (mas ja troquei a placa, vou começar a alterar algumas coisas nos cap anteriores pois uma querida amiga (Amanda) vai betar meu texto e vou arrumar os erros que deixei passar.
Quero agradecer a: joice heineck, Gabi W, Sianna, daniel m., Thiago Florencio e Alexandre, por terem comentado no ultimo cap, tb quero me desculpar por que ja passou da meia noite e agora é segunda e não foi no praso que tinha prometido.
um abraço a todos e obrigado por comentar e votar.

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Rony e Hermione caminhavam de volta à cidade, indo de encontro à hospedaria que tinham passado a noite, mantendo suas cabeças baixas e mãos entrelaçadas, tinham uma aparência triste.

- Rony ainda não consigo me conformar de não podermos ajudar o Harry.
- Eu sei, mas lembre tudo que ele já passou Mione, se ele não estiver preparado ninguém estará.
- Eu sei, mas Rony, você viu a mão do Prof. Dumbledore, e o Harry nos contou que foi destruindo a alma de Voldemort que a perdeu.

O casal fica mais cabisbaixo e triste, e nem reparam na sua chegada à casa da Prof. Paula.

- Oi – Fala Paula – entrem já vou preparar o almoço, e vocês podem se juntar a mim.
- Obrigado Professora – Agradece Hermione.
- Hum Comida – Responde Rony já esfregando o estomago com as mãos.

Os três entram enquanto Paula se dirige para a cozinha. - Hermione segura Rony de lado comentando num sussurro.

- Não podemos deixar ninguém saber o que estamos fazendo aqui.
- Pode deixar Mione - Solta Rony no mesmo tom.

Os dois voltam a acompanhar a professora que já estava mexendo nas panelas.


O almoço foi lento e um silêncio perturbador durava quase toda a refeição.

- Vocês dois deixaram o Potter entrar sozinho na casa dele? – perguntou Paula, mas antes mesmo deles poderem responder ela continuou falando – Sábia decisão este é um momento que se deve ter um pouco de privacidade, ele nunca conheceu os pais, deve ser tudo novidade para ele.

Hermione olha para Rony com uma cara de dúvida que o ruivo entende perfeitamente, virando-se novamente para a Professora pergunta.

- Professora Goshawk, você conhece a propriedade Potter?
- Não minha querida, e por favor me chame de Paula – após uma breve pausa a professora continua – O Dumbledore nunca permitiu que ninguém entrasse lá depois de Hagrid ter tirado o Bebê Potter.

Neste momento os três são interrompidos por um barulho vindo do hall de entrada da hospedaria, todos se direcionam para lá e encontram uma elfa doméstica que sem deixar os recém chegados nem respirarem começa a falar.

- A Sra. Hermione Granger e o Sr. Rony Weasley estão aqui?
- Eu sou Rony – responde o ruivo deixando Hermione perplexa com a velocidade de resposta do namorado.
- O que te traz aqui elfo? – continua o ruivo.
- Me... meu se... senhor pediu para vir chamá-los se algo acontecesse com ele – conseguiu falar a pequena elfa entre uma gagueira nervosa.
- Quem é seu senhor? – adiantou-se Hermione perguntando.
- Meu senhor Harry mandou levá-los até ele.

Dizendo isso a pequena elfa segura as mãos dos dois e desaparece levando aos dois consigo.

- Espero que não seja nada muito perigoso – comenta Paula mais para si mesma que outra coisa – eles estão escondendo algo.

A Professora vira-se indo em direção a cozinha, tinha muita louça para lavar.

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Na toca todos aguardam uma noticia de Lupin, a Sra. Weasley acaba de voltar à sala onde todos a aguardavam.

- E então Moli como ela está? – pergunta Tonks, pois a Sra. Weasley vinha tentando acalmá-la desde a saída de Lupin.
- Ela está tomando banho agora, só se acalmou um pouco por que eu falei que a levaria no St. Mungos. – responde Moli
- Moli querida, por que você prometeu levar a Gina no hospital? – se interessa em saber o Sr. Weasley.
- Ela esta insistindo que ele está lá, mas Arthur como ela pode saber disso? – pergunta uma apavorada Sra. Weasley
- Moli, lembra da carta de Dumbledore? – pergunta o Sr. Weasley

A esposa confirma com a cabeça.

- Pois então – começou o Sr. Weasley – eles estão ligados desde quando ele a salvou no primeiro ano dela.
- Ligação? Que vocês estão falando? – pergunta Tonks muito intrigada
- Dumbledore deixou uma carta que nos foi entregue na leitura do testamento, nesta carta ele falou basicamente que o Harry é a chave para a guerra, mas que a Gina era a chave para o Harry, quer dizer...
- Deixa que eu explico Moli – Falou Arthur interrompendo a esposa - Harry pode acabar com a guerra mas só a Gina pode colocar o Harry no caminho certo para isso, ela tem um vínculo com ele muito forte, e que vem aumentando.
- Nossa que coisa – exclama Tonks
- Bem gente acho melhor irmos, tenho que levar a Gina para o St. Mungos, senão ela não vai se acalmar – fala Sra. Weasley

A Sra. Weasley sobe até o quarto de sua filha.

- Vamos minha querida – Fala para a filha
- Vamos mãe, ele está muito mal – fala Gina com o rosto molhado de lágrimas.
- Ele é forte minha querida – fala a Sra. Weasley, mas sem ser muito convincente, de seu rosto também desce uma lágrima.

As Duas descem e se juntam a Tonks , ao Sr. Weasley e a Carlinhos, e os cinco pegam a lareira para St. Mungos.

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Num quarto isolado do resto do hospital em uma única cama esta deitado Harry Potter, esta ala do hospital esta separada do resto do hospital por tratar os efeitos de praticas das trevas (como uma UTI trouxa), 3 curandeiros e um xamã discutem o caso do interno.

- É como se ele fosse picado por mil cobras a cada segundo. – fala o primeiro.
- E a aura negra que sai daquele objeto de suas mãos? É algo muito terrível. – comenta o xamã.
- Mas não conseguimos separá-los, tentamos de tudo, inclusive o Robert tentou tirar a caixa das mãos do jovem e foi atirado a 6 metros, só por tocar, sem contar que se ele não estivesse nesta ala ele estaria morto. – comenta outro curandeiro.
- Mas como o jovem resiste? Eu sei que ele é o famoso Harry Potter, mas qualquer outra pessoa já teria morrido. – volta a comentar o primeiro dos 4 responsáveis pelo cuidado do jovem.

Enquanto isso do lado de fora do quarto.

- Lupin, queremos entrar – fala Hermione
- Agora não, primeiro você vão me contar o que estavam fazendo lá. – Fala Lupin mantendo no rosto o tom mais sério que conseguiu.
- Este é um assunto de Harry e só ele pode contar. – Falou Rony usando um tom mais sério que o do professor.
- Sua lealdade é muito bonita Rony, mas... – Lupin não chegou a terminar a frase, pois a até sala foi invadida por uma maré vermelha.

Gina encabeçando a fila, tendo a Sra. Weasley logo atrás, o Sr. Weasley, Carlinhos e Tonks vinham também com expressão de preocupação nos rostos.

- Onde ele está? – fala Gina quase aos prantos.
- Ele está lá dentro minha senhora. – responde Nala apontando para o quarto.

Gina passa por todos como se fosse um furacão, abre a porta quase derrubando os curandeiros que cuidavam de Harry, ao entrar ela o vê branco como cera, e tem uma enfermeira despejando cuidadosamente algumas poções na boca do paciente.

Gina se aproxima vagarosamente e começa a falar, quase num transe deixando todos atônitos.

- Ele está sofrendo, mas está lutando muito, e por todos nós, é muito peso para qualquer um, mas não se preocupe meu amor, vou ajudá-lo a carregar este fardo.

Ao terminar a frase, Gina toca no rosto de Harry, neste momento um flash branco muito brilhante passa pelo quarto e a menina desmaia sobre o corpo do moreno.

- Gina – Berraram Hermione, Sra. Weasley e Tonks em uníssono.

Os medibruxos correram em direção a jovem tentando acudi-la, mas quando tentaram levantar a moça, não conseguiram, era como se houvesse um feitiço adesivo permanente entre os jovens que estavam caídos na mesma cama.

- O que é isso? – indaga o xamã, atônito.

Uma bela aura branco pérola aparece cobrindo o corpo dos jovens, tão forte que era quase palpável.

- Acho que eles vão ficar bem. – exclama Hermione se recuperando das lágrimas.
- Agora só o que podemos fazer é esperar, venham, você também Moli.

Depois de retirar todos do quarto Lupin pára na porta antes de sair, murmura um boa sorte e vai abraçar sua namorada.

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(N/A gente agora vamos voltar um pouco no tempo, por se tratar da visão de Harry ou seja é um link temporal)

Harry pega a caixa sente uma dor dilacerante começando pelo braço e subindo vagarosamente pela pele, chagando ao cotovelo.
Ele pensa “tenho que sair daqui e rápido”
Para a sorte de Harry todos os feitiços e criaturas das trevas eram sugados para a caixa (ou azar pois deixava o que tinha na caixa mais forte).
Harry pisca os olhos e se vê num lugar muito escuro, ele pisca novamente e se vê no corredor dos espelhos, a dor em seu braço é quase insuportável nem a cruciatos de Voldemort é tão forte, ele estava ofegante, ele dá mais uns passos cambaleando com a vista muito turva não enxergando mais nada em sua frente. Uma risada colérica começa como se viesse de muito longe, mas ela vai se tornando muito mais alta e Harry identifica de quem é a risada, Voldemort.
O jovem chega a entrada da casa encostando no umbral da porta para não cair, respira fundo balança algumas vezes a cabeça (como estivesse tentando espantar os males que o atingiam), anda mais alguns passos a dor chega ao peito, a risada esta mais próxima, tudo escurece, tudo está diferente, tudo escuro, aquilo não é mais a propriedade Potter.

Harry se encontra numa floresta negra, não á som algum na floresta, mas uma voz viperina emite um comprimento.

- Bem vindo Harry Potter.
- De novo Não – exclama Harry passando a mão no rosto
- O que você quer dizer com “de novo”? Pergunta a voz Viperina
- Quero dizer que esta não é a primeira vez que me vejo cara a cara com um sequimo da alma de Tom. – fala o moreno tentando localizar a sua varinha.
- Você Garoto patético já enfrentou minha alma?
- Sim Tom conheço seu precioso segredo –

Tentando ganhar tempo para localizar sua varinha Harry tenta manter aquele pedaço de Voldemort ocupado

- Garoto, você não vai achar a sua varinha, ela não veio com você.

Voldemort aponta seu dedo para Harry e dele saem cordas que amarram o garoto.

- Você pode ter enfrentado uma parte de minha alma e ter saído vivo mas daqui você não escapa.

Um vento cortante extremamente frio passa por Voldemort vários galhos e folhas são “levados” pelo vento que parecem vir de todos os lados indo na direção de Harry, formando um forte ciclone que envolve o jovem.

- Bem – começa a falar Harry – o seu outro tentou usar um basilisco, o pedaço que permanece em seu corpo tentou usar a varinha, você vai tentar de uma maneira mais original?

O ciclone diminui mostrando a figura de Harry de pé livre das cordas.

- Vejo moleque que você é mais forte que eu pensei, mas vai morrer chega de te tratar como criança, vou usar meu poder e te matar de uma vez e quem sabe usar teu corpo?

Voldemort usa um feitiço roxo em cruz (ainda usando apenas as mãos para conjura-lo).
Harry desvia do feitiço sem dificuldade. Mas Voldemort começa a rir descontroladamente, olhando para traz de Harry, ele vira-se para ver o que Voldemort está olhando, o feitiço esta voltando, já está a centímetros dele, não dá tempo de se esquivar.
Desesperado Harry põe a mão no caminho do feitiço berrando

- PROTEGO.

Mais por instinto que por outro motivo, mas felizmente dá certo e uma barreira quase invisível impede o feitiço de encontrar seu alvo.
Harry ofegante do susto põe as mão no joelho.

- Obrigado Tom, sempre descubro alguma coisa nova quando luto contra você – Harry faz uma pausa e volta a falar em meio a risadas – Você está me preparando para te derrotar.

Voldemort fica lívido de ódio, suas feições adquirem uma expressão mortal, em sua mão aparece uma longa espada com traços celtas e lamina negra.
Voldemort corre na direção de Harry com o seu lado esquerdo um pouco a frente do direito com a mão direita que segura a lamina por sobre a cabeça apontando diretamente para o jovem.
Ao se aproximar de Harry, Voldemort inicia um golpe usando a espada cruzando do alto a direita até próximo ao seu pé esquerdo, mas o jovem esquiva para traz.
Um novo golpe desta vez um corte reto da esquerda para a direita.
Harry rola para o lado ,com a lamina passando por cima de sua cabeça, na mesma direção que a lamina passa.
Antes do jovem parar Voldemort dá um chute em seu rosto fazendo ele voar por mais de 5 metros.
Harry cai parando em uma pedra, mas não tem tempo para muita coisa, só para pular para o lado, Voldemort dá mais um golpe desta vez de cima para baixo, acertando a pedra em que Harry tinha se chocado, dividindo a pedra e lançando varias lascas para todos os lados.

A luta estava muito difícil para Harry, ele estava ficando muito cansado, a lamina que Voldemort empunhava fazia um estrago monumental em tudo que tocava, duas vezes ela tocou o tecido da capa de Harry fazendo um furo como se tivesse caído acido naquele ponto, se continuasse assim ele ia se morto.
Algumas vezes ele tinha se transformado em cão para fugir mais fácil dos golpes, outras tentava lançar azarações em Voldemort mas mesmo assim nada podia fazer, estava cada vez mais fraco e parecia que Voldemort ficava mais forte e mais colérico.

- Não fuja de mim garoto insolente.
- A agonia acaba quando eu separar a tua cabeça de seu corpo

Falava varias vezes Voldemort.

Até algo chamar a atenção de Voldemort, algo que emite uma brilhante aura atras dele, uma mulher de aparência altiva, de cabelos vermelhos e usando um longo vestido branco, segurava uma lamina também branca.

- Tom. – exclama a moça com desprezo na voz

A mulher lança a lamina na direção de Voldemort.

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(N/A Gente este é outro link temporal)

Gina está num local lindo, ela sente uma paz enorme, ela olha para os lados e vê varias pessoas que ela só viu em fotografias e outras que ela conheceu de verdade, Lilian e Tiago Potter, Sirius, Cedrigo, Dumbledore entre outros.

- Bem vinda pequena Gina – fala Dumbledore
- Onde estou? – pergunta ao ex-professor
- Calma, você não morreu – ela alivia o espanto do rosto – você esta dentro do coração de Harry.
- O que eu estou fazendo aqui? – pergunta a ruiva
- Primeiramente Harry está precisando de sua ajuda – mas desta vez que responde é Sirius – e você vai ter que ajuda-lo.
- Como eu faço isso? –estava cada vez mais aturdida Gina
- Você vai levar isso para ele – responde Lilian segurando uma espada.

Reconhecendo a espada Gina exclama.

- Esta não é a espade que Harry usou para me salvar?
- Sim Gina esta é a espada de Griffindor, mas ela esta mais poderosa, ela agora é tocada pelo amor. – responde Tiago
- Amor? Como assim? - Gina se sente confusa
- Sim o amor dele por todos nós, o amor dele por você a agora o seu amor por ele – responde Dumbledore colocando a espada na mão da menina que passa a emitir um brilho mais forte.
- Agora vá e ajude Harry – Falam todos juntos

Gina sente a paz esvair e agora encontra um lugar triste e apavorante, ela treme levemente.

- Vamos Gina você tem um moreno cabeça dura para salvar.

Ela ouve sons de espada batendo em varias coisas e não pode identificar o que é, mas sabe de que lado vem e se dirige para aquele lado.

Chegando mais próximo ela pode ver dois vultos um sempre tentando pegar o outro, ela se aproxima mais ainda, um dos vultos percebe sua presença e se vira, ela reconhece aqueles olhos apesar de agora estarem vermelhos.

- Tom. – exclama Gina com desprezo na voz

Ela lança a espada na direção de Voldemort. Ele põe sua mão para frente e usando seus poderes tenta parar a lamina, não conseguindo nem diminuir sua velocidade.
Ele desvia da lamina, mas quando se dá conta Harry esta de pé pegando a lamina e dando um giro que aumenta ainda mais a velocidade do golpe o acerta na altura do pescoço, separando sua cabeça do resto do corpo.

- Você não é páreo para uma lamina tocada pelo amor – fala Gina

Depois ela corre em direção ao moreno se jogando nele para um imenso e apertado abraço, de olhos fechado separam-se poucos centímetros, o suficiente para se beijarem ao interromper o beijo eles abrem o olho e vêem que estão num leito de hospital, entre eles está a espada de Griffindor, mas sua lamina agora é totalmente branca.

- Obrigado por me salvar meu amor e me desculpe por tentar me separar de você, mas meu desejo é ter para quem voltar depois, pensei apenas em te deixar segura. – Fala Harry entre um beijo e outro
- Tudo bem mas agora você não vai a lugar nenhum sozinho novamente – respondeu ela num tom de voz decisivo que não deixou margens para qualquer argumentação de Harry.
- Você é quem manda senhora de meu coração.

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