Começando bem ou mal?



Cap. completamente reescritoo!!!!
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- Mas será que não podem se comportar, senhoritas Claire?! - exclamou a enorme mulher conhecida como Madame Maxime, na diretoria de Beauxbeantons. Falava francês, mas quase não se entendia o que falava, pela rapidez com que pronunciava as palavras.
As duas gêmeas à sua frente se entreolharam divertidamente.
- Sra. Máxime, não foi nada grave! – disse Linne.
- "Não foi nada grave"?! - repetiu, ríspida. - Sabe há quantos anos aquela estátua de gelo não derretia, graças ao feitiço que eu. coloquei?! DESDE A ÉPOCA QUE A MÃE DE VOCÊS ESTUDAVA AQUI!
- Então estava mesmo na hora de virar água... – disse Linne para que só Gaby ouvisse.
- O que disse, Srta. Claire? – perguntou Madame Máxime a olhando demoradamente.
- Que queremos beber água! - disse Gaby. - Sabe, dá uma sede danada subir aquela escadaria toda para chegar ao escritório da Sra...
Madame Maxime bufou, e cruzou os braços. Conhecia as gêmeas Claire desde bebês, era amiga da avó das gêmeas. Mas já havia tomado sua decisão quanto ao que faria com as duas, e nada mudaria isso.
- E então... - disse Gaby batendo palmas, como uma criancinha feliz. - Podemos ir, ou vai nos conceder uma pena judicial?
- Não para as duas perguntas... Primeiro, vocês não podem ir, e segundo, não terão uma pena judicial, e sim, uma expulsão! Chega das artimanhas de vocês por aqui... Tentei relevar o incêndio nas tapeçarias, mas a estátua foi a gota d'agua!
- A gota nada, foi mais para um lago inteiro... - disse Gaby baixo, para a irmã, enquanto sorria. - Ta bem, se vamos ser expulsas, é melhor falar com nossa mãe. E sabe que ela não vai gostar nem um pouquinho disso... - comletou, num tom mais alto, fazendo Madame Maxime crispar os lábios.
- Ela me apoiou em minha decisão, senhoritas... – disse, fazendo as duas revirarem os olhos.
- Eita, estamos mesmo enrascadas então. - disse Linne.
- Madame Maxime, não dá para fazer uma transferência? - perguntou Gaby, mas ao ver a expressão indiferente da mulher, resolveu apelar e deu um sorriso malicioso. - Não quer que não completemos os estudos, fiquemos burras e digamos que estudamos em Beauxbeantons, né? Iria fazer muito mal para a popularidade da escola...
- Isso não irá acontecer... – disse a mulher repensando no caso. – Vou transferi-las para Hogwarts. Creio que já tenham ouvido falar.
- Opa! Hogwarts! – disse Linne excitada. – E quando vamos?
- Ô beleza! - exclamou Gaby. - Já ouvi falar de Hogwarts sim! Pelo menos, lá não teremos que olhar só para a cara de garotas o dia inteiro!
- teremos mais o que fazer... – disse a irmã. – E quando vamos?
- Bem, dependendo de quando o Sr. Alvo Dumbledore responder minha carta, que por ventura ainda não mandei, poderão ir na Sexta, ou no Final de Semana.
- Sexta? Mas... Gaby, que dia é hoje?
- Quinta... - disse com aquele seu costumeiro sorriso. - Ah, qual é?! Deixa irmos arrumando as malas logo!
- Vocês que sabem... Se bem as conheço, suas coisas devem estar espalhadas por toda a escola... Melhor irem juntando... Com essa coleção de roupas nao duvido que estejam emprestadas... melhor mesmo... ai assim q souber a resposta do Dumbledore as levo em seguida
- Ah... Sra. Maxime... - disse Gaby corada. - Acho que precisarei da ajuda da senhora para pegar meu... chapéu. É que ficou no lustre quando tentei acertar um dos poltergeits. E sabe, o lustre fica à quase três metros do chão...
- O que a Srta. Quis dizer com isso?! - exclamou a mulher. – Não vou te ajudar em nada, pode muito bem pegar sozinha, com um simples aceno de varinha! Agora, sumam as duas daqui!
As gêmeas não esperaram uma segunda ordem. Logo estavam saindo pela enorme porta de carvalho da diretoria.
- Ta bem, não tenho chapéu.. - admitiu Gaby à irmã, enquanto desciam a escadaria que levava ao saguão. - Só que eu adoro provocá-la!
- E eu não sei?!.. Como se eu não te conhecesse... Agora, ela tem razão... Terei q sair atrás daquela minha listinha de emprestados... E você?
- Eu pouco me importo com o que vou deixar aqui... Contanto que eu ache meu cordão de safira!
- Voce tem um cordão de safira? Quem te deu?
- Um amigo... Conheci ele nas férias. Mas só nos vimos uma vez... Mesmo assim eu dei o endereço de casa para ele e trocamos cartas. Mas, o pior, é que até hoje eu não sei o nome dele! Eu sempre esqueço de perguntar!
- Desencana! – exclamou Linne revirando os olhos. – Brincadeira... Mas, vamos, acho que vi a Pata-Andreza... – completou, fazendo careta de nojo.
- Que tal deixarmos nossa... "assinatura" nela antes de irmos embora? - perguntou Gaby sorrindo.
- Explêndida idéia!
- Mas dessa vez quero fazer um penteado no cabelo dela digno de uma Claire!
- Faça o que achar melhor... – murmurou Linne sorrindo.
- Ela que não pense que esqueci o que ela fez com minha saia! - exclamou Gaby irritada. - Aquela... Garota me paga!
- O que estavam fazendo no escritório da diretora? – perguntou Andreza, que parara atrás de uma pilastra para esperar as gêmeas, especialmente para implicar.
- Querida amiga nossa! - exclamou Gaby rindo. – Não te interessa o que fazíamos lá, e estávamos falando de você, acredita?!
Andreza bufou.
- O que querem?!
- Só te dizer uma coisa... – adiantou Linne.
- Vamos para Hogwarts! - disse Gaby fazendo uma careta pensativa. - Mas infelizmente não vai dar para levar você e vamos ter que encontrar outro animal de estimação!
- Animal de estimação?! Ai, eu vou...
- Você não vai fazer nada! - dise Linne.
- Eu vou esganar você, Gabrielle! – exclamou a menina, ignorando o que Linne havia dito.
- Você e quem mais, criança?! - perguntou Gabrielle erguendo uma sombrancelha.
- Acha mesmo que não sou capaz de fazer isso sozinha?!
- Achamos! – responderam as gêmeas.
Andreza levantou a mão, provavelmente em uma tentativa de bater em Linne, mas Gaby segurou a mão da menina.
- Tente encostar um dedo nela, que eu quebro esse seu lindo pescocinho...
- Tudo bem, não encosto nem um dedo..F aço com minha varinha... - e dizendo isso, lançou um expeliarmus em Linne que se desviou do feitiço com o bloqueio mental, que levara anos para aprender, fazendo o feitiço virar contra Andreza.
Gaby olhou para Linne e sorriu surpresa.
- Qualquer dia desses vou te pedir para me ensinar a repelir feitiços defensivos... E garota, eu te avisei! - completou, olhando para Andreza.
- Como fizeram isso?! – exclamou Andreza furiosa, levantando-se do chão.
- A palavra “Veelas” te diz algo? – ironizou Linne.
- Vocês não são Veelas! – exclamou ela irritada.
- Mas temos sangue delas... É como ser uma veela sem sombrancelhas... Praticamente não faz diferença...
- Não vou perder meu tempo com vocês! - exclamou, jogando os longos cabelos pra trás antes de virar-se e sair andando sabe-se lá para onde.
- Calma..Acho que a Gaby tem um presentinho pra você. E eu tenho outro.
- O que é?! - exclamou a garota virando-se novamente. Mas ao olhar para as gêmeas, viu apenas que Gaby ria espontâneamente. Achou estranho já não sentir mais os longos cabelos castanhos caídos nas costas. Passou a mão pela cabeça para ver se aínda estava tudo certo, e nem mesmo exitou antes de dar um longo e agudo grito desesperado. Seu cabelo estava muito mais que curto e roxo berrante.
- E o meu presente! – exclamou Linne jogando um espelho de bolso para Andreza.
A garota fez menção de jogar o espelho no chão, mas Gaby interveio.
- Ah, você não vai querer fazer isso!
- Em qualquer espelho que você se olhe, verá à si emsma com cabelo castanho e longo, exatamente como era entes. – disse Linne.
- E não adianta ir à Madame Máxime, pois o máximo que ela pode fazer, é pensar que está louca, pois ela te verá exatamente como era antes desse feitiço. – continuou Gaby. – Somente irão te ver com o cabelo roxo as pessoas que tem entre onze e dezesseis anos... – completou, sorrindo.
- O que...?! – disse a menina quase chorando.
- Isso mesmo! – murmurou Linne. – Se quiser se retirar, fique à vontade...
- Vocês duas... me pagam! - exclamou, quer dizer, berrou, enquanto saia correndo para o dormitório.
- Acho que agora podemos arrumar nossas coisas! – disse Linne tranqüilamente.
- Tudo bem... - concordou Gaby. - Mas quero encontrar meu cordão!
Após a menina dizer isso, as duas subiram novamente para seus dormitórios.
- Eu só não sei ainda o por quê de querer tanto esse cordão! Nunca vi você usando ele! – Por acaso ele diz algo mais do que um simples presente? Por um acaso tem valor sentimental nisso? porque se tiver, estarei realmente surpresa! A ultima vez que vi você apaixonada, tínhamos uns 6 anos... E foi por um cãozinho que encontrou na rua- Linne iu muito com a lembrança.
- Ha-Ha-Ha... - riu Gaby sarcasticamente, revirando os olhos. - Mas esse foi um tipo muito diferente de paixão! Eu gosto desse cordão, por que eu também gostava de quem me deu... Mas não estava apaixonada não, viu? Mas seria uma peda realmente lamentável, se eu não encontrasse esse cordão...
- Ainda acho que tem algo mais nisso... mas tudo bem... Se você não quer me contar, eu compreendo.. Agora, você viu minha saia vermelha? Não consigo achar em lugar nenhum....
- Não vi não... Mas melhor que tenha sumido! Era horrorosa!
Linne revirou os olhos e mudou de assunto:
- Como foi sua ultima carta... Aquela que chegou ontem, do tal do admirador?
Com a expressão indiferente e vaga da irmã, Carolinne exclamou:
- Não me diga que você nem leu ainda?! Ai, anda vai... Me da ela aqui, eu leio. – completou, colocando a mão em todos os bolsos do uniforme da escola, até encontrar a carta, que estava no bolso esquerdo da cintura.

"Gaby,
espero que essa carta não chegue em suas mãos na hora errada...
Por que não tem me correspondido mais? Fiquei preocupado... O que houve? Saiba que ainda te desejo mais que tudo nessa vida! Ultimamente não tenho tido idéia de como estás, pois a magia do nosso cordão está fraca. Mas espero que não tenha acontecido nada contigo. Mande notícias assim que puder.

Bryan.”



- Como assim, Bryan? você não tinha me dito que não sabia quem era ele? Valeu por confiar em mim... Srta. Claire...
- É que eu realmente não sabia... - disse Gaby olhando para a carta e sorrindo. - Só agora ele me disse o nome dele... Lindo nome!
- Olha... Esse garoto gosta mesmo de você! Quer dizer... Para alguém dizer “Te desejo”, realmente tem que gostar... – comentou, fazendo Gaby corar violentamente. – Anda, temos que achar esse cordão! Quero ver o que ele tem de tão especial... Como ele fez pra saber como você está sempre?
- Não sei... - respondeu vagamente, mas curiosa. - Mas se quisermos descobrir, é melhor acharmos antes de irmos para Hogwarts!
- Claro... Accio colar! – disse, e o colar veio veloz, sabe-se lá de onde, até a mão da garota.
Gaby bateu na testa e corou.
- Como foi que não pensei nisso antes?!
- Incrível que no nosso mundo com tanta facilidade nos depararmos procurando algo... – disse Linne rindo.
Gaby riu.
- Vê no que isso vai dar... – disse Linne sorrindo. – Já sei o feitiço que ele usou!
- Qual?!
- Um feitiço divisor de sentimentos! – disse sorrindo triunfante.
- E como isso funciona? - perguntou, confusa.
Linne revirou os olhos e sorriu.
- Ele pode sentir quando você estiver alegre, apaixonada, triste, magoada, tiver desejos... estiver excitada... – terminou, novamente fazendo a irmã corar violentamente.
- Ah, isso explica por que me senti tão feliz na aula de história, sem motivo nenhum... Eu estava usando o cordão. – disse Gaby pegando o cordão da mão da irmã e afastando os cabelos do pescoço.
- Esse Bryan deve ser um cara muito legal... – murmurou Linne, fazendo um cacho na ponta do cabelo.
- Ele é sim! – disse a irmã, enquanto terminava de colocar a corrente em volta do pescoço e observava a pedra oval e safira. - Nunca tinha reparado em como essa pedra era linda! Não vou mais tirá-la!
Linne riu e disse:
- Só cuidado para não rir quando não deve em Hogwarts por causa disso!
- Iria ser divertido! – disse Gaby sorrindo. – Mal posso esperar para chegar em Hogwarts!
- Hum... Falando em tempo, que tal fazermos um lanchinho, já que faltam quase duas horas para o jantar?
- Uma ótima idéia! - exclamou Gaby sorrindo. - Aproveitamos e levamos um pouco de torta para o dormitório...
- Ok... quero muito suco de maçã! E tortas de chocolate.... Ai... que fominha... Vamos logo...depois acabamos as malas.
A garota pensou um pouco e então disse:
- Ai, mais uma vez, que deligadas! ARRUMAR MALAS! – berrou, apontando a varinha para cima. E as malas estavam prontinhas.
As duas encaminharam-se para a enorme cozinha de Beauxbeantons, enquanto iam trocando idéias sobre Hogwarts. Falavam sobre garotos, amizades, e coisas típicas de garotas...
- Chegamos... - mrumurou Gaby sorrindo. - Tenha as honras...
Linne sorriu e apertou o nariz da bruxa pintada no quadro em frente à porta da cozinha. A posta imediatamente abriu e elas puderam entrar.
Na escola tudo era como conto de fadas... Gabrielle não achava isso muito interessante... Ate as xícaras da cozinha tinham borboletinhas azuis.
- Ai, Minny, você poderia nos dar torta de chocolate e muito suco de maça? - pediu Linne à uma elfa que trabalhava ali.
- Sim, Srta. Claire.. - disse a pequena elfa com um brilho nos enormes olhos azuis. - Minny já volta com o pedido da Srta... - terminou, enquanto corria para o interior da cozinha.
- Vamos sentar aqui... – disse Linne olhando para os elfos que as olhavam, desconfiada. – Eles ficam escutando nossas conversas. Aqui mal dá para eles nos ouvirem.
- Tudo bem.. - concordou Gaby sorrindo e sentando-se ao lado da irmã em cima de um pequeno armário. - Sobre o que podemos falar...?
- Nossa ida a Hogwarts? O que você acha que terá de muito diferente lá?
- O coportamento das pessoas, que não devem ser tão mesquinhos quanto as daqui, número igual de garotos, ensino... Sei lá.
- Taí...Numero igual de garotos... Isso tem me deixado muito curiosa... – disse Linne divertidamente pensativa.
- Menina, será que só se importa em namorar? - brincou Gaby rindo.
- Minha felicidade depende dos garotos também.. não da pra ser feliz no meio de um monte de garotas insuportaveis metidas a patricinhas...
- Concordo plenamente! - exclamou Gaby quando a pequena elfa chegou com os pedidos de Linne. - Muito obrigada, Minny!
Gaby e Linne pegaram a bandeja de prata em que Minny trazia a torta e o suco e colocaram cautelosamente sobre o armário que estavam sentadas antes.
- Bem, agora podemos atacar!
- Demorou... acho que essa sera minha unica saudade daqui... as tortas de chocolates da minny... maaravilhosamente deliciosas.
- É verdade... Mas eu prefiro Hogwarts do que tortas de chocolate... Nào se ofenda, Minny! - completou olhando para a elfa, que emanava felicidade, num canto da cozinha.
- Oh, não me ofenderei, querida... Sei que o coração de vocês nunca pertenceu à essa escola... vocês são grandes demais para ela... Por isso tem que ter coisas grandes... lugar onde poderão crescer ainda mais... E esse lugar realmente não é aqui....Minny foi de Hogwarts..Sei que vocês serão grandes arteiras por lá...- riu
- Minny, tem vontade de voltar para Hogwarts? - perguntou Gaby com a voz abafada, pois estava com a boca cheia de torta. Tinha uma expressão curiosa no rosto.
- Minny em Hogwarts? – perguntou a elfa com os olhos brilhando. – ah, Minny adoraria! Deixei um grande amor lá... seria bom revê-lo.
Gaby engasgou.
- Quer dizer que tinha um amor, é? Pode ir contando... - disse rindo.
Minny sorriu e sentou-se num minúsculo banquinho:
- Era apenas um amor proibido... Ele era apaixonado por outra.. o nome dele é Dobby.
- Sim, acho que ele ainda me olhara... Vocês humanos acham que nós não temos o amor dentro de nós... Mas se não tivéssemos a nossa raça seria extinta da face da terra...Por isso ainda espero por ele.
- "Vocês humanos" uma pinóia! - disse Gabrielle sorrindo. - Nós duas somos um caso à parte!
- Sabemos que todos são capazes de amar alguém. – disse Linne. – Mas o que acha de ir para Hogwarts com a gente?
A pequena elfa atrapalhou-se.
- Minny não pode! Madame Maxime não gostaria! - exclamou. - Mas Minny Quer mais que tudo voltar e ver Dobby!
- Nós podemos dar um jeito nisso... Mas não agora... - disse Linne olhando no relogio e constatando que já estava passado da hora de elas irem ao grande salão para o jantar... Demoraram tanto tempo ali que nem iriam, já que eram 17:55h..- Depois falamos com você sobre isso, Minny... Agora vamos, Gaby... Ta na hora do jantar de despedida... Para nós, é claro...
- Oh, sim... Minny não deveria estar conversando com trabalho à fazer! – disse a pequena elfa voltando para os fundos da cozinha.
- Gaby.. To nervosa... Não, acho que o certo é curiosa. Como será que seremos recebidas lá em Hogwarts?
- Espero que muito bem! - disse a irmã, enquanto saiam da cozinha e seguiam para o grande salão. - Afinal, não pretendo dar motivo à ninguém para nos odiar...
- Eu também. – concordou Linne. – Aliás, quero ser muito bem recebida! Principalmente por garotos!
- Menina, você é tarada! - exclamou Gaby. - Mas olha lá viu? Eu não vou querer namorado seu me confundindo com você, ou vice-versa!
- E eu menos ainda! – disse Linne rindo.- Olha to completamente sem fome. Comi tanto lá na cozinha...
- Somos duas... - murmurou Gaby sorrindo. - O que vamos fazer dessa vez?
- Que tal uma visita à mamãe? – sugeriu divertida. – Colocamos a cabeça nas lareiras!
- Se colocarmos a cabeça dentro de casa, é por lá que elas ficam, por que a mamãe deve estar, no mínimo, estourando, furiosa! – disse divertida.
- Eu sei, por isso mesmo...
- Mas é claro que eu vou! - concordou rindo. - Mas é porque quero ver a reação dela.

- Bem, então vamos para os dormitórios! Lá podemos usar a lareira sem que ninguém veja. Estarão todos no jantar.
- Vai você primeiro! - disse Gaby rindo. - Se a mamãe estiver perto da lareira quando você aparecer lá... Bem, eu vou sentir sua falta...
- Engraçadinha...Nada disso! Vamos as duas dar um belo “OI”.
- Ta bem... Sabe onde tem pó-de-flu?
- No nosso quarto, do lado direito da lareira. – respondeu Linne pensativa.
Gabrielle sorriu e as duas se encaminharam para os dormitórios.
Chegando no quarto que dividiam, entraram em silêncio, caso aínda tivesse uma aluna que não fora para o jantar.
Trancaram a porta e ajoelharam-se de frente para a lareira.
- Vamos no três... – murmurou Linne pegando um pouco de pó-de-flu no pote. – Um... Dois... Três! Rua Leyen, nº 5.
As duas colocaram a cabeça para dentro da lareira, enquanto Carolinne jogava o pó-de-flu. Sentiram um sensação estranha, como se a cabeça tivesse se desprendido do resto do corpo. Logo, estavam olhando (de um nível bem baixo) para sua sala de estar. A Sra. Claire (que tinha uma beleza exuberante) estava sentada no sofá em frente, parecia extremamente irritada, mas ainda não tomara conhecimento da presença das filhas.
- OI MÃE! – exclamaram.
A mulher deu um pulo e quase disse um palavrão.
- Gabrielle e Carolinne! - exclamou, lívida. - O QUE VOCÊS FIZERAM?! Madame Maxime acabou de me informar, à menos de dois minutos, que vocês foram EXPULSAS!
- Transferidas... - corrigiu Gaby, receosa.
- Isso, transferidas! – apoiou Linne.
- QUEBRARAM UMA TRADIÇÃO DE FAMÍLIA!
- Tradição? – reclamou Linne. – Me poupe...
- CAROLINNE CLAIRE, CALADA! - exclamou a mulher andando de um lado para o outro. - O que pensam que estavam fazendo?!
As gêmeas ficaram caladas.
- E agora o que foi?! Não vão falar nada? – perguntou a mãe.
- A senhora me mandou ficar quieta... – defendeu-se Linne.
- Quando aparecer aqui... não, não não... MELHOR QUE NEM APAREÇAM AQUI!
- A senhora que sabe... – disseram as duas.
- Mas depois não adianta mandar carta dizendo que se arrependeu, se não nos vir mais... - disse Gaby, que logo em seguida desapareceu da lareira.
- Aonde é que você pensa que vai, Gabrielle? - dizia a mãe nervosa.
- Agora ela já foi, mas foi você que começou, Sra. Claire... – disse Linne. – Então, até quando der... – e saiu.
- AAAAHHHH! - berrou a mulher, dando pequenos pulos. - Essas duas acabam comigo! Como duas pessoas tão pequenas conseguem causar tanta confusão?!

- Viu só o que ela disse?! – exclamou Linne, quando voltou a ficar “inteira”, no quarto.
- Quero só ver se ela consegue ficar sem falar com a gente! - disse Gaby levantando-se e sentando em sua cama.
- E eu também! – concordou a irmã.
- Bem, vamos dormir um pouquinho? – perguntou espreguiçando-se. - É que quero ficar bem acordada durante a viagem...
- Certo. Mas esse “pouquinho” é modéstia! Quando eu cair nessa cama, só amanhã mesmo! Vamos aproveitar o último dia em nosso quarto.
Gaby concordou com um aceno de cabeça, preguiçosamente. Tirou o uniforme e ficou apenas com as roupas íntimas, jogando-se em sua cama. Já que o quarto era somente das duas, que aproveitassem o que pudessem.
- Boa noite! - murmurou, cobrindo-se, para se proteger do frio.
Linne revirou os olhos, após observar o corpo da irmã. Realmente, achava-o perfeito. Mas claro que não iria admitir.
Repetiu o procedimento. Retirou o uniforme e ficou apenas com sua roupa íntima, jogando-se na cama.
- Boa noite, mana!

A noite nem mesmo passou rápido. As duas praticamente sonhavam com o que aconteceria na manhã seguinte.
Quando acordaram, tiveram um maravilhosa sensação de repouso.
- Gaby, acorda! Madame Máxime virá nos chamar se demorarmos muito! – disse Linne sonolenta.
- Ela não vai conseguir passar da porta! - riu Gaby, ainda de olhos fechados, enrolando-se na coberta. - Nem que fique de joelhos!
Linne riu e disse:
- O que eu quero memso ver é o cabelo da nossa “amiguinha”!
Lembrou-se do que haviam feito no cabelo de Andreza e sorriu triunfante.
- Deve estar uma coisa pavorosa! Principalmente à essa hora da manhã!
- Depois vamos procurá-la? – perguntou Linne sorrindo divertida.
- Por mim, tudo bem... Mas só mais cinco minutinhos, ta bem? - murmurou, e colocou o travesseiro sobre a cabeça.
- Ah, não! – disse tacando uma almofada na irmã e fazendo-a cair no chão.
- Não faça meu sono ir embora!
- Levanta daí sua mole! Não vai se defender nao?
- Não... - murmurou, puxando a coberta para o chão e cobrindo-se, novamente.
- Não... - murmurou, puxando a coberta para o chão e cobrindo-se, novamente.
- Ah, Gaby vamos?? Se nao vou apelar! 1,2,3... - lá ia um jato d'agua bem na cabeça de Gaby.
A menina berrou alguma coisa inteligível e cobriu a cabeça com os braços.
- Pelo menos agora não preciso mais tomar banho!
- Não acredito! Voce está bem Gaby?
- To... Só que agora com mais frio!
- Quer alguma coisa? Voce tá com febre?
Gaby colocou a mão na testa.
- Acho que eu to...
Viu a irmã virando-se de costas e aproveitou para levantar-se e pular em suas costas.
- Agora me paga, Carolinne! - exclamou, rindo.
-Ai, sai daí Gabrielle! Desce vai! O que prentende fazer?
- Fazer você servir de charrete! - respondeu, divertida. - anda, me leva para o banheiro!
-Ah não vai descer é? Então tá! Vamos ao banheiro! Linne dirigiu-se ao banheiro e entrou de costas no chuveiro gelado, deixando a água cair em Gaby.
- Ai, tá geladaaa! - exclamou, soltando-se da irmã, mas a empurrando em seu lugar para a água fria. - Caramba, você é má! - completou, rindo.
- Nossa tá gelada mesmo! Ui, eu má? Imagina, você não viu nada! e colocou a irmã lá outra vez. Só que desta vez cuidou pra que ela não saísse de lá. Um feitiço de imobilizar nas pernas e pronto!
- Linne, essa água está muito fria!! - exclamou Gaby tremendo. - Me tira daqui!
- Voce vai ter que pedir "pinico" brincou a irma
- Eu não! Nunca!
- Entao vou ter que te deixar ai...disse dando as costas a menina quando...
- Então deixa! Mas aí, se eu ficar com pneumonia e morrer, vai pesar na suaconciência! E uma Claire nunca se rende! - completou, emburrada.
- Voce que sabe... quando decidir me grita que eu venho...alias tenho que tomar banho tambem ve se nao demora!
Gaby bufou e cruzou os braços. Realmente, era irritante a insistênica de algumas pessoas.
Linne pegou uma cadeira, e a nova edição de manual das bruxas e sentou em frente à irmã para esperar a tal rendição.
- Deveria é se orgulhar de não nos rendermos... - murmurou Gaby, quase batendo o queixo de frio, mas já se acostumando com a temperatura. - Pelo menos, podemos ser aurors quando crescermos... E aurors de respeito, aínda por cima!
- Tá você venceu...sai logo dai menina e me deixa tomar banho! disse desfazendo o feitiço de imobilizar.
- Ah, muito obrigada! - exclamou Gaby saindo debaixo do chuveiro e enrolando-se numa toalha. - Você é muito má... - brincou.
- Só um pouquinho! - riu Linne.
Gaby revirou os olhos, divertida e saiu do banheiro, para colocar uma roupa ceca.
- E então, o que pretende fazer quando chegar em Hogwarts?
- Sinceramente nao sei...acho que conhecer a escola? Pessoas? sei lá...faz tanto tempo que nao mudamos de escola...acho queesde os...
- Onze anos... – completou Gaby rindo.
- Então... Não sei como agirei...só sei de uma coisa...vou mostrar desde o começo que de coitada e boba não tenho nadinha....- riu tambem.
Gaby gargalhou.
-Pode ser quemude de idéia... Dependendo de quem conhecer lá...
- É, pode ser... Passa minha toalha?
Gaby voltou ao banheiro e entregou à toalha à irmã.
- Como devem ser as pessoas por lá?
- Espero que "normais", porque com duas que não são nem um pouco chegando... -riu - Será bem melhor.. –completou.
Gaby sorriu e sentou-se na cadeira que a irmã havia deixado ali.
- Seria legal encontrar alguém conhecido lá...
- Seria mesmo! Mas vai ser legal conhecer o pessoal da área!
- Anda logo! – exclamou Gaby. – Quero descer para tomar café.
- Ta.. acha que está bom assim? – perguntou, mostrando uma saia azul e uma blusa preta, com uma fadinha de desenhos trouxas.. uma tal de “sininho”.
- Está linda, mana! - exclamou Gaby sorrindo.
- Vamos ao café então....será que a Minny lembrou da nossa torta? queria muito comer dela antes de irmos de vez....acho que vou pedir a receita pra ela.. - disse Linne
- Não vai adiantar você pedir a receita... Não vai conseguir fazer mesmo... - riu Gaby.
- Sua boba... é claro que não seria pra mim, e sim pra algum dos elfos de lá oras.... não precisa lembrar que sou péssima na cozinha...
Gaby deu de ombros, sorrindo e levantou-se da cadeira.
- Então.. vamos lá. Só que se encontrarmos a Andreza no caminho... sem mais problemas! ta...?
- É... nosso último dia aqui vai ficar marcado na história! O único dia em que as gêmeas Claire não deixaram a escola de pernas pro ar! – riu.
- E eles devem ficar bem agradecidos por isso... - disse Gaby também rindo, enquanto ia até o guarda-roupa. - Pelo menos, não estaremos quebrando nenhuma regra...
- Pera... eu só vo colocar uma roupa larga memso... aínda to com frio! - exclamou, sorrindo.
- Ok, demorou... – concordou Linne rindo.
Gaby colocou uma blusa larga, azul e uma calça comum, apenas.
- Só isso ta bom! – murmurou para si mesma. – Vamos?
- Ta bem! Minha fome nem sei onde está mais...
As duas saíram do dormitório e continuaram conversando pelos corredores enquanto dirigiam-se para o salão-principal de Beauxbeantons.
- Ai, que tal sentarmos aqui um pouco longe delas.... - disse apontando para um grupo de garotas de nariz empinado sentado logo adiante.
- Ô, por mim beleza.. - concordou a irmã sentando-se ao seu lado, e começando a tamborilar os dedos na mesa. - Será que aínda falta muito para irmos para Hogwarts?
- E... não sei...espero que nao.
Essa pergunta foi respondida imediatamente, quando Madame Maxime se aproximou das garotas dizendo:
- Espero que estejam prontas! Sairemos logo apos o café. Comam bastante, pois a viagem vai ser longa. - e Saiu.
As duas se entreolharam e sorriram.
- Hogwarts que nos aguarde... - murmurou Gaby colocando o pé em cima da cadeira.
Mal acabaram o café, as gêmeas já estavam subindo apressadamente para o dormitório, para novamente trocar de roupa. Segundo Madame Maxime, teria que ir com o uniforme de Beauxbeantons para representar a escola, ou algo parecido. Trocaram os uniformes, se emvolando no meio das roupas e pegaram as malas.
- Meu cabelo está parecendo o esfregão do zelador... - disse Gaby enquanto abriam a porta do dormitório.
- Ai dexa eu dar um jeito! e olhando bem pra irma disse " - Prender!" e os cabelos de Gabrielle estavam maravilhosamente arrumados em um rabo de cavalo com cahos soltos nas pontas. - Vamos então a gigante deve estar nos esperando.
Gaby riu. Adorava os apelidos que Linne inventava. Fizeram com que as malas flutuassem atrás delas e foram andando rápido em direção ao saguão de entrada e encontraram Madame Maxime com sua postura impaciente e costumeira, enquanto ela acariciava um dos enormes cavalos alados.
- Até que enfim garotas... - murmurou a enorme mulher. - Tiveram algum problema para chegarem aqui?
-Não, nenhum... Só que... Espera, nos vamos assim?? De carruagem? Sozinhas?? - perguntou Linne.
- Não, senhoritas... não deixaria a carruagem de Beauxbeantons nas mãos de vocês... - respondeu a mulher. - Vou acompanhar vocês, para garantir que a carruagem chegue ao destino certo.
- Ok... já que insiste... seria muito melhor ela nao ir nao acha? - Linne disse essa segunda parte ao ouvido da irmã.
Gaby piscou, concordando com a irmã e entraram na enorme carruagem.
- Madame Maxime... - chamou. - Quanto tempo vai demorar para chegarmos em Hogwarts?
-Umas três horas... Por que?
- Nada.. só curiosidade. Mas tem alguma coisa... interessante para fazer nessas três horas, fora observar a passagem?
- Voce pode aproveitar para me contar o que eu faço com a Srta. Andrez... Não vejo nada diferente, mas ela insiste em dizer que você deixou o cabelo dela roxo.
As irmãs se entreolharam e seguraram o riso.
- Nós não fizemos nada, Madame... – defendeu-se Gaby. – Ela deve ter tomado algum tipo de poção, ou outra coisa qualquer, mas deve estar um pouco... doida.
- É verdade madame. Acho que logo isso passa... Deve ser coisa da cabeça dela. Dessa vez não temos nada com o ocorrido.
Madame Maxime as olhou com os olhos apertados em uma expressão desconfiada e voltou a observar a paisagem que se estendia fora das janelas, enquanto saiam dos limites de Beauxbeantons.
- Dessa vez, vou acreditar em vocês...
- Ok.. Juro que o que quer que seja, não fomos nós.
- Ela acredita nas coisas tão facilmente... - sussurrou Gaby para a irmã, sorrindo.
- É melhor assim... riu
-Vamos demorar muito ainda? - perguntou Linne depois de duas horas de vôo exaustivo.
- Já estamos chegando, senhorita... Faltam aproximadamente quinze minutos.
- Que bom! Exclamou a garota.
- Não preciso recomendar bons modos diante de Dumbledore, não é, senhoritas? - perguntou a mulher preocupada.
- Claro que não Sra... Somos garotas de fino trato. Vovó cuidou muito bem disso. – Completou, com um tom de lamento na voz.
Madame Maxime revirou os olhos e disse:
- Já dá para ver o castelo daqui, senhoritas...
- Uau! Que lindo! Muito melhor que aquele castelo de bonequinh... – começou Linne, mas foi interrompida por um olhar mortífero de Madame Maxime.
- Desculpe, mas a Sra. a de concordar comigo.
Gaby quase caiu na gargalhada, mas segurou-se e conseguiu apenas fingir que tossia.
- É melhor se segurarem, pois os cavalos não são muito delicados com a decida.
Foi um bocado tarde esse aviso da mulher porque logo em seguida já batiam com tudo em um baque surdo ao chão.
- Da próxima vez, por obséquio, avise alguns minutos antes... - pediu Gaby massageando a cabeça.
- Com certeza... ai, que dor.. - disse Linne passando a mão na perna.
- Parem de se lamentar, meninas! E se ajeitem... - pediu. - E é melhor começarem a se acostumar a falar inglês todos os dias...
- Não será problema... – disse Linne levantando-se e ajudando a irmã, enquanto sentavam-se de novo na poltrona. – Mamãe nos ensinou muito bem o inglês...
- Que ótimo, senhoritas... Preparem-se, já vamos descer da carruagem. – informou, levantando-se e por pouco, não encostando a cabeça no teto.
- Vamos logo então... Acho que aquele ali é o Professor Dumbledore, certo? – perguntou Linne.
- Ele é o Diretor. - explicou Maxime. - Mas sim, é Dumbledore. E por favor, Respeitem-no.
- Ok! - disseram em coro
A enorme mulher deu uma última olhada nas gêmeas e ajeitou as roupas, antes de abrir a porta da carruagem e descer elegantemente.
- Pra que será que ela faz isso?! Juro que não entendo! – exclamou Linne sorrindo.
- Para chamar atenção... - respondeu Gaby rindo. - Como se ter quase quatro metros já não fosse o bastante... - completou, descendo junto com a irmã.
- Deve ser... – concordou.
As irmãs fizeram uma graciosa reverência à Dumbledore, que sorriu gentilmente, enquanto cumprimentava Madame Maxime com um beijo na mão, que batia aproximadamente na altura de seus ombros.
- Alvo, essas são Gabrielle e Carolinne Claire. – apresentou a mulher apontando para as gêmeas.
- Muito prazer, senhoritas Claire... - disse o diretor com um sorriso bondoso. - Espero que Hogwarts as agrade...
- O senhor não imagina o quanto... – disse Linne sorrindo.
Dumbledore novamente sorriu e olhou para Madame Maxime.
- Então, Olímpia, saiba que elas estarão em boas mãos em Hogwarts.
- Claro, claro.. – concordou a mulher sorrindo. – Mas elas são meio... complicadas...
- Fique tranqüila... Hogwarts tem paredes grossas sabe! – riu.
- Mas Madame – interrompeu Linne.-, me desculpe... Quando nós conheceremos a escola? Podemos ir andando por aí?
- Ainda não Senhorita... Vamos fazer a seleção da casa de vocês.- respondeu Dumbledore. – Temo quatro casas diferentes aqui. Grifinória, Lufa-Lufa, Corvenal e Sonserina.
- Ah... e que casas são essas? - perguntou Gaby curiosa. - E como assim... "casas"?
- São como famílias... - explicou Dumbledore sorrindo bondosamente. - Sei que não querem ouvir um velho falando por muito tempo, mas como não sabem sobre as Casas, será preciso... Corvenal é a casa dos que usam a inteligência delimitada. Sonserina é a casa dos astutos e capacitados. Lufa-Lufa é a casa dos de alma leal. E finalmente, Grifinória, que é a casa dos corações indômitos e corajosos.
- Nossa que máximo! E onde vamos saber em qual vamos ficar? -perguntou Linne.
- Aqui mesmo... - sorriu Dumbledore bondosamente, enquanto tirava um chapéu velho e um pouco empoeirado de cima da prateleira mais velha que havia ali. - Se não se importam, senhoritas, vou colocar o chapéu seletor sobre suas cabeças, e ele lhes dirá à que casa pertencem.
- Primeiro você, senhorita... – disse o velho olhando para Linne.
Linne ajeitou-se na cadeira, receosa. Afinal, nunca tinha visto um chapéu daqueles antes, e nunca tomara conhecimento do método que usavam para escolher as casas ali.



---------------------------------------------------------------------------------------------------------- Os próximos serão maiores! *risada maléfica*

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