A Missão pela Grifinória



Num Sábado chuvoso, Dumbledore chamou Harry para conversar. Harry achou que Dumbledore tinha descoberto da invasão na Mina dos Sonserinos. Mas não era isso. Harry compareceu a sala do diretor.
—Não sei se vai aceitar isso.—começou Dumbledore.Ele parou por um instante.—Tenho uma missão para o senhor. Cada casa tem um criador. E cada criador tem um cofre, uma mina ou uma câmara. Godrico Gryffindor tem uma câmara, dentro da qual existe um cofre. Mas, na câmara, há um monstro chamado Sonserina, que quer matar os alunos da escola com o dinheiro. O senhor terá de tirá-lo de lá, e ele vai se extinguir. Mas terá de ser essa noite.
Harry saiu de lá sem entender a conversa. Por que deram o nome do monstro de Sonserina? E porque Harry foi o escolhido? Talvez porque...
—Os sonserinos invadiram a Câmara dos Diamantes! Tenho que detê-los!—disse.—E acho que fui o escolhido porque vão estar “armados” com cobras e eu sou ofidioglota. Posso falar com as cobras. Não posso deixar que roubem nosso tesouro! Vou ir hoje e agora mesmo. E vou extinguir a casa Sonserina desta escola, custe o que custar!—e começou a arrumar as coisas. Pegou a vassoura, o vagão, a varinha, Xistus, a capa de Invisibilidade, o notebook e juntou todo o seu conhecimento da língua das cobras. Partiu sério, sem dizer uma palavra sequer.
Harry ainda não sabia o caminho, mas pesquisou no notebook, e achou um mapa. Também teria de passar por Fofo, mas não teria de cair nos visgos do diabo. A passagem era do outro lado do alçapão de Fofo. O que é ainda mais difícil. Mas Harry teria de enfrentar isso pela Grifinória.
Harry foi para o alçapão de Fofo. Ao chegar, uma harpa mágica já estava tocando e Fofo estava dormindo. Harry pulou cuidadosamente a enorme pata do cão de três cabeças. Olhou novamente o mapa: havia uma porta desenhada numa das paredes. Harry a procurou.
E a descobriu. Girou a maçaneta e empurrou-a. Um enorme trasgo atacou Harry com um bastão. Xistus pulou no pescoço do trasgo e mordeu com tanta força que o trasgo grunhiu de dor e caiu no chão.
—Muito obrigado, Xistus —agradeceu Harry, acariciando a cabeça do cachorro. O cão pareceu entender e lambeu a mão de Harry.
Harry achou outra porta. Quando a abriu, a primeira coisa que viu foi uma mesa com um pergaminho mágico. Nele estava escrito:
Com a varinha
Você deverá fazer
Um feitiço simples
Para aquela porta romper
Harry olhou a porta citada. Ela parecia ter uma rachadura que foi grudada de novo. Harry pensou um pouco e...
—Diffindo— disse Harry. A porta partiu no meio. O que se via a seguir era impressionante: alguns alunos da Sonserina estavam tentando quebrar um armário de vidro dentro do qual estavam medalhas, jóias, e alguns pedaços de pedras e metais preciosos. Quando um deles olhou para Harry, ele tentou se defender do feitiço que Harry lançara:
—Expelliarmus—disse Harry e um girou no ar e voou para trás. Sua varinha caiu no chão. Harry fez outro encantamento (Accio) e chamou a varinha do sonserino. Quebrou-a ao meio. Foi um duelo duro de Harry contra sete sonserinos mas acabou vencendo-os. Partiu para a sala seguinte. Deu uma espiada antes de entrar. Do outro lado da sala, que estava lotada de sonserinos, tinha uma porta, na qual estava escrito: CÂMARA DOS DIAMANTES. Harry tinha que fazer alguma coisa. Os sonserinos estavam tentando abrir a porta. Harry compreendeu que só um aluno ou membro da Grifinória poderia abrir aquela porta falando simplesmente “abra”. Harry pensou em um feitiço para tirar todo mundo dali.
—Hipnótics—e todo mundo parou de fazer o que estavam fazendo.—Vocês estão sobre o meu controle. Tudo isso que vocês viram foi só um sonho idiota. Vão para os seus dormitórios que daqui a pouco irão acordar.—e todos foram embora, mas Harry percebeu que estava faltando alguém. Claro! Malfoy! Estava faltando o Malfoy!
Harry começou a procurá-lo. Pediu a Xistus que farejasse se alguma pessoa ainda estava ali. Ele cheirou o chão desesperadamente. Apontou o focinho para o lado esquerdo. Lá se achava Malfoy parado. E assim começou o duelo do século.

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