Os Cuidados de Moody



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– CAPÍTULO VINTE E NOVE –
Os Cuidados de Moody


Harry correu em direção do atalho que levava ao sétimo andar enquanto os outros dois dirigiam–se a gárgula de pedra que guardava a sala da diretora substituta de Dumbledore.
Quando Harry chegou no quadro à mulher gorda tirava um cochilo prévio e ficou realmente chateada por terem acordado– a, mas quando viu aquele jovem menino cintilante de informação com uma cicatriz que brilhava em sua testa logo disse exaltada.
– Harry, Harry Potter o “escolhido”! – Disse ela fazendo todos os quadros remexerem e sussurrarem elogios. – Você não sabe o quanto isso aqui está parado desde que você saiu! Fiquei ate com saudades do “ESCOLHIDO” me acordar de madrugada!
– Ah. Fico feliz mas preciso falar com uma pessoa... Visgo...
– Certamente! – Disse a mulher gorda com um sorriso abrindo a porta sem mesmo Harry terminar de dizer a senha.
Assim que o quadro girou Harry pulou para dentro do salão comunal. Tudo estava como sempre estivera. A lareira, as poltronas, a mesa do outro lado, as escadas para os dormitórios, tudo como antes. Muitos alunos olharam para Harry com espanto, mas rapidamente todos correram para falar com ele, animados e surpresos com a visita, os Grifinorianos faziam perguntas e exclamações previas.
– Oi Harry! – Gritou Denis Creevey.
– Harry! – Neville se levantou de uma das poltronas.
– Oi pessoal, calma. – Dizia Harry sendo simpático com todos, parecia ate um integrante das Esquisitonas. – Neville onde está Gina?
– Ali! – Disse ele apontando para um cabelo corado de vermelho que cintilava na mesa pequena no fundo da sala. – Ela ta ali na mesa, Harry! Acho que não te viu chegar!
Harry correu para a mesa deixando os fãs afoitos.
– Harry! – Gritou Gina abrindo um sorriso e levantando– se o mais rápido possível ela correu ao encontro dele e lhe deu um abraço apertado e depois um molhado beijo. – Senti tanto... Tanto a sua falta!
– Eu também. – Disse ele meio envergonhado beijando Gina novamente.
O resto do dia passou rápido. Harry, Gina, Neville e Luna, que eles encontraram depois, foram atrás de Rony e Mione. Quando se encontraram passaram o resto do dia tirando algumas dúvidas e depois ficaram no jardim junto com Hagrid. Tomaram um chá na cabana do professor e depois se despediram dos outros. Com um beijo caloroso Harry deixou Gina no portão e partiu em direção a Hogsmeade ao chegar foi logo aparatando para o Largo Grimmauld, 12 e chegando na hora de ajudar a Sra. Weasley para o jantar.
Depois do jantar mais normal, se deitaram e Harry teve uma de suas melhores noites de sono.
Harry acordou com o brilho do sol que entrava pela janela. Olhou para o lado e viu Rony roncando, abriu um sorriso, fazia um tempo que seu melhor amigo não dormia desse jeito, feliz e tranqüilo.
Levantou–se e foi pra cozinha tomar o café da manha gostoso e sadio de Molly.
Mas vazia e deserta estava à cozinha, era estranho, Molly não estava lá. Foi ai que Harry notou um bilhete em cima da mesa.
“Queridos Rony, Fred, Jorge, Harry e Mione”.
Fui visitar o Percy, fiquei preocupada por causa daquela briga entre vocês e os comensais, talvez voltarei pro almoço.
Avisem o Moody
Atenciosamente Molly Weasley
P.S. “Fred e Jorge não aprontem nada enquanto isso”
Quando Harry acabou de ler, Rony, os Gêmeos (agora eles dormiam e comiam na sede) e Hermione apareceram ao pé da escada.
Harry passou o bilhete para Fred e Jorge que leram e passaram para Hermione.
– Típico da mamãe. – Falou Fred com cara de desdém.
– Se assustou com aquela briga e correu para ver o Percy? – Jorge repetia a frase olhando de canto de olho para o irmão
Mas Harry percebeu pelo tom de voz de Jorge e pelo olhar trocado entre eles que os gêmeos ainda não haviam perdoado o irmão pela discussão do o Senhor e Sra. Weasley por causa dele.
E Harry sentiu um aperto no coração, havia feito Percy brigar com os pais e havia bancado o negocio dos gêmeos com o premio do tri bruxo que ele havia ganhado três anos antes. Mas esses pensamentos foram varridos de sua mente com a entrada de Moody na cozinha
Depois que Moody leu o bilhete o ex– auror fez o “café da manha”.
Quando Moody acabava de mexer o ensopado que mais parecia gomas chamou Rony, Hermione e Harry ao canto.
– Hoje Teremos uma aula diferente já que Potter nos mostrou que sabe usar a maldição da morte, vocês aprenderam a faze– la em silencio.
Harry achou que seria impossível enfeitiçar novamente algo com o Avada Kedavra, mas concordou assim como Mione e Rony
Depois do café da manha nada agradável que Moody preparou (que por sinal Harry achou pior que a comida de Hagrid) Harry, Rony, Hermione e Moody foram para a sala de duelos para ter a aula sobre Avada Kedavra enquanto Fred e Jorge foram para o Beco Diagonal.
– Bom, vamos começar logo, eu trouxe alguns ratos para praticarmos. Pensei em aranhas, mas um dia Molly já mencionou que o Ronald não gosta delas. – Disse Olho– tonto enquanto pegava um grande vidro com pequenos ratos. – Claro que é bem mais fácil matar um rato do que matar uma pessoa, um comensal, mas digamos que não seria conveniente matar uma pessoa bem aqui no largo Grimaldi.
Moody pegou um rato de dentro do vidro colocou– o sobre uma mesinha que havia na sala e lançou um feitiço para que ele ficasse paralisado. Hermione fez uma careta ao ver o rato se contorcer antes que o feitiço de Moody o atingisse completamente.
– Que tal você começar Harry? – Perguntou Moody com ar de empolgação.
– Está bem. – Disse Harry se precipitando para o rato paralisado. – Avada Kedavra!
Instantaneamente apareceu um clarão, o rato continuou ali duro, mas morto.
– Muito bem Harry, mas você lembra que eu havia dito que hoje íamos tentar fazer a maldição sem pronunciar? – Falou Moody tenso. – Rony tente você, vamos ver como se sai.
Moody tirou outro rato do vidro, mas dessa vez ficou segurando– o pelo rabo para deixar que Rony o petrificasse. – Tente não pronunciar, e sinta mesmo vontade de matar esse rato nojento.
Rony fez uma cara de quem está se concentrado, mas parecia que ele estava fazendo força para não rir.
Alguns segundos passaram e nada aconteceu, Rony que estava antes de olhos fechados abriu os olhos e ficou olhando o rato se contorcer pendurado pelo rabo.
– Bom, eu tentei. – Disse o garoto meio sem graça.
O resto da aula se passou com os garotos fazendo força para matar os ratos sem pronunciar o feitiço, a pior foi Hermione que às vezes nem quando pronunciava a maldição conseguia matar o animal, Moody dizia que era normal as pessoas que não tinham caráter assassino e que Hermione devia ter mais vontade de matar o inimigo. No final, nenhum deles conseguiu matar um rato sem dizer o feitiço.
– Como o Moody queria que a gente lançasse um Avada Kedavra sem pronunciar? – Disse Harry a Rony e Hermione quando estavam subindo as escadas para seus quartos, apesar de ser muito cedo eles já iam tirar um cochilo porque estavam muito cansados da aula, Moody realmente haviam pegado no pé deles a manha e a tarde inteira, nenhum deles quis jantar naquele dia, e nem faziam questão da comida rabugenta de Moody. Molly não havia voltado para o almoço e os garotos encararam novamente o ensopado.
– Nem mesmo o Voldemort mata sem falar o feitiço, me lembro muito bem de quando duelei com ele. E Snape também pronunciou quando matou Dumbledore. – Ao falar isso Harry se lembrou de como foi horrível à morte de Dumbledore e de todas as mortes que ele já havia presenciado.
– Harry... – Começou Hermione naquele tom de quem está mudando de assunto. – Você já se perguntou por que nós estamos aqui no Largo Grimmauld? E podemos entrar e sair sem problema?
– Oh, Hermione, que pergunta mais besta, essa casa é do Harry, claro que a gente pode entrar e sair à vontade. – Disse Rony.
– Claro que é do Harry, mas o que eu quero dizer é que antes quando a gente vinha para cá, tínhamos que ler o endereço num papel escrito pelo Dumbledore, porque ele era o fiel do segredo da ordem, e agora nem precisamos de nada disso.
– Ah, mamãe já me falou sobre isso, um pouco antes de Dumbledore morrer ele desfez o feitiço, ele disse era pro bem da Ordem, e que mesmo sem esse feitiço os comensais não iam encontrar, pois ele pedira pra Lupin fazer outros feitiços ante invasão e rastreamento.
– Pro bem da ordem? – Indagou Harry. – Vocês sabem o que é que acontece quando o fiel do segredo de algum lugar morre?
– Nunca mais se encontra esse lugar, a não ser que a pessoa vire um fantasma. – Falou Rony meio duvidoso.
– Ai, gente até parece que Dumbledore sabia que algo de ruim ia acontecer a ele. – Disse Hermione, mas ao olhar para a cara de Harry apressou– se em dizer: – Bom, é melhor eu ir me deitar e vocês também deviam ir.
Aquilo encerrou a conversa, Hermione foi pro seu quarto, Harry e Rony se deitaram e dormiram profundamente.
No outro dia de manhã Rony recebeu uma coruja da Sra.Weasley dizendo que ela ia passar mais uns três dias com Percy, pelo visto eles haviam se reconciliado definitivamente.
– Ai não! Vamos ter que passar mais um monte de dias agüentando os cuidados do Moody. – Exclamou Rony tristemente.
– Tenho uma idéia melhor, porque não vamos pra Hogsmeade? Podemos ficar hospedados no Cabeça e Javali e ir pra Hogwarts de novo, melhor que ficar aqui com o Moody tendo aulas e sem comer direito. – Sugeriu Hermione que já estava no quarto dos meninos naquela manha. – Afinal nos temos os teste hoje, não é?
– Ótima idéia Hermione, podemos aparatar depois do café da manhã (Harry fez uma careta ao Imaginar o que olho– tonto havia preparado), e eu também gostaria de voar um pouquinho nós campos de Hogwarts.
– Tem razão... Boa idéia gatinha. – Disse Rony tascando um beijo roubado na boca de Hermione, que correspondeu e ficou super vermelha ao olhar para Harry. – Agora vamos pro café, hoje vai ser um dia longo.
Todos acenaram com a cabeça positivamente e se dirigiram a cozinha, Fred e Jorge não havia voltado naquele dia, e a mesa já estava quase “posta”.
– Como que você acha que Moody vai se comportar quando dissermos a ele que a comida dele é ruim? – Perguntou Rony levantando um alçado de mordicas pelo garfo.
– Não sei... Talvez ele mesmo saiba. – Hermione e Rony riram junto a Harry, aproveitando que Moody estava no fogão mexendo os ovos.
Um cheiro impregnante de ovos queimados inundando a cozinha. Os garotos tossiram um pouco e viu que Moody ainda mexia os ovos tranqüilamente sem apagar o fogo. Harry se levantou:
– Rony! Hermione! Temos que ajudar com o café! O moody acaba de queimar os ovos. E pelo cheiro as torradas vão estar bem torradinhas, e não queremos um café queimado para um dia que com certeza será agitado.
– Ok, ok. Nossa! O cheiro está forte mesmo! –Disse Rony sorrindo para namorada.
Os dois se levantaram e foram em direção ao fogão mais ao canto da cozinha.Agora a fumaça lhes tocou o rosto. Depois de refazerem os ovos e as salsichas todos tomaram o café tranqüilos e conversando muito. Harry, Rony e Hermione estavam excitados. Mal viam à hora de ir para Hogwarts.
Terminaram o café Rony, Hermione e Harry, logo subiram para ir arrumar as malas.
– Harry, você viu meu livro de Poções?
– Não, Rony. Já olhou debaixo da cama?
Passara– se meia hora e eles ainda continuavam lá arrumando. Hermione chegou ao quarto e quando viu que eles ainda não estavam prontos disse hesitada:
– Meu deus! Vocês são bruxos! Usem a varinha!
Mas sem esperar resposta pegou a varinha e deu uma sacudidela em direção a mala de Harry. As roupas suspenderam no ar e se dobraram indo parar dentro do malão. As meias se enrolaram e voaram em direção do malão assim como voaram a vassoura, os ingredientes para poções, a balança, o estojo de manutenção de vassouras, os livros e muitos outros pertences de Harry que se encaixaram perfeitamente no malão.
Hermione fez o mesmo com a mala de Rony e em alguns minutos estava todos prontos. Harry pegou a mala de Riddle e colocou a gaiola de Edwiges debaixo do braço.
– Espera Harry, vamos usar Edwiges para enviar uma carta a Sra. Weasley avisando para onde vamos! – Falou Hermione impaciente.
– Certo! – Harry abriu a gaiola de Edwiges e pegou o pergaminho embrulhado que Hermione lhe estendia dizendo: "Harry, Rony e Hermione".
Edwiges voou alegre pelo Largo enquanto Harry pegou à gaiola e o malão, desceu junto com Rony e Hermione as escadas. Deram tchau a Moody e saíram para o Largo Grimmauld.
– Bom, Tchau! – Disse Harry acenando para Moody e aparatando logo em seguida. O mesmo fizeram Rony e Hermione, em segundos estavam todos em Hogsmeade, precisamente em frente ao três vassouras.
Adentraram com os malões no Bar e sentaram– se numa das mesas mais ao canto direito. Madame Rosmerta direcionou– se a mesa deles e perguntou:
– Olá Harry! Querem alguma bebida?
– Três cervejas amanteigadas, por favor! – Respondeu Harry com um sorriso. Madame Rosmerta devolveu o sorriso e se voltou para o balcão. Nesse momento Hermione deu um belo pontapé em Rony...
– O que foi?! – Perguntou Rony passando a mão na canela onde havia levado o pontapé.
– Pare de olhar para ela assim!– Respondeu Mione imitando a cara que Rony estava fazendo antes. Harry começou a rir.
Madame Rosmerta trouxe– lhes as cervejas e Harry pagou. Os três tomaram a bebida conversando e depois se despedindo de Madame Rosmerta, saíram do bar e se dirigiram para Hogwarts.
Quando chegaram perto do trecho em que ficavam as carruagens durante a chegada dos alunos viram uma carruagem atrelada á um Testrálio. Ao lado dela estava a Prof.ª Minerva e Dobby.
– Harry Potter, Meu senhor! Dobby sentiu saudades! – Disse Dobby correndo em direção de Harry e lhe abraçando os joelhos.
– Também senti Dobby! – Disse Harry alegre.
– Moody nos avisou da chegada de vocês. E para facilitar trouxe uma carruagem, os testes irão começar em uma hora. Dobby levará a mala de vocês para os quartos, a maioria dos alunos estão nos jardins. – Dizendo isso a Prof.ª Minerva olhou para Harry e com um sorriso no rosto disse:– Gina está lhe esperando lá.
Harry enrubesceu e junto com os outros embarcou na carruagem e vendo Dobby sumir no ar eles partiram para Hogwarts. E Harry se sentiu feliz.
Quando a carruagem parou e os garotos desceram, Harry foi rapidamente ao encontro de Gina.
– Harry! Querido! – Disse Gina abraçando e beijando Harry.
– Oi Luna! – Disse Harry, depois do beijo, para a amiga de Gina.
– Oi Gina, Luna é... Harry, eu e o Rony vamos revisar a matéria na biblioteca, tchau! – Disse Hermione puxando Rony e Luna, deixando Harry e Gina a sós.
Então, o casal recém encontrado resolveram aproveitar o tempo que tinham nos jardins de Hogwarts, quando só faltavam cinco minutos para a hora marcada pros exames, Harry deixou Gina e seguiu com os outros alunos do sétimo ano para o salão principal.


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