À volta ao Ministério



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– CAPÍTULO QUATRO –
À volta ao Ministério


Harry não tivera muito tempo para pensar durante o resto de férias de verão. Ele passara muito tempo deliciando-se com a comida muito gostosa da Sra.Weasley e depois mais um pouco de tempo brigando com Gina. A menina queria por que queria que ele voltasse a Hogwarts, como ele ficou firme em não voltar, ela havia se decidido em não voltar à Hogwarts também.
– Gina, por favor, pare de ser teimosa... – Harry disse, zangado em uma manha ensolarada quando Gina o atormentava novamente.
– Se a Hermione e o Rony podem não voltar à escola e ficar com você eu também posso! –Gina se irritava cada vez mais com os “não” de Harry.
– Nada feito, Gina. Fora isso, assim que você embarcar no expresso de Hogwarts eu vou para o largo Grimmauld, não posso deixar a casa do Sirius às moscas, ainda mais agora que corre o risco de ser invadida.
Harry esperava que a namorada dissesse palavras de entusiasmo ou consolo para ele, mas ela voltou a insistir no assunto da volta a Hogwarts. Harry ficou muito zangado e a deixou falando sozinho no jardim, antes de entrar ele viu um arbusto pegar fogo. Ele olhou com os cantos dos olhos para a garota que segurava firme a varinha na mão.
Quando Harry entrou na toca percebeu uma atmosfera totalmente tensa e triste. Voltar para Hogwarts era o que todos ali queriam. Perecia que Harry estava se sentindo mal com tudo aquilo que vinha de Gina. Ele resolveu subir pro quarto de Rony, onde procurou renovar suas energias. Para ir atrás das horcruxes.
Assim que amanheceu. Harry viu na primeira pagina do Profeta a manchete: "Julgamento de Belatriz será amanhã”.
A noticia trouxe a mente de Harry mais uma preocupação... Eles teriam que tirá–la de azkaban pra fazer o julgamento, isso sem duvida seria uma chance de um comensal atacar e resgatá–la.
Aquela manhã foi de baixo astral, as corujas com a lista de materiais tinham chegado, mas somente Mione aparentava entusiasmo. Rony estava tão feliz quanto Harry
– O que você está planejando Harry? Perguntou Rony rasgando uma torrada nos dentes.
– Ainda quero visitar Dumbledore, mas antes preciso ir até a sede da ordem. – Harry não ouvia esse nome há quase um ano. – Como estaria aquele lugar depois de tanto tempo? Vou levar Monstro comigo, ele não gosta de me, mas me obedece.
– Harry querido qualquer dia desses nos vamos com o pó de Flú novo do Arthur.
– Certo então. Disse ele alegremente acabando oi café.
Como sempre a Sra. Weasley não deixou Harry sair da mesa antes de comer seu quinto bolinho de abóbora. Harry e os garotos subiram ao quarto de Rony. Para tramarem como procurar o primeiro horcrux.
– Harry, Rony, são duas corujas vindo em nossa direção. Disse Hermione olhando pela janela que se encontrava aberta.
– Sim Rony, é mesmo! Falou Harry conferindo o que Mione falava com uma olhada.
Pouco segundos depois as corujas pousaram no lastre da janela e piaram alegremente e ofegantes.
– Rony, Harry, são pra vocês. Disse Mione tirando os bilhetes dos pés das corujas.
Harry abriu o pedaço de pergaminho velho e escuro que dizia:
Sr. Potter aguardamos você para nosso primeiro teste de aparatação
Que será realizado em Manden Suflis espaço 28 às 4 horas do dia 12.
Não falte, pois pode ficar sem seu certificado de aparatação.
Grato ministério da Magia.
– Mione hoje é 12 né? Perguntou Rony relendo seu pergaminho.
– É sim Rony, mas o que diz no seu bilhete é igual ao do Harry. Perguntou ela olhando bem disfarçadamente.
– Hermione, Manden Suflis é a rua onde fica o ministério? Perguntou Harry afoito.
– É sim Harry. Falou Mione sem entender.
– Rony! Estaremos por perto! Exclamou Harry deixando Hermione ainda mais pensativa. –Nossos testes para a Aparatação vão cair no mesmo horário que o julgamento de Belatriz.
Harry achou isso muito estranho, mas não comentou com ninguém sobre a igualdade de data e hora.
– Você não deve ir Harry! – disse Mione – é uma armadilha, alguém mandou esta coruja pra você estar lá quando Belatriz chegar.
– Não seja boba mione, Harry poderá passar no teste e ficar livre definitivamente...
– Vocês não percebem? Alguém estará lá esperando por você Harry para...
– QUEREM PARAR? Eu vou responder a carta, ou melhor, vou mandá–la ao Ministro da Magia, se ele confirmar, eu vou fazer o teste – Por uma fração de segundos Harry desejou não ir, não sabia se estava preparado, ele só tinha feito isso para levar Dumbledore de volta ao castelo. – É melhor eu treinar um pouco.
– Você não pode sair de casa Harry, é proibido aparatar fora de casa se não tiver licença. – Falou Rony enquanto Harry se dirigia à sua coruja.
– Harry você não precisa ser julgado de novo, não é Harry? Lembrou Hermione do julgamento do garoto por causa do patrono.
– É MESMO Mione, tenho que fazer o teste sem praticar!
Os meninos ficaram discutindo um bom tempo para esperar a resposta do ministério sobre o teste.
– Harry se vocês for eu também vou! Exclamou Hermione irritada com a briguinha.
– Nos temos que contar pra mamãe que vamos fazer nossos testes Harry, assim ela pode pedir o carro do ministério pra levarmos. Disse Rony aflito.
– Não Rony, essa é a nossa oportunidade de descobrir mais coisas sobre os comensais ou ate mesmo os Horcrux. Falou Harry sorrindo ao ver uma das corujas retornando ao quarto de Rony.
Harry disputou com Hermione pra ver quem pegava o pergaminho primeiro. Ele foi mais rápido e tirou violentamente o bilhete da coruja que já estava exausta.
Sr. Potter e Sr. Weasley.
Seus testes para aparatação serão hoje mesmo.
Não entendemos suas duvidas sobre nossos bilhetes.
Nos os aguardamos esperançosos.
Mandem um abraço para a Sra. Weasley.
Grato, Rufo.
– Harry você não acha essa carta muito suspeita não? Perguntou Hermione relendo.
– Bom, o Rufo esta muito afim que o Harry vá trabalhar com ele, por isso esta sendo tão carinho, Hermione. Falou Rony meio pensativo.
– É, pode ser. –Falou a ela ainda temerosa. – Mas ainda não estou confiante.
– Ah Mione... – Rony já ficava irritado com a teimosia da garota.
– Mas Rony... – E ela foi interrompida pela Sra. Weasley que já berrava lá debaixo.
– Garotos venham comer antes que esses elfos destruam tudo.
– Poxa! Como o tempo passou rápido.
– É Rony, nem percebe.
– Claro. Passamos à manhã toda discutindo e nada! Disse Hermione se levantando da cama onde estava sentada ao lado de Rony.
A tarde permaneceu tranqüila, porém tensa. De vez em quando os três se trocavam olhares desconfiados e preocupados. Mas quando Hermione olhava para Rony ele desviava a vista. Os dois haviam alguma atração abatida.
– É eu acho que já está na hora...
– Mas ainda são 02h30min Harry! – Exclamou Rony
– O Ministério não é ali na esquina né Rony? Temos que chegar bem cedo... e além do mais, poderíamos dar uma olhadinha no julgamento de Belat...
– Mas Harry, nós não podem... – Ela parou pois havia compreendido o que os dois estavam tramando. – Ah não!
– Ah sim Mione. – Disse Harry entusiasmado.
– Mas aonde vamos levar essa capa? – Falou a garota nervosa olhando a capa na mão de Harry. – Que eu saiba ela só fica invisível quando as colocamos e não precisamos de capas de invisibilidade para os testes de aparatação.
– Mione não precisamos expor a capa pra todo mundo ver! Disse Rony sarcástico
– Hermione eu colocarei no meu casaco e lá nos vamos com ela para o ministério!
– Harry eu já falei, isso é muito perigoso. Disse a garota com muito espanto. –E se o ministério pegar a gente lá?
– Mione não se preocupe com isso! Exclamou os dois garotos juntos.
– Então ta! Mais não digam que não avisei! Disse ela já convencida.
– Garotos vocês vão onde? Perguntou Fleur descendo as escadas ao encontro de Gui que dialogava com o pai sobre as noticias do profeta.
– Vamos, vamos.
– Diga Rony! Falou Hermione cutucando o garoto na barriga. –Vamos treinar quadribol, eu quero ver se entro no time este ano!
– Hermione? Quer dizer que você que ser igual ao seu namorado? Fleur perguntou com o tal sotaque.
– Quero sim! Falou a ela olhando para Rony.
– O Krum vai ficar orgulhoso disso, Mione.
– O Vitor? Rony perguntou quase gritando e encarando Hermione bravamente.
– Hermione, Rony nos não temos a tarde inteira! Falou Harry olhando pro dois pelo canto dos olhos. – Fleur você diz pra senhora Weasley que não voltaremos para o jantar e quando nos chegarmos eu explico tudo.
– Certo Arry, eu digo sim! E bom treino!
– Bom, vamos né? Acho que já está na hora.
– Vocês têm certeza que querem mesmo fazer isso? – Perguntou Hermione pela ultima vez.
– Claro Hermione, você não vai começar né? Vai dizer que você não está curiosa?
– Claro que estou, mas... – Ela foi interrompida pelos berros que ecoavam na cozinha.
Gina havia quebrado boa parte da louça tentando lavá–la
– Vamos, temos que ir.
– Ah Harry querido, desculpe o transtorno, mas é que essa menina só me dá trabalho. –Disse a Molly interrompendo os garotos novamente.
– Não há nada Sra. Weasley. –Harry tentava de todos os jeitos dribla a Sra. Weasley, que os prendiam na saída. – Vamos?
– Vocês vão pra onde garotos? Perguntou Molly deixando Rony ainda méis tenso.
– Treinar quadribol mamãe.
– Sim, não demorem para o jantar.
Não se escutava mais ruídos na toca quando Harry sentou em cima da Firebolt e Rony com Mione em vassouras escolares.
Depois de quase uma hora eles chegaram ao ministério. Guardaram as vassouras atrás de um edifício preto e acabado que ali estava depois colocaram a capa da invisibilidade e se apertaram para entrar na cabine telefônica q era a entrada para o ministério subterrâneo.
Foram andando devagar para que os três ficassem bem escondidos debaixo da capa que já não cabia mais os garotos em posições confortáveis.
Harry achava que o julgamento seria no departamento de mistérios, devido Belatriz ser uma comensal da morte. Eles foram até a sala grande, oca e sombria. Conseguiram entrar sorrateiramente enquanto um bruxo do júri estava entrando. Harry, Rony e Hermione se apertaram em um canto do banco mais alto, e então o Rufo Scrimgeour entrou. Depois Quim e outro Auro q Harry não conhecia entraram segurando Belatriz, com cordas conjuradas de suas varinhas, eles a colocaram em uma cadeira com correntes que se localizava ao meio da sala. Então Rufo começou a falar.
– Aurores aqui presentes vamos começar outro julgamento, de outro comensal!
Harry se debateu dentro da capa e sussurrou:
– Como assim outro comensal?
– Harry fica quietinho ai, se não quem vai pra azkaban somos nós.
– O Stanislaw Shumpike foi condenado a passar 38 anos em azkaban por falta de provas, então a Belatriz em minha opinião não ficara menos que 100 anos. Completou um bruxo de capa preta e mãos cicatrizadas com vários anéis cor ouro que chamavam muita atenção.
– Mas não depende só da sua opinião Ramon. Falou um bruxo loiro que se encontrava na cadeira ao lado de Scrimgeour.
– Gente, vamos começar logo o julgamento não quero ficar muito tempo olhando pra essa assassina. Disse outra bruxa desconhecida por Harry.
– Fiquem quietos, temos que escutar a Condenada. Disse Rufo nervoso
– O odeio! Exclamou Rony com uma cara de nojo.
– Não quero ser a julgada aqui! Disse Hermione um pouco mais alto.
Eles não conseguiam ouvir o que ela dizia, ou tentava, Harry percebeu que havia um copo pela metade na mesa a frente de Belatriz, ele teve certeza que era a poção da verdade, ligeiramente aquela cena lembrou de uma vez que ele caiu na penseira de Dumbledore, quando viu antigos comensais sendo julgados...
Belatriz finalmente foi julgada por torturar até a insanidade os pais de Neville, mas antes de encerrar, Rufo fez uma ultima pergunta:
– Onde ELE está?
Ela ficou quieta, certamente não queria responder um auror alto, pele de meio tom, e cabelos grisalhos até o ombro a fez beber mais um pouco da poção.
– Onde ELE está Belatriz?
– Eu não sei. – Eles se entreolharam, ela não poderia mentir sobre efeito do veritaserum.
– Como podemos chegar até você– sabe– quem?
– Snape! Ele sabe.
Houve um ligeiro blá, blá, blá na pequena sala, Harry viu a porta se abrindo. Na mesma hora se lembrou de seu teste de aparatação. Apareceu Snape, encurralado por mais dois aurores e acorrentado da mesma forma que Belatriz, foi conjurada uma cadeira para Snape ser acorrentado. Então Rufo se pronunciou:
– Severo Snape, testemunha e segundo á ser julgado hoje.
Harry ñ conseguiu prestar atenção no q Rufo continuava a dizer por que Hermione começara a falar com ele 'vamos Harry, você não quer perder o teste de aparatação, está em cima da hora’.
– Mas Hermione? Quero saber onde o Snape foi encontrado e ver o julgamento dele.
– Vamos aproveitar enquanto a porta ainda está aberta Harry.
A porta ainda estava aberta, pois mais aurores entravam para garantir a segurança.
Então, Harry teve uma idéia para poder continuar a saber sobre o julgamento e ñ perder o teste de aparatação...
– Hermione Granger! Falou um Harry nervoso e exigente. –Você ficara aqui e terminara de ver o julgamento, enquanto eu e o Rony vamos aos nossos testes.
– Harry você ficou louco como quer que a Mione fique sozinha aqui? Perguntou Rony colorindo a cara com uma espécie de vermelho claro.
– Harry o Rony esta cert... Hermione não conseguiu terminar seu comentário, pois Harry tinha lhe tapado à boca com as mãos.
Uma aurora caminhava em direção aos garotos que tremiam aleatoriamente e que prendiam ate a respiração. A aurora com o rosto coberto por capas como a maioria dos outros, encarou para o canto que se encontrava imóvel e quieto.
– Harry, vamos! Disse Rony com sua voz extremamente baixa.
Harry dessa vez obedeceu ao garoto que ainda estava avermelhado. Todos se levantaram e foram em direção à porta que já não passava mais ninguém e estava se fechando lentamente.
– Severo Snape! Porque você ainda diz ser inocente? Perguntou Rufo com uma cara de angustia e duvida esfregando a mão que suava.
– Não digo que sou inocente. Falou Snape vagarosamente. –Sou culpado, sim! De ter matado nosso ilustríssimo Alvo, mas...
– Agora nos diga onde esta o Lord! Perguntou um auror que já avia se levantado com a veritaserum.
– Não sei onde esta o Lord! Não o vi! Disse Snape com um sorriso manipulador.
– Dê a porção a ele Ramon! Exclamou Rufo ao ver a porta se abrir e fecha rapidamente. –Alguém, alguém nos espiava! Vá Tonks, rápido.
Tonks saiu correndo pela porta a fora atrás de alguém suspeito. Os meninos já estavam na cabina telefônica quando escutaram uma explosão no andar de baixo, que os fizeram ficar ainda mais temerosos.
– Rápido Harry, rápido! Gritou Tonks acompanhado os garotos e correndo para trás de um prédio desgastado e destruído que eles aviam escondido as vassouras anteriormente.
– Tonks, como você sabia que éramos nos? Perguntou Harry afoito e ofegante.
– Depois explico Harry! Disse ela. –Agora temos que nos preocupar com a Belatriz e o Snape, que acabaram de fugir.
– Mas...
As palavras não conseguiam sair da sua boca. – Como? Não pode... era um salão repleto de aurores...a não ser que... – Esse pensamento entrou na sua cabeça com tão força que Harry chegou a ficar zonzo.
– Tonks... (seu olhar excitante)... Não, não eu devo estar errado.
– O q é Harry?
Harry notara q os olhas de Rony e Hermione refletiam o que ele acabara de pensar então com calma ele falou.
– Não tinha possibilidade de Snape e a Belatriz fugirem daquele lugar a não ser que
Antes q concluísse Tonks o interrompeu
– Não Harry não acho que Você – Sabe – Quem tenha a audácia de ter vindo causar essa fuga... Apesar de que todos nos sabemos que ele é capaz de tudo, mas acho que não ia se expo tanto assim ele age por meio de suas crias... aquele...
Harry já não prestava a atenção nas palavras de Tonks realmente ela devia estar com a razão Voldemort não se demonstrava em publico assim.
Harry e os outros sairá dali meia hora depois do silencio se espalha pela rua que ninguém habitava.
– Harry vou levá–los para a área de teste do Ministério! Exclamou Tonks olhando profundamente pra cabine telefônica!
– Certo Tonks! Disse Hermione antes de Harry abrir a boca!
– Harry eu ficarei muito grata se o ministério não souber o que fiz! Falou Tonks novamente limpando as pernas. –O ministério deve estar em um trabalhão! Creio eu que não vai ter o teste hoje!
Quando Tonks acabou de falar, veio um homem cuja Harry já tinha visto no ano anterior para as aulas de aparatação.
– Bom dia Sra. Tonks, oi Sr. Potter, como vai senhorita Granger? Neste momento Rony acabara de perceber que o bruxo não o acenaria.
– Estão aqui o Harry e o Sr. Weasley para o teste! Disse Tonks empolgada ao ver a tristeza de Rony.
– Claro, aguardem ali junto com os outros. Apontou o bruxo baixo e ranzinza com o olhar para um grupo de no Maximo trinta alunos que estavam a vagar pelo campo verde e cintilante um pouco distante dali.
Não demorou muito pra Rony e Harry estarem em pé ao lado de vários adolescente que tremiam e suavam extremamente. Hermione estava ansiosa para ver o resultado logo após que Harry desaparatou vinte metros dali, e Rony tinham sido ainda mais certeiros, caindo em pé no circulo que estava localizado ao lado de Harry e não esquecendo sobrancelhas nem pedaços de orelha no caminho.
Harry e Rony haviam passado no teste de aparatação, mas o julgamento e a fuga ainda incomodava Harry profundamente... como eles haviam fugido ninguém sabia, o caso parecia ter sido abafado pelo ministério, pois nos dias que se seguiram nenhuma notícia tinha pronunciado a fuga dos dois comensais que escaparam novamente pelos dedos do ministério, mas seu pensamento foi interrompido por Gina que batia a porta do quarto na manha seguinte.
– Entra. – Disse Harry ainda com o pensamento em Snape e Belatriz
– Harry meu amor, a mamãe esta irritada com você com os outros por não chegarem para o jantar e subirem sem explicação de onde estavam.
– Gina, pode deixar que eu falo com a Molly no café.
– Outra coisa Harry... Você tem certeza que não vai voltar para a escola...
– Já disse que não Gina... Aliás queria falar com você sobre a nossa conversa no ano passado no enterro de Dumbledore...Aquelas palavras corroeram as entranhas do garoto.
– Eu também Harry, tenho que dizer que...
– Espere, não podemos ficar juntos, não adianta mais é muito perigoso, eu também gosto de você Gina, mas não posso, não posso mesmo. –Nesse momento ambos se desaguaram em lagrimas. – Não sei o que deu em você... Você tem agido como se continuássemos juntos... Sabe que não queria fazer isso, mas... É preciso...
– Agora é minha vez de falar. Lembra que eu disse que nunca tinha desistido de você? E ainda sim você realmente acha que todo esse tempo me fez mudar de idéia? Nunca vou te abandonar Harry... E não tente me impedir! Sei sobre os Horcruxes, foi difícil descobri é claro, e não sei detalhes, mas quero lhe ajudar no que você precisar. Por que eu te amo, e nada vai mudar isso... Nem a sua nobreza, nem Voldemort... Nada! – Gina já sorria em meio a lagrimas.
Harry olhou profundamente nos olhos dela e se aproximou vagarosamente, as bocas não estavam mais distantes e se aproximavam cada vez mais. Algo que Harry não sabia o que era empurrava sua cabeça ao encontro dos lábios úmidos e calorosos de Gina. Aquele beijo ficaria marcado na memória dos dois daquela hora pra sempre.


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