O Segredo Do sr. e sra. Weasle
- Sim – respondeu imediatamente Fred – e o senhor, quem é?
- Ah, perdão, não me apresentei, não é mesmo? Sou Jaz. Rodolfo Jaz. Conheci o seu pai em um restaurante, ele e sua mulher... como é mesmo o nome dela? Ah! Molly!
- Sim, é o nome de minha... minha... Bom, o senhor não quer entrar e se sentar?
- Claro.
Rodolfo Jaz era um homem interessante, mas o que estaria fazendo na casa dos Weasley? Bom, no momento só tinham uma resposta: o tal segredo entre sr. e sra. Weasley que fizeram questão de não contar aos filhos. Sendo o sr. Jaz trouxa, Gui fez questão de fazer o café como os trouxas costumavam fazer, e que teve que aprender quando estava na Romênia.
Sendo Rodolfo Jaz um homem baixinho, era estranho ele ter uma cabeça tão grande, era uma cabeça de alguém com uma estatura normal. Ele falava mais que a boca, que também era grande. Contava histórias de esperiências com animais selvagens e com homens de grande importância (no mundo trouxa, é claro). Tinha também uma espécie de “monoselha” (pessoa que tem as sobrancelhas unidas).
Foi quando Gui perguntou:
- E o que o senhor gostaria de falar com nosso pai?
- Bom, ele me pediu segredo, mas vocês sendo filhos e filha dele, acho que já sabem agora.
- SIM! – falaram todos os Weasley, Harry e Fleur ao mesmo tempo.
Rodolfo achou meio estranho, mas deu um sorrizinho como se aprovasse.
- Bem, então vou lhes contar: o pai de vocês me procurou vocês já sabem porquê, e me pediu um favor: para tomar conta de vocês nas férias de verão. Falaram que tinham um trabalho importante para fazer, porém não me revelaram. Agora que já falei, ele está?
- Não. Mas acredito que chegará daqui a pouco. Se o senhor quiser esperar, não irá nos incomodar. – disse Carlinhos.
Esperaram em torno de uns dez minutos, quando ouviram a porta abrir. De fato, eles não demoraram. Quando entraram na casa, a surpresa: sr. Jaz estava em sua sala de estar conversando com os meninos.
- Senhor Jaz... eu... não sabia que viria tão cedo. Percebo que já conheceu minha família... Adorável, não?
- A sim sr. Weasley, adorável família, me receberam muito bem. Muito educados seus filhos devo dizer.
- Claro, o senhor não quer tomar um pouco de café? – disse sra. Weasley com um tom meio nervoso.
- A não, obrigado, não quero incomodar mais, já tomei café.
- Já? A quanto tempo mais ou menos os senhor está aqui?
- Cheguei faz um tempo, no mínimo a uns vinte minutos atrás.
Sr. e sra. Weasley se entreolharam. Já sabiam o que havia acontecido, os meninos sabiam de tudo. Do segredo, do senhor Jaz, o que ele faria, o que eles fariam. Tudo estava perdido.
- O sr. Jaz nos contou que cuidará de nós, achei muito bom saber essa notícia logo, já que sabemos agora que não vamos ficar sozinhos durante o trabalho “importante” de vocês, certo?
- Me desculpem meus filhos, percebo que agora sabem de tudo.
- Sim papai, e não estamos muito felizes de saber que que senhor e a senhora também mamãe, não contaram logo isso pra gente. – disse Rony um tanto aborrecido. Fazendo um gesto e indo se setar.
- Suponho que não tenho, digo, temos escolha a não ser contar. Mas primeiro precisamos ter uma conversa em particular com sr. Jaz.
Prometo que depois saberão de t-u-d-o.
- Desculpe sr. Weasley, pensei que os garotos soubessem.
- Sem problemas sr. Jaz, vamos para sala mais íntima. – disse sra. Weasley tentando arrumar a situação.
Passaram-se mais uns vinte minutos e os três voltaram para a sala.
- Harry! Pelas Barbas de Merlin! Havia me esquecido: o Ministro pediu para você fazer uma visitinha pra ele. É importante pelo visto, mas não sei do que se trata!
- Sim, amanhã passarei por lá. O senhor se importa se me der uma carona? Não me importo de acordar cedo.
- Claro! Meninos! Quase me esqueci! Fui promovido no Ministério! Recebi o ex-cargo do Malfoy. Quero ver quem vai rir por último. Haha.
- Pai, não disperça. Percebi que sr. Jaz foi embora. Pode nos contar agora o que é esse segredo? – Disse Gina.
- Ah... o segredo, não é? Claro, claro. Sentem-se, é uma longa história. – logo os meninos obedeceram.
“ Antes da morte de Dumbledore, como vocês sabiam, ele viajava muito. Numa dessas viagens, ele me visitou. Pediu que eu fizesse um trabalho importante ao lado de Harry, mas que porém, ele não poderia saber. Dumbledore me avisou, que quando fosse a hora certa de contar que tarefa era essa, me chamaria até Hogwarts. Acontece que esse dia nunca chegou. Acordava todos os dias na esperança de ver Errol entrar pela janela com uma carta contendo aquela caligrafia perfeita que vocês sabem que Dumbledore tinha. Essa carta também nunca chegou. Quando soube da morte dele, fiquei muito triste, é claro, porém também muito desapontado. Resolvi então investigar.”
“Harry falava bastante sobre algo que não posso revelar para vocês meus filhos, me desculpem, mas isso eu sabia que Dumbledore iria querer. Então, eu procurei muitas explicações para o termo, pois não sabia o que significava. Quando o encontrei, fiquei simplesmente pasmo. Fiz questão de contar logo a mãe de vocês, ela deveria saber.”
Bom, acho que é isso que posso lhes contar. Vamos fazer uma viagem dentro de poucos dias e voltaremos logo. Nessa viagem, vamos fazer o que Dumbledore queria. Mas creio que esse assunto agora só poderá ter respeito a mim, e a Harry. Ultraconfidencial.
- Sr. Weasley, sei bem do que se trata. Não comentou nada disso com o Ministro, certo? – perguntou Harry.
- Bom, eu pedi alguns papéis. Mas creio que ele não descobriu de nada.
- Não desconfia que é sobre isso que ele quer falar comigo amanhã?
- Não! Bobagem! Ele não deve nem saber direito o que é isso, tanto quanto eu sabia a pouco tempo.
Ficou um ar de dúvida na sala. Rony e Hermione sabiam do que se tratava, porém, Fred, Jorge, Carlinhos, Gui, Fleur e Gina estavam sem saber de nada.
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