Ezquiel...



Levantou os olhos do seu copo de vinho ao ouvir passos aproximarem-se. As negras e pesadas portas do espaçoso escritório abriram-se de rompante.
- Ezquiel.- Murmurou com um sorriso ironico.
O homem caminhava a passos largos até si, a sua camisa desabotoada até meio, o seu peito pintado de sangue tal como a sua boca.
- Voldemort – Olhou-o de cima abaixo – estás pior cada vez que te vejo. Achas atractivo pareceres-te cada vez mais com uma anormalidade da Natureza?
- Há coisas mais importantes do que a beleza, Ezquiel. Poder sendo uma delas. – Bebe um golo do seu copo dourado e descontraidamente agita a varinha, fazendo aparecer uma cadeira para o seu convidado– Senta-te.
- Posso saber o que há de tão importante para interromperes a minha ceia e obrigares os teus escravos a trazerem-me aqui?- Pergunta Ezquiel ignorando a cadeira a seu lado - Lucius não iria gostar de saber que eu estou na sua adorada Mansão.
- O que ele gosta ou deixa de gostar não vem a propósito. Trouxe-te aqui porque precisava de te falar.
- Foste procurar um psiquiatra ao sítio errado.
- Não é de um psiquiatra que preciso. Tenho uma proposta.
- Ah sim? Tal como da última vez?
- A última vez foi um fracasso. Agora vai ser diferente. Temos gigantes, Dementors,....vocês.
- Não vamos lutar a tua guerra, Voldemort, para depois nos fazeres o mesmo que a todos os outros.
- Oh, mas eu tratar-vos-ei acima do resto. – Com estas palavras agita novamente a varinha, abrindo um dos vários armários existentes naquele escritório. Lá dentro estava uma mulher, adormecida ou fraca demais para se mexer, coberta de ferimentos e sangue. –Kleio Kaligari, do Ministério. Fresca. Só para ti. Se se juntarem a nós...guardamo-las todas para vocês e não terão de se preocupar com o Departamente de Controlo de Criaturas Mágicas...não haverá nenhum.
Ezquiel sorri maldosamente, deixando à mostra as suas presas.
Presas.
Por alguma razão, sentiu-se surpreendido.
Levitou a mulher até à cadeira desprezada ao lado do convidado. Um elegante copo de cristal esperava junto ao seu pescoço. E então, o sangue jorrou enchendo o copo até ao topo. Ezquiel bebeu-o todo de um gole, voltou a enchê-lo e sorriu.
-Tenho a tua palavra?
-Sabes bem que eu não tenho palavra! – Exclamou, enquanto virava novamente o copo, diante da sua boca.
Voldemort ignorou, e continuou – E quanto a Mallumo?
Ezquiel parou abruptamente de beber, ficando estático – O que é que tu queres de Mallumo?
-Meu caro...sabes bem o que quero!
-Pois, mas não terás! Nem de nós, e muito menos de Mallumo!
-Oh!!! – Exclama com falsa surpresa – Nunca pensei que fosses negar uma proposta tão tentadora! Já pensaste bem na quantidade de ‘ouro vermelho’ – Insinua apontando para a vitima jazida na cadeira – que renegarás a ti...e aos teus?

- Não! Não aceites. Não. Ele está a mentir. Não aceites!!!


N/A: Ola!!! Bem está aqui mais um capitulo, mas devemos avisar que é bem pequeno, mas essencial. Por ser pequeno, o proximo não vai demorar muito a ser postado! Nós pessoalmente gostámos bastante do cap...mas agora queremos é saber a vossa opinião! Portanto comentem sim?! =) É verdade...obrigada a quem lê e comenta a fic! =) Já agora...passem na minha nova fic! '«Entre Infernos»'! =D
*Peace*

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