A Grande Ideia
Capitulo 1 – A Grande Idéia.
Sirius Black cumpria mais uma detenção. Desta vez fora obrigado à organizar as fichas de todos os alunos que já passaram por Hogwarts. Tia Mimy, apelido carinhoso dados pelos marotos à Professora McGonagall, tinha ficado realmente furiosa com os marotos por terem enfeitiçado Snape e Malfoy para valsarem juntos pelo salão principal na hora da janta. A bronca tinha durado pelo menos uma hora. Era inadmissível para ela que o monitor-chefe da Grifinória participasse de uma brincadeira como essa. Mas ela deveria imaginar que coisas assim aconteceriam ao nomear Tiago Potter, o aluno mais bagunceiro da escola, título que era disputado palmo a palmo com Sirius, como Monitor-Chefe. Sirius não agüentava mais olhar para as fichas daqueles alunos, pelas datas duvidava muito que eles estivessem vivos. Se o objetivo da detenção fosse matá-lo de tédio podia dizer que seu objetivo estava alcançado.
- Vai demorar muito Sirius? - A voz de Marlene McKinnon o fez voltar à realidade.
Sirius levantou a cabeça para observá-la antes de responder. Marlene estava recostada numa mesa velha com um livro na mão cujo título ele não conseguiu ver. Sentado no chão na posição que estava tinha uma ótima visão das pernas da garota e deu um suspiro ao pensar em como seria sair com ela.
Marlene acompanhou Sirius levantar a cabeça e suspirar, corou ao perceber para onde ele olhava e foi sentar-se na cadeira atrás da mesa. Conhecia os marotos o suficiente para saber que eram ótimos amigos, mas quando o assunto pro lado amoroso nenhum deles se salvava. Remo Lupin parecia ter medo de se envolver com quem quer que fosse. Tiago Potter havia parado de galinhar por esse ser o ultimo ano em que teria a chance de conquistar sua amada Evans. Pedro Pettigrew não tinha problemas com garotas porque nenhuma garota gostaria de ficar com ele. Sirius Black tinha verdadeiro terror qualquer relacionamento que durasse mais de uma semana.
- Minha companhia é tão desagradável assim? – Sirius disse ao desviar o olhar das pernas dela para encará-la.
- Eu estou cansada Sirius, você não pode ir um pouco mais rápido? – Desconversou ela.
- Eu estou indo o mais rápido possível, cara Marlene, mas as fichas não param de aparecer. A cada ficha que eu tiro uma nova aparece. Parece até que foram enfeitiçadas para isso.
Marlene revirou os olhos e voltou a ler. Ficar sozinha numa sala com o maior garanhão da escola não era o que chamaria de divertido. E embora tivesse uma certa amizade com Sirius ele costumava jogar umas indiretas para ela. E ela nunca tinha certeza se era sério ou não.
- Se você me ajudasse eu iria mais rápido, querida.
- Se você pensasse antes de aprontar não estaria aqui. E não sei do que você está reclamando, nunca vi uma detenção mais fácil que essa.
Sirius observou ela recomeçar a ler e deu a conversar por encerrada. Sabia que a sua detenção era a mais fácil. Remo fora obrigado a catalogar os livros da biblioteca sendo vigiado pela monitora da Lufa-Lufa. Pedro teve que arrumar a cozinha com os elfos. E Tiago teve que limpar os troféus sendo vigiado pela monitora da grifinória, Lily Evans. Essa devia ser a detenção mais interressante. Se bem conhecia aquele dois Lily o faria trabalhar o máximo possível e ele passaria toda a detenção dando em cima da garota resultando provavelmente num beijo roubado e num tapa bem dolorido no final. Resolveu voltar à atenção as fichas, quanto mais cedo terminasse mais cedo iria embora. Não que não gostasse da companhia. Mas Marlene o fazia se sentir estranho, costumava jogar varias indiretas para ela, mas como ela sempre levava na brincadeira não se preocupava com o que faria se um dia ela aceitasse.
Uma das fichas voou da sua mão e caiu aos pés da mesa onde Marlene lia descansadamente. Quando ia recolocá-la na caixa leu os dados da ficha e se surpreendeu. Aquela ficha lhe dera uma grande idéia.
- Acabei ter uma das minhas mais brilhantes idéias - Disse se levantado num pulo e assustando a garota. – E tudo graças a isto – Ele apontou para a ultima ficha que havia pego.
- E o que este papel poderia ter de tão interessante – Indagou ela num falso tom de curiosidade.
- Esta é a ficha do nosso querido Alvo Percival Wolfrico Brian Dumbledore.
- E daí?
- O aniversario dele é daqui a exatamente uma semana.
- E daí?
- Daí que nós vamos fazer uma festa surpresa por diretor.
Marlene piscou os olhos varias vezes tentando absorver aquela informação. Se fosse qualquer outra pessoa que dissesse aquilo ela com certeza acharia que era brincadeira. Porém conhecia os marotos, em especial Tiago e Sirius, o suficiente pra acreditar que eles seriam capazes de qualquer coisa. E embora a idéia de uma festa surpresa para um diretor que parecia ser capaz de ler pensamentos fosse absurda demais até para os marotos. O tom de voz de sirius não parecia ser o de uma brincadeira.
- Pretendo, mas se você acha que não tem inteligência para nos ajudar a organizar eu não irei insistir.
Se existia algo que Marlene não suportava era que duvidassem dela. Claro que poderia organizar uma festa. Seria a melhor festa de todas se ela ajudasse. Mas não tinha muita certeza se o diretor gostaria disso.
- Eu tenho mais inteligência que você, a prova disso é que eu fui para a corvinal. Mas não acho que o diretor iria gostar de uma festa.
- Ele vai adorar. Imagine como deve ser triste para ele passar todos os seus aniversários abandonado naquela sala solitária, pensando que ninguém se importa com ele. Cantando “parabéns pra você” sozinho e repartindo o humilde bolo com os quadros. – Sirius era uma pessoa realmente exagerada - O coração dele vai transbordar de felicidade com essa homenagem.
- Vamos pensar que numa hipótese completamente remota eu concorde com a sua idéia. O que exatamente você quer dizer com nós?
- Eu, você, os marotos é claro!
Agora Marlene tinha certeza que Sirius estava maluco. Onde ela em sã consciência iria concordar em fazer uma festa com os marotos, ainda mais pro diretor! Se ainda fosse com pessoas maduras e organizadas. Ela estava mesmo pensando na possibilidade de fazer a tal festa? Ela também devia estar ficando maluca. Mas a imagem do diretor sozinho no seu aniversario, cantando um solitário parabéns para você ficou na sua mente. Decididamente tinha que parar de ser tão sentimental. E ele ainda havia duvidado dela. E o que haveria de mais numa simples festinha. Naquele momento ela pareceu esqueceu que nada que envolvesse os marotos poderia ser definido como simples.
- Acho que não daria certo apenas os marotos organizando uma festa. Precisaríamos de pessoas com capacidade de percepção, discretas, cuidadosas e inteligentes. Resumindo precisamos de mais garotas.
- Você esta dizendo que os homens não têm essas qualidades?
- Não, estou dizendo que nas mulheres isso é um talento natural.
- E que garotas fosse pretende chamar?
- A Lily...
Sirius a interrompeu com uma crise de risos.
- Agora acho que você está louca. Você pretende convencer a garota mais estressada da historia a fazer uma festa junto com os marotos? Seria mais fácil convencer o Snape a participar.
- Você esta duvidando de novo da minha capacidade?
- Sinceramente estou. Eu faria qualquer coisa pra ver você conseguir isso.
- Se eu conseguir isso você faz qualquer coisa? – Disse enfatizando as últimas palavras
- Sim qualquer coisa.
- Palavra de bruxo?
Sirius percebeu um brilho maléfico nos olhos azuis de Marlene. Sabia que se desse sua palavra não poderia voltar atrás, teria que fazer o que ela pedisse sem contestar. Mas o que tinha a perder. Ela não o mandaria fazer nada demais caso conseguisse convencer Lily a ajudar na organização da festa, o que era humanamente impossível. O máximo que ela pediria era um beijo ou algo do tipo e isso não seria nenhum sacrifício para ele. Mal sabia ele que isso nem se passava pela mente dela neste momento.
- Dou minha palavra de bruxo que se Marlene McKinnon convencer Lily Evans a ajudar os marotos a fazerem a festa surpresa poderá me mandar fazer qualquer coisa.
- Ok. Sua detenção acabou. Encontre-me amanhã as 19:00hs no quinto andar em frente da tapeçaria do hipogrifo dançante e leve os marotos com você. Lily estará lá pronta pra ajudar.
Ela saiu da sala com um sorriso misterioso nos lábios fazendo Sirius pensar que tinha se metido numa encrenca ao dar sua palavra. Bem era tarde demais para voltar atrás. Agora tinha que contar para os marotos sobre a festa do século.
Enquanto isso Marlene caminhava ansiosamente até a sala comunal da Corvinal. Sirius teria um merecido castigo amanhã. Mas antes ela precisava de todo seu poder de persuasão para convencer uma ruiva muito teimosa.
N/A: Eu sei que esse capítulo não ficou mto bom, eu tentei reescrevê-lo e mesmo assim não gostei prometo que tento fazer melhor no próximo.
Alguém sabe se a Tia J.K. já disse a data de aniversario do Tio Dumby? Eu procurei na internet e não achei...
Sexta eu volto para postar o Capitulo 2 (Convencendo os Amigos)
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