Prólogo



Todo meio tem um começo,
Todo meio tem um fim,
Sendo assim todo fim tem um começo.


Numa manhã tempestuosa em um cemitério...

- Eu lamento Jenny...eu sinto muito... – disse a voz de uma mulher rouca.
- ...eu também... ele... ele era o melhor pai que existia, ele trabalhava de corpo e alma...e ainda conseguia ser um ótimo marido... – chorava outra mulher.
- E sei, eu sei...calma...vamos, não chore mais....você não poderá traze-lo de volta com suas lágrimas...ele se foi...Jennitte.
- Eu sei, mas...como eu vou ficar?...tenho que criar minha filha...ai, minha filha...coitada...tão pequena e o pai já ....já está... fa-falecido...Narci...
- Calma...eu e Lucius vamos ajuda-las, calma...
- Você acha que Lucius aceitaria, que ...que vocês...nos ajudassem, depois do que aconteceu...ele...ele nem veio...ao...ao en-enterro...
- Ele não veio...mas eu vim...você é minha irmã, Jenny...eu vou fazer o máximo para ajudar a você, e minha sobrinha...
- É...você é a melhor irmã que alguém pode ter...

1 mês depois...

Era um dia nublado, desde o enterro do Sr. John Mistanne Winnean, não fazia sol, dia após dia as pessoas ficavam enfurnadas em suas casas, e mansões, embaixo das cobertas,...bom isso aconteceria em um lugar normal, mas ali não era um lugar *normal*, lá viviam bruxos, mas mesmo sendo bruxos, não mudava o fato de ficarem na frente de suas lareiras.
Os dias estavam passando muito devagar, todos, agora numa tarde de chuva fraca, estavam quietos em suas casas, mas em uma mansão, um pouco longe, de um povoado...
- JENNITE!... NÃO FALA NESSE TOM COMIGO...eu já te falei...não sou eu que mando aqui....
- MAS DEVIA DE SER...Narcisa, foi você mesma que falou que ia me ajudar...
- Eu disse que tentaria ao máximo ajudar você...e minha sobrinha...mas como você vê, não sou eu que mando...
- Então, tudo bem...estou vendo que desperdicei meu tempo vindo aqui...
- Não, não desperdiçou não!
- Lucius!...como disse?...não desperdicei...como assim...
- Bom, você não desperdiçou seu tempo...quem desperdiçou fomos nós...que tivemos que te aturar até agora!
- Lucius...peço que não fale assim com minha irmã.
- Lamento Narcisa, mas eu falo com ela do jeito que eu quiser, afinal, não foi o marido dela que nos traiu?...
- Lucius, ele nos traiu não minha irmã.
- CALMA AÍ!.. Narci, eu achei que você não acreditasse nisso.
- E não acredito, quero dizer não acreditava....
- Bom, vejo que você, Jennite, está de saída não?...além do mais você não devia nem ter colocado os pés aqui. Não é mesmo Narcisa, bom, eu mandei-a avisar.
- Eu sei Lucius mas...
- MAS NADA!.. VOCÊ DESOBEDECEU MINHAS ORDENS!
- Eu sei querido, mas...
- Eu, só vim buscar minha filha...foi só isso...ela me avisou que vocês, não me queriam mais aqui.
- Sua filha?...aquela menina que está brincando com Draco?
- Essa mesma, não se lembra mais de sua sobrinha?
- Lembro-me muito bem. Espero só que ela não seja igual a você ou igual seu marido, ou melhor FALECIDO-MARIDO!
- Lucius...
- Deixe-o falar Narcisa, não me importo.
- Acho melhor ir buscar logo sua filha. Não quero que Draco se junte a SUA família.
- Não fale assim. Eles são tão amigos, brincam tanto, passaram seus 5 anos... juntos...
- Narcisa, cale-a-boca!... não fale besteiras, como já disse não quero que Draco se junte a ELA!
- Mas Lucius, querido, ela é da minha família.
- Deixe Narcisa, além do mais não quero que minha filha se junte a uma família nojenta como a de Lucius!
Dizendo isso Jennite, pegou sua filha, de 5 anos, e tirou-a de perto de seu “primo”, também de 5 anos.
Mal sabia que depois dessa separação das famílias, uma enorme confusão estava para começar.
Durante seis anos Jennite viveu apenas com sua filha, passando por muitos momentos ruins, sendo ameaçada pelos ex-companheiros de Jonh, seu falecido marido, teve de se mudar muitas vezes, sendo descoberta após uns 5 meses, apenas. Mas ainda cuidando de sua filha, que era tudo que lhe restara na vida.
Na manhã do 11° aniversário de Annite, sua filha, que era carinhosamente chamada de Anny, a garota recebeu uma carta, a convocando para estudar na escola de magia e bruxaria de Hogwarts. Jennite estava muito feliz, por sua filha, mas a felicidade não durou muito, logo chegou o dia da despedida, o dia em que Annite iria para Hogwarts, e ela ficaria sozinha na nova casa, mas mesmo estando triste por estar se separando de sua única filha, ela estava aliviada, pois sabia que nada poderia acontecer com Anny, na escola. Bom, pelo menos nenhum “ex-companheiro” do seu marido, a acharia.
Quem eram esses ex-companheiros? Comensais da morte. O que eles queriam? Matar, Jennite e quem estivesse com ela...por que?... por que seu marido, havia traído os comensais,...como John havia os traído?...John estava trocando informações, por dinheiro. com o Ministério da magia, falando onde estavam os comensais e o que estavam planejando. Mas John não teve sorte, foi descoberto por um dos comensais, e foi morto.
Jennite nunca soube disso, ela só sabia que ele era um comensal, e por isso, era o maior amigo de Lucius Malfoy, ela só ficou sabendo da história verdadeira por Narcisa. E agora os comensais avisaram a Jenny que quando a achassem a matariam, por que ela sabia demais sobre eles.
Lucius só não a matou quando a viu, pois era irmã de sua esposa, e Narcisa gostava muito dela, e especialmente da sobrinha, que não tinha nada a ver com a história, mas que foi separada, do seu único amigo e primo.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.