O começo
[Enjoy!]
Capítulo 1 - O começo
Ainda não acreditava que iria começar o seu sexto ano em Hogwarts. Passara momentos incríveis lá. E perigosos também. Mas sempre considerou Hogwarts sua casa, seu lar. E o que mais gostava de lá era reencontrar seus amigos.
"Caramba... como tudo passa rápido”.Um garoto magricela, de cabelos desgrenhados, óculos de aros redondos e olhos incrivelmente verdes dissera pra si mesmo.
É, meu caro Harry Potter, o tempo voa!
Mas Harry logo foi despertado do seu transe ao ouvir Edwiges, sua coruja muito branca, bicando a janela com uma carta no bico.
Era de Rony e dizia:
"Harry,
Amanhã meu pai e eu iremos até ai te buscar para passar o resto das férias na Toca. Hermione chegou hoje pela tarde. Ah Harry, mal podemos esperar mais!
Hermione e Gina te mandaram lembranças.
Abraços
Rony"
Depois de tanta espera, enfim uma carta dizendo que iriam salva-lo daquele infeno do qual não agüentava mais. Já estava respirando aliviado.
Quando a noite caiu, o malão de Harry já estava arrumado e ele já havia informado os Dursley's que amanhã "pessoas como ele" viriam buscá-lo.
E por mais inacreditável que seja eles deixaram, sem perguntarem nada.
Harry demorou muito para pegar no sono, culpa de toda ansiedade que sentia, mas dormiu tranqüilamente.
****
*Ding dong*
- Já vou. - gritou Tio Valter para a porta e levantou-se do sofá para ir lá atendê-la. Mas Harry foi mais rápido e chegou na sua frente.
- Bom dia! - comprimentou gentilmente o carteiro e entregou a Harry um pacote, que Tio Valter arrancou de suas mãos e assinou no X marcado pelo mesmo.
Desapontado Harry subiu para seu quarto e ficou relendo as cartas que recebera nas férias de seus amigos Ronald Weasley e Hermione Granger. Ou apenas Rony e Mione.
"Eles não seriam loucos de virem bater na minha porta, em plena guerra”. Pensou o garoto que não parava mais de imaginar os modos que o Weasley pai e o Weasley filho poderiam usar para irem até a rua dos Alfeneiros, número 4 para buscar ele.
"Que sorte tem a Hermione."
Quando caia a tarde, Harry ouviu uma buzina do lado de fora da janela de seu quarto.
"O Ford Anglia voador!" Harry mal podia acreditar que voaria novamente naquele carro maluco. Mas obviamente o carro estava invisível.
- Rápido Harry, os trouxas não são tão burros quanto pensamos. - Harry ouviu a voz de Rony e tateou o nada até achar o porta-malas.
- Rony me ajuda!
Harry procurou a mão de Rony e assim que a achou, saltou até o carro batendo a cabeça na lateral do carro.
- Huuum, Harry você está bem?
- Estou. Vamos!
Antes de sair, Harry havia escrito um bilhete e o colou na porta de seu quarto.
A viagem foi incrível. Harry, Fred, Jorge e Rony conversaram o caminho todo. O sr. Weasley não pode ir, o Ministério o chamara.
- Bem-vindo de volta Harry! - disse os três garotos a um sorridente Harry.
- Harry, querido! Você está bem? Está com fome? Quer um chá? - a sra. Weasley já o estava enchendo de perguntas, enquanto o abraçava.
- Estou bem Sra. Weasley, não preciso de nada por enquanto, obrigada.
- Tem certeza, querido?
- Absoluta!
- Harry! - exclamou Hermione vindo em sua direção e o abraçando - Ah Harry! Parece que faz tanto tempo!
- E como parece Mione! Como você está?
- Ótima!
- Oi Harry!
- Gina!
E foi um auê danado naquele resto de tarde. Carlinhos e Gui também estavam lá. Todos se divertiram muito no jantar em família daquele dia.
****
- Todo mundo pra cama! Agora! - ordenara a Sra. Weasley.
Todos subiram lentamente, muito sonolentos e iam se despedindo pelo caminho, até sobrar apenas Harry e Rony.
- Boa noite Harry... - desejou Rony, se jogando em sua cama.
- Boa noite Ron... Até amanhã. - desejou Harry a Rony, tirando seus óculos - Amanhã será um longo dia.
Mas Harry não obteve resposta, porque Rony já estava roncando, mas entendeu aquilo como um "sim" e virou para a parede e logo adormeceu.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Harry Potter dormia no quarto de Rony. O sol batia em seu rosto e sua cicatriz estava com um leve formigamento. Isso não era tão incomum para Harry. Estavam em guerra e ele ficará cara a cara, novamente, com Voldemort apenas há alguns meses atrás.
O garoto sonhava com o "Lord das Trevas". Ele duelara com Dumbledore, um rebatendo maldições e azarações do outro. Até que Harry ouviu. "Avada Kedavra" e a maldição atingiu em cheio o peito de um deles, mas Harry não pode distinguir quem era, pelo luz verde e forte que o feitiço produzira.
Harry acordou suado e assustado. "Dumbledore vai matar Voldemort?" e temeu só de pensar "... ou Voldemort vai matar Dumbledore?" e depois se conforme com uma voz que surgiu em sua mente e disse "Não, garoto, isso é só um sonho, um sonho ruim!".
Trocou-se e desceu para tomar café.
- Bom dia dorminhoco! - zombaram os gêmeos Weasley quando Harry acabara de chegar à cozinha.
- Bom dia querido! Quer bacon ou m... - a Sra. Weasley fora interrompida pelo estampido que Errol produzira ao bater na janela da cozinha. - Esse Errol não tem jeito. Gina pegue as cartas, por favor.
- São as cartas de Hogwarts - disse Gina colocando as cartas na mesa e ajudando Errol a levantar vôo.
Hermione foi diretamente para o monte e procurou cartas do Ministério, mas sem sucesso. Pegou sua carta de Hogwarts e sentou no seu lugar na mesa.
- Relaxa Hermione, você se deu bem. Deve ter tirado uns 10 N.O.M. 's - disse Rony com a boca cheia de mingau - no mínino!
Hermione esboçou um pequeno sorriso e desviou sua atenção ao seu chá quente.
Mais tarde, Harry, Rony, Fred, Jorge, Gina e Hermione jogaram quadribol, almoçaram e assistiram ao pôr-do-sol.
No jantar, a Sra. Weasley preparou uma surpresa para Harry:
- Harry, hoje é seu aniversário... então decidi fazer uma pequena festinha, apenas entre nós.
O garoto surpreendeu ao ver um bolo meio torto saindo da geladeira com uma pequena vela em forma de um 16.
Cantaram “parabéns”, Harry ganhou presentes dos Weasley, da Hermione e de Hagrid, e conversaram até tarde da noite.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
- Harry! Harry! Acorda!
- Que?
- Estamos atrasados!
- Pra que?
- Pro Beco Diagonal!
Harry abriu o olho direito e viu que Hermione o acordava. Levantou e se trocou rapidamente. Desceu as escadas e se enfiou debaixo da lareira com uma torrada na mão encheu a outra de Pó de Flu e logo estava rodopiando por entre lareiras de várias casas.
Rony caiu logo depois de Harry sair da lareira.
- Parece que faz décadas que não voltamos aqui.
- Rony, Harry e Hermione. Eu estou indo a Floreios e Borrões e vocês vão aonde quiserem. Depois nos encontramos na loja dos gêmeos. - disse a Sra. Weasley.
- Vamos na Floreio e Borrões também.
- Ah Hermione, minha mãe já está indo lá. Vamos na...
- Loja de vassouras - completou Harry quando terminou de engolir o ultimo pedaço da torrada.
A loja que Harry mais gostava em todo Beco Diagonal. Lá poderia ver os modelos mais aerodinâmicos e rápidos de vassouras, poderia ver as mais diversificadas vestimentas das seleções dos países internacionais, poderia ver livros sobre Quadribol, e ver pomos de ouro e balaços e goles e...
- Nossa... nem louca que eu vou entrar nessa loja cheia desse jeito! Eu espero aqui. Divirtam-se!
Harry e Rony foram abrindo espaço entre aquele monte de gente.
Toda aquela correria, aquela agitação, aquela montanha de vestes coloridas, aquele cheiro de madeira nova e polida, aquela confusão de vozes, toda aquela gritaria de preços e tudo mais. Parecia que a loja iria explodir a qualquer momento.
Até que Harry ouviu uma voz bem próxima a ele:
- Eu não acredito. A Firebolt 360. A vassoura mais rápida do mundo.
E Harry se virou para ver quem era o dono daquela voz. Não era dono, era dona! Aquela voz era da dona mais linda que Harry já vira. Parecia que havia sido hipnotizado pois Harry ficou admirando ela admirar a vassoura nova em suas mãos.
- Uau! - Ron deixou essa exclamação escapar ao ver a vassoura. E essa exclamação acidental de Ron fez com que a garota se virasse e seus olhos castanhos esverdeados encontrassem os olhos verdes esmeralda de Harry.
Os dois trocavam os olhares mais doces do mundo.Viajando na profundeza dos olhos dela, Harry ficou imaginando qual seria o nome daquela linda garota. E como imaginar o nome dela se ele nem lembrava do próprio nome.
Mas os dois foram despertados do transe quando uma vendedora chamou a atenção da garota:
- Mocinha! Vai leva?
- O que? Não... a 360 tá muito cara, Susan. A minha Firebolt não tava tão cara no lançamento.
- Tava sim! O patrão já baixou o preço da 360 muitas vezes. Mas você sabe, é lançamento. - respondeu a tal Susan. - O kit para cuidados com vassouras custa 2 galeões.
- Essa loja toda tá muito cara. - zombou a garota entregando duas moedas douradas a Susan.A garota agradeceu, se virou e procurou os olhos de Harry, deu um singelo sorisso e saiu da loja em direção ao caldeirão furado.
- E ai cara?! Você gostou da garota da vassoura, não é?
Harry não respondeu, apenas sorriu e saiu da loja apinhada de gente e foi direto para a sorveteria encontrar Hermione.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!