A decisão
Na sexta feira, Ron voltava às 13:00 do trabalho. Havia saído mais cedo naquele dia, pois, o Ministério liberou alguns funcionários mais cedo (os mais importantes é claro!) por causa do feriado de Natal para que pudessem ajudar as esposas, mães e namoradas a fazerem os preparativos dessa festa tão esperada pelas famílias. Todos os colegas de trabalho de Ron saíram felizes e comemorando, apenas Ron não via motivo para tanta alegria, afinal, a única companhia que tinha para esse almoço era sua cadela Sam. Na verdade, Ron tinha recebido o fim de semana e a próxima semana toda de folga, já que nunca tirava folga, nem nas férias de verão. Mas quis ir até o Ministério aquele dia para desejar um bom feriado a todos os seus colegas que não tiveram a sorte de receber um recesso nesse Natal. Na verdade, ele estava tão entediado que não quis ficar sozinho em casa e decidiu ir ajudar um pouquinho lá no Ministério.
Assim que chegou em casa, Ron foi passear com Sam no parque, estava uma tarde um pouco fria em Veneza, mas, nada disso impediu várias famílias de ir passar a tarde de sexta livre no parque. Além de Ron, apenas duas mulheres estavam desacompanhadas no parque, praticavam Cooper. Ao ver todas aquelas famílias felizes e unidas; Ron sentiu o coração apertar, como se uma garra de dragão o tivesse apertando com toda força, havia se lembrado de sua mãe e seu pai que não via há muito tempo, desde que fora embora de Londres, mas que ainda mantinha contato por cartas. Também se lembrara de seu amigo Harry, seus irmão, sua irmã, lembrou de Neville, Dimas, Tomas, Cedric, Fleur. Lembrou até do idiota e infeliz do Krum, e de Draco, lembrou de como ele enchia a paciência dele e de Harry, e das travessuras que os dois aprontavam junto de sua amiga... Hermione.
--Mione – sussurrou Ron num tom de dor, como se a lembrança dela fizesse com que a garra do dragão que apertava seu coração estivesse agora apertando com ainda mais força, se isso fosse possível.
Nessa hora Ron se sentou no chão embaixo de uma árvore, abaixou a cabeça e começou a se arrepender de tudo o que tinha feito, tinha se arrependido de ter ido para Itália, de ter abandonado todos, de tê-la abandonado, começou a chorar, e foi amparado por sua inseparável companheira, Sam. A cadela parecia saber o que o dono estava sentindo, pois começou a bater de leve com a pata na cabeça dele, como um sinal de força, que foi completado com uma grande lambida no rosto de Ron, assim que ele levantou o rosto.
--Hahahaha...Sam, para com isso! Só você me entende, não é, você sabe que eu não queria ter abandonado todos, mas se eu voltar pra Londres eu posso jogar todos esses 7 anos de trabalho duro fora, tudo o que eu construí aqui!
--Au, au! – Sam latiu e ficou séria.
--Não, Sam, não acho que se eu voltar eu possa ser forte o suficiente para agüentar a minha decisão, por isso eu tenho me afastado durante tanto tempo, por isso eu não voltei pra Londres até hoje, pra não cair na tentação de ficar lá e abandonar tudo aqui, porque eu sei que faria isso! – disse Ron num tom de calma, como se explicasse para uma criança que não se pode correr na sala, que é feio fazer careta, ou coisas do tipo.
--Au! – Sam latiu com mais firmeza.
--Tá bom, Sam, eu vou pensar no assunto, OK? Mas, agora, que tal a gente brincar um pouco e, quando chegar em casa você ganhar uns biscoitinhos, hein?
--Au, au!! – Sam respondeu muito alegre com o rabinho abanando enquanto Ron pegava uma bolinha do bolso para eles brincarem!
Quem visse os dois juntos se assustaria, afinal, Ron conversava com Sam como se ela fosse da família, como se fosse sua irmã, ou até sua filha. Eles brincaram a tarde inteira, como duas crianças, nem viram o tempo passar.
--Minha Nossa, Sam, olha que horas já são, perdemos a hora, temos que ir pra casa! Hoje é sexta, e toda sexta minha mãe fala comigo na lareira, não posso me atrasar, se não ela me conjura em uma barata ou coisa pior, uma aranha! – dizendo isso, Ron colocou a coleira na companheira e os dois foram pra casa.
Assim que chegaram, Ron foi ver a caixa de correio, havia muitos folhetos de propaganda "Adquira a nova vassoura do milênio, a nova Dash 3000, mil vezes melhor que a 2000!", "Gemialidades Weasley, aqui você consegue o que quer, e em dobro!", Ron riu ao ler a última, mas, ao ver uma carta de sua mãe achou estranho, porque sua mãe apenas mandava cartas duas vezes por semana e falava com ele pela lareira, e ela já tinha mandado as cartas da semana. Ron pegou a carta, sentou-se no sofá, ao lado de Sam que cochilava após ter comido dois deliciosos biscoitos de menta que ela adorava, e começou a ler.
Querido Roniquito,
Como você está? Eu sei que pergunto isso toda a vez que me comunico com você, mas você sabe como eu me preocupo com o meu filhinho lindo, né?
O motivo dessa carta, é que eu estou te pedindo, de todo o meu coração para que você venha passar o Natal conosco, eu sei que te peço todo o ano, e você sempre diz que não pode por causa do trabalho, e tudo mais! Mas esse ano é realmente muito importante para mim e para o seu pai! O seu irmão Percy nos pediu desculpas, fizemos as pazes, estou tão feliz! Ah, você tem um casal de sobrinhos novos, a Susan e o John, isso mesmo, seu irmão casou-se e teve esses dois anjinhos e não falou nada pra gente! Viu no que dá a distância, meu filho? Esse Natal vai ser o mais feliz da minha vida e da de seu pai se todos os nossos filhos e netos passarem conosco!
Por isso peço que pense com carinho no assunto! Ah, nesta sexta não poderei falar com você pela lareira. Sabe como é, tenho que fazer os preparativos para o almoço e jantar de Natal!
Um grande beijo da sua mãe que te ama muito!
OBS: Adoraria que trouxesse com você sua cadelinha Sam! Percy trouxe um cachorrinho da mesma raça que ela, Jack o nome dele, acho que será uma ótima companhia para ela!
Após ler a carta, Ron congelou, pensativo, olhou para a mesinha ao lado do sofá, onde tinham todas as suas fotos dos seus amigos, da sua família, ficou um tempão pensando, até que teve seus pensamentos interrompidos por Sam, a cadela lhe deu uma lambida que lhe fez voltar à realidade.
--Que foi, Sam? – perguntou Ron.
--Au au! – a cadela latiu e olhou para a carta, parecia que entendeu o que a carta dizia, principalmente quando Ron disse que lá teria um amigo da mesma raça que ela.
--Você acha que eu deva ir? – perguntou Ron à cadela.
Sam olhou para ele com uma carinha de pidona. Como se pedisse por favor. Ron se lembrou da carinha de Mione quando ia pedir alguma coisa e se lembrou dos momentos bons que passara com ela, de como eles eram felizes. E essa lembrança o deu o resto de coragem para dizer:
--Sim, nós vamos para Londres, vamos arrumar nossas coisas! Vem Sam! Vamos pra lá assim que amanhecer!
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Eii pessoal! Isa postando o cap hj! Esse cap foi a Mari q fez! E nós esperamos q vcs gostem!! O próximo sô eu q vou fazr!! Agora q comecei ninguém me para mais!! Me empolguei... uhahuhuahuauauh!!
Bjoss... ___isa. (;
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