Como terminou_*
- Harry, eu sei que você não quer nos dizer, mas devido ao ataque de hoje a noite acho importante nos dizer onde estava. Hermione Granger está desacordada na Ala hospitalar, o senhor quase morreu por um Avada Kedavra de Belatrix Lestrange. Tem que nos dizer o que você e Dumbledore estavam fazendo na noite em que Dumbledore morreu.- pediu Minerva.
Harry estava entre a cruz e a espada. Ou não contava e teria que ir sozinho, quer dizer, sozinho não, rony e Hermione iriam insistir em ir com ele atrás dos horcruxes, mas não iria deixar. Então estaria sozinho. Teria que descobrir a última horcruxe e achá-la. e destruí-la. Não. Mione desacordada, na Ala hospitalar, Minerva não quis dizer, mas Harry sabia que Rony e gina também haviam sido atingido por feitiços e estavam sob cuidados da Madame Ponfrey, e Luna havia sido atingida por algo na cabeça que a fez desmaiar. Não iria aguentar mais isso. Não queria ser responsável por outras mortes. Primeiro seus pais, depois Cedrico, Sirius e Dumbledore. Não iria aceitar mais uma morte por sua causa. decidido. Iria deixar tudo isso de lado. Iria deixar o mundo mágico. Não queria mais ser "o escolhido", ou "o menino-que-sobreviveu", ou seja lá como o chamavam, queria ter uma vida normal. De um adolescente de dezessete anos que ama. Ele não tem vivido. Não podia nem assumir um sentimento sem botar a vida de alguém em risco. Estava farto daquilo tudo. Iria embora. se eles queriam ainda resolver a historia do horcruxes, então eles poderiam resolver, mas sem ele. Sem Harry Potter.
- Olha, eu não aguento mais. Querem saber onde estávamos? estavamos numa caverna procurando uma das horcruxes de Voldemort.
- Horcruxe?- espantou-se Tonks.
- Uma das?- preocupou-se Lupin.
- é isso aí. voldemort tem sete horcruxes. O diário de Riddle, o anél de Marvolo, A cobra de estimação dele(nagini), a taça de Lufa-Lufa, o medalhão de Slytherin, o próprio Volemort, e um que Dumbledore não descobriu qual é. Não sabemos onde eles estão. O diário e o anel foram destruídos. Bom, é só isso. Tome- Harry tirou o que vinha carregando no bolso todo dia, o medalhão falso com o bilhete do R.A.B.- Foi o que encontramos na noite em que Dumbledore morreu. Eu estou fora. Não aguento mais. Peço que não me procurem. Eu vou embora.
E sem dizer mais nada, saiu da sala que pertencera a Dumbledore. subiu no dormitório, arrumou a mala e desceu até a Ala Hospitalar. Escreveu rápido um bilhete simples e colocou na mesa da cama de rony.
"Rony, Mione e Gina,
eu estou fora. Não aguento mais esse negócio do horcruxe e de Voldemort. não quero mais correr atrás disso, muito menos quero ser responsável pela morte de mais alguém. Peço que não me procure e que Mione, por favor, não faça nenhum feitiço para me achar. Estou abandonando o mundo mágico. e espero que Harry Potter seja esquecido.
Adeus,
Harry."
E foi embora. Saiu dos limites da escola e aparatou. Estava em frente a Rua dos Alfeneiros. Lembrara-se que Tia Petúnia havia dito em seu último verão na casa dos Tios que ela tinha o endereço de uma madrinha de Harry, que até dizia que queria muito criá-lo, tia petúnia disse que essa madrinha gostava muito dele, mas, agora Harry entendia, por causa da proteção da sua mãe, teve que ficar com os Dursley.Iria procurar essa madrinha, afinal ele precisava ir para algum lugar.
- O que quer?- disse Tio Válter, quando atendeu a porta.
- Vim falar com a Tia petúnia.
- Sobre?
- Minha madrinha. Quero o telefone dela.
- Bom, sua tia não está. Mas eu sei onde essa mulher mora. Sabe aquele zoológico que fomos no aniversário de onze anos do Duda? Então, na rua da frente, na casa número 10. O nome dela é Charlote Guns.
- Ok.
- Era só isso?
- Era. Obrigado.
Paf. O tio fechara a porta na cara de Harry. Harry foi aonde o tio disse que era a casa. Quando chegou na casa haviam pessoas entrando e saindo, e uma ambulância na porta.
- Com licença,- disse Harry ao médico que estava em frente a casa.- O que está havendo?
- A moça que mora aqui teve um ataque do coração. A vizinha que veio visitá-la a encontrou morta no sofá.
Harry não podia acreditar. A única pessoa nesse mundo que gostava dele estava morta. Não podia acreditar.
- Mas, será que não haveria nenhum parente dela presente para que eu possa falar com ele?
- Ela era solteira, nào tinha filhos e moava sozinha. sua única parente, pelo que sei morreu há dois anos.- disse uma senhora atrás dele. Sra. Figg.
- Sra. Figg o que faz aqui?
- Ela era uma velha visinha minha. Morava nessa rua antes de me mudar para a rua dos Alfeneiros. Vim visitá-la e ela estava morta no sofá. Ela sempre teve problema de coração. E você Harry, o que faz aqui?
- Ela é minha madrinha, e eu vim falar com ela, conhecê-la. Mas acho que cheguei tarde.
- Meu deus, você era o bebê de quem ela tanto falava? meu deus como fui tão burra e não liguei. Ela falava muito de você. Dizia que te adorava e que acharia que você ficaria melhor com ela do que com aqueles seus tios. É claro, ela não sabia o verdadeiro motivo de você ter que ficar com seus tios. Ela era uma boa mulher. Minha melhor amiga. Bom, eu tenho que ir. Tenho que dar comida aos gatos.
- Ok. Tchau.
Harry nào sabia o que fazer. Entào fez a primeira coisa que lhe veio a cabeça. Foi a Gringotes, trocou seu dinheiro e o retirou totalmente de lá. Conseguiu comprar um pequeno apartamento em londres, por sorte também era de uma senhora que o vendeu mobiliado. Iria procurar emprego no dia seguinte. Iria começar uma vida nova. Longe dos dursley, longe de Hogwarts, longe de tudo.
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