Capitulo Unico
Disclaimer: Todos os personagens usados nesta fic são da Tia J.K. (Quem dera que fossem meus), e a música usada também não é minha é o Capital Inicial (Deveria ser minha pela quantidade de vezes que eu a ouço, mas fazer o que? O mundo é injusto mesmo).
Nos jardins de hogwarts, embaixo de um frondoso carvalho, uma linda garota ruiva estava lendo alheia ao mundo a sua volta até ouvir seu nome pronunciado por alguém que ela não queria ver neste momento e nem em nenhum outro.
- Oi Lily – Cumprimentou Tiago Potter, um bonito moreno de cabelos negros arrepiados.
- Adeus Potter, A propósito Evans pra você. – Disse sem levantar os olhos do livro.
- Que mal-humor, só vim ver o que você estava fazendo.
- Como você pode perceber eu estava contando quantas letras esses livro tinha – respondeu irônica, mostrando o livro para ele e ficando de pé – Mas agora que você me fez perder a conta eu vou à biblioteca.
- Eu vou com você – Respondeu ele seguindo o caminho que ela começava a fazer.
- Não preciso da sua companhia Potter, alias o que você está fazendo aqui? Me seguindo?
Achando que você soubesse onde ir.
- Err... Eu estava procurando o Remo – Ele respondeu enquanto a acompanhava.
- Então continue procurando. – ela respondeu sumindo por um corredor se nem olhar pra trás.
Tiago deu um suspiro desanimado e ficou encarando o lugar por onde Lily havia sumido, não sabia responder por que ela era sempre tão arisca a aproximação dele, nunca tinha feito nada demais aquela ruiva. Apenas tinha pedido algumas vezes para sair com ela, algo em torno de três vezes ao dia, nada demais. Talvez fosse por ter pedido isso na frente do namorado dela, mas o que ele podia fazer era automático. Não conseguia deixar de pensar nela.
Entrou no dormitório da torre da grifinória cabisbaixo, fazia tempo que ela não saia de seus pensamentos. Lílian Evans. A garota mais bonita que ele já havia conhecido. E a mais difícil também. Ela parecia explodir se ficasse mais que 5 minutos na presença dele. Ele, porém, não conseguia ficar mais que 5 minutos longe dela. Ela não lhe saia da cabeça. Deitou tendo certeza que ela ocuparia boa parte dos seus sonhos, adormeceu pensando o que seria preciso para que ela aceitasse um dos seus convites.
Perdido sem saber que direção seguir.
Ao descer para tomar café ele, automaticamente, procurou por ela na mesa. Não era muito difícil acha-lá. Uma ruiva de olhos verdes não é exatamente o tipo de pessoa que se passa despercebido. Desistiu de falar com ela quando a viu conversando com o namorado. O que ela havia visto no “rival” era um mistério para Tiago. O que alguém poderia querer com uma lesma daquelas que provavelmente não fazia nada a não ser ler e aplicar detenções, sim o “rival” era monitor, era a pergunta que ele se fazia desde o começo do namoro deles. Foi retirado dos seus pensamentos por um forte tapa na cabeça.
- Se você continuar babando pela Evans desse jeito ira formar lago - Disse Sirius enquanto o empurrava e o fazia sentar bem longe do seu alvo.
- Eu não estava babando pela Evans, estava apenas observando o salão – respondeu Tiago com um súbito mau humor, pois Lily acabara de levantar e de se despedir do namorado com um beijo.
- Você precisa esquecê-la Tiago – Disse Remo, o único dos seus amigos que possuía algum juízo – Ela não gosta de você e não a nada que você possa fazer para mudar isso. Ela não é a única garota desta escola, Pontas.
Mas Tiago não ouviu o final da frase do amigo, já havia se levantado da mesa e seguia o caminho que Lily havia feito minutos atrás. Ela estava sozinha e seria uma ótima oportunidade para uma conversinha.
- Bom dia, ruivinha – cumprimentou Tiago após se emparelhar com ela.
- Meu dia seria bom se não fosse sua presença nele – Ela respondeu mordaz, sem nem ao menos olhá-lo.
- Você anda muito estressada sabia? Madame Pomfrey faz uma poção calmante maravilhosa, você deveria tomar uma dose toda manha. Ficaria muito mais simpática.
- Me de um único motivo para eu ser simpática com você – Ela retrucou finalmente parando para olhá-lo.
- O fato de eu lhe dizer uma vez por dia que gosto de você seria um motivo? – Ele respondeu calmamente se aproximando dela a cada palavra.
- Você não gosta de mim, duvido muito que goste de alguém, eu sou um desafio que você não conseguiu cumprir, e mesmo que gostasse não faria diferença já que eu tenho um namorado.
Tiago parou a frente dela surpreso. Como ela podia dizer que ele não gostava dela quando tudo que ele fazia era para agradá-la. Tudo bem que os métodos não eram os melhores, mas era o jeito dele de demonstrar o que sentia por ela.
Nas palavras que eu ouvi
- Não sei o que você viu nele. – Ele disse em tom de deboche, ainda não havia assimilado completamente a ultima frase dela.
- Hmm... Ok... Vamos ver... – Ela fingiu estar pensando em algo muito difícil – Ele não azara alunos indefesos pelos corredores – ela começou uma contagem nos dedos – Ele não acha que quadribol é a única coisa do mundo. Ele não faz coisas idiotas para aparecer. Ele não tem uma mania estúpida de passar a mão no cabelo de cinco em cinco minutos e não trata as garotas como se fossem objetos.
Tiago não sabia o que responder. Tinha a impressão que ela havia comprado o imbecil a ele, não havia mostrado nenhuma qualidade do namorado que não fosse o oposto algum defeito dele. Não conseguia entender o porquê dessa comparação, mas não ia ficar quieto.
- Acabou?
- Sim, mas se você não estiver satisfeito eu posso me esforçar para continuar – Ela sorriu de forma irônica.
- Não precisa – Ele retribuiu o sorriso irônico dela. – mas acho que você esqueceu algo essencial.
- O que?
- Dizer que ele gosta de você, ou talvez você não tenha esquecido. Ele realmente não goste de você. O que parece verdade. Nunca vi um namoro tão sem graça na minha vida.
Ela lhe lançou um olhar frio, se olhar fosse magia o dela seria no mínimo um cruciatus.
Afogado em gelo eu descobri
- É CLARO QUE ELE GOSTA DE MIM! – ela começou a gritar, havia perdido a paciência completamente.
- E você? – Tiago perguntou olhando-a nos olhos, no tom mais calmo possível.
- E eu o que? – Lily não estava mais entendendo a conversa.
- Gosta dele? O ama?
-É claro que eu amo – ela demorou a responder, a voz hesitante traindo a certeza que ela parecia ter - E você não tem nada a ver com isso!
Não é querer ninguém.
Falar de amor
Não é amar alguém
- Não, não ama. Quando você tem a certeza que ama alguém os olhos brilham – ele respondeu ficando de frente para ela - A voz não treme, sai clara e firme. Muito diferente da sua. Talvez você ame alguém, mas com certeza não é ele.
- Você está insinuando que eu amo você? – ela riu sarcasticamente – Você só pode está delirando. – Ela ia se aproximando enquanto falava – Eu me jogaria da torre de astronomia antes de ter qualquer contato com você. Você é desprezível.
Tiago não conseguia entender como ela o podia achar tão repulsivo, teve vontade de encontrar uma ofensa à altura, mas não conseguiu, seu cérebro se perdia nas duras palavras delas, assim como seu coração.
Um grão de areia carregado por marés.
Quando fez menção de falar reparou na distancia, ou melhor, na falta dela, Lily estava com tanta raiva que não percebeu a proximidade perigosa que tinha ficado.
Tiago desistiu de responder. Agora observava atentamente o rosto dela que jamais esteve tão próximo ao seu, os olhos verdes brilhando em desafio, o nariz arrebitado, umas poucas sardas, os lábios vermelhos, e que lábios, carnudos, sensuais, entreabertos como se estivesses pedindo por um beijo.
Esquecendo todas as ofensas que ela acabara de proferir, ele se aproximou calmamente, enquanto colocava os braços ao redor dela para impedi-la de fugir. Ela não se moveu continua apenas a encará-lo. Ele não esperou uma reação dela, encostou vagarosamente os lábios nos dela. Ela continuou sem se mover. Ele puxou levemente o lábio inferior dela com os dentes, esperando por um tapa, que estranhamente não veio. Decidiu arriscar um beijo de verdade. Pediu passagem a ela com a língua e estranhamente ela concedeu. Começou explorando a boca dela com cuidado, certo que qualquer movimento em falso ela no mínimo lhe lançaria uma azaração forte o suficiente para uma temporada na ala hospitalar. De repente notou algo diferente. Ela estava retribuindo! O beijo dela era maravilhoso, melhor que qualquer coisa que ele já houvesse experimentado ou até mesmo sonhado. Pôs os braços ao redor da cintura dela ao mesmo tempo em que ela colocava as mãos em seus ombros. Ainda não entendia o porquê da atitude dela, mas pensaria depois por enquanto tratava de aproveitar o momento.
Sentindo o chão sumir embaixo dos seus pés..
Quando achou que não conseguiria ficar nem mais um minuto sem respirar se separou dela levemente percebendo que os olhos dela continuavam fechados. Tomou fôlego esperando uma reação dela. Ela calmamente abriu os olhos, piscou varias vezes e como tivesse tomado um choque se separou dele num pulo.
- Quem te deu permissão para me agarrar, Potter? – Ela perguntou furiosa, indecisa se gritava, batia ou o azarava. Todas as opções lhe eram muito tentadoras.
- Eu não te agarrei, você retribuiu – Ele respondia calmamente, com um sorriso que não lhe saia dos lábios, como alguém conseguia falar e sorrir ao mesmo tempo era um mistério, mas ele estava tão feliz naquele momento que duvidava que algo conseguisse o impedir de sorrir – Acho que você vai ter que se jogar da torre de astronomia agora, porque isso com certeza foi um contato, mas não se preocupe eu estarei te esperando logo embaixo para que você não se machuque.
- Ah! Eu odeio você, Potter – Ela parecia estar se esforçando para não gritar, mas não estava tendo muito sucesso nisso – Você é nojento, repugnante, asqueroso. Você acha que eu sou como essas vagabundas que você pega e joga fora. Vou esclarecer isso pra você. EU NÃO SOU! Esse dia foi o pior da minha vida, se eu pudesse apagaria da minha memória, ou melhor, voltava no tempo para que nunca tivesse acontecido. Se você achou que significou algo pra mim você está enganado. Você é digno de pena, Potter!
Tiago ficou estático enquanto ela tomava fôlego para recomeçar as ofensas. Tudo bem que não deveria te-la beijado, mas ela retribuiu e parecia estar gostando até essa explosão. Não iria ficar quieto enquanto ela pisava nos seus sentimentos. Essa não era a garota meiga e gentil por quem ele se apaixonou há dois anos. Não era a mesma garota que há seis anos ele ajudou a embarcar um malão na plataforma 9¾. A menina que sempre estava pronta a ajudar alguém. Tudo isso lhe parecia num passado muito distante agora.
No verão que eu inventei.
Quando percebeu que ela iria voltar a falar interrompeu.
- Agora é você que vai escutar. Você tem razão é melhor apagar esse dia da minha memória também. Porque assim eu esqueço que aquela garota doce por quem um dia eu me apaixonei se transformou nessa pessoa fria que você é hoje. Você diz que eu piso nos outros porque me julgo melhor, mas não percebe que você faz à mesma coisa. Você pisa em mim sem que eu nunca tenha feito nada de mal a você. Me trata mal na frente de todo mundo apenas para mostrar que tem um dos garotos mais populares de Hogwarts ao seus pés. – Fez uma pausa para tomar fôlego – Você diz que eu sou digno de pena. Tenho uma novidade para você. Você que é digna de pena. Fica se escondendo atrás dessa fachada de menina difícil apenas porque tem medo de arriscar, só aceitou esse seu namoro porque sabe que não sente nada então que não vai perder o controle. Você tem medo de ser feliz, de perceber que depende de alguém. Tem medo de amar e ser amada. Eu não sei como você foi para na grifinória porque eu ainda não vi aonde esta sua coragem. – Fez uma nova pausa pra tomar fôlego, olhos fundos nos olhos dela e continuou – Se algum dia você desistir de viver essa mentira que você chama de vida me procure, até lá vou atender o seu pedido e te deixar em paz.
Das mentiras que eu acreditei...
Tiago saiu sem olhar pra trás. Pensando no dia em Lily acreditaria no seu sentimento e se entregaria a ele sem medos, sem mentiras. Enquanto ela permanecia parada olhando para o lugar onde Tiago havia sumido, sem pensar que poderia, e estava, atrasada para alguma aula, ou se alguém estava procurando por ela. A única coisa na sua mente naquele momento era uma dúvida, se, algum dia, conseguiria dizer “Te amo” com a voz clara e firma, seus olhos verdes brilhando e tendo a certeza de que era retribuída sem medo de ser enganada.
Não é querer ninguém.
Falar de amor
Não é amar alguém..
N/A: Eu sei que a fic não ficou mto boa, mas dêem um desconto é a primeira fic que eu escrevo...
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