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EXISTEM COISAS QUE NÃO PODEM SER EXPLICADAS...



— JÁ CHEGA! — Gritou Lily. — Eu sei muito melhor do que você o que eu estou sentindo pelo Tiago! — Saiu correndo e subiu as escadas sem dizer mais nada.



— Alguém me explica o que foi isso...? — Disse Nohara estupefata com a reação de Lily, apontando para o lugar onde a amiga acabara de sumir.



— Acho que você apertou o calo dela nô... — Disse Melinda desanimadamente.



QUE NOS DEIXAM CONFUSOS...



— Isso já me machucou de mais... Acho que o que ela quer é me ver pelas costas mesmo... Quer saber...? DANE-SE! Se ela não me quer, eu é que não vou parar minha vida por alguém que só quer de mim quilômetros de distância!!!



— É assim que se fala um maroto!!! — Disse Sirius dando palmadinhas no ombro do amigo.



— Só cuidado pra não se arrepender Pontas... — Disse Remus depois de um suspiro cansado.



EXISTEM VEZES EM QUE TENTAMOS ESQUECER E NOS ENGANAR...



Ela estava deitada na cama desde o termino do jogo... Não tinha animo nem para se mover... "Não era o que você queria?" Não conseguia parar de pensar na cena que presenciara mais cedo. "Não sei qual é a novidade... Ele só continua sendo o mesmo cafajeste que sempre foi!". Tentava se convencer de que aquilo tudo não a afetava, mas, só o fato de ela estar ali, trancada no dormitório, em uma tarde ensolarada de sábado a contradizia.



E DIAS EM QUE A CHUVA É FORTE E O CÉU ESTÁ TRISTE...



— Nohara... Você? Chorando...? — Perguntou ele se aproximando meio receoso...



— Por que você me trata assim Remus...?



— Eu...? ahn?



— Será que você é tão lerdo quanto o Almofadinhas diz? — Disse virando-se para encará-lo. — Eu acho que já está mais do que claro o que eu sinto por você... por que tudo tem que ser assim..., tão... complicado?



— Você não entenderia...



DIAS EM QUE TUDO PARECE FRÁGIL E O ESFORÇO INÚTIL...



— Frank... Eu não sei se isso vai dar certo... Tudo pode acabar amanhã... — Suspirou e baixou os olhos, passando a mirar as próprias mãos seguras entre as dele. — Na realidade... Não sabemos o que pode acontecer daqui á um segundo...



— Eu quero passar por tudo isso junto com você... Não importa o que vai acontecer daqui á um segundo ou daqui a um século... Eu só quero aproveitar junto com você o tempo que ainda me restar...



— Você, ás vezes, fala que nem a Melinda... — Disse Alice com um fraco sorriso. — Acho que vocês estão certos... Não temos mais tempo para perder...


MAS ASSIM COMO HÁ AS NOITES PARA PERGUNTAS...



—Você está sugerindo o quê? Que ela está me traindo? — Disse ele incrédulo. "Quem é essa vagaba pra falar assim da minha florzinha?"



— Não... Estou sugerindo que abra os olhos! — Disse Stacy levantando-se e deixando suas palavras ecoando nos ouvidos de Tiago.



HÁ TAMBÉM NOITES DE RESPOSTAS...



— Acho quê sempre esperei por esse momento...



— Eu cheguei a duvidar que um dia viveria ele... — Disse ele trazendo-a para perto de si.



— E eu tinha medo de que ele acontecesse... E de me machucar... Mas isso não importa mais... Não posso mais me controlar...



E UMA TARDE ENSOLARADA PARECE ZOMBAR DO PERIGO LÁ FORA...



— Sirius Almofadinhas Black! Me ponha no chão! — Dizia Melinda entre risos, esperneando e dando soquinhos nas costas dele.



— Ninguém chama Sirius Black de feio e escapa ileso! — Disse ele com um risinho maquiavélico, caminhando até o lago.



E ENTÃO PERCEBEMOS...



— Não sei o que seria de mim sem vocês... — Disse Remus fitando a janela com o olhar perdido no horizonte. — Vocês conseguiram transformar minha maior agonia em algo que eu gosto de me lembrar...



— Os amigos são pra essas coisas, Aluado... — Disse Sirius tentando inutilmente tornar o malão mais organizado.



— Se tratando dos marotos... Você não poderia ter esperado outra coisa. — Disse Tiago sentando-se no próprio malão e jogando um travesseiro em Remus, cortando o seu “momento reflexão”. — Acredite, foram os nossos melhores anos também! E a partir de agora... No tempo que se aproxima... São momentos como esses que nos darão forças para fazer o que deve ser feito... — Abaixou a cabeça por um instante parecendo absorver as próprias palavras.



“QUE HÁ COISAS PELAS QUAIS VALE A PENA MORRER!”

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