Wigtown Wanderers (América-RJ)
Ilustres bruxos e trouxas, volto após uma ausência inesperada para continuar minha missão de apresentar a história e os hinos dos treze gloriosos times que formam a nossa Liga de Quadribol.
Você já imaginou se a equipe formada por você e seus irmãos e primos e que joga ocasionalmente nas férias se tornasse um dos grandes times do país? Pois foi o que ocorreu com o Wigtown Wanderes
. Uma história fascinante, de fato, pois todos os sete jogadores eram irmãos, com sobrenome Parkin. É certo que o empurrão inicial para o sucesso do Wanderers foi dado pelo velho Parkin, o patriarca da família (e também um exímio açougueiro), que se postava na beira do campo encarando os jogadores adversários com a varinha em uma mão e o cutelo ensangüentado em outra. Intimidação pouca é bobagem.
Mas dali para cá já se vão quase seiscentos anos e os Wanderers continuam grandes. Para manter as tradições é comum que sempre haja pelo menos um jogador da linhagem Parkin na escalação da equipe. Quanto ao velho Parkin... Ele pode ter morrido há muito tempo, mas não o seu ideal. Afinal, não há adversário que não se intimide ao olhar o enorme cutelo prateado que fulgura ameaçador sobre as vestes vermelho-sangue dos Wanderers. Apreciem agora vigoroso Hino do Wigtown Wanderers:
Hei de picar, cortar, moer...
E hei de torcer até morrer, morrer, morrer...
Pois a torcida do Wanderers é toda assim
Sangue vermelho corre em mim
A cor do pavilhão é a cor do nosso coração
Com o cutelo em sua mão
O velho Parkin ensinava essa lição
Tra-la-la-la-la-la
Tra-la-la-la-la-la
Tra-la-la-la-la
Campeão! Isso, sabemos, sempre foi.
Tra-la-la
Primeiro intimidas
E vence logo depois
Tra-la-la
Invencíveis, com a goles nas mãos
Sempre unidos, um time de irmãos
E nós ainda queremos muito mais
Wanderers, sangrando vencerás!
Alvo Dumbledore
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