Um Amor Para Recordar- A Histó
N/A: os personagens desta história foram tirados da obra de J.K. Rowling, e não tem fins lucrativos. Tomare que gostem desta fic que foi feita com muito carinho. Mandem comentários. Boa leitura.
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(Narrado por Gina Weasley)
Ah, eu me lembro como se fosse ontem...
- Sexto ano hein mocinha?- dizia-me o meu irmão mais ciumento, Rony. Ela me olhava como se estivesse me dizendo "Olha Gina, eu estou de olho em você." e isso realmente me irritava. Só ele não notava que eu havia crescido, o Expresso de Hogwarts todo havia notado e meu próprio irmão não.
Mais isso é compreensivel quando se parte de um irmão, então eu relevava, sabe quando dizem que tudo o que entra por um ouvido sai pelo outro? Era assim que funcionava o convívio com Ronald Weasley.
Eu estava com exatos 16 anos, na flor da adolescência, queria curtir minha vida, meus estudos, minhas paixões, mas com um Rony por perto eu não poderia fazer nada do que tanto almejava. Ainda bem que eu tive muitas amigas que me acobertavam nos meus atos. Hermione sempre foi uma delas, e ainda bem que meu irmão e ela começaram a namorar logo depois de outubro, se não me engano, pois assim eu pude curtir mais aquele momento.
Não que eu me achasse um modelo de beleza do Semanário das Bruxas, mais eu estava mais bonita. Já não tinha mais aquela feição de menina, apesar de continuar com o perfeito jeitinho de inocente. E isso era meu triunfo, aproveitei muito desse meu 'jeitinho'. Sabe, naquele ano namorei dois ou três rapazes, todos do sétimo ano, ou melhor, ano do meu irmão, mais Hermione ocupava ele, e então ele quase não me atormentava com relação aos meus namoros. Mais por consequência do meu jeitinho muitos rapazes se apaixonaram por mim, sem exagerar, eu tinha o rapaz que eu quizesse na minha mão.
Nossa turma de amigos era composta de mim, Luna, Neville, Harry, Rony, Mione. Nos divertiamos muito, ainda mais por que era o último ano de quase todos, menos o meu e de Luna. Confusões, detenções, brigas.. Ah, as brigas, eram sempre com as mesmas pessoas, Malfoy e sua turminha infame. Até que um dia, eu sentia tanto ódio do Malfoy, não pelas coisas que ele aprontava à mim e meus amigos, era por que ele sempre encontrava oportunidade de ofender minha família, e isso já havia passado dos limites. Foi quando eu resolvi somar 2+2. Quer dizer, utilizar do meu 'jeitinho' propriamente dito, e acabar com o senhor Draco Malfoy. Como? Fazendo ele se apaixonar por mim, como tantos outros. Queria fazer ele sofrer, rastejar, implorar, suplicar por um simples OLÁ meu. O plano oficial só contei à Luna, e ela, com aquele jeito maluco, foi me ajudando.
E uma certa tarde de sábado resolvi dar início o meu plano. Eu e Luna saímos para o jardim e lá estava ele e seus quarda-costas, Crabbe e Goyle, perto do lago, tacando predras na lula gigante. Senti um nojo, ele tinha 17 anos e cometia coisas que nem os alunos do primeiro ano faziam. Era patético, mais eu tinha que fazer, eu tinha que seduzir Draco Malfoy.
Combinei com Luna que ela teria que distrair os capangas de Malfoy, e eu faria o resto.
Dito e feito. Luna com suas maluquísses explícitas levou Crabbe e Goyle para dentro do castelo, deixando um Draco estremamente irritado. Era minha hora de agir. Cheguei perto dele e começei minha atuação. Tinha que ser aos poucos, para o sofrimento dele ser bem doloroso. E foi assim. Todos os dias, eu jogava um charme diferente à ele, com meu jeitinho de menina teve uma vez que ele não conseguiu mais fingir que não caíra em meus encantos, e da mesa da Sonserina, na hora do café, começou a me olhar nos olhos. Um olhar diferente de todos os que já havia visto, era profundo, parecia um oceano, pela intensidade do azul, misturado com um cinza de frieza, mais naquele momento eu via vida naqueles olhos. Era uma forma de olhar como se ele quizesse dizer um texto longo e demorado. Desde aquele instante comecei a me sentir estranha quando ele me lançava este tipo de olhar.
Ele continuava o mesmo, irritava meu irmão e meus amigos, mais à mim, nunca mais. Ele só me olhava com aquele olhar, e eu pensava que se fosse com qualquer outra garota ela se apaixonaria por ele instantâneamente, mais eu não. Meu desejo era vingar o orgulho da minha família. Até que começou a mudar.
Não conseguia mais pensar em nada, a não ser ele. Não tinha mais concentração nas aulas, nunca ouvia o que as pessoas me diziam, não namorei mais, só pensava nele, cada vez mais.
Comecei a sonhar com ele, quase que todas as noites, aquilo já havia passado do limite para mim. Aquilo tudo não tinha que acontecer. Era para ele pensar em mim daquele jeito, e não pensar nele. Avisei Luna da situação, que me deu a idéia de tomar uma poção para parar de pensar nele, mais não adiantou. Tentei desesperadamente olhar para outros garotos, mais não conseguia mais, só ele vinha em minha mente, até que, depois de relutar comigo mesma, eu adimiti, que estava apaixonada por Draco Malfoy.
Os olhares entre a gente só aumentavam, até que um dia na hora do café eu recebi uma coruja, com um belhete dele, que tinha escrito o seguinte:
" Olha, eu sei que você também está pensando em mim agora, não adinata negar, me encontre na torre de astronomia depois do jantar de hoje, quero conversar com você. Draco Malfoy."
Olhei pasma para o bilhete, e encontrei os olhos dele quando ergui minha cabeça. Como ele era presunçoso, convencido, mais ele estava certo. Eu tinha que ir a esse encontro. E fui, depois, é claro, de pensar nele o dia inteiro.
Chegando lá, ele já estava lá, parado, olhando para janela, parecia estar olhando as estrelas. Me aproximei e toquei seu ombro, para avisar que eu já estava ali. Quando ele se virou e olhou para mim. Havia muito tempo que nossos olhos estavam tão perto um do outro. Creio que ficamos nos olhando por alguns minutos, sem dizer uma só palavra. Até que, o que eu menos queria e que mais esperava no momento aconteceu. Ele me beijou. Mais não foi um beijo comum. Foi mágico, com o verdadeiro significado da palavra. Nenhum dos rapazes com que eu já tinha namorado tinha me beijado daquela forma. Além de ser maravilhoso, era doce, quente, aconchegante, animador, suáve, e eu estava cada vez mais envolvida.
Desde daquele dia nós nos encontravamos todos os dias depois do jantar. COnversavamos sobre tudo, e todos. Era muito bom. Lá, eu conheci outro Draco Malfoy, uma pessoa normal, agradável, e essas coisas que eu jamais poderia imaginar.
Na frente dos outros nós fingiamos que nem nos conheciamos. Era como se fossemos estranhos um para o outro. E da mesma forma, ele nãoo mudou, continuou a aborreceu meu irmão e meus amigos, mais ele havia parado de ofender a minha família, pelo menos na minha presença nunca mais o fez.
Eu estava feliz. Como nunca antes. E nos nossos encontros eu sentia que ele também estava feliz.
Tudo o que eu fazia, era pensando nele. Eu estava amando Draco Malfoy. Faziamos juras de amor, planos para o futuro, sem nem mesmo lembrar que aquele ano era o último dele em Hogwarts. E quando caímos em si, já haviamos cometido muitos devaneios juntos. Foi para ele que eu entreguei a primeira vez. Foi a ele que eu amei. Até que chegou o mês de formatura para os alunos do sétimo ano. Os alunos de outras turmas que tinham parentes entre os formandos iam poder participar do Grande Baile, como era chamdo. Um dia antes do Baile, eu e Draco nos encontramos na Torre de Astronomia. Caminhando até lá eu já sentia que ia ser o adeus. Ele olhou nos meus olhos e lágrimas rolavam em seu rosto. É claro que foi inevitável eu também começar a chorar, então nós nos beijamos por alguns minutos e enfim começamos a conversar.
Ele me explicou sobre a família dele, e todas as tradições e costumes. Me disse que ele teria que tocar os negócios da família junto com a mãe, já que seu pai estava em Askaban. E a mesma nunca aceitaria que ele se casassem com uma Weasley. Pensei também que meu pai e minha mãe também nunca aceitariam meu romance com Draco Malfoy, por mais puro que ele fosse comigo, o que importava era as famílias. E ele estava certo, não havia como descordar.
Ficamos sem falar por um momento, que eu não sei dizer quanto tempo durou. Estvamos muito tristes, abatidos, e nem um pouco empolgados com o Baile do dia seguinte, como os outros. Quando ele pegou minha mão, ainda debulhando em lágrimas, e a beijou. Aquilo foi um ato tão sublime, que eu o abracei. Não, eu não queria aceitar, aquilo era uma despida, um adeus definitivo, ele tinha que ir, e eu não podia ir com ele. Depois de um tempão abraçados demos um beijo apaixonado. Em meio à muitas lágrimas que teimavam em cair de ambos os rostos. Abraçavamos muitos apertado e nos beijavamos como se fosse o fim da eternidade. E era. E ele enfim beijou minha mão outra vez, disse um adeus, que eu odiei ouvir e saiu. Minhas pernas estavam travadas. Senti vontade de pegar minha varinha e fazer uma besteira. Mas não à fiz. Pensei na minha família. Era por eles que estava fazendo este sacríficio.
Chorei aquele noite interia. Foi a pior noite da minha vida. Me sentia vazia, parecia que tinham tirado algum orgão vital de mim, e tinham, haviam tirado meu coração, meus sentimentos. Só restava minha mente.
O Baile se passou, e só não foi horrível, por que eu estava entre amigos. Tentei não olhar nenhuma vez para a turma da sonserina, mais foi inevitável. Foi uma olhada só, que acabou com a minha noite, que já estava em fiacos pela noite anterior. Ninguém sabia do meu sofrimento. Só Luna, porém, ela não estava ali no momento. Minha vontade era de correr dali, mais fiquei em consideração à meus amigos, a ainda mais a meu irmão, que estava radiante.
AS férias vieram e se encerraram. Foram as férias mais tristes da minha vida.
Meu último ano, foi normal, vazio, só não foi chato por que eu tinha Luna e os outros por perto. Me formei, e o Baile daquele ano estava melhor do que o passado. Eu estava mais animada.
Entrei para a equipe da revista Semanário das Bruxas e lá fiz minha carreira profissional. Foi lá que conheci meu marido também. Matthews. Uma ótimo rapaz, editor de fotos.
Hoje, eu estou com setenta anos. Tenho meu marido, pelo qual tenho um carinho sem menção de tamanho, tenho três filhos maravilhoso, quatro netos lindos, que me dão alegria todos os dias. Me aponsentei na revista à 15 anos atrás no cargo de editora geral. Vivo bem. Posso dizer que sou uma mulher de sorte, que sou feliz. Ainda tenho contato com todos os meus amigos mais próximos. Harry virou auror e se casou. Neville foi trabalhar no Hsopital dos Bruxos para cuidar dos pais e lá conheceu sua esposa. Luna, herdou os negocios do pai, e agora passou aos filhos, é divorciada pela segunda vez. Rony e Hermione vem sempre aqui, com os netos, que são uma graça. Dos meus outros irmãos, sei que os gêmeos pasaram a loja para o nome dos filhos, que pelo contrario dos pais, não gostam de logros. Carlinhos e Gui moram no exterior com suas famílias, as vezes nos vemos. Mamãe e papai estam vivendo na Toca ainda, bem velinhos, mais estam lá firmes e fortes.
Ah, quanto à mim e meu marido, Matt é tudo o que eu podia querer na vida, gosto muito dele. Amor? Não. Não sinto amor por ele. Sinto carinho, afeto, admiração, e essas coisas. Quanto à amar, acho que só podemos amar uma vez na vida, e a minha vez foi à muitos anos atrás. Foi um amor escondido, proibido, do qual eu não me arrependo de forma nenhuma. A respeito de Draco Malfoy, o que sei é que ele herdou a fortuna do pai, e cuida da mãe. À muito tempo, numa certa visita do Harry, ele mencionou bem por alto que Draco havia se casado para dar continuidade à família de puro-sangue dos Malfoys. Lembro de Harry ter comentado com meu marido que a esposa de Draco, era Pansy, mais ele não tinha certeza.
SInceramente, não me importa quem seja a esposa, ou que ele tem feito ou deixado de fazer. O que me importa são as boas lembranças que tenho de Draco, mais do Draco que só eu conheci, e posso dizer com todas as letras que foi a ele que eu amei. Um amor puro, bom, no qual eu vivi intensamente enquanto durou. E hoje eu o preservo na minha memória, na minha maente e no meu coração, daquele jeitinho. O amor que eu, Gina Weasley, tive com Draco Malfoy, foi e é um amor para recorar, para sempre.
ass: " Gina Weasley Falles."
N/A: Meu, não sei como isso surgiu na minha cabeça.. espero que tenham gostado. Beijos...
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