It Will Be Alright
Capítulo 12 – It Will Be Alright
— Domingo! – gritou Julia, enquanto rumavam para o Salão Principal.
— Ju, todos aqui já sabemos disso, e, pra ser sincera, o que tem demais nesse domingo? – perguntou Lu.
Julia e Tiago se olharam e desataram a rir.
— Eu não vou me dar ao trabalho de lhes explicar; o diretor me fará esse favor – respondeu Julia. – E não, o Tiago não tem nada com isso.
— É bom mesmo – falou Lucy, um tanto irônica.
Tiago a abraçou, sussurrando algo para somente ela ouvir.
— Nem pense em contar a ela, Tiago Potter! – replicou Julia, rindo.
— Qual é a graça de ter uma namorada linda e maravilhosa como ela se nem ao menos posso contar-lhe um segredinho? – perguntou ele, magoado.
— Ah, você pode contar-lhe muitos segredinhos...
Julia encarou-o por um milésimo de instante, voltando o olhar por uma fração de segundo para Lily e depois de volta a Tiago, como quem diz: "Eu sei o que vocês fizeram noite passada!" Tiago sentiu calafrios, mas conseguiu disfarçá-los. Julia não teria ouvido sua conversa com Lily, teria? Não, não teria, não podia ter ouvido... E se ouvira? O moreno estava ficando encucado. Lilian, do outro lado da mesa, enrubescera levemente e baixara a cabeça, lembrando-se da conversa meio discussão com Tiago e de seus devaneios noturnos.
— Alunos, como alguns aqui sabem – Dumbledore olhou especificamente para Julia, que sorriu – faz 30 anos que deixei de ser professor para assumir a diretoria dessa Escola, com a triste partida do Diretor Dippet. Mas hoje não é dia de pêsames, hoje é uma data especial e por isso quero que todos se arrumem, pois às dez e meia nós vamos a Hogsmeade. Comprem seus trajes! Nós, professores, estamos trabalhando em um possível Baile de Inverno! Sim, sabemos que isso é tradição do Torneio Tribruxo, que, pelo motivo de um aluno ter sido morto há alguns anos, não acontece mais, mas, talvez, se houver um baile, sem outro Torneio, que não envolva Dragões ou animais marinhos, apenas algo como dança ou simplesmente cantar... Saibam que isso é uma tentativa ainda; temos de falar com o Ministro da Magia primeiro, mas lhes adianto que sei que alunas aqui cantam muito bem. – Ele olhou para Lilian, Lucy, Sammy e Julia, que por hora não entenderam, mas logo se lembraram de quando estavam cantando juntas no jardim e um vulto passou por trás delas.
— Assim que tivermos o resultado dessa nossa reunião – completou a professora McGonnagall – diremos tudo o que os senhores precisam saber. Por hora, temos certeza apenas da ida a Hogsmeade.
Um burburinho percorreu todo o Salão Principal, as idéias, a falação e a animação das garotas, a excitação dos rapazes, tudo se misturara num só ruído de aprovação e esperança. Lilian e Sam se entreolharam, sem saber muito bem o porquê, e logo perceberam que o Baile aconteceria, sim. Sorriram.
Julia tentou examinar a mente do Diretor, mas dessa vez ele a bloqueou, então, disfarçadamente, tentou a professora McGonnagall.
Esse baile será muito bom para os jovens... Ah, que bom que vai acontecer!, pensou a professora.
Julia segurou uma exclamação de alegria, se levantou e saiu correndo atrás dos amigos que já estavam subindo as escadas.
— YES! – gritou a dona dos olhos azuis.
— Oh, meu Merlin, o que foi isso? – Tiago voltou-se para trás e viu a garota, o rosto intensamente transtornado de alegria.
— VOCÊS NÃO VÃO ACREDITAR! – exclamou a morena, sorrindo.
— Não vem pra perto, eu não te conheço – disse um Sirius muito cauteloso. Julia revirou os olhos e pulou ao pescoço do rapaz. – Alguém tira ela de cima de mim? Eu não conheço essa garota... Olha, pessoa que gosta de sair gritando por aí, não me leva a mal, mas... você pode, assim, tipo... desgrudar? Sabe, é muito esquisito ser agarrado por uma desconhecida.
Julia sorriu e sussurrou ao ouvido do Maroto:
— O Baile vai acontecer... Já está tudinho planejado, é certeza, Si.
Sirius fitou-a, incrédulo, e berrou de alegria, muito alto, diga-se de passagem, girando a morena num abraço apertado.
— Caham – interrompeu Sam. – Julia, daria pra me explicar porque pulou no pescoço do meu namorado?
— Calma Sam, não sou ladra de namorados... – Não de amigas pelo menos... Ela não deixou de sorrir por dentro. – É só que o Baile vai acontecer, entende?
— Você ouviu o Diretor, ele falou... – mas Lucy não pode terminar, foi interrompida pelo grito de Sam, dessa vez.
— Gente, vocês estão loucos – disse Remo, assustado.
Lilian, incrédula, fitou fundo os olhos de cada um dos amigos, e, como se tivessem cronometrado, gritaram ela, Sam, Julia, Liz e, encorajada pelo olhar de Lily, Lucy. Foi um grito tão alto e tão chamativo que Remo, Frank, Sirius e Tiago baixaram a cabeça, comprimindo as têmporas, o eco do som reverberando na cabeça dos quatro.
— Ok, agora que vocês já tentaram nos matar, e quase conseguiram, dá pra explicar? – perguntou Tiago, sério.
— Não, Tiago, querido, a gente explica sem dar – disse Samantha, piscando um dos olhos, marota.
— Dando ou não dando, expliquem... – pediu Frank, desorientadinho.
— Baile! – Foi tudo o que as garotas conseguiram dizer.
— É melhor vocês tomarem um banho... Sério, estão lelés da cuca! – falou Frank.
— Caraca! Há quanto tempo eu não ouvia essa gíria trouxa?! Muito tempo, com certeza... – disse Lily, divertida.
— Tudo bem, vocês vão subir, tomar um belo de um banho, quase se afogar na banheira, e, quando vocês já estiverem normais novamente, vocês descem de novo – disse Tiago, explicando cada palavra com um gesto.
— Meu veadinho querido – sussurrou Sirius em voz de falsete, alto o suficiente para as garotas ouvirem. – Oh, meu chifrudinho preferido, você não entende? Sabe o que significa um baile?
— Oh, hohoho, oh, pópará – disse Lucy. – Si, que idéia é essa de dar em cima do meu namorado?
— Lu, querida, amor da minha vida, meu cachorrinho felpudo tá precisando de um carinho, minha linda...
— E você só fica dando bola pra essa... Essa... Essa... – Ele engoliu em seco, simulando o início de um choro.
— Oh, não se preocupe, querido, você sabe que seu Pontas é só seu, não importa quantas garotas entrem na parada...
— Tiago, por que você tá consolando o MEU namorado? – perguntou Sam, possessiva.
— Calma, Sam, deixa os dois terminarem... – disseram Remo e Frank.
— Cara, eu não estou entendendo nada, e vocês ainda dizem que EU sou louca?! – disse Julia, abismada.
— Longa história, Ju... – disse Lilian, balançando a cabeça, divertida.
— Ow, vocês aí – Sirius apontou para Lucy e Lily – estão muito perto do MEU Pontinhas, tá? Podem ir dando espaço!
— Vem cá, vem, Almofadete... – Tiago estendeu os braços e Sirius enlaçou-o (o que foi um tanto difícil, porque Tiago era mais baixo alguns centímetros). – O seu Pontinhas vai te comprar uma roupa bem linda pro Baile, tá?
— Promete? – perguntou ele, choroso.
— Prometo, prometo...
Os outros aproveitaram que a escada estava no lugar errado e se sentaram nos degraus, assistindo o “show”.
— MERDA! – gritou Julia.
— O que houve? – perguntou Lilian, ligeiramente preocupada.
— São dez e vinte! – Lucy se pronunciou, falando o que Julia estava querendo dizer.
— Ah! – Sirius deu um PP no meio da escada que saía do Salão Principal (N.A.: Pra quem não sabe, PP é Piti de Perua). – Tiago, seu malvado, você vai nos fazer perder o horário!
O rapaz saiu correndo, Tiago em seu encalço, e os outros os seguiram, também correndo.
— Eles são sempre assim? – perguntou Julia para Lilian.
— Não, às vezes são piores! – respondeu a ruiva, sorridente. – Só falta se beijarem!
Eles correram, Julia, um tanto mais avançada na magia conseguiu se trocar, mas os outros eram um tanto mais “lerdos” e não entenderam o feitiço que tinham de pronunciar para “aparecerem” lá fora, mesmo estando dentro do colégio.
Quando, finalmente, por um milagre daqueles da vida, todos os nove já tinham saído do colégio a caminho do povoado, Sirius e Tiago estavam tendo uma discussão de casal furiosa, que só terminou quando Lucy e Samantha pegaram seus respectivos namorados e pregaram-nos contra a parede de uma loja, os lábios colados terminando com o teatro.
— Ainda bem que sua fase de sair com outros garotos já passou, não é, Remo? – comentou Lily, sorridente. – Imagine se eu tivesse que te disputar com Tiago? Nenhuma chance para mim...
— A diferença é que... sabe... No meu relacionamento com Tiago faltava alguma coisa... – replicou Lupin, pensativo.
— Credo, o Ti é mais rodado que a primeira Silver Arrow! – exclamou Julia, divertida.
— Ah, pode fazer um test-drive nele – disse Liz, fazendo um gesto de pouco caso com a mão. – ‘Tá pra nascer alguém que ainda não tenha feito...
— Isso inclui você, Liz? – perguntou Frank, incrédulo.
— A gente não namorava no quarto ano... – limitou-se Alice a responder. – Faça o test-drive, Ju.
— Sinceramente? Não... O Tiago é mais do que um amigo pra mim... Ele é como um irmão. ‘Tô em outra. – Julia conseguiu se controlar para não dizer mais nada. – Além disso, a Lucy me parece ser do tipo que só divide o namorado com o Sirius.
— Liz, acho que não está mais para nascer quem nunca fez um test-drive no Tiago... Parece-me que a Julia aqui está resistindo – brincou Remo.
— Olha, Remo, tenho que concordar que não é fácil resistir a ele... – Julia estava entrando na brincadeira.
— Sim, mas eu prefiro lírios a vea... digo, cervos. – Remo agora se divertia.
— Posso dizer o quê? Que eu prefiro... Hum, não tenho um namorado aqui! Droga! – A morena se fez de indignada.
— Como assim “aqui”? – perguntou Frank.
“Talvez ele fosse real demais...”
— Como? – perguntou ela. – O que foi que você falou, Remo?
— O quê? – replicou ele, confuso. – Eu não falei nada.
“Talvez ele fosse simplesmente real demais para você...”
— Remo, você está pensando em algo? – tornou Julia, insistente.
— Não em relação a você, não agora, eu juro – afirmou ele.
“Ou então ele nem ao menos era real... Era só a projeção de alguém que você quis e não pôde ter... Talvez você fosse muito nova para lembrar... Talvez ele ainda esteja por aí, esperando você percebê-lo...”
Julia estremeceu e barrou a entrada daquela voz masculina na sua cabeça, sorrindo ao perceber que ela calara-se.
— Então, perdemos algo? – perguntou Tiago, voltando com Lucy.
— Não acho que tenham perdido... Ah, sim, Ti, como anda a sua agenda de test-drives? – perguntou Frank.
— Meio vazia, agora que Lu resolveu apagar algumas boas pilotas da agendinha... – respondeu ele, suspirando. – Por quê? Quer se candidatar de novo? Ou é a Liz?
— A gente tava pensando em fazer um test-drive com a Ju... – disse Lily, marota.
— Caramba! Já agendaram um test-drive pra mim? Que honra, tenho pessoas que fazem até o que eu não peço por mim – replicou Julia, um tanto brincalhona.
— Ah, tudo bem... Amanhã à noite, oito horas, por aí... – disse Tiago, puxando um bloquinho cheio de datas e horários do bolso.
Samantha, curiosa e recém-chegada, curvou-se sobre o ombro de Tiago e começou a ler:
— Tiffany Gentry, Melissa Henley, Samantha Holmes... Olha, que honra, sou eu... Lilian Evans... Ha, eu sabia, Lily, eu sa-bi-a! Quem mais... Frank Longbottom, Alice Hills, Lucy Forensci, Sirius Black... Si, teu nome repete muitas vezes... Remo Lupin! Até tu, Remo? Yasmin McCoughan... Credo, Tiago, ela era nossa professora de Runas Antigas!
— Mas era bonita – defendeu -o Sirius.
— Cala a boca, deixa eu continuar... Josh O'Connor... Epa, tem um "X" aqui... Ele desistiu na última hora... Narcisa Black? Belatriz Black? Sirius, ele pegou toda a sua família! Mais pessoas esdrúxulas? Hum... Severo Snape, Tiago? Severo Snape repetido CINCO vezes, Tiago?!
— Todos com um "X" do lado! – replicou o moreno. – Ah, aqui, achei! Ok... Julia... Andrews. Marcadinho, querida.
— Legal, meu namorado combina encontro com as amantes NA MINHA FRENTE! – exclamou Lucy, magoada.
— Lucy... É brincadeira e você sabe. – Mas ela não o ouviu, saiu correndo.
— Viu o que fizeram? – perguntou Julia, virando-se para o grupo e fazendo o caminho de Lucy.
— Ei, Ju, Lucy, voltem, poxa! – pediu Tiago, suspirando em seguida.
— Eu vou atrás das duas, ‘tá legal? Só pra elas não se perderem... – disse Remo, preocupado.
— Tá, vai lá, vai, querido... – Lily soprou-lhe um beijo e sorriu.
Sam, Sirius, Liz e Frank se afastaram um pouco de Tiago, que ficou a sós com Lily.
— Droga, Lily, eu não faço nada certo... – murmurou o Maroto, caindo de joelhos, parecendo magoado.
— Calma, Tiago... – Ela ajoelhou-se e puxou a cabeça do Maroto contra seu peito. – Ela já esquece... Ela te conhece, Ti, não se preocupe...
— Ah, minha ruivinha, quem dera eu pudesse simplesmente não me preocupar... – Ele fechou os olhos, sem ter consciência completa da situação. – Quem me dera, Lily.
*~*~*~
— Lucy! Espera aí, caramba! – pediu Julia.
— Não olha mais... – Lu não terminou a frase por ter tropeçado em uma pedra e caído.
— Lucy! – Julia correu um pouco mais rápido e alcançou a outra.
— Sabe... Eu nunca pensei que esse passeio fosse ser tão...
— Tão confuso – completou Julia. – Nem eu.
As duas se entreolharam e sorriram.
*~*~*~
— Droga, Lily, eu não quero perder a Lucy, não quero, mesmo... – Ele comprimiu o rosto contra a pele quente da garota, os olhos marejados.
— Tiago, calma, a Ju vai falar com ela, vai dar tudo certo... Prometo, ‘tá? – Ela beijou a testa do Maroto, carinhosa.
— E se não ficar? – Ele parecia um tanto desesperado. – Eu gosto dela, gosto mesmo... Gosto dela de uma maneira como eu nunca gostei de outra garota... “Exceto você, Lily... Mas eu não posso te amar enquanto você estiver vivendo seu conto de fadas com Aluado...”
*~*~*~
Lucy e Julia se abraçaram, um abraço amigável.
— Não quero ser a amante do namorado da minha amiga – sussurrou Julia. – Eu... Eu... – Ela havia perdido o jeito de falar. Queria contar a Lucy que ela e Josh se haviam beijado na enfermaria, mas isso simplesmente não saía.
— Fala, Ju.
— Eu e o Josh nos beijamos, ontem na enfermaria – contou a garota dos olhos azuis, num quase atropelo.
— Vocês... – Lucy estava perplexa de felicidade. – Ju, isso é maravilhoso!
— Não, não é, não! – exclamou Julia, exasperada. – Ele é o namorado da melhor amiga da minha irmã!
— Ju, isso não importa! Disseram-me uma vez que o que um não quer, dois não fazem... – Ela apertou a garota com força, porque ela parecia prestes a cair. – Eu juro que não conto para ninguém, ‘tá? Promessa.
*~*~*~
— Eles tão demorando... – comentou Tiago, mais calmo.
— Talvez esteja sendo um pouco difícil... – murmurou Lilian.
— Talvez isso fosse para ser assim... – tornou ele, deprimido. – Talvez toda essa minha galinhagem seja o reflexo do meu eu de verdade... Um nada, um animal asqueroso, um...
— Tiago, não diga isso – pediu Lily, comovida.
— Um arrogante, metido, hipócrita, canalha, exibicionista...
— Pára! – suplicou ela, lacrimejando. – Pára, Tiago, por favor, pára!
*~*~*~
— Lucy! Julia! Finalmente encontrei vocês! – gritou Remo, quando uns pingos leves começavam a cair do céu.
— Vamos comprar os trajes ou não? – perguntou Julia, mudando rapidamente de assunto.
— Remo, eu e a Ju vamos antes, e você fala pra eles nos encontrarem na filial da Madame Malkins, por favor – pediu Lucy.
— Tudo bem. Vão indo rápido, me parece que vai chover – respondeu o Maroto.
As duas foram caminhando. Enquanto estavam às vistas de Remo, andavam rapidamente, mas depois diminuíram o passo.
— E então... Como ele entrou lá? – perguntou Lucy.
— Ou ele tem uma capa de invisibilidade ou era a do Tiago – respondeu Julia, quando chegaram em frente à loja.
Lucy entrou, mas Julia parou e percorreu a vitrine com os olhos. Viu que atrás dela tinha alguém, mas não conseguiu ver quem. Prestou atenção então nos vestidos da vitrine. Um lhe chamou a atenção.
Um vestido vermelho, que lhe descia até os pés, com uma fenda no lado esquerdo que ia até um palmo acima do joelho, pouco decotado e de manga três quartos. Com um cintinho de ouro branco cheio de corações.
*~*~*~
— Desculpa, Lily... – murmurou Tiago, beijando suavemente as pálpebras da ruiva para enxugar-lhe as lágrimas. – Eu não pensei que você...
— Que eu me importasse? – perguntou a garota, chorosa. – Bom, Tiago, notícia relâmpago: eu me importo! Você não é nada disso, você é ótimo para todo mundo, você...
Ela atirou-se nos braços do moreno, chorando copiosamente. É, o amor dos dois não havia passado do prazo de validade. Só era dolorido demais para ser lembrado. A garota deixou-se ficar segura entre aqueles braços firmes, precisando de um carinho que, ela sabia, e não sabia como sabia, Remo nunca poderia lhe dar. Mas eu estou com Remo... Não posso nem ao menos chegar muito perto de você, Tiago...
“Você o odiava, lembra?”
Sentimentos mudam...
“Ou o seu ódio nunca foi mais que amor.”
— Lily... – Ele suspirou, desvencilhando a ruiva de seus braços. – Você tem namorado, Lil. Não dá. Desculpa. Eu juro que eu queria poder ficar aqui com você a minha vida inteira, mas nós estamos bastante separados. Você ama a Lucy, e eu também, e eu considero o Aluado demais, também... E você o ama. Já fizemos uma bagunça grande demais, minha ruivinha... Não adianta querer voltar atrás.
— Tem razão – falou ela. – Já fizemos uma bagunça grande demais.
Ela se recompôs, tentando enxugar os resquícios de lágrimas do rosto, sem sucesso. Tiago também tentava um empreendimento sem sucesso: deixá-la ir. Ele só sabia que não podia.
*~*~*~*~*~*~*~*Tiago/Lily ~ Samantha/Sirius ~ Lucy/Remo ~ Alice/Frank*~*~*~*~*~*~*~*
Sejam pessoas legais... Se vocês se dão ao trabalho de ler tuuudo isso, comentem, per favore... Escrever é mais legal quando as pessoas reconhecem o trabalho da gente...
Agradecimento especial à minha linda primuxa e co-escritora...
Agradecimento também especial às peoples que comentaram na fic "Tarde Demais", e que me fizeram terminar a fic... E, quem não leu, passa lá, por favor.
Até mais ver!!
=**
o/
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