Ande Comigo até a Porta

“Alguém pode nos ver,” arquejava Hermione em meio aos beijos mas o seu corpo traia sua voz séria,seu corpo ansiava pelo corpo de Severo,Ela pôde sentir os músculos erijecidos dele,jogando contra seu corpo .

Os lábios dele foram exigentes pelo dela, a respiração de Hermione era entrecortante,desesperadas na pele dele “Você tem razão,” sussurou Severo contra a sua orelha, os seus dedos que descobriam caminhos pelas suas costas. “Devemos parar.” E os seus lábios estiveram juntos novamente.

Hermione sorria entre os beijos “Você é impossível, Severo Snape,” ela importunou-o, colocando duas bicadas suaves, rápidas nas esquinas da sua boca antes de que ela se meneasse para longe de seus braços.

O Severo sorria do seu modo embotado. Ele mantinha a sua mão ainda na dela, recusando dar licença. “E você, Hermione, é irresistível.”

Ela riu ligeiramente. "Que seja", ela disse loquazmente. “Realmente devo ir até a Torre da Grifinória, você sabe. Está tornando-se terrivelmente tarde,” ela tentou convencê-lo, divertida pelo pensamento que foi ela que teve de ser a voz da razão.

Severo carranqueou, o seu lábio inferior sobressaia.

“Não faça beiços. Isto não vai me fazer ficar” ela riu.

Severo juntou-se a ela,afinal,a hora de recolher tinha passado muito tempo. A sua risada transportada ao longe pelos corredores vazios. Embora fosse duvidoso que um estudante reconhecesse o som se os ouvissem.

Hermione retirou as suas luvas do bolso dos seus mantos e pôs-las novamente. O material deslizou por seus braços facilmente.

“Assim …” Severo perguntou quando eles lentamente fizeram o seu caminho pelos corredores escuros e silenciosos. “O que você está indo dizer ao Potter e Weasley?”

Apenas as suas pegadas e o sussurro de mantos interromperam o silêncio. A atmosfera despreocupada que os tinha rodeado somente há momentos, tinha sido substituída por algo mais pesado, mais escuro. Hermione levantou os olhos para ele, levantando uma sobrancelha.

Severo sorriu intimamente. Ela passava definitivamente demasiado tempo com ele. Ela estava adquirindo seus hábitos. “Eles não vão cair facilmente em qualquer mentira. Eles vão querer saber por que solicitei sua presença. O que você lhes dirá quando eles perguntarem sobre esta reunião …?”

Hermione parou os seus passos,inclinando-se sobre o Mestre de Elixires, sussurrando em sua orelha. “Lhes direi que descobri que você, Senhor, é muito mais perito no beijo do que em fazer carrancas”

Severo rosnou. “Você não …”

Ela riu. “Naturalmente não.” Ela parou quando eles estavam em frente da Senhora Gorda. O retrato olhava-os curiosamente mas quando Severo a fitou com um olhar fixo,taciturno e sinistro, ela desviou os olhos rapidamente, enrolando-se ela mesma com a bainha dos seus mantos.

“Posso cuidar de Harry e Ron, não se incomode com isto. Lhes direi sobre um projeto de Elixires ou algo do gênero.”

A mão de Severo andava furtivamente até a sua boca, acariciando os lábios. Eles foram inchados, vermelho, e untados. “Você deve fazer algo sobre isto.” Ele não pôde se fazer menos preocupado. A jovem estava desgrenhada,sua roupa amarrotada e seu rosto...demasiadamente corado,lábios inchados denunciavam que tipo de projeto de elixires ela havia se intertido,Severo sentia-se responsável por ela.

Novamente, Hermione riu. “Escapei com luvas"hermione erguia o pulso,demonstrando a escara encoberta" Não penso que os lábios doloridos serão um problema.”

Severo calou-se. Ele mantinha as suas mãos, agora mais uma vez vestidas pela seda preta, tentando prolongar o momento. Ele quis dizer-lhe para não voltar à sua torre, vir com ele terminar o que eles tinham começado esta noite. Agora que ele a tinha mantido nos seus braços, ele foi relutante em deixá-la ir novamente.

“Prometa-me algo, Severo,” suplicou Hermione em um sussurro. Ela temeu deixar o vão da sua mão, terminar esta noite. Ela temeu o que o amanhã traria.

“Qualquer coisa” Severo disse.

“Tenha cuidado amanhã …”

“Como você …” Ele foi atordoado.

Ela sorriu tristemente. “Sou muito mais vigilante do que você me dá créditos, Severo. Penso que sei por que Malfoy esteve aqui na Segunda-feira e não acredito que ele destruísse o elixir acidentalmente. Não o quero mort …” Ela calou-se. “Somente tenha cuidado!”

A boca de Severo secou-se. Tudo que ele pôde fazer foi um aceno com cabeça.

Hermione sorriu e ficou nas pontas dos pés novamente. Ela deu-lhe um beijo último e passageiro nos seus lábios e "com um Solstício" solene à Senhora Gorda ela deslizou pelo buraco de retrato.

A sala comum foi quase vazia. Só as cadeiras mais perto o fogo foram ocupadas com dois corpos silenciosos, não móveis. Um tabuleiro de Xadrez Mago estava no meio, pela metade jogado. As pequenas pedras esperavam impacientemente por alguém para fazer um movimento, ocasionalmente compensando as suas gargantas muito pequenas, encarando Ron, então Harry, então Ron novamente. Os dois meninos tinham adormecido nas suas cadeiras.

Com o sorriso ainda nos seus lábios Hermione lhes passou, tirando o seu capote pelo caminho e deixando-o cair à terra. Ele cheirou a Severo,uma mistura exótica de ervas amadeiradas, ela temeu que os meninos pudessem fazer uma conexão. “Acorde garotos” ela disse e os olhou os corpos inertes voltarem à vida novamente. Ela sentou-se no braço da poltrona ao lado de Harry, fitando-o.

“Você voltou agora? ”

Ela acenou com cabeça. “bem, você não tinha que esperar por mim.”

“Já passou da meia-noite,estavámos preocupados” disse Harry, esfregando os olhos. O seu cabelo pareceu mesmo mais selvagem do que normal, como se tivesse sido submetido a horas sendo puxados e franzidos.

“Fui com um professor,” explicou Hermione. “Estive bastante segura.”

“Você foi com Snape!” Ron replicou, fazendo uma cara. A repugnância soou pesada em sua voz.

“Ele é ainda professor. Estava tão segura quanto estar na presença do Professor Dumbledore,” Hermione tentou raciocinar calmamente. Ela esteve cansada e esgotada e não quis discutir. Tudo que ela quis fazer agora estirar-se na cama e adormecer com o gosto dele em seus lábios.

Ron, contudo, sentou-se em cima da cadeira. “Ele é um Comensal da Morte e …”

“Foi!” Harry interpôs, cansado e amuado. “Ele foi um Comensal da Morte.”

Ron viu-o ceticamente.

Harry suspirou. “Acorde Ron... Ele é com a Ordem agora. Ele é leal ao Professor Dumbledore.”

Ron rolou os seus olhos. “Sim,que seja! mas Ele ainda tem aquela marca, não é? Isso não muda facilmente.”

Hermione rolou os seus olhos. “Deixe de ser estúpido, Ron. Somente porque ele não é o professor amigável …”

Bufos divertidos de ambos.

“… não significa que ele seja mau.” Com um suspiro, Hermione levantou-se. Ela sabia que ela deve deixar de defende-lo. Ela nunca tinha compartilhado a opinião negativa de Ron do seu Mestre de Elixires, mas ela não tinha o defendido com tanta veemência também. Ele despertaria certamente suspeitas se ela começasse agora. “Estou indo dormir, meninos. Estou cansada para discutir agora mesmo. Tudo que quero agora é me jogar na minha cama.”

Harry levantou-se da sua cadeira também.

As peças de xadrez começaram a protestar em voz alta. Ron buscou uma caixa do chão e reuniu-os, pondo-os para descansar durante a noite.

“Como você se está sentindo,de qualquer maneira?” Harry quis saber,A sua boca estava amarga,embora ele não tinha bebido tanto como Hermione tinha. Ela estava muito embriagada quando eles a abandonaram com o professor.

“Ele deu-me um elixir para tratar-me...”

“Ele ficou louco?”

Hermione rolou os seus olhos. “Você não o acreditaria.” Ele realmente não. Se ela lhe dissesse que ela tinha visto Severo Snape rindo com ela, ele a teria enviado ao St Mungus imediatamente.

“Bem... o que Snape quer, de qualquer maneira?” Harry perguntou, olhando Hermione buscar o seu capote do chão, dobrando ele por cima dos braços.

“conversar sobre uns projetos de Elixires …”

Ron bufou atrás dela, alcançando os seus dois amigos quando ele tinha guardado o jogo de xadrez. “Em uma noite de Sexta-feira! Isto é típico dele. Somente porque ele não tem uma vida não significa que ele tem o direito de privar todo o mundo da sua.”

Hermione interpôs. “Ele é trabalho para créditos extras.Eu Pedi a ele.”

“Você enlouqueceu?” Ron perguntou surpreso, mas Hermione pôde dizer que a sua raiva tinha aumentado. “Você trabalha mais duramente do que qualquer um de nós e agora você está fazendo trabalho extra para mais créditos com Snape. Não a entendo, ‘Mione.”

Hermione murmurou algo que pareceu suspeitosamente "Meninos" quando ela abandonou Harry e Ron ao fundo da escadaria indo em direção a seus quartos.

“Eh, ‘Mione,” Harry chamou-a.

Ela virou ao contrário.

“Você nunca respondeu à nossa pergunta.”

Hermione levantou uma sobrancelha.

“Quem é o garoto que a está deixando tão aborrecida,sofrendo por amor?” Harry sorria largamente.

Hermione sorria de maneira contida,envergonhada. “Boa noite, meninos.”

… continua …

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