Capítulo 7 - Quando a Luxúria



Capítulo 7 - Quando a Luxúria é Mais Forte

Hermione abaixou-se quando um balanço voou por cima da sua cabeça, logo a bola escura desapareu de vista. Ele foi quase a terceira bola que tinha batido nela devido à sua falta de atenção ao jogo,com um suspiro frustrado ela tirou o seu cabelo da sua cara novamente e tentou concentrar-se no livro nos seus joelhos.

Ela tinha procurado um assento na última linha dos assentos, onde ela pode fazer as sua pesquisas e olhar o jogo. Ela machucado consideravelmente os sentimentos de Harry e Ron se ela recusasse vir. Nos sete anos de sua amizade ela não tinha faltado a um jogo sequer. Bem, houve um no segundo ano, mas ela estava petrificada por um Basilisco,isso realmente não conta. Os dois meninos achado suspeito,se ela o fizesse agora. O dilema-snape, contudo, foi demasiado importante para ser adiado e portanto Hermione tinha optado por trazer alguns livros para estudar melhor o caso.

O barulho das arquibancadas, entretanto, não foi muito produtivo ao seu trabalho.

Ela tinha que encontrar algo. O incidente na cozinha na noite passada tinha-lhe mostrado que o Elixir Anatithenai não foi eficiente o bastante para guardar a ânsia do Professor Snape a um nível suportável. O elixir não esteve à altura de extingui-lo,ele precisou de ajuda.

Hermione considerava seriamente sobre informar ou não o Diretor sobre a situação, professor Snape trazia riscos para os demais estudantes,além dela mesmo,o fato que ela o tinha evitado duas vezes por enquanto foi apenas sorte,na próxima vez, ela provavelmente não seria tão afortunada. O problema foi que o Professor Dumbledore ainda não voltou de onde quer que ele se encontrasse e ela não ousou envia-lo uma coruja ele,era arriscado demasiadamente. Não havia segurança nesses tempos na transmissão de informações pelo correio-coruja.

Hermione folheou rapidamente o seu quinto volume hoje, o Livro de Encantos Mágicos e Amuletos, e isto é onde ela encontrou

“É isso!” ela exclamou excitadamente, saltando da sua cadeira.

Naquele momento a multidão levantou-se num ímpeto também, aplaudindo o jogo, mascarando o seu comportamento ímpar com sua própria exultação.

“… Harry Potter conseguiu mais uma vez o pomo de ouro! Que proveito que foi! Grifinória ganha o jogo! …” zumbiu uma voz pelo campo e Hermione lembrou onde ela estava.

Ron radiante voou para ela, feliz de ver o entusiasmo de "mione" diante de sua vitória.

Hermione sorriu de volta... Deixe Ron interpretar mal a sua felicidade,não vai fazer mal a ninguém. E no momento atual ela foi demasiada eufórica ela mesma para tentar ocultar o sorriso de orelha a orelha que se estendia através de deu semblante.

Ela sentou-se novamente, ocultado-se atrás da massa de estudantes que pulavam, que discutiam onde e como celebrar o seu triunfo sobre lufa-lufa. Ela debruçou-se sobre seu livro novamente, confiante que ninguém a interromperia,estudantes,colegas e amigos tinham aprendido à nunca disturbá-la enquanto ela lia.

‘O Periapt é um encanto na forma de um amuleto,’ lia-se no livro ‘A combinação de misturas herbóreas e magia antiga dá força ao seu possuidor para lutar,dominar a parte obscura da alma e/ou evitando que a forma diabólica emergi-se ’

“É isso!” Hermione repetiu-se sem fôlego.

‘O sangue de uma Árvore é o meio mais potente para considerar que as ervas em pó reajam com o calor do corpo , assim, realçam as suas propriedades naturais. A substância tem de ser extraida de uma árvore recentemente endurecida ao Âmbar só depois de aplicar os feitiços.’

‘Não será problema,’ pensou Hermione. Ela sabia uma árvore que lhe ofereceria de modo disposto um pouco do seu sangue.

‘A verbena, a Lavanda, e Succisa Pratensis – também conhecido como Visgo do diabo – têm que ser secadas e fundidas à pó separadamente. A parte do Sangue da Árvore tem de ser moldada no amuleto formando um diamante. Então o três pó tem de ser acrescentado em forma do Nó de Salomonian, parecendo-se com a unidade de espírito, corpo e alma. Aplique outra camada do Sangue de uma Árvore e permita que eles se fundam em conjunto na luz da lua que minguante.’

‘estou com sorte,’ sorriu Hermione para si mesma.

“Eh, ‘Mione! Você vindo conosco?” Harry perguntou-a, aterrisando no assento ao lado dela. Ele foi radiante ,orgulhoso, as suas faces ainda úmidas com água do frio e o vento fez o seu cabelo mais desordenado do que normalmente.

“Sim, venha conosco!” exigiu Ron igualmente orgulhoso. “ Padma e ginny está vindo também.”

“Oh, penso que passarei” Hermione sorriu a eles. Ela realmente não quis passar uma tarde inteira bancando a vela. “Mas você la sem mim,divirtam-se”

“Você tem certeza?” Ron perguntou novamente.

“Absolutamente. Tome algumas cervejas amanteigadas por mim!”

Ron sorriu “caralh...pode apostar que vou!”

“Ron!” Harry interrompeu exasperadamente. E com um olhar fixo em Hermione ele acrescentou; “olhe a sua boca.”

“Oh deixa disso, companheiro!” Ron riu. Ele admirou-se por que Harry foi tão preocupado com as suas maneiras sempre que eles fossem perto de Hermione,como se ela nunca tivesse ouvido ele xingar antes.

Hermione riu e levantou-se, empacotando os seus livros embaixo dos seus braços “vão lá garotos,ainda tenho tarefa de casa para fazer.”,o que não era uma mentira. Não tecnicamente pelo menos. Ela ainda teve a tarefa de casa para fazer mas isto não é o que ela planejava fazer agora.

“tá bem,” Harry finalmente conconrdou conforme eles desceram as escadas. “Lhe traremos algo da Dedosdemel,” ele prometeu e com isto os dois meninos correram ao, encontro de Padma e Ginny, que esperavam por eles à caminho de Hogsmeade.

Hermione olhou para eles,com sentimentos variados. Ela realmente não quis passar a tarde sendo a única menina em hogwarts. Era ruim ser o tempo todo sozinha,ainda mais quando ela olhava os pares enamorados,andando de mãos dadas ou tateando mãos sôfregas embaixo da mesa de jantar...

Ela arcou sua bolsa e fez o seu caminho em volta do castelo. O Salgueiro Lutador destacava-se obscuramente e sinistramente contra o sol , um guerreiro antigo que repeliria qualquer transgressor não desejado.

“Boa noite, o meu amigo,” Hermione cumprimentou a árvore. Ela pôs a sua bolsa à terra e tirou os seus sapatos e meias. Ela começou o pequeno ritual que permitiriam que ela se aproxima-se dele.

O Salgueiro reconheceu a menina imediatamente e estendeu um ramo, ajudando-a a subir. Logo ela estava agarrada contra o enorme tronco da árvore, acariciando o seus ramos com movimentos destros. “Desejo perguntá-lo...ahw... um favor, meu amigo,” ela sussurrou, a sua testa apertada contra o ramo. As suas mãos falavam com a árvore mesmo quando os seus lábios não pronunciavam nada.

Um galho fino acariciava o braço de Hermione, oferecendo-se para ela com um movimento que pareceu com um aceno de cabeça. Hermione não pode conter o sorriso. Ela sabia que a árvore não a recusaria.

Ela acionou uma pequena garrafa da sua bolsa , limpando as sobras do seu Elixir de Sono sem sonho ,com a varinha. Então ela tocou com a ponta no galho fino, abrindo um corte que pareceu uma flecha apontada para baixo. Ela manteve a sua garrafa em pé, olhando o gotejamento líquido amarelo entrando nela lentamente.

O sol despedia-se do céu como ele caiu atrás do horizonte. A cor drenou-se do mundo de um modo cinzento, fumegante deixando Hermione apreensiva. A essência do Salgueiro Lutador ainda fluía na garrafa mas o amarelo tinha uma cor mais escura, quase pareceu ao sangue.

Algo assustava hermione,ela não saberia dizer...ela selou a garrafa e fechou o corte do Salgueiro.

“Obrigada, meu amigo,” ela disse à árvore quando ela desceu novamente, os seus pés que encontram o caminho com uma tranqüilidade acostumada. Ela estava ja não chão vasto,terra enegrecida,anciosa para estar no interior do castelo. Apesar dos inúmeros feitiços de proteção, que protegiam as terras de Hogwarts, havia perigos.

Ela ajoelhou-se ao pé do Salgueiro, ajeitando seus sapatos.

Quando ela se levantou novamente, Hermione encontrou-se face a face com o perigo.

“Boa noite, Senhorita Granger,” Snape arrastou as palavras e inclinou a sua cabeça na cortesia inoportuna. “Por que uma menina jovem sozinha como você, faz em um lugar perigoso como este?”

Hermione retrocedeu e bateu no tronco do Salgueiro com as suas costas. Ele foi muito perto,desconfortavelmente perto. A sua voz era demasiada áspera,mas suas palavras a fascinavam “Licença, Professor Snape,” ela exigiu com um tremor na sua voz.

Ele sorriu, revelando os caninos pretuberantes.

Hermione sentiu os cabelos da nuca arrepiados. O sorriso não foi algo consolador.

“E por que eu faria isto?” ele perguntou, dando passos mais perto.

“Deixe-me em paz,” Hermione disse num sussurro enfraquecido. Ela ja não tentava mais esconder o medo na sua voz titubeante.

O Severo Snape colocou uma mão em seu rosto,ela estremeceu ao contato frio. “Estou endividado com você, Senhorita Granger. Aquele doce … sacrificio seu foi muito benéfico ao meu bem-estar.” Os seus dedos delgados,elegantes, acariciavam quietamente o lábio rosado de Hermione.

Hermione aproximou-se do seu rosto...e logo ela pôde ver os seus olhos sob a luz do luar. Eles incandesciam com um fogo inato.

“Não preciso de sangue para sobreviver, graças a você. Mas infelizmente,” Severus Snape continuou sorrindo agora, “aquele seu gosto não foi capaz de deixar a minha mente. Posso prová-lo sempre que fecho meus olhos.” Ele andou em circulos em volta dela,como um carnívoro rondeando sua presa. “saiba, Senhorita Granger, que o gosto do sangue se parece com uma droga? A ânsia por ele cresce mais com o passar do tempo,não o contrário.”

Hermione tremeu quando ela sentiu o calor do seu corpo novamente mais proximo quendo ele deu passos para ficar mais perto. Ele preparava-se para atracar-se a ela,em definitivo,desta vez,ela não teria a mesma sorte das vezes anteriores!

Galhos apareceram do nada, enrolando-se nele,em volta dos braços de Severo e pernas. Ele foi levantado da terra.

“O que em nome de Merlin …” ele gritou surpreso. Ele foi preso ao tronco do Salgueiro Lutador,galhos grossos e fortes atavam-no, deixando imóvel.

“Você verá agora Professor, que não sou nenhuma garotinha incapaz,e não sou estúpida também.” Ela disse entre arfadas,apesar do medo,seu olhar era enchido de compaixão.

Nos olhos ambáricos via-se rancor e surpresa, com raiva na voz, ele dirigiu a Hermione novamente: “o que é significa isto, Senhorita Granger.”

Ela levantou o olhar para ele, ainda estremecida. “Avisei-o para nunca tentar me tocar novamente,” ela disse com pesar na voz. “Sinto, Professor Snape, mas não o deixarei prejudicar-me!”

“Tire-me desta monstruosidade. IMEDIATAMENTE!”

“Não posso fazer isto, Professor ” Hermione informou-o. “Você me atacá se eu o fizer, Você tomará todo meu sangue e serei incapaz de pará-lo.” Ela recuou perante a árvore e buscou a sua bolsa pelo caminho. “Sou a única que pode ajudar você, Professor, mas não às custas da minha própria vida. Até mesmo a minha bondade tem fim.”

Ela virou ao contrário e começou a andar em direção ao castelo.

”Você não me abandonará aqui, sabichona intragável,criança estúpida!” O Severo Snape gritava, a sua voz cheia da raiva. “Liberte-me. AGORA!”

Hermione engoliu as suas lágrimas. Ela fixou os seus olhos nas luzes consoladoras de Hogwarts, tentando ignorar os gritos furiosos atrás dela.

... continua D

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