a maldade a espreita



Capítulo 4 – A Maldade a Espreita

Hermione virou de lado na cama,mas as dores latentes nas costas ainda a faziam gemer...Sua cabeça latejava contra o ranger da madeira velha da porta do dormitório feminino,hermione fechou suas pálpebras com força,ignorando o barulho..

O bater na porta de seu quarto era insistente,simplesmente não pararia.

“O que é?” ela gritou à porta, cobrindo os seus olhos com suas mãos. A luz solar que penetrava pela janela aberta era demasiadamente brilhante.

“Sou eu, Harry. Posso entrar?”

Ela resmungou algo que pareceu suspeitosamente ‘que merd.. ' mas Harry abriu a porta de qualquer maneira...

“tá tudo bem, Mione?” ele perguntou preocupado, quando ele viu que ela ainda estava na cama. Normalmente ela foi a primeira a se levantar,em todas as manhãs. Isto não se parece com ela,não mesmo,dormindo num maravilhoso domingo como é hoje, um dia maravilhoso como este era sinal certo de encontrá-la … passando seu tempo na biblioteca.

Ela resmungou “estou perfeitamente bem, Harry. apenas cansada.Eu sinto como se eu tivesse acabado de fazer minhas rondas noturnas,nem parece que dormi.”

Harry sentou-se no colchão ao lado dela. Ele rangeu embaixo do peso do seu corpo. Com um riso jocoso em sua cara. “Só você passaria uma noite de sábado fazendo rondas ‘Mione.”

“Bem, não é todo mundo que quer passar os fins de semana dormindo ,ignorando seus afazeres,” ela replicou um tanto aborrecida. Ele veio aqui e acordou-a somente para tirar sarro da quase ou totalmente inexistente vida social? Hermione meditava e discutia consigo mentalmente.

Harry ainda sorrindo “Você pode ter encontros...ao menos de vez em quando,” ele ponderou. “Não a prejudicaria.”

“Faço, se eu encontrar um homem que saiba falar mais do que quadribol e sexo” a resposta de Hermione foi pronta e seca,ela imediatamente lamentou as palavras ásperas,quando ela sentiu uma pontada forte na têmpora,aquela pequena querela agravou suas dores de cabeça.

“’Mione, você está bem mesmo?” Harry perguntou agora preocupado, aproximando-se. Ele removeu a manta que a cobria e fitou a mancha preta escura que se formava no seu ombro direito. “O que é que lhe aconteceu?”

Hermione desceu o olhar para onde ele encarava fixamente. Ela não tinha noção do quanto ela havia se machucado,quando chocou-se inúmeras vezes contra a parede. O medo deve te-la feito ignorar a maior parte da dor. “Oh, não é nada. Caí, quando eu fazia minhas rondas ontem. Pirraça, você sabe …” ela explicou incerimoniosamente, contente que o seu cabelo ocultou a sua cara, portanto Harry não pode ver o seu rubor.

“Isto não está parecendo bem” ele afirmou preocupado e ajudou-a a sentar-se. “Aqui, deixe-me ajudá-la com isto.” Harry disse um feitiço,tocando sua varinha no edema,imediatamente a mancha preta virou purpúra,depois verde, desbotando a um amarelo enfadonho e logo mais,a cor normal de sua pele.

“obrigada”

“Não há de que. Obrigado por ensinar-me os feitiços curativos, realmente são bem práticos. Eu seria um residente permanente na Ala Hospitalar, se não fosse eles,” explicou Harry timidamente. A sua tendência peculiar de estar no meio de grandes problemas, muitas vezes resultou em danos maiores do que o contrário.

A Hemione colocou a mão perto de sua nuca e sentiu pequenos coágulos, algo meio pegajoso.

Harry deu uma olhada “Caramba, você caiu "pra valer" Mione. Você está segura sobre estar bem?”

“estou Harry, realmente. Somente cure-o, por favor.”

Harry mais uma vez tocou a sua varinha à pele de Hermione e a fenda que foi oculta abaixo da abundância de cachos fechadou-se. O lugar afetado, contudo,ainda estava rijido e dolorido. O feitiço simples que ela tinha-lhe mostrado não pode fazer isso desaparecer.

“Obrigado, Harry.”

“Alguém realmente deve fazer algo sobre aquele Poltergeist maldito,” ele queixou-se “Por tê-la causado isso”

Hermione encolheu os ombros sem compromisso.

“Certeza que não quer café da manhã?”

“eu passo.”

“Você deveria tomar um Elixir para Dor de Cabeça,” Harry aconselhou quando levantou-se da cama. “Você parece um bagaço.”

“eu tomarei” Hermione prometeu e rindo secamente. Ela admirou-se como aquele menino conseguiria ter uma namorada. Ele definitivamente não teve lá grandes habilidades com palavras, com toda certeza. Dando graças por ele estar indo embora,Hermione afundou-se de volta em seu travesseiro. “Logo que eu me levantar, perguntarei a Senhora Pomfrey. Agora por favor vá tomar o café da manhã, assim posso adquirir-me um pouco mais sono"

“Naturalmente. Bons sonhos ” ele disse e suavemente fechou a porta atrás dele.

Quando Hermione despertou, a sua cabeça ainda doía. Ela sentou-se e observou a luz. O sol que batia em sua janela agora, indicava que foi meio-dia passado e que ela deve apressar-se para conseguir algo para comer. Mas so de pensar em comida o seu estômago revirou furioso por estar vazio.

Ela levantou-se e sentiu galo atrás de sua cabeça. Tinha-se tornado maior do que antes,como se fosse possivel,pelo tamanho que ja era inicialmente.

Hermione fechou os seus olhos e suspirou. Ela viu o seu Professor de Elixires em frente dela novamente. Ele vinha mais perto com uma fúria alarmante, uma sombra preta que flutua em direção a ela. Inevitável. E logo ele empurrava-a na parede agressivamente. Ela podia sentir o seu odor. As ervas e o sal e algo mais, que foi tão unicamente dele. O odor foi mais fort ainda, quando usava seu corpo para prendê-la na parede.

Com um grito frustrado, Hermione levantou-se num ímpeto e dirigiu-se ao banheiro. A água quente foi exatamente do que ela precisou agora. Agua quente para limpá-la do toque...do odor dele.

Com o rosto ainda molhado, ela foi diretamente a ala hospitalar. A sua pele ainda tinia pela exposição à agua quente.

“Senhorita Granger, o que posso fazer por você?” A senhora Pomfrey perguntou, logo que ela viu Hermione. Ela apressou-se pela sala em direção a ela, com aqueles enormes mantos brancos que iam ate o chão.

“Poderia dar uma olhada na minha cabeça, Senhora Pomfrey. Bati ela.”

A senhora Pomfrey separava a massa de cabelo marrom, usando a sua varinha para tirá-lo fora do caminho. “Nossa , isto é um enorme galo que você adquiriu aí.”

Hermione estremeceu, quando a medibruxa tateou a protuberância com os seus dedos grossos. “Poderia..ahm.. ser um pouco mais cuidadosa, por favor. A minha cabeça dói como inferno!”

A senhora Pomfrey acenou com cabeça compassivamente. “Sim, sim. Eu imaginaria que ela o faz. Eu lhe daria um Elixir de Dor de Cabeça, mas temo que eu tenha ficado sem ele …”

A porta abriu-se. Uma voz profunda de barítono soou. “Obscuriate!”

As cortinas fecharam-se em frente das janelas,o tecido rangeu contra o vidro. A sala tornou-se escura.

Passos próximos da porta. "Lumos".

As tochas nas paredes iluminaram-se, reveladando um Professor Snape muito mal-humorado.

“Ai, Severus, somente por quem eu esperava,” soou a Senhora Pomfrey felizmente, quando ela viu a caixa nos dedos delgados. Ela pegou rapidamente, antes de que ele tivesse motivos possa carranquear ,tirando da caixa um frasco com um líquido verde.

“Por mais que eu ame ser o seu droguista pessoal, Papoula, temo que eu tenha outras obrigações também,” afirmou Professor Snape, com um gotejamento de sarcasmo na voz .

A senhora Pomfrey fechou o cenho, disparando uma olhada desaprovativa. “Há necessidade de usar esse tom comigo, Severus. Realmente tenho estudantes para atender, preciso das minhas provisões, como você bem sabe.”

Só então, o Professor viu Hermione. Ela foi segura ele sabia que ela esteve lá, mas até lá ele não tinha reconhecido a sua presença. Mesmo agora tudo o que ele fez foi levantar sua sobrancelha, com falso espanto, para ela.

“Estou contente você trouxe bastante Elixir de Dor de Cabeça, Severus. Parece que Senhorita Granger teve uma queda na noite passada. A sua cabeça parece horrível,” a Senhora Pomfrey continuou conversando, não notando o seu brilho mortal em direção a Hermione.

Mas Hermione notou.

“Aqui menina, beba isto,” ela instruiu Hermione.

Hermione bebeu no elixir, desviando seus olhos do brilho escuro. Seus lábios frisaram-se, mas bebeu o resto, tentando ignorar o gosto.

“Agora segure-se firme menina, vou me livrar daquele edema horrível” a Senhora Pomfrey pediu e Hermione abaixou a sua cabeça ,portanto, a medibruxa acessou melhor a área ferida.

“Agora diga me, Severus" A senhora Pomfrey dirigiu-se ao colega novamente, enquanto mexia na cabeça de Hermione. Ela olhou para as cortinas,impermeáveis, que não permitiram alguma luz penetrar “Você ficou sem o elixir sono sem sonhos?”

Hermione pode ouvir uma rosnadura baixa.

Mas quando ela levantou os olhos,o Mestre de Elixires já havia ido.

“Por merlin, que mau humor que ele está novamente,” suspirou a Senhora Pomfrey, sacudindo a sua cabeça. “Parece ele não dormiu nada em absoluto. Realmente ele deve se cuidar melhor”

Hermione ocultou sua carranca quando ela levantou e agradeceu à medibruxa pela sua ajuda. A sua cabeça ja estava muito melhor,ela andou pelos corredores,fezendo seu caminho à biblioteca, andando silenciosamente, escutando suas próprias pegadas. Ela não gostaria de ter outro encontro com Snape,não mesmo.

Os corredores ,para sua felicidade fôra vazio e a biblioteca desertada. Não que Hermione tivesse esperado alguém além dela. Era domingo no fim de tudo, um dos quentes e últimos antes de que a estação de chuva começasse e banharia tudo na lama. A maior parte dos estudantes foram ao desfrute exterior, deixando as sua tarefas de casa no último minuto. Ela sacudiu a sua cabeça,de maneira reprovadora a isto.

Hermione encabeçou à Seção Restringida. Ela não sabia o que ela procurava. Como o passar das horas, livros começaram a empilhar em sua mesa. Ela tinha visto pelo menos uma dúzia de volumes diferentes quando ela finalmente encontrou algo valesse a pena, na seção de Criaturas Mágicas das trevas.

‘Nosufur-Atu.’

Passos foram ouvidos próximos,Hermione rapidamente fechou o livro,alarmada.

“Hermione, querida,” disse Senhora Pince,com seu sorriso amável. “Fecharei a biblioteca agora.”

Hermione surpreendeu-se. “Oh! já é tão tarde?”

A senhora Pince riu à socapa. “Sim, querida, já é hora do jantar.Ficou perdida nos livros novamente, não é?”

Hermione sorriu apologeticamente.

“Você pode ficar aqui, querida. Somente não leve nada.”

“Oh, eu não o farei Senhora Pince,” prometeu Hermione. “Obrigada.”

“De nada” Senhora Pince virou e desapareceu atrás das prateleiras novamente.

Hermione esperou até que ela pudesse ouvir os seus passos retroceder e o estrondo da porta fechar novamente. Então ela trouxe o livro mais perto e abriu-o novamente.

‘Nosufur-Atu,’ ela leu.

Um tremor percorreu a sua espinha e ela repreendeu-se para a sua infantilidade. Ela pertenceu ao Mundo Mágico durante quase sete anos agora. Ela tinha visto coisas que ninguém acreditaria possível; pessoas que podem converter-se em animais, peças de xadrez que podem andar, árvores que dançam, cavalos que podem voar – tersálios,bem, o último que ela realmente não tinha visto. Ela tinha-se acostumado à realidade do tudo é possível. Mas ainda ela foi assustada contos que assustava crianças Trouxas à noite.

‘O Nosufur-Atu, também conhecido como Obyri ou Vampiro, é criatura noturna, nascidas sem sangue. A ânsia desta essência reina a sua existência, fazendo-o uma das mais temidas das criaturas das trevas.

‘hump,agora isto é algo novo,que eu não sabia,’ ela pensou aborrecida folheando as páginas.

‘Um vampiro é dependente de uma infusão regular de sangue, ou seu sistema imunenidade irá se decompor e os seus poderes de auto-restauração desaparecerão. Um vampiro que não ingere sangue toda noite fica débil. Se ele ficar sem sangue durante várias noites, ele morrerá.’

‘Ele morrerá?’ A mente de Hermione alarmou-se. ‘Ele não pode morrer!’ Ela calculou. Se Ele tinha sido modificado na noite do sábado ao domingo. Obviamente ele teve que bebeu sangue até então. Mas e na noite passada?

Rapidamente ela tateava as folhas,seus dedos percorriam as paginas,ela tinha que encontrar algo. Ela não quis que ele matasse um dos estudantes – ou alguém, mas no que diz respeito ao assunto - ela també não quis que ele morresse também.

‘O sangue de animais não é um substituto conveniente para o vampiro. Se so se alimentar disso seu corpo ficará debilitado,frágil.

A única exceção é o sangue de unicórnio. Ele tem poderes mágicos que pode guardá-lo vivo até que ele possa encontrar uma vítima humana novamente. O sangue de unicórnio, contudo, vem com alto preço. ’

Hermione arregalou os olhos ‘Meia vida,’ ela se lembrou. ‘Uma vida maldita.’ Os seus olhos tornaram-se rasos d'água. Tudo o que ele pode ter feito,por mais insuportável que ele consegue ser, ele não mereceu acabar assim.

Hermione xingou e folheou pelo livro, esquadrinhando o conteúdo rapidamente. Ela quis encontrar um modo de ajudá-lo. Não houve muita informação nele, de qualquer modo. O livro principalmente disse ao leitor como identificar e evitar contatos com essas criaturas.

Realmente útil!

No fim do artigo ela encontrou uma referência que adquiriu a sua atenção. ‘O princípio das trevas.’ Ele foi um livro da seção sobre Magia Escura.

Hermione olhou pelas esquinas dos olhos a distância para a Seção Restringida, como esperando que alguma criatura má fosse pular para fora das sombras e atacá-la. Rindo nervosamente, ela levantou-se e começou a procurar o volume. Não demorou muito e ela encontrou o que ela procurava.

Os seus olhos alargaram-se. Havia uma receita para um elixir. O Anatithenai.

Hermione ficou confusa pela palavra grega. A maior parte de nomes eram de raiz latina. Mas pensando nele, ele fez sentido perfeitamente. A cultura grega foi muito mais velha do que a romana. Os Gregos devem ter entrado em contato com o Nosufur-Atu muito antes, assim tendo a necessidade de encontrar meios de proteção.

‘O Elixir Anatithenai mantém o vampiro vivo em uma dosagem mínima de sangue e contém a sede e o desejo controlável.’

‘hmm,auspicioso,’ notou Hermione. Ela lembrou-se do fogo maléfico em seus olhos quando ele a tinha cheirado. Os pelos de seu braço arrepiaram-se conforme ela realizou o perigo ela em que ela tinha estado. Se a sua sede pode ser controlada,a ameaça à escola não foi tão grande como ela temia.

Ela deu uma olhada nos ingredientes. A lavanda foi o componente principal.

A sua cabeça subiu vertiginosamente. “Naturalmente!” ela realizou. O cesto da lavanda que ela lhe tinha trazido ainda estava na sua escrivaninha. O seu odor tinha estado em todo lugar. Foi a razão que ele tinha sido capaz controlar-se. A única razão pela qual ela não foi …morta

Hermione leu. 'Kava'(pequenas partes). Ela lembrou-se de que ela o viu cortar a raiz em pequenas partes.

O professor Snape sabia sobre este elixir!

Hermione deu uma olhada em outros ingredientes. Houve duas dúzias deles. A regulação de tempo de fervura foi especialmente importante para o Elixir Anatithenai; toma três horas para preparar-se e outras vinte para descansar antes de que estivesse pronto para a administração.

Ela tomou notas apressadas numa pequena folha do pergaminho, o aranhão da sua pena era o único som na biblioteca abandonada. A maior parte das ervas foram fáceis conseguir. Ela tinha-os visto na sua despensa particular.Foi o último componente que a confundiu.

Três gotas de de sangue livremente dadas.

… continua …

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