Fim ou começo?
N/A: Gente eu fiz essa fic em um momento de grande inspiração mas pouca conveniência, afinal, eram 3 horas da manhã, portanto não garanto a qualidade da fic, mas eu acho que ela está relativamente boa! Leiam também No Amor e Na Guerra outra fic de minha autoria, bem menos trágica digamos... Bom acho que é só. Comentem, pliz, pois seus comentários são muito importantes para mim e para a melhoria do meu modo de escrever! Bjux!
Aquela não era uma noite normal de verão, a chuva castigava as janelas de uma antiga mansão, situado no salão de inverno, um jovem de cabelos platinados sentava ofegante tinha quebrado finalmente todos os objetos do lugar, a varinha esquecida a um canto, os elfos domésticos, todos libertados, chorava, as mãos iam à cabeça em sinal de frustração.
Queria esquecer-se de tudo, mas parecia impossível, nem mesmo o lugar ajudava, lembrava-se de seus pais que embora não soubessem demonstrar amavam o rapaz, lembrava-se de sua amada, que vivera lá com ele durante alguns meses, antes de ser tirada de sua convivência.
“Draco, estou grávida!” _ o garoto agora se recordava da última conversa que tivera com a esposa.
“Virgínia, isso é maravilhoso!”
Nunca se sentira tão feliz em sua vida como naquela noite, ninguém pensara que aquela relação fosse durar, afinal, ele era um Malfoy e ela uma Weasley, famílias rivais desde sempre, mas dera certo, os dois eram um casal invejável em sua felicidade e amor, porém tudo acabara naquele dia fatídico.
A moça caíra em uma armadilha, recebera uma suposta carta do marido dizendo-lhe que precisava encontrar-se com ele em Hogsmeade para que pudessem comprar o enxoval do bebê, como fora burra, ele nunca conseguia sair mais cedo do trabalho, muito menos naqueles dias, com os freqüentes ataques dos Comensais da Morte, mas estava tão feliz que não se preocupava com detalhes.
Infelizmente fora pega em uma emboscada, os seguidores de Voldemort estavam alucinados pela derrota de seu mestre e procuravam os culpados, Draco certamente era um deles, já que participara ativamente da batalha como agente duplo pela Ordem da Fênix.
O rapaz estava no Ministério quando ficara sabendo do ataque ao vilarejo, rumor para o lugar para acabar com a confusão, e qual não fora a sua surpresa ao ver sua mulher caída no chão, já fora cruelmente torturada e não resistiria mais do que alguns minutos.
“Draco...”
“Não Virgínia, não fale!” _ o rapaz estava desesperado.
“Draco eu vou morrer!”
“Não vai não, nós vamos te salvar!” _ lágrimas brilhavam em seu rosto.
“Não minta para si mesmo, fique calado e deixe que eu continue.” _ ao que o loiro fez que sim com a cabeça a moça continuou _ “Amo-te demais, e não me sinto triste por morrer agora, pois vivi cada momento de minha vida ao teu lado intensamente, e fui feliz como nunca fora, fico chateada comente por esse ser que estava se formando dentro de mim! Peço-lhe desculpas por não dar a luz ao filho que sempre quis!”
“Não precisa se desculpar, amo-te muito, como jamais amei alguém na vida, e apesar de não lhe dizer isso freqüentemente, tinha que lhe dizer agora.”
Gina pousou os dedos delicadamente no rosto do rapaz, como em um gesto para que se calasse, e, com um último esforço beijou-lhe suavemente os lábios vermelhos, disse adeus, e fechou seus olhos para sempre.
Pensando nisso, Draco rumou para a sala de visitas aonde se situavam as bebidas, pegou um dos Whisques mais fortes e pôs-se a beber na garrafa mesmo, como puderam fazer isso? Perguntava-se. Nem chegaria a conhecer a criança, seria menino ou menina? Nunca sentira tanto ódio como naquele momento.
Arremessou a garrafa contra a parede, derramando o líquido pelo local e foi para a cozinha, pegou a faca mais amolada. Não tinha mais razão para viver, estava sozinho, perdera os pais, a mulher e o filho que nem chegara a nascer. No gesto mais corajoso de sua vida, fez dois cortes verticais, um em cada pulso, não foi muito fundo, queria morrer lentamente.
Sentiu dor, viu o sangue escorrer por suas vestes, sentou-se no chão frio, toda sua vida agora passava pela sua mente como em um flashback, lembrou-se de quando era criança, de quando entrara para Hogwarts como um garoto mimado, de seu primeiro beijo, da forma como conhecera Gina e como a garota o transformara, de sua primeira vez com a garota, de seu casamento, da batalha final em que Potter finalmente morrera, e por fim a hora de sua morte, que ao contrário do que muitos pensariam fora no exato momento em que sua esposa morrer.
Depois disso tornara-se um cadáver ambulante, sentira como se um dementador tivesse lhe dado o famoso beijo, porque do mesmo jeito sua alma havia sido roubada, haviam destruído sua alma, cada parte de seu ser.
Sentiu a vista escurecer, e, com um suspiro final, morreu, o espectro do que fora em vida finalmente encontraria a paz ao lado da mulher amada...
N/A: Oi gente, espero que tenham gostado, mas mesmo que não tenham, comentem nem que seja para fazer críticas! Beijos e não esqueçam do comentário!!! =) o.Ô
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