VISITAS INESPERADAS



As férias após o primeiro ano em Hogwarts foram bastante aproveitadas pelos irmãos Potter e seus amigos. Thiago passou as férias todas jogando quadribol com Marcus, Bruno, que tinha sido convidado por Kirra a passar as férias com eles, sua irmã e Álvaro Demars, o sonserino do ano de Jully.

O clima na bela casa da família Potter era uma maravilha, pois Harry e Gina arrumavam os preparativos para a festa dos seus filhos gêmeos. Às 20 horas, a linda jovem Kirra desceu do segundo andar de sua casa com um vestido longo prateado, com detalhes verde esmeralda nas alças e decote, com seus cabelos ruivos cortados até os ombros pela primeira vez. Já seu irmão estava com o típico cabelo desarrumado, uma roupa que lembrava um terno de risca de giz azul marinho e uma capa azul clara com um leão dourado atrás.

Logo os convidados foram chegando: Marcus e seus pais, Rony e Hermione, amigos de infância de Harry e Gina, foram os primeiros a chegar. Logo depois, chegaram Fred e Jorge, Neville e Luna com seu filho Rimini, e Álvaro Demars e seus pais, o Sr. Padang, presidente da liga interbruxina mundial de Quadribol, e sua esposa, a Sra. Kaylua, uma das atrizes mais famosas do mundo bruxo. A festa estava super animada; todos se divertiam, mas Kirra não parava de pensar nos dois convidados que, para ela, eram os mais importantes. Quando ela finalmente se convenceu de que eles não viriam, a campainha tocou. Gina abriu a porta e se deparou com um menino de cabelos curtos, óculos, ombros largos uma roupa vermelha rubi com uma cobra em vermelho mais claro desenhada no peito, e uma menina loira, magra, nariz arrebitado, olhos verdes, com um vestes roxas com detalhes prateados.

Kirra se alegrou e saiu correndo para cumprimentar Jully Malfoy e Bruno Host, que ficou admirado com a beleza da ruiva. Mas logo que eles se sentaram, Thiago avistou Jully.

- O que você está fazendo aqui? – perguntou, hostil.

- Vim para o aniversário de Kirra. – respondeu Jully, naturalmente. – Ah, me esqueci, seu também, Potter.

- Não quero você aqui. Saia. – Dizendo isso, Thiago puxou a garota e foi levando-a à porta.

- Thiago, solte ela! – Kirra disse, em tom imperativo. – Eu a convidei e você não tem direito de expulsá-la.

Jully então puxou seu braço, soltando-se do garoto.

- Que belos modos você tem com meninas, Potter. – ironizou, acariciando seu pulso dolorido.

- Ela fica, Thiago. Se quiser, você sai. – Kirra disse, novamente imperativa.

Thiago encarou uma de cada vez e saiu, batendo os pés no chão.

- Desculpe-me, mas seu irmão é um Troll – a Jully disse para a amiga, que estava da cor de seus cabelos de tanta raiva.

- Eu sei! Ele acha que manda na vida de todos! Estou farta disso. Ele ainda vai pagar por isso. – Jully viu uma espécie de brilho estranho no olho de Kirra ao falar sobre o seu irmão.

- Entendam o lado dele – Bruno disse, enquanto os três iam para o exterior da casa. - Ele é o garotão Potter, acha que Sonserinos são idiotas e que os Malfoys são vermes. Com todo respeito, Jully.

- Ei, o que é aquilo? – Jully interrompeu, notando três figuras encapuzadas aparatarem a alguns metros de distância deles.

Kirra fez menção de se aproximar, mas Bruno puxou-a.

- Você não sabe o que é, não vamos sair daqui. Eles não podem nos ver daqui... – os três estavam parcialmente escondidos por uma sebe que contornava a casa.

Kirra, olhando discretamente, percebeu que eles carregavam o que parecia um corpo coberto com uma manta.

- Eles estão vindo pra cá! – sussurrou, empurrando-os para trás, de modo que os vultos não os enxergassem.

Um dos encapuzados deixou o corpo na porta da casa dos Potter e tirou o manto. O outro puxou sua varinha e gritou, apontando para o céu:

- Mosmordre!

Kirra deixou escapar um grito de susto, tampando sua boca logo depois, mas as figuras encapuzadas nem olharam para onde os três se encontravam. Imediatamente, uma caveira com uma cobra saindo pela boca apareceu no céu, em cima da casa dos Potter. Quando eles voltaram a olhar para a porta, as figuras haviam desaparecido e deixado o corpo inerte no chão.




Dentro da casa, Gina, Harry, Rony e Hermione discutiam em tom baixo e discreto sobre o andamento da busca pelas Horcruxes.

- Descobri que o cálice de Helga Hufflepuff é uma Horcrux – contava Harry. – Suspeitei disso e fui pesquisar mas a fundo... descobri que os trouxas encontraram um cálice dourado no fundo do mar Jaws, mas que ninguém conseguia chegar muito perto...

Mas a conversa foi interrompida por um clarão verde visto da janela e um grito assustado. Imediatamente, Harry, Rony, Neville e o Sr. Padang puxaram suas varinhas e foram em direção à porta. Só conseguiram ver de relance três vultos desaparatando a alguns metros de distância, e um corpo jogado na porta.

- Pai! – gritou Kirra, correndo, com Bruno e Jully. – O que foi aquilo? Quem eram? O que...

Mas a ruiva parou de falar quando viu a expressão de seu pai olhando para o corpo. Estava assustadoramente machucado: braços tortos, pernas quebradas, rosto dilacerado.

Harry não respirava. Seu olhos se encheram de lágrimas e ele não conseguia falar. Estava ajoelhado em frente ao corpo, com uma expressão desesperada no rosto.

A ruiva então reconheceu os traços identificados dificilmente por trás de todos os ferimentos: Remo Lupin era o cadáver deixado na porta de Harry Potter.

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