A Volta de Moody



- CAPITULO UM –
A VOLTA DE MOODY

Estava uma noite tempestuosa na Rua dos Alfeneiros numero 4. Harry estava trancado em seu quarto, os Dursley furiosos com Edwiges como de costume. Era a véspera de seu 17º aniversario e Harry ainda não conseguia compreender o que havia acontecido no mes anterior. Como pode? Sirius primeiro, e depois Dumbledore? Ambos vitimas de Comensais da Morte. A raiva fluía em seu sangue. Deitado na cama, olhando para o teto, suas coisas espalhadas pelo assoalho frio do quarto, tentava entender... Iria Hogwarts acabar? O que iria fazer se não pudesse voltar a Escola de Magia? Morar com os Dursley, impossível... Com os Weasley talvez... Ou então, ate mesmo sozinho... Seria difícil, mas não impossível...TOC TOC TOC
- Deça garoto! Venha Jantar! – Disse a voz grossa e rouca de Tio Valter.
Harry não conseguia pensar em mais nada... Os Dursley não estavam o incomodando muito essa semana. Parece que lembraram do seu aniversário e lembraram também, que aos 17 anos, poderia fazer magia fora da escola. Mas estava com muita fome. Não havia comido nada o dia inteiro. Então, desceu ate a cozinha.
A cozinha dos Dursley estava silenciosa como sempre, exceto pelo barulho da televisão ligada. O prato de Harry estava pobre como sempre, enquanto o de Duda, tão grande que mal via sua cara. Até que Tio Valter mencionou:
- Sabemos que amanha você ira completar 17 anos
- Certo - Disse Harry grossamente
- Sabemos também que aos 17 anos, gente da sua laia chega a maior idade – retruca Tio Valter.
- E na maior idade, você poderia fazer suas coisas fora da escola – continuou Tio Valter. – Você não precisara morar aqui também após a escola
Harry não tinha contado a eles que talvez Hogwarts acabasse. Isso seria uma grande surpresa aos tios.
Harry já havia acabado o jantar e estava saindo da mesa quando uma grande coruja - das - torres molhada entrou da tempestade voando na janela dos Dursley. Todos abaixaram exceto Harry que estendeu o braço para pegá-la e leu a carta

Prezado Sr. Potter,

Comunicamos que, depois do triste acidente com nosso diretor, a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts continuara funcionando, dirigida pela nossa querida Minerva McGonagall que perdera o cargo de professora de transfiguração e diretora da Grifinoria, logo assumido por Rúbeo Hagrid, atual professor de Trato das Criaturas Mágicas. O cargo de diretor da Sonserina foi assumido pelo Horacio Slughorn, professor de Poções. Os cargos de Defesa Contra as Artes das Trevas e Transfiguração não estão vagos. Logo saberão quem são.
Em breve, encaminharemos a lista dos materiais.
Grata,

Diretoria de Hogwarts


Harry deu um pulo de alegria. Iria voltar a escola em 1 mes!
Subiu a escada correndo e nem notou as reclamações dos Dursley. Entrou em seu quarto, bateu e trancou a porta. Já era tarde, Harry deitou em sua cama e começou a admirar o teto. Foi ficando marrom... Olhou para os lados e se viu no Saguão de Entrada de Hogwarts. Caminhou, ia entrar no Salão Principal e...TA! Acordou assustado com o alto estalo. Olhou para os lados, o coração disparado. Estava escuro, a luz da rua estava muito fraca pra iluminar o quarto. Havia algo se mexendo a alguns metros dele. Tateou a cabeceira a procura da varinha. Os Dursley haviam acordado. Achou a varinha mas antes que pudesse dizer algo...
- Ola Potter – disse uma voz rouca familiar a ele – Desculpe o susto da aparatação...
- Lumus – murmurou Harry e deu de cara com o rosto de Olho -Tonto Moody, seu olho mágico virado pra nuca e o normal fixado em Harry – Moody! Que susto você me deu! Mil coisas vieram a minha cabeça! O que você faz aqui?
- Ora, o que eu faço aqui? Vim te buscar, é claro. Mas vamos rápido pois os Dursley estão ouvindo atrás da porta – Terminou sussurrando.
- Mas para onde e como nos vamos? – Indagou Harry enquanto jogava de qualquer jeito as coisas dentro do malão e a varinha no bolso lateral da calça.
- Nós vamos para a Toca – Disse Moody – Toda a Ordem está te esperando lá, agora, já que você já é maior de idade, vamos aparatar. Ah, e parabéns, acaba de dar meia noite.
Era a segunda vez que Harry iria aparatar uma grande distancia. Ele havia passado no teste.
- Bom, vamos lá – disse Moody – Segure firme sua mala e meu braço em?
Harry segurou forte o braço de Moody.
- No três! Um... Dois...
Mas antes de qualquer coisa, os Dursley arrombaram a porta.
- Vocês não vão a lugar nenhum! – Gritou Tio Valter e correu para agarrar o braço de Harry.
- Impedimenta – bradou Harry, um jato vermelho saiu de sua varinha derrubando Tio Valter.
- TRES! – gritou Moody
Harry sentiu tudo rodar. Estava ficando enjoado. De repente sentiu seus pés baterem forte no chão e caiu de joelhos ao lado de seu malão, Edwiges piando alto, no chão lamacento da casa dos Weasley, a Toca.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.