Capitulo 5



- Do que é que você tá falando, Ted? – perguntou Harry curioso.

- Desculpa padrinho, mas eu não posso contar. – respondeu o metamorfomago antes de arrastar Remus Lupin para fora do campo de visão e de audição de todos.





Capítulo 5

Na sala de estar dos Weasley’s, oito ruivos, dois morenos, dois loiros e um castanho puderam apenas observar enquanto Ted levava Remus para o jardim.

- Do que é que eles estavam falando? – perguntou finalmente Ron, quebrando o silêncio deixado pela saída dos dois Lupin’s.

- Como o próprio Teddy disse, - respondeu Albus – não podemos contar! Tudo o que digo é que os verdadeiros culpados de estarmos aqui hoje são James e Lily.

- O que seus irmãos fizeram de tão grave? – perguntou Bill curioso.

- Meus irmãos? – perguntou Al um pouco confuso – Eu estou falando de Prongs Potter e Lily Evans...

- Albus Severus Potter! – disse James seriamente – Você não deveria ter dito isso a eles.

- Uau! – fez Scorpius numa tentativa de acalmar os ânimos e divergir a atenção deles – James Sirius Potter repreendendo alguém? Isso é inédito!

- Realmente! – concordou Lil, que também queria desviar a curiosidade dos presentes – Você anda passando tempo demais com Albus e Teddy. Onde foi parar seu lado maroto?

- Não enche, Lil! – disse o castanho – Eu só não estou nem um pouco a fim de dar idéias.

- Dar idéias? – questionou Hermione cada vez mais curiosa – Do que afinal de contas vocês estão falando?

- Eu não vou contar. – disse James categórico – E vocês três. NÃO se ATREVAM a contar qualquer coisa! Eu não estou nem um pouco a fim de enfrentar a fúria da mamãe.

- Já entendemos Jay. Não se preocupe. – concordou Albus – Mas... E o Teddy?

- O Ted que se vire! É o pai dele, oras! – completou o castanho voltando a sorrir marotamente.

- Agora, mudando de assunto... – falou Scorpius – Alguém pode me dizer...

E dito isso, Albus, Lil, James e Scorpius começaram a falar sobre tudo, qualquer coisa que não envolvesse os acontecimentos passados, ou melhor, futuros.


***


Logo depois de ser arrastado para fora da casa, Remus Lupin se viu frente a frente, novamente, com seu filho. Memórias confusas surgiram na mente dele, já que o licantropo não conseguia mais definir o que havia sido um simples sonho e o que fora real.

- Então... – disse Ted quebrando o silêncio que se instalara sobre eles – Nos encontramos de novo.

- Quando você diz de novo, você quer dizer? – perguntou Remus – Porque, teoricamente, nós devemos nos encontrar sempre, já que você é meu filho e tudo mais...

- O que eu quero dizer é... – começou Ted, uma sombra de tristeza passando por seu rosto por alguns segundos antes dele voltar a sorrir – Nos encontramos de novo numa época em que você nem é casado com a minha mãe...

- Ca-casado? – gaguejou Remus – Mas eu não vou me casar com Nimphadora!

- Você achou o que? – perguntou Ted achando graça da situação – Que numa noite qualquer do futuro ela tinha simplesmente te seduzido e engravidado?

- Bom... é... – respondeu o licantropo completamente sem jeito.

Ted não sabia se ria ou se batia em seu pai. A situação de Remus era hilária, mas ele achar que sua mãe faria uma coisa como essa era revoltante.

- Tente entender o meu lado! – pediu Remus percebendo as reações em Teddy, as mesmas reações que ele mesmo teria se estivessem em posições contrárias – Eu sou um lobisomem! Nimphadora é muito mais nova do que eu! E eu não tenho nada a oferecer a ela!

- E você já disse isso a ela um milhão de vezes, e vai dizer mais milhares de vezes, e não vai resultar em NADA! Porque, como pode ver muito bem, eu estou aqui pra provar que você PODE SIM ser feliz ao lado dela.

Remus continuou calado. Ted compreendia o pai. Por tudo o que seu padrinho tinha lhe contado, ele sabia que seu pai não acreditava merecer tal felicidade, e ainda assim, Teddy achava simplesmente irritante a maneira como Remus Lupin, o homem que deu a vida para que seu filho pudesse viver num mundo em paz, conseguia ter pena de si mesmo.

- Eu vou voltar lá pra dentro. – disse Ted dando as costas a seu pai – Pare de achar que não merecer ser feliz. Todos nós merecemos. Foi você quem me ensinou isso.

E então o metamorfomago voltou para dentro da casa, deixando para trás um licantropo pensativo.


***


Na manhã seguinte...

- Ela deve estar brincando...

Harry acordou assustado e encontrou uma meia estufada no fim da sua cama. Ele colocou seus óculos e olhou ao redor, a janela minúscula estava quase completamente obscura com neve e, na frente dela, Rony que estava sentado muito reto na cama e examinava o que parecia ser um cordão de ouro.

- Que é isso? - perguntou Harry.

- É da Lavender. - disse Rony, parecendo revoltado - Se ela pensa seriamente que eu vou usar...

Harry olhou mais de perto e deixou escapar uma risada. Pendurado no cordão em letras enormes de ouro havia a frase “Meu Namorado”.

Foi nessa hora, a pior de todas para Ron, que Lil, Jay, Al e Ted entraram no quarto.

- EU NÃO ACREDITO! – berrou Lil – Quando o papai nos contou sobre essa corrente... – continuou a ruiva pegando o cordão das mãos de Ron – Eu jurava que era mentira!

- Sua mãe não te ensinou a bater na porta antes de entrar não? – perguntou Ron tentando tirar a corrente das mãos dela – E se um de nós estivesse sem roupa?

Antes que Lily tivesse a chance de responder, a porta foi novamente aberta.

- O que está acontecendo aqui?

- Deixa pra lá... – falou Ron desanimado ao ver Ginny entrando no quarto.

- Tio Ron ganhou um cordão de natal! – contou Lil mostrando para Ginny o presente de Lavender.

E com isso, o presente virou a atração da casa, para a infelicidade de Ron, que teve que agüentar todos os seus irmãos, amigos e futuros sobrinhos tirando sarro dele.


***


Todos estavam vestindo suéteres novos quando se sentaram para o almoço de Natal, aliás, todos exceto Fleur (com quem, aparentemente, a Sra.Weasley não quis desperdiçar seu tempo) e a própria Sra.Weasley, que estava usando um chapéu azul meia-noite novo que resplandecia como diamante com o que pareciam ser pequenas estrelas, e um espetacular colar de ouro.

- Fred e Jorge me deram! Eles não são lindos?

- Bem, nós queremos te agradar cada vez mais, mãe, agora que estamos lavando nossas próprias meias. - disse Jorge, acenando levemente - Pastinaca, Remus?

- Harry, você tem uma larva no seu cabelo. - disse Gina alegre, inclinando-se sobre a mesa para tirá-la; Harry sentiu um nó em sua garganta que não tinha nada a ver com a larva.

- Kreacher? – perguntou Albus, e recebeu um aceno de concordância de Harry.

- Qu’ horrivell – exclamou Fleur.

- Sim, não é? - disse Rony - Molho de carne, Fleur?

Em sua ânsia para ajudá-la, ele bateu na tigela de molho de carne e a fez voar; Bill acenou sua varinha e o molho de carne girou no ar e voltou imediatamente para a tigela.

- Você é tão desastrrade quanto a Tonks. - disse Fleur para Rony, quando terminou de beijar Bill em agradecimento – Ela está semprre derrubande...

- Convidei a querida Tonks para vir aqui hoje. - disse Sra.Weasley, abaixando as cenouras com uma força desnecessária e encarando Fleur - Mas ela não aceitou. Você tem falado com ela ultimamente, Remus?

- Não, eu não tenho mantido muito contato com ninguém. - disse Lupin - Mas Tonks tem sua própria família para visitar, não tem? – e ao perguntar isso, Remus lançou um rápido olhar a Ted, que mesmo conversando com Fred ainda olhava para ele desaprovadoramente.

- Hmmm. Talvez. Na realidade, tive a impressão que ela estava planejando passar o Natal sozinha.

Ela deu a Lupin um olhar irritado, como se pensasse que a culpa era toda dele que ela teria como nora Fleur em vez de Tonks, mas Harry, olhando de relance para Ted, teve a impressão de que não era exatamente disso que a matriarca Weasley estava falando. Entretanto, ele se lembrou de uma pergunta que queria fazer sobre Tonks, e quem melhor para perguntar do que a Lupin, o homem que sabia tudo sobre Patronos?

- O Patrono de Tonks mudou de forma. - ele disse a Lupin - Foi o que Snape disse. Eu não sabia que isso podia acontecer. Por que seu Patrono mudaria?

Lupin passou um tempo mastigando seu pedaço de peru e o engoliu antes de dizer lentamente:

- Ás vezes... Um grande choque... Uma crise emocional... – e a cada palavra que saia de sua boca, o licantropo se sentia culpado. Principalmente porque o olhar de Teddy continuava sobre ele.

- Ele parecia grande, e tinha quatro pernas - disse Harry, golpeado por um súbito pensamento e abaixando sua voz - Ei, não poderia ser...?

- Arthur! - disse Sra. Weasley repentinamente. Ela tinha se levantado da cadeira, sua mão estava pressionando o coração e estava olhando fixamente para fora da janela da cozinha.

- Arthur, é o Percy!

- O quê?

O Sr. Weasley olhou. Todos olharam rapidamente para a janela, Gina ficou de pé para olhar melhor. Lá, com certeza absoluta, estava Percy Weasley, passando pelo jardim cheio de neve, seus óculos de aro de tartaruga brilhando na luz do sol. Entretanto, ele não estava sozinho.

- Arthur, ele está... Ele está com o Ministro!

E com absoluta certeza, o homem que Harry viu no Profeta Diário estava andando ao lado Percy, mancando ligeiramente, sua juba de cabelos acinzentados e seu casaco preto manchado de neve. Antes que qualquer um deles pudesse dizer alguma coisa, antes que o Sr. e a Sra. Weasley fizessem mais trocas de olhares surpresos, a porta de trás se abriu e lá estava Percy. Houve um silêncio doloroso por um momento. Então Percy disse formalmente:

- Feliz Natal, Mamãe.

- Oh, Percy! - disse a Sra. Weasley se jogando nos braços do filho.

Rufus Scrimgeour parou na entrada, apoiado em sua bengala e sorrindo enquanto observava a cena de afeto.

- Desculpe-me por essa intromissão. - disse ele, quando Sra.Weasley olhou para ele, irradiando e limpando os olhos. - Percy e eu estávamos na vizinhança trabalhando, você sabe, e ele não pôde resistir de vir aqui e ver todos vocês.

Mas Percy não mostrou sinal algum de querer cumprimentar alguém do resto da família. Ele ficou quieto e imóvel, e começou a observar todas as pessoas. Sr.Weasley, Fred, e Jorge estavam todos observando-o, enfrentando-o cara a cara.

- Por favor, entre, sente-se, Ministro! - convidou eufórica a Mrs. Weasley, ajeitando seu chapéu. - Coma ou pouco, ou beba... Quer dizer...

- Não, não, minha cara Molly. - disse Scrimgeour. Harry supôs que ele tinha checado o nome dela com Percy antes deles entrarem na casa. - Eu não quero me intrometer, eu não estaria aqui se Percy não quisesse vê-los assim tão de repente.

- Oh, Percy! - disse Sra. Weasley com ternura, alcançando-o para beijá-lo.

- Nós só vamos ficar uns cinco minutos, então eu vou dar uma volta no jardim enquanto vocês conversam com Percy. Não, não, eu lhe asseguro que não quero me intrometer! Bem, se alguém pudesse me mostrar esse jardim charmosíssimo... Ah, aquele jovem já terminou, por que ele não me leva para dar uma volta?

A atmosfera ao redor da mesa mudou perceptivelmente. Todos olharam de Scrimgeour para Harry. Ninguém parecia entender o que Scrimgeour pretendia quando fingiu não saber o nome de Harry, ou pensar que era natural que ele fosse o escolhido para acompanhar o Ministro ao jardim quando Gina, Fleur, e Jorge também estavam com os pratos limpos.

- Sim, tudo bem - disse Harry entre o silêncio.

Ele não convenceu ninguém, toda a conversa de Scrimgeour de que eles estavam na vizinhança, que Percy queria ver sua família... A razão real que eles tiveram para ir até lá foi que Scrimgeour poderia conversar sozinho com Harry.

- Tudo bem - ele disse baixo, enquanto passava por Lupin, que já estava se levantando de sua cadeira. – Bem. - completou, quando Sr. Weasley abriu sua boca para falar.

- Maravilha! - disse Scrimgeour, voltando para deixar Harry passar através da porta atrás dele. - Nós só iremos dar uma volta pelo jardim, e Percy estará livre. Continuem, todos!

Todos, menos a Sra. Weasley, ficaram observando Harry e o ministro saírem para o jardim.

- Tio Percy! – disse Ted com um olhar maroto – Finalmente uma chance de te conhecer!

James, Albus, Lily e Remus reconheceram aquele olhar. Os três primeiros porque sabiam que um olhar maroto significava diversão e o terceiro por já ter visto esse mesmo olhar em seus dois melhores amigos e, por isso, sabia que Percy Weasley não sairia dali intacto. Ao menos não o ego dele.

- Tio? – perguntou Percy confuso – Até onde eu sei nenhum dos meus irmãos tem filho. Ainda mais um dessa idade.

- Oh! – fez James entrando na brincadeira – Você não sabia Tio Percy? Somos todos seus sobrinhos!

- É! – concordou Lily – É assim que se chama, os filhos da sua irmã...

- COMO É? – perguntou Percy assustado – Ginny! Como... quem... quando?

E depois dessa explosão incoerente, Ginny, Ron, Fred, George, Bill, James, Ted, Albus, Lily e Scorpius começaram a gargalhar. Remus e Arthur tentavam segurar o riso, Fleur não entendia nada do que estava acontecendo e a Sra. Weasley ficou simplesmente furiosa.

- Garotos! Nesta casa se respeitam os mais velhos! Suas mães não lhes deram educação?

- Bom... – disse Albus quando conseguiu parar de rir – Tentar elas até tentaram... Mas somos descendentes dos Marauders! O que você esperava Vovó?

A interferência dos viajantes conseguiu amenizar o clima que havia se formado depois de Scrimgeour levar Harry para o jardim, e a família Weasley até conseguiu aproveitar um pouco a visita de Percy, ou ao menos a Sra. Weasley aproveitou.

Harry, porém, não quis falar muito sobre a conversa que teve com o ministro da magia, e por mais que insistissem, os Weasleys e Remus continuaram sem saber o que exatamente foi dito.

Apesar de tudo isso, os dias finais das férias passaram tranquilamente, e logo os adolescentes tiveram que voltar para Hogwarts.

No dia marcado para voltarem, Harry, Ginny, Ron, James, Albus, Ted, Lily e Scorpius usaram o pó de flu para voltarem, saindo na lareira da sala da Professora McGonagall.

- Cuidado com o pó. – disse a professora – E o diretor quer vê-los.

- Mas nós não fizemos nada! – protestou Scorpius.

- É sobre a viagem de volta. - completou ela.

Se despedindo na porta da sala de McGonagall, Harry, Ron e Ginny foram para o salão comunal, enquanto nossos viajantes do tempo caminharam lentamente para a direção.

Ao entrarem na sala de Dumbledore eles viram que o diretor não estava sozinho. Severus Snape estava sentado confortavelmente em uma poltrona e não dirigiu nem sequer um olhar na direção deles.

- O Senhor queria nos ver, diretor? – perguntou Albus.

- Sim, meus jovens. – respondeu o diretor fazendo aparecer cinco cadeiras e deixando-os se acomodarem – Creio que seu passeio pelo tempo esteja terminado. É hora de voltarem para casa, antes que a linha do tempo seja completamente arruinada.

- Nós podemos pelo menos nos despedir dos outros? – perguntou Teddy tentando soar inocente.

- Mas é claro! – sorriu Dumbledore – O professor Snape irá com vocês, e assim que se despedirem ele os levará de volta para o verdadeiro tempo de vocês.

Sem dizer nenhuma palavra, Severus Snape saiu da sala do diretor, sendo seguido, a alguma distância, pelos nossos viajantes. Eles caminhavam em direção a sala comunal da Grifinória, onde Harry, Ron, Hermione e Ginny deveriam estar.

Snape continuou apenas andando, sem se importar em olhar para trás e ver se estava ou não sendo seguido, o que deu a James uma idéia:

- Ei! – chamou Jay baixinho – Ele não sabe como o feitiço funciona... E se a gente...

- Será que ele cai nessa? – perguntou Albus.

- É do seboso que estamos falando, Al... – lembrou Ted.

- É! – concordou Lil – Mas pra isso temos que convencer ele a nos devolver as poções!

- Tem razão! Como faremos isso? – perguntou Albus.

- Acho que sei como... – disse Scorpius – Tudo o que temos que fazer é...

E formado o plano, eles alcançaram Snape quando ele já estava em frente ao retrato da mulher gorda.

- Andem. – mandou Severus – Não tenho o dia todo. Se despeçam e peguem o que for de vocês. E, de preferência, façam isso rápido!

Sem discutir, eles deram a senha e passaram pelo buraco do retrato, com Snape permanecendo do lado de fora.

- O que é que vocês aprontaram? – perguntou Hermione.

- Nada! – defenderam-se.

- Nós vamos pra casa... – respondeu Teddy – Viemos apenas nos despedir!

- Mas já?! – disse Harry.

- É! A não ser que vocês queiram conhecer o futuro. – brincou James.

- A única parte chata é que o ranhoso vai junto... – lamentou-se Albus – Mas temos que nos apressar, ele tá esperando a gente do lado de fora.

Os garotos subiram para seus respectivos dormitórios, pegaram os pouquíssimos objetos pessoais que tinham e mais algumas coisas de “lembrança”. Depois, desceram novamente as escadas e, juntos a Harry, Ginny, Ron e Hermione, saíram do salão comunal.

- Que comovente. – disse Snape irônico – Vieram todos se despedir.

- Já sabe como funciona o feitiço, professor? – perguntou Scorpius.

- Se eu não soubesse, de que adiantaria eu estar aqui?

- Foi só uma pergunta inocente! – continuou o loiro – Afinal, é o senhor que está com as poções...

- Falando nas poções, o senhor poderia devolvê-las? – pediu Ted – É que o padrinho não vai ficar nem um pouco feliz se descobrir que eu deixei alguma delas aqui...

De má vontade, Severus pôs a mão em um de seus bolsos e tirou vários vidrinhos com poções laranjas e roxas.

- Obrigado. – disse o metamorfomago pegando todas elas de volta.

- Se estão todas com você, como espera que eu os leve de volta? – perguntou Severus.

- Ora, senhor. – argumentou Ted – Eu entreguei ao diretor quatro vidros de poção laranja e cinco vidros de poção roxa. Eu só estou vendo quatro de cada, portanto eu assumi que o senhor estava com o vidro que falta.

- Mesmo? – perguntou Snape um pouquinho embaraçado – O outro vidro quebrou. Portanto, teremos que usar os que estão com você.

- Sério? – perguntou Ted – Isso vai ser mais fácil do que eu pensei!

- Do que você está falando? – perguntou o professor.

- Disso. – e sem um segundo de hesitação Ted jogou um dos vidros laranjas no chão e disse – Tempurus passatus, 1977.

Antes que qualquer um deles pudesse dizer mais alguma coisa, uma fumaça laranja envolveu a todos. Aos viajantes, a Snape e também a Harry, Ron, Ginny e Hermione, que estavam o tempo todo observando a cena.


***


Corredor em frente ao quadro da mulher gorda, 5 de janeiro de 1977.

Quatro garotos estavam voltando para o salão comunal depois do jantar. Antes, porém, que alcançassem seu objetivo, uma intensa fumaça laranjada apareceu bem em frente ao quadro da mulher gorda, deixando a mostra a sombra de 10 pessoas.

- Quem são vocês? – perguntou um garoto de cabelos negros arrepiados e olhos castanho-esverdeados escondidos atrás de um óculos de armação redonda – De onde saíram?

- Er... Oi, vovô... Lembra da gente? – perguntou Lil.

******************

N/a: Olá! Como vão?
Devo dizer que o numero de comentários do ultimo capitulo foi muito baixo!!
mas, um agradecimento ENORME a: Alexandra Zambini (Prometo que vou dar uma olhada na sua fic!) Laurenita (Obrigada! espero que goste desse cap!) e Carolz (aqui está ele!), que comentaram a o cap anterior!

e pessoal, COMENTEM BATANTE!!!!

UMA ENQUETE!
Quem QUER que o futuro seja mudado? ou seja, que os marotos descubram tudo o que aconteceu e CONTINUEM sabendo disso depois que os viajantes voltarem pro tempo certo?

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