A Perda



O céu estava fechado. Com isso ele soltou uma rajada de relâmpagos que anunciou o início. Voldemort lançou logo um feitiço em direção à Harry, este por sua vez se defendeu com o PROTEGO. Minerva logo atacou com outro estupefaça.
Snape correu para cima de Harry junto a Bellatrix, ambos atacaram um com uma magia de cor laranja e outro de cor vermelha. Rany percebeu e defendeu seu amado usando outra magia repulsora. Harry agradeceu e atacou de volta. Rony e Hermione atacaram Pedro e Ágatha. Draco e Diana seus pais.
Narcisa usou uma magia vermelha, Diana se abaixou e a magia acabou acertando uma árvore atrás dela.
- Você errou! Mamãezinha querida! – Diana falou mostrando a língua.
- Acertei, querida! – a outra respondeu no mesmo tom de ironia. E a árvore que estava atrás dela caiu e a prendeu contra o chão. – e agora, quem está por baixo?
- Sua... – Diana reclamou.
- Diana!!! – Draco gritou a correr para auxiliar sua irmã.
- Para onde pensa que vai, garotão? – Lúcio impediu sua passagem. – BOMBARDA!
- PROTEGO! – Draco falou, impediu de seu corpo explodir, mas essa tremenda força o impulsionou para trás.
- É, vocês ainda precisam de muita experiência... – ele falou.
Estavam todos em desvantagem, Hermione e Rony estavam muitos fracos em relação à Ágatha e Pedro, apesar que Pedro era muito medroso.
- Granger, ficarás morta apartir dessa noite! CARPE RETRACTUM! – Hermione foi puxada em direção de Ágatha. Essa devolveu o golpe dado por Hermione dias atrás.
Hermione caiu em chão duro, seu queixo foi cortado. Ela levantou com dificuldade e devolveu um golpe de ESTUPEFAÇA. Rony defendia-a como podia, se dependesse de Pedro Pettigrew a batalha já estava ganha.
Rony, ao deixar Pedro ao chão prestes a acabar com ele, percebeu que Hermione havia caído. Voltou-se e correu para ajudar sua amada. Pedro se levantou e usou uma magia que cortou toda as costas de Rony. Ele caiu ao chão.
Hermione gritou de horror e correu para junto de Rony. Caiu colocando-o em seus braços, ele sangrava muito.
- Hermione... – Rony tentava falar, ele estava com muita dificuldade. – saia... daqui... corra agora!...
- Não vou deixar você aqui sozinho! Se tiver que morrer, morrerei junto com você! – Hermione falou apertando-o a si.
- Ahh, isso é tão emocionante! – Ágatha debochava junto a Pedro. Ambos riam muito. Apontavam suas varinhas em direção dos dois. Eles estavam sem defesa. Rendidos.
Já Rany, estava muito ocupada lutando contra Bellatrix. Diferente da última vez, Bellatrix parecia que estava mais confiante, falava debochando e rindo muito. Rany lhe acertava umas ESTUPEFAÇAS, mas não fazia muito efeito. Bella usava muito bem os PROTEGO. Rany nesse momento havia visto que Draco havia caído. Usou a mesma magia de Lúcio, BOMBARDA, Bellatrix caiu ao chão. Rany se aproximou para a render, porém ela lhe agarrou o pé e usou um DIFFINDO, o que acabou a cortando fundamente o pé. Rany gritou tão alto que Minerva e Harry pararam de repente a lutar contra Snape e Voldemort.
- ACABOU! – Voldemort gritou logo após o de Rany.
- O que?! – Harry estranhou.
- OLHE EM SUA VOLTA, POTTER! – Voldemort falava com a varinha em punho. Harry e Minerva pararam e perceberam que a maioria dos professores da escola havia sido derrotados e os garotos estavam rendidos. – NÃO TEM MAIS VOLTA, VOCÊS FORAM RENDIDOS... APENAS RESTA VOCÊS!
Nesse momento, um terremoto muito alto estava vindo da floresta. Havia chegado uns seis gigantes, muitas cobras e um basilisco. Muitos dementadores e alguns lobisomens, além de mais uns Comensais da Morte.
- Um basilisco! – Minerva falou cobrindo o rosto ao perceber o monstro. Harry fez o mesmo. – Como você...
- Vamos dizer que venho fazendo algumas experiências... – Voldemort falou. – Agora será o fim de vocês... e apartir desse momento, eu serei o imperador das trevas!!!
Voldemort riu e fez um sinal para os outros comensais da morte. Todos, ao mesmo tempo, fizeram magias verde, AVADA KEDAVRA. Seria o fim de tudo?
Não. De repente vários Aurores surgiram do nada salvando todos e recomeçando a luta. Entre eles estavam Tonks, Shackelbolt, Lupin, Melissa, Everlin, Sirius e o estranho Eudar. Eudar se aproximou de Hermione e Rony, mandou urgentemente virar Rony e depositou um líquido vermelho escarlate. Rapidamente as feridas de Rony foram curadas.
- Ah! Foi por isso que você tem sumido ultimamente! Você é um vampiro, não é? – Hermione falou soltando Rony, correu atrás de Eudar no meio da batalha. Ele correu até Rany jogando o mesmo líquido nela, curando-a.
- Obrigada! – Rany falou.
- Por nada!
- Responde! Você é um vampiro, não é? – Hermione insistia.
- Sou!
- Mas...
- Prepare-se!
- Pra que?
Nesse momento, havia aparecido um show que eles jamais iriam esquecer.
De todas as partes apareceram pessoas, dragões, acromântulas, algumas pessoas que montavam pégasus. Ainda uma senhora rústica de faces rosadas e cabelos mais brancos que a lua no céu. Ainda outro velho que apareceu com as duas mãos brilhando com uma luz lilás, tinha o rosto suave e branco, combinado com uma barba também muito branca.
Todos os dois lados estavam lutando, tentavam se desviar do basilisco, mas ele acabava matando alguns que montavam pégasus. Até que um ruído alado cortou os ares. Um brilho de fogo cortou o céu escuro e sem estrelas. Fawkes correu até o basilisco e lhe feriu os olhos, como Harry o vira fazer em seu segundo ano. Agora, ele não poderia matar pessoas apenas com os olhos. Voldemort havia gritado de ira após presenciar tal evento. Todos pareciam lutar, agora, de igual para igual. Até que os Seis Bruxos Escolhidos foram surpreendidos pelos Arqui-bruxos inimigos, se defenderam bem, e recomeçaram a lutar contra eles.
Harry estava muito ocupado e com extremo prazer em estar combatendo contra Severo Snape, seu inimigo desde sua vida em Hogwarts. Harry tinha certeza que se não houvesse Snape, tudo na escola seria melhor.
Lutava contra ele com habilidade e cautela, sabia que Snape obtinha magias ocultas e inventadas por ele mesmo. Conhecia o SECTUMSEMPRA, uma das magias mais poderosas dele. Snape por sua vez, sabia que Harry lutava com raiva e instinto de vingança. E ao mesmo tempo tomava muita cautela.
Bellatrix rodeava Rany com muita habilidade e crueldade. Atacava-a com CRUCIATUS, Rany se defendia como podia. Até que Bellatrix conseguiu estabilizar o ataque e pôde ver Rany sofrer e retorcer-se no chão. Harry parou de lutar por um momento e viu Rany se debater no chão. Porém, Rany arranjou forças e neutralizou o CRUCIATUS com o ATUS. Ela se levantou e usou o BOMBARDA MAXIMA, Bellatrix se defendeu com uma aparatação. Rany não sabia onde essa mulher horrível estava.
Draco e Diana lutavam contra seus maiores pesadelos. Sabiam o quanto seus pais eram poderosos. Mas também tinham cartas na manga. Todos os melhores ataques desenvolvidos por eles, os irmãos já conheciam. Lúcio havia lançado uma magia de cor azul brilhante o que acertou seu filho, fazendo-o cair ao chão. Diana o ajudou a levantar e percebeu que ele havia se cortado no peito. O sangue do loiro estava jorrando azul. Ela apontou a varinha rapidamente no peito e murmurou algo, estancando o sangue e revigorando o irmão. Ao fazer isso, ela foi lançada ao chão por outra magia branca brilhante. Levantou-se e usou a mesma magia de volta, “HIGNATI”. A mãe caiu e percebeu o seu pulso vibrar, percebeu que estava com cãibra. Diana pensou rapidamente e usou o EXPELLIARMUS. A varinha da mãe voou longe.
- Sua bruxinha vadia! – Narcisa gritou com suas roupas negras brilhantes.
- Diana Malfoy! Você é uma desonra ao nome da família! – Lúcio gritou ao lado da mulher.
- Pai, mãe... digo... – Diana aproximou-se do irmão já em pé e com a varinha em punho e apontada aos pais. – Lúcio e Narcisa Malfoy, apartir de hoje, criaremos um novo significado ao nome dos Malfoys!
- VADIA! – Narcisa não agüentou e, como se esqueceu da varinha e lembrara de ser mãe, pelo menos dessa vez, correu na direção da filha e essa usou um grande e poderoso ESTUPEFAÇA.
Narcisa caiu no chão inconsciente. Lúcio não soube o que fazer, apenas viu vir na sua direção duas rajadas enormes de uma luz vermelha. Era dois ESTUPEFAÇA criados pelos próprios filhos e o que fez cair no chão ao lado da mulher.
- Está acabado! – Draco falou abraçando a irmã, e deu-lhe um beijo na testa.
- Nossos pais, sim! Mas a guerra, não! – Diana falou correndo para ajudar os outros.
Hermione estava junto à Everlin Harlow, juntas lutavam contra Ágatha Harlow, irmã de Everlin. Ambas cercavam-na mas ela era muito poderosa. Hermione chegara a se transformar, usava ataques poderosíssimos e elétricos. Everlin fazia o que podia, pois a maioria dos ataques batiam nela e não faziam efeito. Nesse momento seco e intrigante, Draco e Diana se transformaram e vieram ajudar Hermione. Diana usou jatos de água fortes e Draco arremessou pedras de imensa grandeza. Ágatha as destruía com ataques elétricos mais fortes.
- Draco! Ajude o Rony, ele precisa de ajuda! Os gigantes estão sendo controlados por Pedro Pettigrew. Vá agora! – Hermione gritou defendendo Everlin de um ataque elétrico de Ágatha.
- OK, Hermione! – Draco saiu correndo.
Rony estava muito encrencado. Pedro fazia ataques até, um pouco, débeis, mas usava do poder esmagador dos Gigantes. Jogavam pedras, faziam pequenos tremores de terra.
Draco chegou nessa ocasião. Draco imediatamente pensou numa alternativa. Logo gritou para Rony se transformar no Bruxo Escolhido. Esse obedeceu perguntando o que ele queria. Pediu para que ele pulasse bem alto quando ele pedisse. Quando isso aconteceu, Rony pulou e foi atacado com uma magia verde brilhante. Rony debateu com um golpe de ESTUPEFAÇA fazendo uma ligação que o fez ir mais para cima. Enquanto isso, Draco fazia um grande tremor de terra, fazendo os Gigantes caírem em terra. Quando Rony aterrizou, Draco pediu para que prendesse os grandões com cipós e raízes. Rony obedeceu e os gigantes estavam presos e fora da briga.
Draco aproveitou a ocasião e acertou uma pedra na cabeça de Pedro o que o fez cair desmaiado e com uma terrível dor quando acordasse.
- Vamos voltar e ajudar a Hermione e a Diana! – Draco falou já voltando.
- Nossa! Você e muito esperto, hein! – Rony falou com cara de bobo.
***
Enquanto Draco corria para ajudar Rony, Hermione e Diana foram presas por forças descomunais de Ágatha. Parecia que ela era a mais forte dentre eles.
- Por que você é tão forte? – Hermione perguntou presa como se fosse um animal acabado de caçar ao ar.
- Bem, pensei que soubesse... sou a mais experiente dentre os Arqui-bruxos aqui! Por isso, minhas forças de Arqui-bruxa somada à minha experiência, tudo fica mais fácil! Hehehehe! – Ágatha falava com seus cabelos longos e negros que mal podiam se ver na noite mal iluminada.
- ESTUPEFAÇA!
A magia bateu na mulher de preto, mais não fez nenhum efeito. A mulher se virou e viu outra mulher parecida com ela. Apenas tinha os cabelos mais curtos e o rosto mais bondoso e misterioso.
- Quase ia me esquecendo de você, irmãzinha... – Ágatha falou esticando a outra mão livre à sua irmã. Uns raios saíram da mão dela e cercou a irmã, dando-lhe choques extremos. – Espero não mais poder ver essa sua carinha de boazinha! Morra desgraçada!
Everlin gritara como jamais havia gritado. Esticou a mão como pôde. Devia tentar algo ou iria morrer. Hermione e Diana estavam gritando desesperadas por isso. Senti algo estranho na pele. Sentia uma paz. Mas tudo isso foi encerrado por um grande tremor de terra e toda a energia irradiada por Ágatha havia desaparecido.
- O quê?! – Ágatha não estava entendendo. – Como você fez isso?
- Coff, Coff! – Everlin estava tossindo, não sabia o por quê. – Não fui eu, sua idiota!
- Como ousa?! – Ágatha estava com muito ódio e avançava lentamente em direção de Everlin. Não via nada ao seu redor. Porém, Everlin não conseguia se levantar nem tampouco se defender.
- Ah, você não vai não! – Hermione fizera raios que prenderam sua inimiga.
- Exatamente isso! – Diana a cercou com uma água que subiu até o pescoço dela. Mas a água era dura. A mesma água usada quando fora possuída por Voldemort.
- Suas...
Diana correu e entrou na água e tirou a varinha dela. Voltou ao lado de Everlin e a levantou. Nesse momento, Draco chegara junto com Rony. Ambos ajudaram: Draco cercou a água com pedras enormes e Rony ajudou reforçando essa espécie de “lacre” com cipós, assim como fizera com os gigantes.
Ágatha estava presa por um bom tempo. Eletricidade não faz efeito em rochas.
- DEIXEM-ME SAIR, SEUS BRUXOS IDIOTAS! – Ágatha gritava desesperada e arranhando as pedras sem poder fazer nada.
- Mais uma! – Diana falou.
- Vamos ajudar o Harry e a Rany! – Hermione falou correndo.
***
Rany estava ficando muito ferida. Harry e Snape estavam de certa forma empatados. Bellatrix fazia de tudo para acabar com o coração de Harry.
Ray estava assistindo tudo de longe junto com David no Salão Principal de Refeições. O salão estava repleto de feridos e alguns mortos. Muitos desses, não estavam ali. Estavam na barriga dos monstros e cobras de campo de batalha. Tinham acabado de recuperar Everlin Harlow que estava muito debilitada.
Haviam presenciado que os quatro Bruxos Escolhidos livres estavam sendo atacados por lobisomens. Faziam de tudo para não serem mordidos. Viram também que os irmãos gêmeos Wesley haviam chegado para ajudar na batalha com seus fogos mágicos, o que assustavam as cobras, as mantícoras e alguns lobisomens medrosos.
- O que você acha, Ray? – David perguntava supervisionando alguns alunos que ajudavam a colocar outros que estavam machucados dentro do salão.
- Precisamos de ajuda! Esses alunos dos anos anteriores não têm o conhecimento necessário para ajudar a curar os feridos!
- Você não acha que somos capazes? – David perguntara curioso.
- Claro que não! Veja só quantos feridos... – Ray falou. Realmente eram dezenas. Além do mais isso tudo os desgastaria.
- Nossa!
- Deus nos ajude!
- Merlin também!
Nesse momento, como se fosse um milagre, de todos os cantos e da lareira, saíam várias pessoas: umas com roupas alvíssimas, outras com roupas casuais e pijamas, e outras ainda com o uniforme da escola. Os olhos de Ray e David brilharam com tal vislumbre de pessoas.
- O que vieram fazer aqui? Por que não estão em casa protegendo os seus filhos? – David perguntou.
- Viemos ajudar! – Molly Wesley falou com seu roupão verde-claro. – Não podíamos ficar em casa sabendo que o futuro da humanidade está nas mãos das pessoas que estão batalhando lá! Nós, mães, vamos ajudar os feridos para ajudá-los a se recuperarem para voltar à luta. Para isso trouxemos algumas enfermeiras do Hospital St. Mungus. Pais, vão ajudar no campo de batalha! Já!
- Sim, e esses alunos? – Ray perguntou severa.
- Nós vamos ajudar em campo e ainda na recuperação de feridos e mortos! – Simas Finnigam falou meio tímido.
- Então vamos à luta!
***
A situação de Rany e Harry estava muito ruim. Ambos estavam costas a costas. Defendiam-se como podiam. Bellatrix fez um CRUCIATUS novamente e Harry a livrou do feitiço, porém...
- SECUMSEMPRA!!! – Snape gritou.
Os olhos de Harry brilharam. Olhou para o lado. O peito de Rany estava jorrando em sangue. Harry correu e abaixou-se ao lado de sua amada.
- Rany!
- Não se preocupe comigo! Preocupe-se em defender o mundo, Harry! Você é o escolhido! – Rany falava com dificuldade.
- O mundo não vai ser o mesmo sem você, Rany!
- Você vai conseguir viver sem mim! Meu amor!
- Pare de ser pessimista, Rany! Não vamos nos separar...
- Isso é certo, meu amor, mas vamos Ter que ficar separados por uns tempos...
- Rany, por favor...
Nesse momento, Snape e Bellatrix se juntaram e apontavam para ambos. Porém, Harry não percebeu nada!
- Meu amor, vença Voldemort por mim!
- Rany...
- AVADA KEDAVRA!!!!!
Duas luzes verde correram na direção deles. Com pouca força que restava em Rany, e cambaleando, ela se levantou e ficou com os braços abertos e recebeu a Maldição Imperdoável. Caiu no chão com os olhos fechados e com o semblante de paz.
- NNNNNNNÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOO!!! – Harry gritou cheio de dor.
Todos os outros Bruxos Escolhidos pararam e viram a cena dramática e terrível.
Rany havia morrido.

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