O Lobisomem

Quando se viram, Rany e Harry estavam nos terrenos do pai de Rony. Melissa não estava ali com eles. Acharam estranho não descerem pela lareira da família Wesley, e estranho Melissa não estar com eles. Porém, sabiam que ela podia se virar muito bem. Mas...
- Harry, eu vou procurar minha madrinha, enquanto isso, você vai pegar o Rony, certo? – perguntou Rany. – que estranho não entrarmos na casa deles não é?
- É mesmo! Vou lá!
Rany então sai correndo por dentro do mato atrás da sua madrinha. Mas Harry pára pensativo com um imenso sorriso nos lábios, pensando que tinha achado a mulher da vida dele: corajosa, poderosa, e que tivesse algo em comum, ou seja, a luta em acabar com Lorde Voldemort. Mas depois desse breve pensamento, ele sai em busca do amigo.
Era mais ou menos duas horas da manhã. Harry não sabia o que fazer. Iria bater na porta e dizer que Rony estava correndo risco de vida? Não! Tinha que acalmar a família. Mas como?
Quando Harry chegou mais perto da casa tão singela e confortável. Ele se exaltou um pouco. Mas bateu. Deu três pequenas batidas. Após isso reparou mais na casa. Viu que algumas luzes, da sala e da cozinha, estavam acesas. Mas o do quarto de Rony, não! Harry levou um pequeno susto, quando Molly, a mãe de Rony, veio atender a porta. Como sempre ela o atendeu com muito entusiasmo e alegria.
- Harry Potter! Como vai? Mas por que veio tão cedo assim? Ronald está dormindo ainda! Só estamos eu e Gina acordadas.
- Bom...
- Eu sei! Você se pergunta o que estamos fazendo à essa hora, não é? Bom, eu lhe digo. – Gina vindo da sala com um pequeno saco com linhas de lã e um grande cachecol feito por ela. – Nós estamos fazendo cachecóis. Rony quer dar um para Hermione. E eu quero dar um para...
- Para quem, dona Gina? – pergunta Molly, desconfiada.
- Com licença. Posso ir lá para cima? – perguntou Harry no meio daquela pequena bagunça.
- Sim, querido. Pode.
Harry sobe apressadamente as escadas. Então com aquela barulheira que Molly faz quando descobre que Gina tem um namorado, o Neville Longbottom, o pai de Rony acorda.
- Eu ouvi a voz de Harry Potter, é verdade que ele está aqui? – pergunta o pai de Rony.
- É sim querido!
Então ao subir até ao quarto de Rony que está profundamente dormindo, como sempre. Harry tenta acordar Rony. Mas nada consegue. Então ele faz uma pequena magia que dá um choque fraco. Rony acorda na hora.
- O que é? O que foi? O que aconteceu? – pergunta Rony.
Harry encurta a história o máximo possível, e diz para ele para sair dali o mais rápido o possível. Quando Rony se levanta, o pai de Rony entra no quarto.
- Para onde os dois vão juntos?
- Desculpe senhor Wesley, mas temos que sair o mais rápido daqui. – explica Harry.
- Quero saber o motivo. – exige Wesley.
- Ai. Vou encurtar o máximo. É o seguinte: Eu, Ranany Nichols, Hermione Granger e seu filho, somos todos os Bruxos Escolhidos. – nesse momento Harry fica meio desconfiante, e o Senhor Wesley fica apreensivo. – E aconteceu algo em Hogwarts que ninguém pode entrar lá para saber. Mas acho que é algo a ver com Voldemort.
- Vocês acham que podem falar baboseiras para se encontrarem escondidos com as meninas. Ronald você não vai. Me desculpe Harry, mas as coisas tem limites.
- Senhor Wesley, o que podemos fazer para o senhor acreditar em nós? – pergunta Harry, junto de Rony.
- Bom... vocês estão dizendo que são os Bruxos Escolhidos, ou seja, é uma lenda, então me provem.
- Certo! – afirmou Rony.
Então Harry toca firmemente no seu pendente de rubi. E Rony coloca seu cinto e o toca também. E de lá emana duas luzes de cores diferente: uma vermelha e outra verde. Quando a transformação se completa, senhor Wesley cai com o queixo caído e espantado.
- Podem ir!
- Temos que ir agora Rony! – falou Harry à Rony.
Quando eles estão quase saindo. A Molly intercepta eles e pergunta:
- Para onde vão?
- Acho melhor não saberem. Se não é capaz de vocês ficarem em perigo. Adeus. – responde Harry se retirando.
Rony volta e dá um beijo na mãe, como sempre faz quando sai. Mas quando Harry e Rony chegam nas escadas, Rany e Mel entram na casa, sem permissão, já falando e gritando.
- Harry... há um lobisomem aqui. Temos que ir agora! Vamos! – falaram juntas Mel e Rany.
Quando Harry e a turma saem, está lá o lobisomem parado olhando a casa. Depois encara a turma. E nesse momento Rany começa a se transformar, tocando seu anel mágico. Então começa a luta. Rany fica no céu fechando o tempo da noite, trazendo nuvens pesadas que começam a cair no lugar. Harry começa a liquidar o lobisomem com cargas pesadas de chamas poderosas. Rony faz com que o lobisomem fique debaixo da terra por alguns momentos para eles fugirem.
Enquanto essa grande batalha acontecia Melissa queimava algumas madeiras pra usarem de novo o Pó de Flu. Mas o fogo estava difícil de acender. A família de Rony ficava observando a luta nas janelas, pois a luta era na frente da casa deles. Quando olhou para trás para ver se Harry estava disponível, ele estava muito ocupado tentando manter o lobisomem debaixo da terra. Mas era a única opção para o fogo brotar: as chamas de Harry.
- Harry! Pode me ajudar aqui? – perguntou Melissa.
- Claro! Espere um pouco! – virando a cabeça em direção de Rany, Harry falou – Rany! Pode ficar no meu lugar um pouco?
- Já estou indo. – responde Rany.
Quando Rany pega a posição de Harry. Harry com um simples gesto acende um pedaço de madeira. E então Harry sai com aquele pedaço de madeira na mão para bem longe da casa dos Wesley. Quando Rany vê que Harry está o mais longe o bastante ela olha fixamente para Rony, com um pouco de dificuldade, pois os ventos que ela solta, são muitos fortes.
- Rony... Vá! Tenho que segurá-lo por alguns instantes.
- Não Rany. Você ficará aqui sozinha?
- Sim, mas eu vou com vocês. Mas nós dois aqui parados não vai dar em nada. Ele está quase saindo. Vá agora! – ordena Rany.
- Certo! Mas tome. – ele dá a ela um pequeno saco.
- O que é que tem aí?
- Pó de Flu.
- Certo, vá agora!
Quando Rony sai correndo ao encontro de Harry e Mel, o lobisomem sai debaixo da terra. Só ficando Rany e ele ali. Rany começa à fazer os ventos mais fortes que ela já conseguiu fazer. O lobisomem corre entre os ventos fortíssimos que Rany lança, mas cada vez mais ele chega mais perto. Rany começa a pensar que vai morrer naquela hora. Mas pensou: “eu não vou morrer aqui, não agora, pondo a vida dos Wesley em perigo. Mas eu não quero morrer!!! Eu quero viver. Viver minha vida junto de Harry. Junto de meus amigos!!! Não!!! Eu não posso morrer!!!”. Nesse momento, ela repete a última frase dita o mais alto possível, chorando:
- EU NÃO POSSO MORRER!!!
Então os ventos se intensificam. E até que os olhos de Rany ficam brancos descobrindo novos poderes. Os ventos param. O lobisomem vai se aproximando lentamente. Rany está sentada, caída, meio derrotada. E o lobisomem se aproxima lentamente. Percebendo que Rany está prestes à morrer, Gina grita : “Rany! Acorde!”. Nesse momento, Rany abre seus olhos brancos e ameaçadores. O lobisomem sente algo ruim. Então Rany é erguida pelos seus poderes. Ela flutuando à menos de 10 cm do chão. Ela ergue as mãos e o lobo voa com a psicose. Então ela acorda realmente, seus lindos olhos castanhos aparecem novamente. Nisso ela vê o lobisomem se levantando de novo para mais uma batalha. Então ela corre: essa era sua chance de ir embora dali. Quando ela está voando para perto de Harry, o lobisomem pula para perto dela. Então ela pára perto já dos três que estavam aguardando ela. Então ela olha muito amorosa para Harry e diz:
- Vão!...eu fico aqui.
- O que você está falando Rany? – pergunta Harry confuso.
- Tenho que lutar contra o lobisomem.
- Vamos agora, Rany.
- Não posso ir agora. Não posso deixar a família Wesley sozinha.
- Não diga isso Rany. Vamos...
Então Rony já vai à casa de Hermione.
- Vamos Rany? – Harry estava apelando com medo de perdê-la.
- Não posso! Melissa leve-o.
Assim, Mel puxa Harry para dentro das chamas em direção à casa de Hermione. A última coisa que Harry viu foi o lobisomem pulando em cima dela, cravando seus grandes dentes em seu pequeno corpo frágil. Vendo isso seu grito ecoou pela floresta:
- NÃÃÃÃÃÃÃOOOOOO!!!!

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