Madrugada de 1996



Fic: Presente de Natal

Capítulo Dois – Madrugada de 1996


As chamas da lareira queimam os pedaços de madeira sem dó. Mas é bonito. O fogo esquenta. E está fazendo com que eu não me lembre que lá fora neva. Pronto. Já lembrei. Saco.
Quase todos foram para casa neste Natal. Parece que Voldemort está conseguindo aterrorizar os pais. Eu me senti realmente mal em não aceitar o convite da Sra. Weasley em passar as férias n’A Toca. E pior ainda quando soube que Rony também ia ficar. Eu falei que podia ficar sozinho aqui de boa, mas... desde quando o Rony me ouve? Cabeça dura.
Bom, Hermione – que ia pra casa dos pais, já que ela e Rony ainda estão brigados – resolveu ficar em Hogwarts também. E Gina, bom, que tal citar as palavras da própria? “Mione não pode ficar aqui sozinha. E ela ficaria sozinha, já que ela se recusa a ficar no mesmo cômodo que o Rony. E o babaca do meu irmão, quando não tá agarrado com a Lilá, tá conversando com você. E, bom, Lilá Brown foi pra casa, sabe...? Então! Estou ficando pela Mi!”
Certo. A Sra. Weasley arrumou a maior briga. Gritou, chorou, fez a maior ”festa”. Mas não adiantou. Eu já tinha avisado. Falei pra que não ficassem aqui só por minha causa. Mas eles se recusaram. Então ficamos os quatro.
Bom hoje é véspera de Natal. Uma terça-feira. Natal de quarta. Maravilha.
Ah, claro! Eu estou na sala comunal, como era de se esperar. Devia estar lendo. Na verdade... deveria estar dormindo. São três e meia da madrugada do dia 24 de dezembro. O que estou fazendo acordado? Sei lá. Perdi o sono.
Bom, ou eu encontrei meu sono outra vez, ou tem realmente alguém descendo as escadas. Posso ter encontrado meu sono. Seria menos problemático, certo?
Passos. É tem mesmo alguém descendo a escada. Poderia eu ter um pouco de sorte e a pessoa não me ver?
— Harry? - Não. Eu não tenho sorte mesmo. Por quê? Bom, além de a pessoa ter me visto, é a Gina. Não, eu não estou com raiva dela ou coisa parecida. É exatamente o contrário.
— Gina. – eu falei, enquanto me sentava direito no sofá onde até estão estava deitado.
— Ah... bom, perdi o sono.
— Pesadelo?
Ela me olhou pensativa. Pensando exatamente no que? Quem me dera saber...
— Mais ou menos. E você? – ela perguntou enquanto se sentava no sofá, ao meu lado.
— Mais ou menos também. – Certo. Eu não havia dito toda a verdade a você. Mas com a ajuda da Gina agora você sabe, não é?
— Ah, mais ou menos. E então... História da Magia... Negra? – ela leu.
— É. Mais ou menos isso.
— Mais ou menos está na moda hoje, hein? – Certo, nós falamos mais ou menos várias vezes. Somos felizes.
Eu ri antes de responder.
— Mais ou menos. – nós dois rimos. Por vários segundos... até que o fogo da lareira se apagou.
Tá, já era madrugada, já era para a lareira estar apagada. Mas eu a havia acendido. E antes dela descer eu havia olhado para a lareira, certo? E as chamas não estavam fraquejando a ponto de apagar. Não estavam sequer fraquejando. Então... bom... estranho. Muito estranho. Mesmo para os padrões de Hogwarts.
Ela olhou em volta, concentrada – parecia, pelo menos – em qualquer mudança no ambiente. O mundo parou de girar, e o tempo esqueceu de passar, quando ela olhou pra mim. Talvez eu não tivesse falado, mas agora que a lareira se apagara, tudo o que iluminava a sala era a luz do luar. Luz da lua cheia dando o ar de sua graça pela primeira vez no mês. E como – raios – ela consegue ficar mais bonita do que já é? Ou será que o fato do luar estar iluminando fracamente o rosto dela me faça prestar mais atenção? Eu não sei como, mas é fato. Algo dentro de mim me diz que é ela quem eu quero. E eu demorei tanto a perceber que agora eu não sou o que ela quer. Ela está com o Dino. E é a irmã do Rony! Gina WEASLEY! Weasley...ah, eu sou um completo idiota!!
— Ah, Gina...
— Shiiiiiu! – barulho engraçado. É, eu sei, falei na hora errada. Fecharei a matraca de agora em diante.
Passamos mais alguns segundos em silêncio. Foi então que mais alguém começou a descer os degraus. Além de Gina e eu, havia apenas mais Rony e Mione na torre. Mais por precaução do que por pressentimento de que ia precisar, puxei a varinha. Quando Gina ia fazer o mesmo, fiz com que ela desistisse com um gesto. De onde estávamos, poderíamos ver quem era antes que a pessoa nos visse.
Bom, esse pressentimento...
— Mione? – funcionou.
— Harry? O que você está fazendo aqui em baixo? – ela perguntou enquanto terminava de descer os degraus e eu guardava a varinha. Sem que ela visse, é claro.
— Hã... perdi o sono.
— Aa. – ela sentou-se ao meu lado. Mas havia um problema. Já havia alguém sentado lá. Gina.
— Mione!
— Aaah! Gina!! – Mione exclamou, ao mesmo tempo em que se levantava. - O que está fazendo aí?
— Estava sentada conversando com o Harry.
— Ah. Conversando com o Harry, no escuro?
— Hermione! - nós dois exclamamos ao mesmo tempo.
Ela simplesmente deu de ombros.
— Então por que a lareira está apagada?
— Porque ela apagou sozinha há um minuto, aproximadamente. – eu respondi. – E nós estávamos tentando ver se poderia ter sido alguém que apagou. E aí você desceu.
— Ah... – Hermione murmurou. – Já que eu atrapalhei na procura do apagador de lareiras, posso participar da conversa?
— Aaa, vai ser difícil... – eu falei.
— Por quê? – Ela perguntou.
— Porque nós provavelmente não vamos no lembrar do porquê estávamos rindo. Deve ter sido algo muito sem noção... – Gina falou, displicente, como se estivesse apenas pensando alto. Eu engoli uma risada enquanto Hermione revirava os olhos.
— Agora sério, vai. O que vocês fazem aqui à uma hora dessas?
— Eu já respondi a sua pergunta. – um tanto quanto desligada a Mione agora, não? Mas pensando bem, eu acordo meu avoado às vezes também.
— Ah. Bom, eu não me lembro de qual foi, pode repetir?
— Talvez. Vejamos... Aa... posso sim. Perdi o sono.
— E você, Gi?
— Também.
— Também? Que surto foi esse de falta de sono?
— Vai ver o Rony roubou nossos sonos de nós. – Gina arriscou.
— Pelo jeito que ele roncava quando desci, só acorda amanhã de tarde. E olhe lá.
— É, eu não ia querer que ele descesse mesmo... afinal, ele é um idiota.
— Mi... – Gina começou, cautelosa. – Por que tudo isso? O que foi exatamente que ele te fez?
— Tem certeza de que quer saber? – perguntou. Ah, eu sei que o que o Rony fez foi idiota. Mas, bom, na minha opinião, não é pra tanto.
— Tenho. – a ruiva respondeu. – Eu quero saber.
— Bom. Primeiro, do nada, ele começou a me tratar mal. Ficar de cara virada, responde grosso... qualquer coisa ele falava do Vitor... Vitinho, como ele chama... patético. E depois, antes do jogo, bom... Felix Felices não deve ser usada em competições, sabe... e você, Harry, deu a entender que tinha colocado a poção no suco do Rony.
— Bom, eu só precisava que ele acreditasse que havia tomado a poção. E contava que você fosse fazer o que fez...
— Você me usou!
— Mione... foi à prol de algo...
— É, Mione, quadribol é quadribol. – Gina concordou. Hermione bufou e cruzou os braços. – E continue com a sua história. Estava numa parte interessante. – Irritada, Hermione continuou.
— E, depois, no vestiário, quando o Rony descobriu que não tinha tomado poção alguma, ele se irritou e começou a me acusar... de achar que ele não era capaz... ora, se não fosse por mim, ele sequer estaria no time!
— Como? – Gina perguntou, intrigada. Oh-ho.
— Ah... bom... – Hermione começou a gaguejar. – eu... aaa...
— Mione!
— Bom Gina... eu acho que a Mione se envergonha de atos de seu passado que foram tão desrespeitosos para com as regras... principalmente feitiços. Não vá envergonhá-la ainda mais...
— Você fica esquisito falando desse jeito. Muito esquisito. Nem parece o mesmo.
— Ah, bom, uma leve distração pra ver se a Mione desengasga e você esquece do assunto.
— Então eu devo esquecer? Certo, tentarei esquecer. Mas não garanto nada, ouviu?
Ela consegue ser realmente engraçada quando quer. Eu só me pergunto como foi que não a notei antes. Talvez eu seja um tapado mesmo. Ou talvez ela não seja pra mim. Bom, voltemos à conversa.
— Ouvi. Você ainda está a fim de ouvir os motivos da Mione? Ou talvez seja melhor mudarmos de assunto?
— Eu não sei. Mione?
— Ah, bom... talvez, já que já começamos... algum de vocês possa explicar o motivo de o Ronald ter começado a me tratar mal. E o porquê de ele ter resolvido namorar Lilá Brown, porque não me pareceu ser algo do nada.
Eu e Gina nos entreolhamos.
— Aa... – falamos ao mesmo tempo. E sob um olhar inquisidor de Hermione. É levemente assustador para quem está acostumado. Já quem não... é completamente assustador.
— Aa o que? Eu quero uma resposta sabem? E acho que se vocês não tem nada a ver, devem pelo menos saber.
Percebi Gina respirar fundo e depois dar um sorrisinho torto. Tarde demais. Ela tinha se entregado. E por conseqüência, a mim. Não se esqueça de que ela e eu havíamos nos entreolhado anteriormente. E Hermione é mestra em descobrir as coisas. Principalmente as que ela realmente se interessava.
— Na verdade... talvez a culpa seja minha. Não toda, é claro. Mas, bom, uma leve porcentagem. – Hermione não parecia estar entendendo. Mas a cada frase proferida por Gina, sua expressão mudava levemente. – Hum, deixe-me ver exatamente quando foi.
— Depois do primeiro treino do Dino na equipe. – eu respondi. Por alguma razão a qual eu resisto acreditar, talvez pela minha saúde, eu não esqueço desse dia.
— Quadribol – Mione resmungou baixinho.
— Voltando. – Gina falou. – É, foi nesse dia mesmo. Hã... bom, eu estava com o Dino em uma passagem secreta, mas podemos pular essa parte. Eu e Rony brigamos...
— Vocês quase duelaram.
— E você quase foi atingido por feitiços que não eram pra você. – ela replicou. Eu preferi ficar na minha e calar a boca.
— Ah, será que...
— Continuar, certo. – Gina voltou-se para Mione. – Então, Rony e eu brigamos. Eu não sei se me arrependo do que disse. Talvez eu tenha sido dura. Mas não faço idéia de como é que isso fez o Rony ficar de cara virada pra você.
— Bom, eu sei. – falei. – E é meio idiota, mas... será que você consegue se lembrar do que foi que disse?
Gina pareceu não entender. Mas respondeu.
— Falei que o fato de ele ficar esperando que a Fleuma dê um beijo na bochecha dele toda vez que ela a vê é patético. E falei que se ele desse uns amassos por aí, que ele não ia se preocupar tanto que os outros fizessem o mesmo.
Hermione parecia decididamente perdida. Ela não estava entendendo onde eu queria chagar.
— E o que mais, Gina?
— Só o que eu falei ou o que o Rony falou também.
— Só o que você falou.
— Aah... – ela pareceu buscar as informações na memória. Fez uma careta. – Foi isso? Quer dizer... eu falei que, hum...
— “Harry deu uns amassos na Cho Chang! E, Hermione, no Vitor Krum; só você se comporta como se isso fosse feio, Rony...” Acho que o resto não importa muito, certo Mione?
— Isso tudo é...
— Ciúmes. – Gina respondeu. Bom, teria sido a minha resposta se ela não tivesse sido mais rápida..
— Mas... daí a ele estar com a Lilá...
— É só pra provar que ele pode tanto quanto eu... e você, Mione. – Gina respondeu, parecendo querer consolar.
— Mas isso não justifica! Ele tá fazendo tudo isso só porque eu fiquei com o Vitor no 4º ano? Isso é estupidez. Idiotice!
— Mione... não que eu queira tentar explicar, até porque eu não posso. Mas... sei lá. Acho que talvez o Rony não tenha medido as conseqüências dos atos dele. E...
— Ah, Harry, chega de falar do Rony. Eu cansei. – Gina falou. Ela olhou então de mim para Hermione e de volta a mim. – E pra falar a verdade acho que fiquei com sono. Boa noite pra vocês dois.
Ela então se levantou e foi em direção às escadas sem olhar para trás; eu a segui com os olhos.
— Boa noite, Gi. – A voz de Hermione me despertou, e eu sacudi a cabeça. Ela riu.
— É... boa noite. – falei.
Gina então começou a subir as escadas e logo depois sumiu.
— Vocês estavam só conversando mesmo? – Hermione perguntou, aparentemente desinteressada.
— Claro. – eu então puxei a varinha e fiz a lareira se acender novamente.
— Você melhorou em feitiços não-verbais. – Mione comentou.
— Pois é. Aos poucos eu melhoro... Mas e então. O que fez você descer?
— Eu não consegui dormir.
— Achei que você e Gina estavam no mesmo quarto. Podiam ter ficado conversando.
— Nós estamos no mesmo quarto. Mas, bom, ela estava dormindo, sabe... e quando ela acordou, eu fingi que dormia. Ela desceu. Como ela não subia, resolvi vir ver o que ela estava fazendo. Bom, eu só vi você, sabe... foi... engraçado... – ela deu um meio sorriso.
— É, foi. Mas e então? Qual o motivo da sua falta de sono?


o.o.o.o.o.o.o.o


Como a minha vida é estranha, não? Eu era apenas uma garotinha que sonhava em algum dia entrar em uma das grandes universidades inglesas... Oxford talvez. E um belo dia... puf!, recebo a carta de Hogwarts e minha vida toda vira de ponta cabeça. Uma bruxa, eu! Quem diria!
E então, vim pra Hogwarts e aqui estou. Há seis anos. Bom... sabe como é. Logo eu, uma pessoa completamente normal – tá, não sou normal... – fui ser amiga de quem? Harry Potter!
Harry Potter. Acho que quando o conheci sabia mais sobre a história dele do que o próprio. Ele, uma celebridade do mundo bruxo! Tá certo que ele nem mesmo sabia disso antes de receber a carta de Hogwarts, mas enfim...
Falando em amigos, também tem o Rony. Na grande parte do tempo nós podemos ser considerados amigos. Mas não agora. Eu estou muito magoada com ele. O que foi que eu fiz pra merecer isso, afinal?
Mas eu não estou apenas magoada com o Rony. Eu também estou preocupada com o Harry. E com a Gina. Bom... o Harry é meio devagar. Um pouco tapado até. A Gina babou por ele anos a fio, e agora – que ela meio que desencanou dele – ele está a fim dela. Não, ele não me falou. Mas ele é meu melhor amigo. E eu sou uma garota. Eu percebo as coisas a minha volta.
A Gina, bom, ela está saindo com o Dino agora. A relação deles não é uma maravilha, mas enfim, ela está com o Dino. Ela não é mais uma garotinha boba que precisa ser resgatada pelo herói de infância da Câmara Secreta aos 11 anos. Mas ela ainda tem seis irmãos mais velhos. Cinco, já que o Percy não presta pra nada. E um deles é o Rony, deve-se lembrar. Melhor amigo do Harry. Ah, mas que bagunça generalizada!
Ah, bom, talvez eu deva comentar que estou conversando com o Harry não?
— É foi. Mas e então? Qual o motivo da sua falta de sono?
Falta de sono? Bom, talvez eu deva responder... será? É, vou responder sim.
— Eu comecei a pensar em várias coisas. E algumas delas me tiraram o sono. Rony, Voldemort... voc...
— Já basta Voldemort tirar o meu sono, Mione. – Harry falou. Meio preocupado, meio carinhoso. E levemente protetor. Bom, é muito legal da parte dele. Mas... como é que eu não vou me preocupar? A guerra vai estourar a qualquer dia. E... ou ele mata o Voldemort, ou o Voldemort o mata. A primeira opção seria a melhor mas... matar? Voldemort pode não ser mais um ser humano, mas já o foi. Eu não sei o que o Harry pensa sobre isso, mas se fosse eu no lugar dele... as coisas seriam bem diferentes. – Você não precisa perder o seu também por causa da existência dele. E quanto ao Rony... bom, você sabe a minha opinião.
— E você a minha. – eu já cansei do Ronald. Ele que faça o que bem entender da vida dele. E que não me venha com desculpas esfarrapadas pra cima de mim que eu solto outro bando de passarinhos nele! – Mas vamos mudar de assunto que esse assunto me faz mal.
— Certo. Hum... seus pais não foram contra você ficar aqui nesse Natal?
— Eles resistiram um pouco. Como as ações dos Comensais têm atingido a comunidade trouxa, eles estão um pouco assustados. Mas eu os convenci de que ficar em Hogwarts era estar em um dos lugares mais seguros que existem. Depois que ficaram sabendo que foram instalados mais feitiços protetores, embora não tenham compreendido muito bem o significado exato, eles me deixaram ficar.
— Se é assim...
— Espero que a Sra. Weasley não tenha ficado muito ressentida por termos mudado os planos meio que em cima da hora.
— É, eu também espero. Mas algo me disse que eu deveria ficar por aqui. E eu fiquei.
— Hum... – será que eu devo? Eu não faço idéia do que ele vai escolher... mas não é bem ele que vai escolher. E o Natal já é amanhã. O prazo do feitiço é hoje. Se der meia-noite já não funciona mais...
— Que foi?
— Ah... eu tenho que te fazer uma pergunta. Mas você tem que pensar muito antes de responder. Certo?
— Certo. – ele respondeu, curioso.
— O que você realmente gostaria de ganhar de presente de Natal? Do fundo do seu coração.
Se ele descobrir antes da meia-noite de hoje, vai ter uma grande surpresa. O que quer que seja, vai acontecer.
Por que o Harry e não outra pessoa? Porque ele merece. Ele já passou por tanta coisa que... Bom, eu só espero não arranjar problemas por causa disso.

N/A: Bom, deu tempo de postar esse daki tbem, entao... (rs) mas agora eu vou indo... nao esqçam de comentar!
BjoO

Shofis

24/fev

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