Capítulo 6 - O Presente

Capítulo 6 - O Presente



Autor: Occasus

Nome Original: Cannon In D

Tradução: Sakura Scatena

Betagem: Anna Malfoy

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Capítulo 06

O presente

Severus finalmente arranjou coragem para perguntar a Hermione se ela permitiria que Harry passasse o Natal em seu apartamento. Ele também decidiu convidá-la e Rony, e ele faria um delicioso jantar. Esperou até duas semanas antes do Natal para abordá-la.

“Tudo bem, Hermione?”, ele perguntou, se inclinado contra o batente da porta.

Hermione sorriu de seu lugar na mesa. Ela ainda estava lotada com a papelada. “Dia Sev”, ela disse. Estava se sentindo muito mais confortável com ele, desde que eles compartilharam o passado dele.

“Eu estou para te pedir um favor e espero que você diga sim”.

Hermione finalmente olhou para ele. “O que é?”.

“Eu sei que você trabalha no Natal, mas você e Rony apenas trabalham no turno do dia, e eu estava esperando que vocês dois se juntassem a mim em meu apartamento para o jantar de Natal”, ele disse isso em um respiro.

“Mas..”. , ela hesitou. “E o Harry? Eu pensei que você passaria o Natal com ele”.

“Pegou-me nessa”, Severus disse com um doloroso sorriso. “Eu estava esperando que você talvez fizesse possível para que o Harry pudesse vir com vocês”.

Os olhos de Hermione estreitaram-se. “Eu não sei sobre isso. Eu não sei se o Harry está pronto”.

Severus deu com os ombros. “Eu ainda não perguntei ao Harry. Eu queria esperar até que você dissesse que ele pudesse ir. Eu odiaria, por ele, concordar e depois lhe dizer que não pode”.

“Harry tem sido um paciente voluntário daqui desde que fez 17 anos. Mas nós nunca o deixamos sair porque tememos que poderia trazer mais danos a ele”.

“Ok, então eu irei perguntar ao Harry e você pensará no convite”.

“Não o pressione, Sev”.

Severus deu-lhe um pequeno sorriso. “Você sabe que eu não vou”. Virou-se e andou até o quarto de Harry.

Severus não batia mais na porta, e Harry sempre estava a esperá-lo. Ele encontrou o homem de cabelos pretos brilhantes, deitado em sua cama acordado, mas concentrado em não se mexer.

Severus deu uma risada e sentou ao lado de sua beleza. “Bom dia”, ele disse gentilmente.

Harry sorriu em resposta. Ele levantou sua pequena mão e afagou o cabelo de Severus.

“Eu estava a pouco conversando com Hermione sobre o Natal. Ela e Rony trabalham, mas eu estava pensando se você e eles gostariam de ir ao meu apartamento no Natal e eu cozinharia seus jantares”.

O homem enrijeceu devagar e puxou sua mão. Severus tinha parado de achar que era um sinal de solidão. Ultimamente tem sido um sinal de surpresa e contemplação. Finalmente, Harry balançou a cabeça devagar.

“Bom. Eu pensei que você talvez pudesse ir mais cedo e você se familiariza com meu apartamento então você não ficaria tão desconfortável”.

Harry sorriu e procurou pela mão do Severus. Severus entrelaçou seus dedos com os de Harry e fez carinhos na mão dele com seu polegar.

“Harry posso lhe fazer uma pergunta?”.

Harry concordou com a cabeça.

“Eu não trouxe isso à tona em todos esses meses que eu lhe conheço, mas agora que eu tenho certeza que você está ouvindo e que você pode entender cada palavra que eu digo... bem, eu estava pensando se você algum dia vai falar de novo”.

As sobrancelhas de Harry contorceram-se devagar, um pequeno desaprovamento aparecia em seus lábios.

“Eu não estou pedindo para você falar comigo”, Severus disse rapidamente. “Eu apenas esperava que um dia você pudesse. Eu realmente queria ouvir sua voz”.

Harry trouxe sua mão para a bochecha de Severus, e permaneceu lá. Finalmente ele concordou com a cabeça.

“Quando você estiver pronto”, Severus insistiu. “Não um momento antes. E você nunca mais vai ter de falar com alguém, isso eu lhe prometo”.

Harry levantou-se perto dele, e Severus o envolveu com seus braços. Ele colocou sua face nos cabelos curtos e desarrumados do homem e respirou o aroma do xampu de orquídeas. Ele realmente amava aquele homem, com toda sua alma. Ele ainda tinha de confessar isso para ele, mas ele iria.

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Severus saiu um pouco antes para ir ao shopping para comprar os presentes de Natal. Hermione tinha finalmente decidido concordar e disse a Severus sobre sua oferta que eles não poderiam ficar. Rony tinha prometido a sua família uma rápida visita então eles ficariam para jantar e depois comer a sobremesa como os Weasleys.

Hermione disse a Severus para perguntar a Harry se ele queria passar a noite no apartamento de Severus. Sev estava um pouco hesitante para trazer isso tão cedo, mas ele queria presentear a opção para seu amor.

Severus puxou seu longo, sobretudo sobre seu corpo contra o frio enquanto ele caminhava na rua para a pequena e antiga joalheria que conhecia. Ele tirou a neve de seu cabelo e começou a procurar para achar exatamente o que ele queria. Seria um tiro no escuro, mas o presente que ele tinha em mente seria absolutamente brilhante se ele conseguisse achá-lo.

Uma mulher nova de cabelos ruivos estava atrás do balcão e sorriu enquanto Severus aproximou-se. “Tem alguma coisa em que eu possa lhe ajudar”, ela perguntou.

Severus sorriu enquanto ele achava o delicado circulo de platina que ele estava procurando. “Eu quero ver esse aqui”, ele disse.

A mulher pegou um molho de chaves e abriu a cabine. Ela tirou o anel e deu para o homem. “Esse é muito bonito. Muito popular atualmente”.

Severus virou-o em suas mãos com um pequeno sorriso. “Quanto tempo levaria para modificar esse anel e seu tamanho?”.

A mulher deu com os ombros. “Depende do que você gostaria de fazer com ele”.

Severus alcançou dentro de seu bolso e puxou um pequeno pedaço de papel com alguma coisa escrita em Braile. “Eu estou fazendo esse anel para um amigo meu cego. O que eu gostaria era que tivesse pequenas esmeraldas na superfície com essa escrita. E eu preciso que essas esmeraldas sejam um pouco saltadas, para que ele possa lê-las melhor”.

A pequena mulher mordeu seus lábios. “Eu imagino que poderíamos ter isso pronto em uma semana ou mais. Não seria um problema mesmo não tendo feito nada como isso antes”.

Severus riu. “Eu tendo a fazer coisas que são muito originais”. Ele entregou o anel de volto e lhe disse que tamanho que precisaria ser. Eles foram ao balcão para que ele pudesse pagar. “Eu com prazer lhe compensaria se pudesse apressar isso”. Ele disse com um pequeno sorriso.

A mulher sorriu. “Tudo bem”. Ela disse e lhe mostrou o preço.

Severus pegou sua carteira e lhe deu o cartão de credito. Ele sorria enquanto pensava como Harry iria reagir ao anel. Ele estava tão perdido em seus pensamentos que não ouviu a mulher lhe chamar.

“Senhor”, ela disse e encostou em seu braço.

Ele corou, “Desculpa. Eu estava pensando no Natal”.

Ela lhe deu um sorriso enquanto lhe entregava o cartão de crédito de volta. “Eu sei como você se sente”. De repente ela viu de relance uma foto em sua carteira. “É esse o homem”, ela perguntou apontando para a foto.

Severus olhou a foto e sorriu. Ela estava apontando para uma foto de Draco que ele guardava. “Não, esse é meu afilhado”.

“Bem, ele é um tanto atraente, não?”. Ela ficou um pouco corada ao dizer isso.

Severus riu. “Ele é um partidão. Ele não está vendo ninguém no momento. Talvez você gostaria que eu desse seu número a ele?”.

A garota corou por inteira. “Ah bem, eu acho que não haveria nenhum mal nisto”.

Severus puxou seu telefone. “Ok, nome?”.

“Gina Weasley”.

Severus olhou-a e balançou sua cabeça. “Você acabou de dizer Weasley?”. Ela concordou com a cabeça. “Você não seria parente de um Rony Weasley, seria?”.

Gina riu. “Bem, sim, na verdade ele é meu irmão mais velho”.

Severus riu. “As coincidências nunca param de me surpreender. Eu trabalho com ele no hospital”. Ele colocou o nome dela em seu telefone e depois pegou o número também. “Agora”, ele disse com um sorrisinho. “Deixe-me tirar uma foto sua e eu irei mandar para o Draco”.

Gina corou de novo. “Bem, eu não sei quanto a isso...”.

“Ah, mas você viu a foto dele”, Severus contornou.

“Ta bem”, ela disse e deu um pequeno sorriso.

Severus segurou o celular. “Okay”, ele avisou. Apertou o botão e tirou a foto. Apareceu e ele sorriu. “Ficou bom”, disse e mostrou a ela.

Ela olhou timidamente a imagem e corou. “Oh, eu pareço horrível”.

Severus lhe piscou um olho. “Você parece adorável”. Puxou Draco na discagem rápida e Gina olhou-o, absolutamente espantada.

“Alo”, chegou à voz de Draco.

“Tudo bem, Draco?”.

“Sev?”.

“Sim, sou eu. Eu só lhe queria perguntar uma coisa”.

“O que é?”.

“Você esta vendo alguém?”.

Draco riu. “Não no momento. Por quê?”.

“Você não sai com homens, sai?”.

“Ah, não Sev, desculpa”.

“Não, isso é ótimo. Eu vou te mandar uma mensagem em seu celular. Então espera”. Ele voltou a mexer no celular e mandou a foto. Ele esperou um momento e ligou de volta. “Você a viu?”.

“Sim”, Draco disse numa voz mais reservada. “Ela é adorável”.

“Bem, eu prometi a ela um encontro com você”, Severus disse e deu um ótimo sorriso. “O que você me diz?”.

“Que horas eu posso pegá-la?”.

Severus estava positivamente feliz. “Ótimo. Eu darei a ela seu numero então ela pode te ligar e marcar o horário. Tchau”. Ele pegou o celular e guardou-o em seu bolso. “Tudo certo, minha querida, ele está apaixonado”.

Gina estava completamente sem fala. “Você está falando serio?”.

Severus sorriu e escreveu rápido o número de Draco. “Claro que eu estou. Agora, eu estou esperando meu anel ficar pronto em um prazo menor”.

Gina riu enquanto colocava o pedaço de papel em seu bolso. “Eu lhe dou minha palavra”.

Severus lhe deu um sorriso e deixou a loja. Ele se sentia um pouco melhor e realmente esperava que Draco pudesse ser tão feliz quanto ele estava com Harry.

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Severus retornou a joalharia naquela semana para pegar o anel. Gina estava atrás do balcão e presenteou com uma caixa de veludo preta. Severus prendeu sua respiração ao abrir a caixa.

Era linda e simples. A face de platina estava um pouco menos preciosa perto das pequenas esmeraldas que brilhavam pelo arco. O tamanho estava perfeito para o dedo de Harry já que ele era quase do mesmo tamanho do seu.

“O Braile lê desse jeito”. Gina disse mostrando a ele. “E aqui está escrito eu te amo”.

Severus riu. “Como você descobriu?”.

“Eu perguntei a um amigo que sabe ler Braile”, ela lhe disse com um pequeno sorriso. “É realmente muito adorável. Eu espero que ele lhe ame também”.

Severus respirou fundo, mas sorriu. “Eu realmente não ligo se ele me ama ou não. Contanto que ele se sinta amado”. Ele colocou o anel em seu bolso. “Então, como foi com você e Draco?”.

Gina corou instantaneamente. “Oh, muito bem. Ele é um homem muito charmoso”.

“Ele lhe mostrou seus trabalhos de arte?”.

Ela corou de novo. “Er... sim, ele mostrou”.

Severus riu rapidamente. “Ótimo. Bem, eu devo ir. Talvez eu a veja novamente”.

Ele deixou a loja e andou pela cidade para comprar algo para Rony e Hermione. Ele não tinha certeza exatamente o que dar a eles, então por fim, ele acabou por comprar dois ingressos para a temporada de futebol para Rony e um grande crédito numa livraria para Hermione. Ele sabia que ela amaria, porque eles vendiam todos os tipos de velhos e raros pergaminhos.

Ele levou suas compras para casa e embrulhou-os. Colocando-os embaixo de sua pequena arvore de Natal, ele sorriu a seus presentes. Ele estava feliz pelo primeiro Natal desde que Sirus morreu, e esperava que fosse feliz em muitos que viriam.

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O Natal se aproximava rapidamente para o artista. Comprou um pernil para cozinhar, junto com batatas e vegetais. Decidiu em fazer um pudim de sobremesa e talvez alguns bolinhos como um pequeno agrado.

Cedo na manhã de natal, ele temperou o pernil e colocou-o no forno para cozinhar antes de pegar o Harry. A viajem para o hospital foi desconfortável, pois seu estômago parecia que tinha borboletas dentro. Ele não queria assustar o Harry, mas ele estava esperando por esse momento desde que ele encontrou esse homem.

Harry tinha previamente concordado em passar a noite com Severus e Hermione estava sorrindo quando lhe contou. Ela o ajudou a fazer a mala e deixou Harry pronto para ir quando Severus chegasse.

Ele adentrou no hospital e achou Rony na sala das enfermeiras. Ele deu um sorriso a Severus. “Feliz Natal”, ele disse.

“Feliz Natal”, Severus respondeu.

“Eu estava querendo agradecer a você por ter ajudado a Gina com o Draco. Eles têm passado todas as noites juntos essa última semana”.

Severus riu. “Eu não tenho falado com o Draco faz um tempo, mas eu fico feliz por ouvir isso”.

“Ele estará na festa à noite com a minha família”. Rony disse erguendo as sobrancelhas. “Já está integrando-se a minha família”.

Severus riu de novo. “Bem, eu estarei vendo você mais tarde. Eu estou cozinhando o pernil, então melhor ir andando”. Andou rapidamente para o quarto do Harry e entrou.

O homem de cabelos pretos estava sentado em sua cadeira perto da janela. Ele levantou quando Severus entrou e deu-lhe um abraço.

“Feliz Natal Harry”, Severus disse dando um pequeno beijo em sua bochecha. “Pronto para ir?”.

Harry confirmou com a cabeça e apontou na direção de suas malas.

“Eu irei pega-las. Nós pegaremos um táxi de volta para o meu apartamento porque está muito frio para andar”. Ele pegou a mala e deixou Harry pegar o seu braço. Enquanto deixavam o hospital o toque de Harry tornou-se um aperto. Ele sabia que o homem estaria nervoso, mas ele estava com medo de a saída tenha sido um passo muito grande para Harry.

Ele se virou para Harry. “Nós não temos de fazer isso, sabe. Nós podemos apenas entrar e passar o Natal em seu quarto. Eu estarei feliz de qualquer jeito, contanto que eu esteja com você”.

Harry balançou sua cabeça e acariciou seu braço reafirmando.

Severus deu os ombros e rapidamente chamou um táxi. Harry permaneceu agarrado ao entrar no carro, mas ele parecia relaxar aos poucos. Severus pagou o motorista e ajudou Harry a sair do táxi. Levou o menino devagar até a porta.

“Haverá exatamente quinze degraus. Então terá uma curva para a direita e quinze degraus novamente. Meu apartamento é naquele andar e é a terceira porta à esquerda”. Ele pegou o braço do Harry e trouxe-o até a porta.

Ele destrancou a porta e eles entraram dentro do quentinho apartamento. Severus havia deixado o fogo aceso e o forno ligado, por isso foi uma agradável mudança sair do frio lá de fora. Harry sentiu isso e relaxou seu aperto no braço de Severus.

“Bem vindo ao meu apartamento”, ele disse com um sorriso. “Está um pouco... cheio, mas eu aposto que podemos arranjar”. Ele devagar levou Harry pelo apartamento, mostrando-lhe os passos do sofá até a cozinha e até o banheiro. Sentou-se enquanto Harry explorou um pouco por si mesmo antes de sentar no sofá.

Severus aproximou-se dele e sorriu quando o homem de cabelos bagunçados cruzou seu braço com o seu. Severus se aproximou mais dele e aspirou seu celestial cheiro. “Eu nunca tive um Natal mais feliz”, ele sussurrou. Olhou e viu lagrimas brilhando no rosto do homem mais novo. Levantou sua mão gentilmente e secou-as. “Você está triste, Harry?”.

O homem balançou sua cabeça.

“Feliz?”.

Harry concordou. Trouxe sua mão nas bochechas de Severus e acariciou levemente o local.

“Você gostaria do seu presente agora?”, Severus disse num tom sereno. “Eu gostaria que você abrisse antes dos outros chegarem aqui”.

Harry sorriu e concordou.

Severus foi até a árvore e pegou a pequena caixa embaixo do pequeno pinheiro. Trouxe de volta para Harry e colocou em sua mão.

“Er... esse presente diz algo que eu gostaria de dizer já há algum tempo, mas eu não tive a coragem para isso”.

Harry abriu o embrulho com cuidado e colocou-o de lado. Permaneceu com a caixa de veludo em suas mãos por um momento, sorrindo um pouco.

Severus corou por antecipação. “É uma caixa de veludo preto. Mas o presente está dentro da caixa”.

Harry deixou sair um pequeno riso inaudível. Pegou Severus de surpresa, mas ele não prendeu sua atenção a isso. Esperou prendendo sua respiração enquanto Harry devagar abria a caixa e explorava dentro. O dedo ágil do menino achou o anel e correu o dedo pelo topo.

A face de Harry estava surpresa. Virou sua cabeça para Severus e levantou uma sobrancelha como pergunta enquanto corria seu dedo através do topo do anel de novo.

Severus pegou a caixa e puxou o anel para fora. Ele agarrou a mão direita do menino e escorregou-o no dedo médio. “É um perfeito encaixe”, ele disse suavemente.

Harry correu seu dedo no topo do anel de novo e franziu a testa.

Finalmente Severus riu. “Não é uma coincidência Harry”, ele disse num pequeno sussurro. “Eu pedi à joalheria que colocasse esmeraldas no topo para soletrarem eu te amo em Braile”. Parou e colocou sua face perto da orelha de Harry. “Porque eu te amo”.

Harry deu um pequeno suspiro. Deixou algumas poucas lagrimas caírem enquanto ele colocava sua mão na face de Severus. Engoliu e fez em barulho que soou como se estivesse limpando sua garganta. Finalmente, depois de um longo momento ele disse numa rouca voz, “Eu também te amo”.

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