A Perda de Malfoy



Capítulo VI – A Perda de Malfoy

Eles aparataram numa casa grande, gelada mas bem arrumada. Lúcio amarrou Harry em uma cadeira e Bellatrix atirou Hermione um pouco à frente dele. Malfoy se encostou a uma parede, meio isolado e no escuro, porque a espaçosa sala continha apenas uma lâmpada que alcançava ¾ da sala.
Bellatrix arregaçou as mangas e tocou a Marca Negra tatuada no seu braço. Enquanto Harry observava Hermione que estava sentada no chão, parecendo se sentir horrivelmente, ele não deixou de sentir vontade de chorar. E se ela morresse lá? E se ele morresse lá? E se eles nunca mais se vissem e tudo que estivera entalado na garganta de Harry nos últimos dias simplesmente descesse e nunca mais saísse? Harry estava pronto para pensar em coisas mais horríveis, quando sua cicatriz explodiu tanto de dor, que ele tinha vontade de pegar aquela adaga na mão de Lúcio Malfoy e cortar aquele pedaço de pele fora. Harry fechara os olhos, de tanta dor, e ouviu um grito de pavor vindo de Hermione, e um de excitação, vindo de Bellatrix. Abriu o que conseguiu de seus olhos, e viu, por trás de seus cílios, Voldemort, passando a ponta de seus dedos sem cor na bochecha de Hermione, que recuava com medo.
- Finalmente nos conhecemos, Srta. Sangue-Ruim, muito prazer.
- Não – encosta – nela. – disse Harry, entredentes, tentando esquecer as fincadas que a cicatriz lhe proporcionava.
Voldemort se virou e encarou Harry, e deu um sorriso maléfico e malicioso. Harry sabia que ele esperava esse momento desde 17 anos atrás. Hermione, que estava nos pés de Bellatrix, tinha seus olhos estampados de pavor, enquanto Malfoy parecia muito interessado em olhar o cadarço dos seus tênis.
- Harry Potter. Quanto tempo não nos vemos. Desde a morte de seu amiguinho Diggory, talvez?
- Não ouse falar de Cedrico.
- Mas ele já é passado. O que nos importa agora é o presente, e mais tardar o futuro. Então vamos falar do futuro. Do seu futuro. Do nosso futuro.
Harry ficou em silêncio. Não sabia aonde Voldemort queria chegar.
- Sabe, Harry. Você podia fazer as coisas muito mais simples e práticas. Você podia simplesmente se render a mim, ou melhor: podia ficar no meu lado. Juntos, seríamos invencíveis! Teríamos tudo que quisermos e governaríamos todo o mundo-bruxo. Poderíamos fazer qualquer coisa que quiséssemos – Voldemort completou ficando a palmos do rosto de Harry. O último traduziu tudo que pensava quando cuspiu na cara escamosa de Voldemort.
Os olhos de Voldemort efervesceram.
- Eu sou muito paciente, Harry Potter. E muito persistente também. Mas dou chance às pessoas e só as tolas não as agarram. Você já me fez sofrer muito. Está na hora de você ser devidamente pago. – ele sacou a varinha e botou no queixo de Harry. Quando Harry fechou os olhos, esperando pelo pior, ele sentiu a varinha se afastando dele.
- CRUCIO! – a palavra foi seguida por um grito horrível de Hermione.
- Você vai ver sua namorada ser torturada de camarote, Harry. Opa, quero dizer, ex-namorada. CRUCIO!
O grito de Hermione fora ainda pior do que o anterior. Harry começou a gritar o mais alto que podia “NÃO, NÃO! DEIXE ELA EM PAZ!” mas os gritos de Hermione abafavam qualquer som, até mesmo quando Voldemort lançava cheio de raiva, um vez atrás da outra, a maldição Cruciatos. Harry estava chorando, desesperado, quando olhou para o lado e viu Draco Malfoy fazendo força com a boca, inquieto.
- VOCÊ! A CULPA É TODA SUA (CRUCIO!)! VOCÊ VAI FAZER ELA MORRER! ELA NUNCA FEZ NADA PRA VOCÊ! POR SUA CULPA, TOTALMENTE SUA ELA (CRUCIO!) NUNCA MAIS VAI RESPIRAR! QUANDO (CRUCIO!) EU SAIR DAQUI, MALFOY, EU JURO QUE VOU TE MATAR! EU (CRUCIO!) VOU FAZER QUESTÃO DE (CRUCIO! CRUCIO!) TE MATAR!
Draco não argumentou ou ao menos levantou os olhos. Harry sentia seu sangue ferver. Voldemort continuava torturando Hermione, mas ela não gritava mais. Contorcia-se somente quando a maldição à atingia, mas parecia não se mexer no resto do tempo. Entre pensar que ela estava morta ou inconsciente, Harry preferiu a última opção.
- Ah, é isso por hoje – disse Voldemort, baixando a varinha. – Draco, ponha-a no calabouço, por agora. Mais tarde veremos o que fazer com ela. – Draco assentiu e pegou Hermione no colo, em vez de levitá-la com a ajuda de sua varinha. Ele teve uma enorme vontade de abraçá-la e enchê-la de beijos, e tentar se desculpar. Tratou de apressar-se para conseguir ficas a sós com Hermione, mas como ela estava desmaiada, seu corpo estava mole e pesado. Cambaleando, Draco saiu da sala e fechou a porta. Ajoelhou-se e, depois de sentir seu coração batendo, começou a dar tapinhas no rosto de Hermione para tentar acordá-la.
“O que Snape tinha falado sobre acordar alguém inconsciente?” pensou Draco forçando sua memória. Ele pegou sua varinha e girou-a duas vezes, tentando se recordar do feitiço.
- Acardio! – exclamou ele, com felicidade. Hermione abriu milímetros dos seus olhos e deu um gemido de dor. Draco botou a dedo em sua boca e completou – Shh, vou ajudar vocês, Mione. Você consegue ficar de pé? – ela não respondeu. Continuou encarando-o e ele viu uma lágrima escorrer do canto do olho dela. – Nós conversaremos depois. A vida de Potter está em perigo, assim como a sua. Se apóie em mim, vamos. Temos que te tirar daqui.
Draco sussurrara e ouviu Voldemort dizendo alguma coisa sobre ele esperar para matar Harry. Ele associou a palavra “Imperius”, mas logo se concentrou em ajudar Hermione, que, quando fazia um mínimo movimento, agonizava de dor. Depois de várias tentativas de erguê-la, ele pensou em carregá-la. Segurou-a e com muito esforço meio andou e meio correu até a porta dos fundos de sua casa. Saiu pelo jardim e escondeu Hermione atrás de alguns arbustos.
- Tá tudo bem agora, você está a salvo. – disse ele beijando a testa dela, com carinho.
Durante alguns segundos ela tentou sem sucesso, mas depois disse quase inadivelmente:
- Harry...
Draco respirou fundo e se levantou:
- Eu vou atrás dele. Hermione, fique aqui. Eu prometo que volto pra te buscar. Eu te amo. – ele chegou a pensar que poderia ser a última vez que poderia beijá-la, então deu um selinho carinhoso nela. E se ele não conseguisse resgatar Harry e Voldemort acabasse ficando com raiva porque ele os traiu? Ela valia a pena esse risco. Saiu em disparada e subiu as escadas correndo até a sala de jantar, onde eles se encontravam. Tentou parecer o mais normal possível quando seu pai perguntou:
- Porque demorou tanto, Draco?
- Aquela sangue imundo era muito pesada. Tive que ir devagar.
Isso deixou Harry mais furioso ainda, pois Voldemort estava falando alguma coisa sobre Lílian.
- Draco, atire Harry lá dentro também. Mas amarre os dois bem longe um do outro, e enfeitice-os para que não possam falar. Não quero ninguém armando planos ou comunicando-se entre si. Amanhã o mundo-bruxo terá outra opinião sobre O Menino Que Sobreviveu, e sentirão sua última gota de esperança se esvairar.
Draco assentiu, enquanto Voldemort desamarrava Harry. Malfoy puxou com força o braço de Harry, não apenas para fingir. Quando saiu, ainda pôde ouvir seu pai falando, cheio de medo “Bom menino, meu filho...”
Ele fechou a porta e sussurrou.
- Vamos, Potter. Hermione já está esperando lá fora, temos que ser rápidos. – Harry ficou olhando sem entender nada, mas Malfoy já tinha saído correndo. Quando Harry se encontrou com Hermione, ele abraçou-a e começou a chorar.
- Eu pensei que você tinha morrido... – Harry caiu no choro. Isso cortou o coração de Draco, pois ele viu que não era o único apaixonado por ela.
- VAMOS LOGO! – falou Draco, quando viu que os dois estavam se olhando fixamente, cada vez mais perto. Os três se deram as mãos e aparataram do lado externo de Hogwarts.
- O quê? Eu tinha pensado em Hogwarts! Não do lado de fora.
- Não se pode aparatar em Hogwarts – respondeu Draco olhando para Hermione.
Os dois ajudaram Hermione a caminhar, e assim entraram no castelo.
- Malfoy, vá buscar McGonagall! Diga que houve uma falha na segurança, eu vou levar Hermione para a enfermaria.
- E-eu não posso buscá-la. – Harry olhou Malfoy, confusamente – Eu a estuporei. Vá acordá-la e eu levo Hermione para a enfermaria.
- NEM PENSAR! VOCÊ ACHA QUE EU TE DEIXO SOZINHO COM ELA NOVAMENTE? – Harry se acalmou um pouco. – Eu levo ela pra enfermaria e você vá acordar Rony, no dormitório seis. A senha da sala comunal é Grindylow.
***
Depois de acordar Madame Pomfrey e acomodar Hermione em um dos leitos, Rony e Malfoy apareceram.
- Eu não acreditei quando ele disse! Mione, você está bem? – Rony estava com uma tremenda cara de sono.
Hermione acenou a cabeça positivamente, com todas as forças que conseguiu encontrar. Malfoy ouviu Harry contando a história para a enfermeira.
- Mas por que não chamaram McGonagall? – perguntou Madame Pomfrey horrorizada, como se fosse uma coisa óbvia. Harry olhou para Malfoy e respondeu, sem tirar os olhos dele:
- Voldemort tinha lançado a maldição Imperius em Malfoy, e assim ele fez Malfoy estuporá-la. - Malfoy agradeceu a Harry com o olhar e Madame Pomfrey cobriu sua boca com a mão.
- Bom, vocês fiquem ai cuidando da Srta. Granger, eu vou socorrer a professora McGonagall. Assim que eu chegar vocês podem voltar para suas camas. Dormir resolve qualquer coisa. – assim que ela virou as costas, Harry perguntou:
- Malfoy, nos conte tudo desde o início.
Draco suspirou e olhou para Hermione, que estava de olhos fechados.
- Mesmo se ela não estiver escutando – cortou Harry, entendendo tudo – nós contaremos para ela depois. Pode começar.
- Tá bom. No início do ano eu soltei um cara que era prisioneiro de Voldemort. Ele acabou descobrindo e disse que tinha uma tarefa para mim, antes de me matar. Era me aproximar dela. Para atingir você. Ele disse para eu fingir gostar da Hermione, mas o problema é que eu acabei gostando de verdade...
Harry olhou para os lados, incomodado. Não queria acreditar na última frase de Malfoy, mas ele parecia estar falando a verdade.
- ...os planos de Voldemort eram atacar no Natal, mas Hermione se recusou de passar o Natal comigo, eu não sei porquê...
- Eu sei. Eu ouvi você conversando com Bellatrix nos espelhos, e contei para ela.
- Bom, pois é, e quando eu contei à minha tia isso, ela simplesmente falou que iria atacar Hogwarts naquele mesmo dia. Sem plano ensaiado, sem preparação, sem nada.
- Mas como eles conseguiram entrar em Hogwarts? – perguntou Rony que ouvia tudo atentamente.
- Snape estava no nosso... quer dizer, no lado deles. Ele destrancou a porta e desfez os encantamentos. Estávamos na biblioteca e eles nos surpreenderam, foi quando vocês chegaram.
- E o que aconteceu enquanto vocês sumiram? Pra onde vocês foram?
- Pra casa do Malfoy. Ali eles torturaram Hermione, bem na minha frente, eu... – Harry franziu as sobrancelhas, não querendo continuar. - É por isso que ela está assim.
- Mas por que Voldemort não te matou ali mesmo, Potter?
- Ele queria me amaldiçoar com a Imperius e fazer com que eu comunicasse o mundo-bruxo que nós havíamos perdido, que quem não se juntasse às trevas morreria sem piedade.
- E como vocês saíram dali?
- Voldemort mandou Malfoy me pôr no calabouço Até agora não sei como ele confiou em você para me retirar dali, Malfoy, já que você já havia o traído uma vez.
- Nem eu sei. Vai ver ele estava fascinado já que estava dando tudo certo, e não pensou nas possibilidades.
Hermione deu um gemido e os três se viraram para ela. Ficaram olhando, meio perdidos, ela dormir tranqüilamente, como se nada tivesse acontecido minutos atrás. Nessa hora Madame Pomfrey chegou, mandando-os pra cama, mesmo com as objeções dos três de quererem passar a noite ali, com a amiga.
- Ela só vai acordar de manhã, e vocês não vão conseguir dormir. Vão pra cama, relaxem. Pensem que tudo acabou. Sr. Malfoy, antes, a professora McGonagall gostaria de uma palavrinha com o senhor.
Os três deixaram a enfermaria e Malfoy se separou deles, em direção à sala da diretora. Rony e Harry deitaram e dormiram instantaneamente, mas Malfoy teve uma noite péssima. Tinha estuporado a diretora de Hogwarts, traído sua namorada e seus pais, salvado o menino que ele mais odiava, veste a garota que ele amava ser torturada, e depois tinha mentido para McGonagall. Ele ainda conseguia ouvir os gritos de Hermione, e as palavras que Potter tinha dito para ele. Ainda conseguia ver os olhos brilhantes de prazer de Voldemort. Mas o que acontecera depois que eles fugiram? O que Voldemort fez depois que ele percebeu que havia sido enganado? Foi no meio desses pensamentos que adormeceu.
***
Depois de visitar Hermione que ainda dormia, Harry se juntou a Rony para tomar café da manhã. A coruja que entrega o Profeta Diário para Hermione largou o jornal em cima dos cozidos no prato de Harry. Ele o pegou e assustou-se quando viu a primeira página

LÚCIO MALFOY E ESPOSA ASSASSINADOS EM PRÓPRIA CASA

O comensal Lúcio Malfoy (47) e a esposa Narcisa Black Malfoy (44), foram encontrados ontem na frente de sua casa, ambos mortos pela maldição da morte, perto das duas de manhã dessa madrugada. Não sabemos muito a hora que o assassinato foi ocorrido – escreve Rita Skeeter – mas pela aparência dos corpos parece que não havia acontecido há muitas horas atrás. Uma testemunha não identificada informou ao Profeta que Harry Potter (17) foi visto perto da meia noite na mansão dos Malfoy. Pergunto-me, o quê Potter estaria fazendo a uma hora dessas na casa dos Malfoy, quando ele deveria estar dormindo, em seu dormitório em Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts? O ministério já está providenciando informações sobre o paradeiro de Harry Potter e igualmente dos Malfoy. “Foi uma tristeza sem tamanho, se foi.” – lamenta a vizinha da família Malfoy, Sarah Mantrell – “estou realmente chocada. Quero que o menino Malfoy saiba que minha casa estará sempre de portas abertas para ele, quando ele quiser um lugar para morar”. Tenho certeza que o Ministro irá se encarregar de achar um lar para o pobre garoto órfão, enquanto esperamos por mais informações sólidas para o assassinato dos Malfoy.

Harry terminou de ler e sentiu sua boca aberta, e sentiu um aperto no coração. Sentia pena de Malfoy, ele, melhor que qualquer outra pessoa, podia dizer o quão horrível era ser órfão. Cutucou Rony de levinho, pois estava sem reação. Depois de ler, Rony apontou para a mesa da Sonserina, bem na hora que Malfoy estava se sentando, achando estranho porque todos os olhares caíam sobre ele. Ele enrugou as sobrancelhas e perguntou o que estava acontecendo. Pansy Parkinson respondeu-o esticando seu braço, e entregando-o o Profeta. Todo o Salão Comunal estava em silêncio, olhos grudados no sonserino. Ao longo que ele lia, suas narinas tremiam cada vez mais e assim que tirou os olhos do jornal começou a chorar descontroladamente. Nesse momento, McGonagall adentrou o Salão, afobada, foi até a mesa da Sonserina e abraçou o garoto.
- Vamos, querido. – disse ela, levantando-o. – O que vocês estão olhando? – seu tom de voz era de raiva e frustração, e todos os estudantes baixaram seus olhos para seu próprio prato de comida, fingindo que não estiveram prestando atenção àquela triste cena. Depois que os dois sumiram, Harry apanhou o jornal e correu até a enfermaria, sendo seguido por Rony.
Encontraram Hermione, sentada na cama, tomando um chá, com vários cortes meio cicatrizados em seu rosto. Ela deu um largo sorriso ao ver os dois. Harry não pensou: correu até ela e a beijou. Nem Hermione, nem Harry, interromperam aquele momento, quando os dois, em suas mentes, agradeciam que ele havia chegado. Os dois tinham apagado todas as memórias ruins das suas cabeças e fizeram com que aquele beijo fosse o mais especial de todos, quando, sem palavras, um havia desculpado o outro e a si mesmo. Harry interrompeu e se afastou milímetros seu rosto do dela. Continuou encarando-a e viu aqueles olhos lindos encherem-se de lágrimas. Deu um sorriso e a beijou de novo. Como a amava.
- Harry, o jornal! – lembrou Rony que não tinha gostado muito dessa cena. Hermione interrompeu e virou para Rony: “Que jornal?”, e Harry continuava beijando seu rosto.
Rony começou a ler o artigo sobre os Malfoy. Cada vez mais Hermione curvava o cenho, numa expressão de terror e sua boca cada vez mais abria.
- Como está Draco? – perguntou ela com uma voz sufocada de pena.
- Horrível. McGonagall está cuidando dele. O problema é aonde ele vai morar agora. Pelo que ele fez, nem Bellatrix vai querer ele na casa dela.
Todos ficaram em silêncio. Hermione ainda tinha a sobrancelha franzida e os olhos meio fechados.
- Eu quero vê-lo. – ela quebrou o silêncio
- Você não está condições de sair dessa cama, Mione. – vendo que ela abrira a boca para contra argumentar, Harry mudou seu argumento – e Malfoy não está em condições de ver ninguém, no momento. Deixa a poeira baixar. Agora, se você não se importa, Rony, eu gostaria de ficar a sós com a minha namorada.
Rony pareceu demorar a captar a mensagem, mas deixou a enfermaria e ficou esperando do lado de fora da porta. Assim que Rony fechou a porta, Harry começou:
- Mione, você sabe muito bem o que eu deveria estar dizendo: que eu me arrependo das brigas, que me arrependo de ter acabado contigo... mas eu não me arrependo. Tudo isso fez com que a verdade viesse à tona, que eu simplesmente não existo sem você. E que eu te amo acima de todas as coisas existentes no mundo.
- Só quero que saiba que, a respeito de Draco...
- Vamos parar de falar nele pelo menos um minuto?
Hermione riu e respondeu:
- Porque nós não paramos completamente de falar? – foi se aproximando de Harry e a boca dos dois se colaram, sem pretensões de descolar.

LOGO LOGO O SÉTIMO CAPÍTULO VAI SAIR! MUITO OBRIGADA POR LEREM, COMENTAREM E VOTAREM!

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