Gellert Grindelwald - O Amante de Dumbledore

Gellert Grindelwald - O Amante de Dumbledore

À ESPERA DA MORTE



Ele sabia que a morte se aproximava, mas aquele velho decrepito  esperava deitado no chão de sua sela com um ar de profunda tranquilidade. De onde estava ele via os dementadores,  passando ansiosos em frente ás suas grades de sua cela.



- Bem... – começou ele com a vós cansada e frouxa - me parece que vocês estão... muito animados com a visita do seu novo mestre.



E virando para a minúscula janela de sua sela ele pode ver a escuridão se intensificar pela tempestade que acontecia do lado de fora.



- Não vão ter que esperar muito mais – disse ele em meio a uma gargalhada falha.



Naquele momento, uma nuvem escura como breu deslizou pela janela, e da fumaça surgiu um rosto ofídico, cujo olhar assustadoramente vermelho carregava a mistura de curiosidade e desprezo. Os dois se encararam por um momento, Voldemort parecia calcular a melhor maneira de aborda-lo, havia grande urgência em conseguir o que queria e não podia perder muito tempo. Por fim, decidiu ir direto ao ponto.



- Onde ela esta? – sibilou.



O rosto cadavérico do idoso tornou a enrugar-se em um sorriso vazio e debochado.



- Eu sempre soube que, um dia, você viria atrás dela.



- Onde? – repetiu o Lorde das trevas apontando a varinha para o idoso que começou imediatamente a contorcer-se de dor.



Finalmente Voldemort abaixou a varinha e o idoso ofegante disse.



- Ela esta com ele, sempre esteve por todo esse tempo. Mas você não poderá mais ser seu dono.



Foi então que ele entendeu, naquele instante tudo pareceu fazer sentido na mente do Lorde das trevas. Quem mais poderia ter sido o senhor da varinha-das-varinhas? Mas alguma coisa o perturbava.



- Como faço para tê-la? Como ser realmente o dono dela? – sentiu um particular assomo de raiva, aqueles idiotas o estavam chamando através de sua marca, mesmo após seu aviso.



- Para você, isso é impossível – disse Grindewald com um sorriso murcho no rosto.



Naquele instante a fúria de Voldemort pareceu explodir em seu peito. E com sua voz terrivelmente fria, disse.



- Nada é impossível para o Lorde das Trevas. AVADA KEDRAVA!



Houve um lampejo verde e no instante seguinte o velho jazia como um trapo jogado no chão.



Talvez o medo que havia no peito do Lorde das Trevas ou a raiva e vontade de castigar aqueles que o incomodaram durante sua busca que o impediu de notar que, mesmo com a morte do velho, não houve agitação alguma daqueles terríveis guardas ao redor da cela. Talvez, se tivesse estado atento a esse pequeno detalhe, ele entenderia o erro que acabara de cometer.



 


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